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  • há 2 dias

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Transcrição
00:00Há quase dois anos, os moradores da Rua 17 de Dezembro, em Xande Mangabeira, Paulista, convivem com um enxame de abelha.
00:08A situação tem tirado o sono de todo mundo por aqui.
00:12Há quanto tempo vocês vêm sofrendo com esses ataques de abelha aqui?
00:15Há quase dois anos já. Quantas pessoas já foram atacadas?
00:18Quatro pessoas. Fora as pessoas que passam aqui na rua, né, que tem que sair correndo, porque corre o risco também de ser picado.
00:27Aí minha sobrinha de um ano, ela estava com sete meses quando foi picada.
00:31Minha neta, semana passada também, que tem cinco anos, também foi picada.
00:36Meu sobrinho teve que entrar aqui nas carreiras, se cobrir, sair cobrindo todo mundo, né?
00:42Porque qual o risco de alguém ser picado, ocorrer uma situação pior e a pessoa não resistir, né?
00:49O poste instalado em frente à casa de dona Diana Lúcia está cheio de abelhas.
00:54Ela conta que a neta e a bisneta foram picadas.
00:58Picam na janela, dentro de casa, onde tiver lâmpada acesa, elas invadem.
01:03Essa semana, quarta-feira, quando picou minha bisneta, ela estava dentro de casa no meu sofá.
01:08Foi aquele desespero de criança, porque tinha muita criança dentro da minha casa, neto, bisneto.
01:13E começaram a gritar, com a bichinha gritando com a dor, né?
01:16Porque foi bem no meio da perninha da bichinha.
01:18Eu queria que os órgãos fizessem alguma coisa por a gente.
01:23Outros moradores, também do bairro, foram atacados.
01:27À noite, a situação só piora.
01:29A população relata que já pediu ajuda ao Corpo de Bombeiros, Neó Energia e Prefeitura de Paulista.
01:36Mas todos os órgãos teriam negado assistência.
01:39Já tentamos rir de tudo.
01:40Quando meu filho entrou em contato com os bombeiros, eles falam que não pode vir mexer no problema,
01:49que tem que... tem que só ver se alguém for atacado.
01:54Só para fazer o socorro.
01:54Só para fazer o socorro.
01:56Já entramos em contato com a CELP, minha mãe foi lá, eles disseram que também não pode vir mexer.
02:00Já falamos com a Prefeitura também, dizem que não pode vir mexer, a gente não sabe mais o que fazer.
02:04Estão com medo de que algo aconteça.
02:06É medo, porque minha filha de um ano foi atacada, o vizinho agora há pouco foi atacado, minha sobrinha foi atacada.
02:11Quem passa aqui à noite também, elas atacam.
02:13O que é que mais falta acontecer?
02:15É, o que é que eles estão esperando, né?
02:17Acho que é como o bombeiro disse, se alguém for atacado e estiver morrendo, eles vêm.
02:20É isso que eles estão esperando acontecer.
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