00:00Agora, nós não vamos identificá-la porque ela está com muito medo.
00:04Esse homem abordou ela quando ela estava saindo do trabalho, estava em uma parada de ônibus.
00:09Então, esse bandido chegou perguntando pela hora.
00:15Ela disse que não tinha hora para informar.
00:17Esse homem foi em cima dela e com a máquina Moab de barbear, ele tirou um pedaço do cabelo dela.
00:24A gente vai mostrar já já, então fiquem ligados aqui no Brasil, gente Pernambuco.
00:28Antes, ela vai contar como é que foram esses momentos, momentos de desespero, viu Moab?
00:34Porque a gente espera alguém indo em você para tirar o celular, uma joia, como a gente acabou de mostrar aí com o Marvin da Gangue do Ouro, bolsa, qualquer coisa.
00:43Mas cabelo, arrancar os cabelos, pelo menos eu nunca vi isso, não.
00:50E a gente vai conversar com essa vítima agora, eu queria que você contasse, boa noite.
00:54Como é que foi que você estava saindo do trabalho, indo para casa?
00:58Como é que esse homem te abordou?
00:59Boa noite, né?
01:01Depois do susto, eu quinta-feira à noite era umas 8h30, 8h40, mais ou menos por aí, né?
01:09Que eu fiquei tão atortuada que nem...
01:11Então, eu estava na parada do ônibus indo para a minha casa e aqui em Jardim São Paulo,
01:17aquela parada do ônibus ali de frente apague menos ali, né?
01:21Antes do sinal, estava lá e chegou esse rapaz de bicicleta, ele parou na minha frente e me perguntou a hora.
01:30Moça, que... é senhora, né?
01:32Senhora, que hora é?
01:33Aí eu falei, moço, eu não tenho hora não.
01:37Aí ele olhou para mim bem brabo, agressivo e disse, você não tem hora?
01:40Eu disse, tenho não, moço.
01:41Mas pergunta aquele moço ali, aí virei o rosto assim.
01:45Quando eu virei o rosto e disse, pergunta aquele moço ali, ele rapidamente pegou a máquina de barbear e passou no meu cabelo, né?
01:54Na frente, assim.
01:55Eu estava com o cabelo para trás, ele passou bem rápido.
01:59Foi tão rápido que eu só sentia a quentura.
02:02Quando eu coloquei minha mão na cabeça, que eu pensei até que era outra arma, né?
02:06Aquilo quente, eu coloquei desesperada a mão na cabeça e aí senti aquela quentura e disse, meu Deus do céu, fechei o olho, só pensei em Deus.
02:17Então, quando eu olhei para ele, que fechei o olho, que disse, meu Deus, que abri o olho, ele já estava colocando na cintura, né?
02:25A máquina.
02:26E eu pensei que era uma arma.
02:28E ele montou na bicicleta rápido e saiu.
02:31Bem rápido.
02:32Aí eu fui perto do rapaz, né?
02:35Que estava na Parada do Ondo, perto de mim, assim, um pouco perto, longe.
02:39Aí eu disse, moço, pelo amor de Deus, veja aqui o que foi que o rapaz fez no meu rosto, aqui na minha cabeça.
02:45Aí ele fez, cadê, senhora?
02:46Tire a mão.
02:47Aí eu tirei a mão, bem devagarzinho eu tirei, que para mim tinha sido uma arma.
02:52Eu fiquei desesperada.
02:54Eu não sei como eu não desmaiei, que eu tenho pressão alta.
02:56Estava sem tomar o remédio, fazia três dias, por tempo mesmo de não ter comprado o remédio.
03:02Então, né, aconteceu isso.
03:05E aí o rapaz mandou eu tirar a mão.
03:07Eu tirei a mão bem devagarzinho.
03:09E quando eu tirei, ele disse, ó, ele passou alguma coisa na sua cabeça que raspou um pouquinho aqui o cabelo.
03:15Aí eu disse, cadê, tire a foto.
03:17Aí ele tirou a foto, o rapaz tirou a foto do meu cabelo e me mostrou.
03:21E eu tremendo, tremendo.
03:23Quando eu olho, lá vem meu ônibus, né, que eu pego o Totó, Boa Viagem.
03:26E aí eu entrei no ônibus tremendo.
03:28Agora eu vou pedir aí para o pessoal colocar a imagem do vídeo.
