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As delegações de Israel e Hamas vão se reunir nesta segunda-feira (06) no Cairo, capital do Egito, para negociar um possível acordo de paz. O encontro acontece em meio à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem cobrado avanços no diálogo entre as partes. Roberto Motta e Thulio Nassa comentaram.
Reportagem: Eliseu Caetano
Comentaristas: Roberto Motta e Thulio Nassa

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Transcrição
00:00Autoridades israelenses, americanas e representantes do Hamas estão a caminho do Egito para negociações que podem levar o fim do conflito em Gaza.
00:09Eliseu Caetano.
00:10Depois dos gestos simbólicos de esperança em nível internacional e das muitas e grandes manifestações de rua,
00:18autoridades de Israel, dos Estados Unidos e representantes do Hamas seguiram rumo ao Egito
00:24para discutir os termos de um plano de paz que possa por fim a guerra em Gaza.
00:28O Egito, tradicional mediador em conflitos lá na festa de Gaza, vai ser o palco dessas novas negociações.
00:34As partes envolvidas pretendem definir o seguinte, a sensação imediata das hostilidades ou ao menos uma trégua temporária,
00:42a libertação de prisioneiros e de reféns, o reposicionamento ou a retirada de tropas israelenses
00:48e mecanismos de segurança, governança e controle sobre Gaza.
00:52O plano está apoiado por uma recente proposta dos Estados Unidos que condensa os principais pontos do acordo esperado.
01:00Fim da guerra, libertação de reféns, desarmamento do Hamas e supervisão internacional.
01:05Os principais termos em debate são reféns.
01:08Estima-se que ainda haja cerca de 48 pessoas mantidas em Gaza.
01:12Entre elas, cerca de 20 são consideradas vivas.
01:16A libertação de prisioneiros, como parte da proposta, Israel poderia liberar mais de 1.900 prisioneiros palestinos.
01:23O cessar das operações militares.
01:25Israel concorda com uma linha de recuo inicial e a suspensão dos ataques, mas condicionada ao cumprimento do pacto.
01:32E o desarmamento, desmantelamento do Hamas.
01:35O plano exige que a organização terrorista entregue suas armas, permita inspeções
01:39e dê o controle das instituições militares dentro de Gaza.
01:43Além da previsão de um governo tecnocrático ou neutro, com supervisão internacional.
01:49Excluindo o Hamas do controle político direto, ao menos no primeiro momento.
01:54Agora é claro que há limites, obstáculos e ceticismo.
01:58Porque apesar do entusiasmo, o processo enfrenta desafios significativos.
02:02Descordância interna no Hamas, porque não há um consenso entre as facções sobre o desarmamento
02:07ou a abdicação do controle político.
02:09Também tem as pressões políticas lá em Israel, porque vários setores do governo ainda resistem
02:13à ideia de trégua ou de concessões que possam enfraquecer a segurança nacional.
02:17E também a questão da fiscalização e da garantia de cumprimento.
02:21Porque quem garante que todas as cláusulas serão respeitadas?
02:24Essa legitimidade dependerá de organismos internacionais e de confiança mútua.
02:29Além do tempo e da urgência humanitária, porque o conflito se arrasta há anos
02:35e a cada dia, sem acordo, representa um risco adicional de escalada.
02:41Eliseu Caetano, dos Estados Unidos, para a Jovem Pan.
02:45É assunto para a gente trazer aqui os nossos analistas de hoje.
02:49Roberto Mota e também o Túlio Nassa estão com a gente nesta manhã de segunda-feira
02:53para comentar os principais temas do noticiário e esse é um deles.
02:57Túlio, eu vou começar contigo essa rodada de análises.
03:01Você está otimista com esse retorno às negociações, com a presença também,
03:06possivelmente, de integrantes do Hamas.
03:08A gente pode finalmente ter uma trégua para os habitantes de Gaza
03:12que sofrem com tanta agressão de Israel.
03:16Em resposta, claro, à agressão mantida pelo Hamas lá em outubro,
03:21que vai, inclusive, completar dois anos amanhã, Túlio.
03:23Bom dia para você, bem-vindo.
03:24Bom dia, Nonato. Bom dia, Paula. Bom dia, Mota.
03:28Bom dia também à audiência da Jovem Pan.
03:31Olha, Nonato, otimista sim, mas muito cauteloso para um futuro próximo.
03:36Por quê?
03:37Eu vou lembrar que Golda Meir, uma primeira ministra de Israel,
03:40mulher que era de esquerda, o que mostra que a questão não tem a ver com direita e com esquerda,
03:45dizia o seguinte,
03:46Então, o grande problema, Nonato, aí, é que os grupos terroristas e a região como um todo
04:00não aceitam a existência do Estado de Israel, pretendem a eliminação do Estado de Israel.
04:05Nesse sentido, é preciso, infelizmente, ir até o final e retirar o Hamas do poder.
04:12Só que para retirar o Hamas do poder, não é fácil.
04:15Essa costura do acordo, ela é muito complexa, ela é muito complicada.
04:19O Hamas tenta, a todo momento, resistir.
04:22Por exemplo, o Hamas não quer deixar todas as armas, quer manter algumas armas.
04:25O Hamas também quer participar desse grupo técnico,
04:29que será um grupo que irá comandar Gaza pelos próximos anos.
04:32Então, é preciso de muita cautela.
04:34Eu vou lembrar aqui que oito acordos foram feitos ali na região e foram frustrados.
04:39Então, não é muito fácil.
04:41Também, a população de Gaza está esfacelada.
04:44É uma população que não consegue ter autonomia para gerir o seu próprio governo.
04:49Por essas e por outras, nós lembramos também do caso do Afeganistão,
04:51em que os Estados Unidos ficou 10 anos e, no dia seguinte,
04:55a sua saída permitiu de novo o grupo terrorista Talibã voltar ao poder.
05:00Por essas e por outras, é preciso de muita paciência e tempo, Nonato.
05:05É preciso que a ajuda humanitária, que os organismos internacionais,
05:09que a segurança dos Estados Unidos e Israel,
05:11fique por muito tempo em Gaza, até devolver a paz para a região.
05:14Isso é muito mais importante do que assinar o papel agora.
05:17Agora, Mota, como você tem visto o papel às ações de Donald Trump
05:21na negociação desse conflito?
05:22É, o papel de Donald Trump é essencial.
05:25Basta lembrar que foi durante o primeiro governo Trump
05:28que foram criados os acordos de Abraão,
05:32aqueles que estavam prestes a ser assinados pela Arábia Saudita,
05:37Israel e outros países,
05:38e que dizem que foram o motivo principal para o Hamas
05:41cometer o massacre de 7 de outubro,
05:45impedir a assinatura desses acordos
05:48que iriam trazer a paz para o Oriente Médio.
05:51Eu também não tenho qualquer otimismo em relação a essas negociações.
05:55Acho que o melhor resultado será a libertação dos reféns
06:00que ainda estão em poder do Hamas,
06:02mas isso terá um custo,
06:04que é a soltura dos terroristas presos em Israel.
06:08A natureza do Hamas, desses grupos terroristas, é peçonhenta.
06:12O objetivo deles é a destruição de Israel.
06:17Não haverá paz no Oriente Médio
06:19até que o último desses grupos terroristas deixe de existir.
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