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Após os casos de contaminação por metanol em bebidas falsificadas, o Governo de São Paulo mantém o gabinete de crise mobilizado para investigar e reforçar medidas de precaução. Até esta quinta-feira (02), nove estabelecimentos foram interditados. O número de prisões no estado subiu para 24 com a detenção de duas mulheres flagradas com 162 garrafas de uísque falsificado no município de Dobrada, região de Araraquara.
Reportagem: Julia Fermino

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Transcrição
00:00O mercado ilícito de alimentos e bebidas movimenta 672 milhões em São Paulo.
00:06A reportagem é de Júlia Firmino.
00:09Nesta quinta-feira, o governo de São Paulo interditou outras três adegas por suspeita de venda de bebidas adulteradas por metanol em São Paulo.
00:18Com esse novo fechamento, a força-tarefa do governo já fechou nove estabelecimentos no total.
00:23O registro de casos de intoxicação por metanol traz de volta discussão sobre mercados paralelos de alimentos e bebidas.
00:30De acordo com a plataforma Excavador, o país registrou cerca de mil processos por bebidas e alimentos adulterados entre 2023 e 2025.
00:40Do total, 435 estão concentrados só no estado de São Paulo.
00:45Nesta semana, a Fiesp divulgou um relatório realizado por meio do Departamento de Defesa e Segurança,
00:52mostrando que o mercado ilegal de alimentos e bebidas em São Paulo movimentou só em 2024 mais de 662 milhões de reais.
01:01Puxado principalmente pela venda de bebidas adulteradas, que representam riscos graves à saúde pública e à segurança alimentar.
01:09A analista jurídica do Excavador, Dalila Pinheiro, reforça que o público e a falta de fiscalização colaboram com o crescimento desse mercado.
01:17Esse grande número de casos, ele se dá por conta de uma busca por bebidas baratas,
01:22que leva aos vendedores, revendedores a buscarem diminuir o custo na sua produção.
01:31Então, busca-se acelerar os processos, diminuir as normas de qualidade,
01:37para que você consiga chegar a um produto final com um custo menor, mas também com a qualidade inferior.
01:43O documento da Fiesp ainda mostra que quase 76% do mercado ilegal envolve produtos importados,
01:50o que dificulta a fiscalização e o controle por parte das autoridades responsáveis.
01:55O lucro, ele vem da ilegalidade, né?
01:58O que é produzido ilegalmente não tem incidência de impostos.
02:01Não pagar esse imposto, não seguir normas sanitárias e usar esses insumos de uma forma mais barata,
02:09acabam reduzindo drasticamente os custos e permitem que esses vendedores,
02:14que esses produtores vendam a bebida por um preço muito abaixo do mercado legal.
02:18O problema é que esse ganho fácil se sustenta às custas da saúde e das vidas das pessoas, né?
02:24O consumo de itens sem procedência compromete não apenas a economia,
02:29mas também a saúde da população.
02:31Bebidas de procedência duvidosa trazem graves riscos à saúde decorrentes de produtos contrabandeados,
02:38sem controle sanitário e níveis elevados de violência relacionados à manutenção da oferta ilícita
02:44por meio do roubo de carga, segundo a Fiesp.
02:47Os envolvidos na adulteração podem responder por crimes como falsificação,
02:51homicídio culposo e contra a saúde pública.
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