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Você já assistiu a algum "chá revelação de diagnóstico"? O ato tem se tornado uma trend nas redes sociais onde são comemorados os diagnósticos de autismo, TDAH, superdotação e outros fenômenos psicológicos. A psicóloga Larissa Fonseca analisa o problema de banalizar laudos.
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NotíciasTranscrição
00:00Falando em vídeos que acabamos nos deparando nas redes sociais,
00:04eu faço a seguinte pergunta para todo mundo que está nos assistindo agora.
00:06Você, por acaso, já assistiu a algum chá revelação de diagnóstico?
00:11Pois é, e não se trata daquele típico chá de revelação do sexo de bebês,
00:16fumaça azul, fumaça rosa, pelo contrário,
00:18mas sim do chá revelação de diagnósticos psiquiátricos.
00:22Parece que está virando uma trend nas redes sociais, pessoal,
00:24juntar os amigos e fazer uma comemoração
00:27para descobrirem o diagnóstico de autismo, de TDAH,
00:30de superdotação e outros fenômenos psicológicos.
00:34Agora, para a gente tentar entender o que está pegando,
00:37realmente para ver se realmente quem está precisando de consulta psiquiátrica
00:40são os que estão engajando nesse fenômeno
00:42ou quem está sendo diagnosticado,
00:44vamos aqui com a opinião de uma profissional das boas,
00:47que, claro, ninguém é melhor que a nossa querida psicóloga,
00:50a doutora Lala Fonseca, beleza?
00:52Como é que você está?
00:52Ótima, bom dia.
00:54Qual é a tua opinião sobre essa nova moda?
00:57Parece piada se não fosse verdade, né?
00:59E é verdade.
01:00Virou moda.
01:01Virou moda, virou moda.
01:02E o ponto é, né,
01:04quando a gente recebe um diagnóstico,
01:07primeiro, né,
01:08é claro que existem diagnósticos que perduram ao longo da vida inteira
01:11e não é que um diagnóstico muda,
01:12mas às vezes existe um diagnóstico que
01:14não acaba sendo efetivamente o real, né?
01:17Pego muito paciente que falou,
01:18ah, eu já tive um diagnóstico assim,
01:20esse diagnóstico mudou para outro diagnóstico,
01:23então, assim, os médicos, né,
01:24vão fazendo reavaliações e vai passando por vários médicos.
01:28Então, assim, a questão é,
01:30a família lidar com esse diagnóstico,
01:33isso auxilia uma família a saber o que esperar,
01:36mas não lidar com a pessoa como,
01:38ah, ela não vai fazer isso porque ela tem TDAH.
01:41Não, é a forma de lidar diferente.
01:42Eu preciso lembrar essa pessoa em outro momento
01:45e passar tarefas de uma outra forma.
01:47Então, é a forma do enfrentamento.
01:48Você receber um diagnóstico significa que você vai desenvolver
01:51ferramentas para lidar com o seu diagnóstico
01:54e não se esconder, né, atrás do diagnóstico.
01:57Conhecer um diagnóstico não te define,
01:59mas te dá uma direção.
02:01É, meus amigos.
02:02Agora, o pessoal anda fazendo mais sensacionalismo
02:05em torno de chá revelação do que o teste do DNA
02:07ali na época do ratinho, pelo amor de Deus.
02:09Então, não sei, não me parece uma tendência saudável,
02:12mas é o que está posto aí,
02:14e mais um fenômeno cultural nessa loucura moderna do Brasil.
02:17Jess Peixoto, sua opinião?
02:19Eu acho zero problemático.
02:20E no mundo também, que fique claro, tá?
02:22Brasil e mundo.
02:23Assim, gente, a gente tem uma noção na vida
02:26de, muitas vezes, pegar determinados transtornos, situações
02:31e tratar como se fosse uma sentença de morte,
02:33de incapacidade, de tantos outros problemas.
02:36Então, o fato das pessoas agora, um,
02:38estarem buscando profissionais qualificados
02:40para darem o laudo, para fazerem esse diagnóstico
02:44e descobrirem se tem ou não uma determinada situação
02:47em sua vida.
02:48E dois, normalizarem isso
02:50e aprenderem a lidar com isso, com humor, leveza.
02:53Um diagnóstico de um TDAH, de um autismo,
02:56não é muitas vezes fácil, pode ser uma dificuldade,
02:59uma dor, a pessoa pode se sentir muito mal com isso.
03:02Então, ver esse movimento de aceitação,
03:05de compartilhar com os outros,
03:06de aceitar esse chá revelação,
03:08eu acho ótimo.
03:09Eu não acho que seja um problema.
03:11A gente tem tanto problema de não aceitação,
03:13de querer fingir que é uma coisa que não é,
03:16que eu acho belíssimo que as pessoas assumam
03:18e saibam lidar com o que muitas vezes elas são,
03:21com uma condição, com uma situação.
03:23Não vejo problema nenhum, André.
03:24Eu não entendo qual seria o mal.
03:26Nossa, virou febre.
03:29São casos...
03:30Vira piada, né?
03:31Isso é um ponto, sem dúvida alguma.
03:32Você acaba desinflamando a questão,
03:35você acaba tratando com a leveza necessária
03:37um diagnóstico sério.
03:39Por outro lado, o pessoal acha que,
03:41banalizando esses distúrbios neurológicos,
03:42Mano Ferreira, você estaria, de alguma forma,
03:44dificultando a inclusão e o tratamento certo
03:46desses problemas, que são seríssimos, né?
03:49Qual é a tua opinião?
03:50Eu vejo com dois lados aí.
03:53Um lado é que, muitas vezes,
03:55antes de receber o diagnóstico,
03:57as pessoas passam por muito sofrimento
04:00e um sofrimento não nomeado, né?
04:02Ou seja, a pessoa tem aquelas angústias,
04:05aqueles problemas relacionados com a sua condição
04:08e não consegue explicar aquilo.
04:11Então, muitas vezes, o diagnóstico
04:13acaba trazendo um alívio, né?
04:16Uma sensação de ufa.
04:18Agora, eu consigo entender
04:19por que eu tinha esses problemas.
04:21Então, há uma espécie, às vezes,
04:23de comemoração.
04:26Como se fosse agora, eu consigo me entender.
04:30Por outro lado, eu também me preocupo
04:32com uma tendência à espetacularização de tudo.
04:36Pessoal, vou fazendo uma convocação aqui.
04:38Não, excelente ponto aqui.
04:40Dá pra ver que não houve um consenso na bancada
04:42nesse exemplo específico aqui.
04:45Então, claro, deixa a opinião de vocês aí no chat.
04:48Minha dupla, David de Tarso, aqui,
04:49está atento e vai poder trazer.
04:51Porque eu quero muito também sentir o pulso de vocês,
04:52entender a cabeça de vocês,
04:53em relações tão banalizando para o bem ou para o mal.
04:57Enfim, são questões aqui que estão postas.
04:59O fato é que está acontecendo,
05:00virou febre, virou moda.
05:02E cabe a nós tentarmos entender o porquê, né?
05:04Doutora Lala, antes da gente seguir adiante,
05:06só um fecho nessa pauta aqui.
05:08É que receber um diagnóstico
05:09traz um alívio,
05:10mas não é motivo de comemoração.
05:12Então, assim, parece que eu gostaria de pertencer a um grupo,
05:16pertencer a algumas pessoas
05:18e é uma forma de pertencimento.
05:20Então, assim, um bolo, uma expectativa,
05:22um aniversário é uma expectativa,
05:24é algo feliz.
05:25E receber um diagnóstico é só uma forma de alívio.
05:27E como que as pessoas podem lidar,
05:29os familiares podem lidar com esse transtorno,
05:31com esse diagnóstico?
05:32Ah, eu discordo.
05:33Eu acho que as pessoas podem comemorar,
05:35saber o que elas são, como elas são,
05:37e se descobrirem em relação a uma condição
05:39que muitas vezes não é explorada na realidade delas.
05:43Vamos pegar, a gente tá pegando aí...
05:44Você ficaria feliz e comemoraria
05:45se chegasse um diagnóstico que seu filho é autista?
05:47Você vibraria com isso?
05:49André, mas não é sobre comemorar meu filho ter autismo.
05:52É sobre como tem gente,
05:53que é provavelmente esses casos...
05:55A gente não tá falando de criança,
05:56de pai que tá fazendo chá revelação do filho autista.
05:58Nós estamos falando de pessoas...
06:00A menina que tava na foto aí,
06:01bem mais dela,
06:02que às vezes passou toda uma vida
06:04sofrendo com aquela condição,
06:06sem saber que ela tinha uma condição,
06:08porque às vezes ela não tinha acesso financeiro
06:10pra fazer as consultas,
06:11porque às vezes ela não tinha o conhecimento,
06:13porque às vezes não teve a devida atenção.
06:15E hoje, ela descobre que este problema aí dela,
06:18essa situação, as dificuldades,
06:20são por conta disso e conseguem o tratamento adequado,
06:23conseguem a forma de viver.
06:24E tem casos de crianças também.
06:26E tem casos de pais fazendo para crianças, tá?
06:29É que nessa foto, nessa foto não, mas...
06:31Até porque a gente não pode mostrar a criança.
06:33Sim, é diferente.
06:35Também é diferente,
06:36porque aí a criança vai crescer o tempo inteiro
06:38com aquele estigma de estar com aquele transtorno
06:40e pode se esconder atrás do diagnóstico.
06:43Não enfrentar a situação com técnicas e ferramentas.
06:46Mas, David, se você permite, Jesse,
06:47bota a bola no chão.
06:48Jesse, por favor, por favor, Jesse,
06:49vamos tentar respeitar aqui o andamento do programa.
06:53David, por favor.
06:54Não, a Lígia Rosa disse que é desnecessário,
06:57só quem tem um filho com essas condições
06:59sabe as preocupações que o diagnóstico traz, né?
07:02Agora fica à vontade, Jesse,
07:04se quiser complementar a Manu também.
07:05Mas, Leto, inclusive em causas políticas,
07:07é importante dar visibilidade para isso?
07:09Não é romantizar doenças ou situações
07:13ou condições ou UTEA,
07:15mas olha para o TDAH.
07:17A visibilidade que isso traz nas redes
07:18faz com que, muitas vezes,
07:20os políticos se engajem em medidas
07:22para pessoas que têm TDAH,
07:24para pessoas que têm autismo,
07:26por ver que existe uma demanda social
07:28que se está falando sobre isso.
07:29Sabe o que também me preocupa?
07:30É que, muitas vezes, nós temos falhas de diagnóstico.
07:34Muitas vezes, nós temos imprecisão
07:37a respeito de como construir o diagnóstico de alguém.
07:41E quando a gente cria todo esse espetáculo
07:44em torno de um rótulo,
07:47se depois a gente acaba compreendendo
07:49que não era bem assim,
07:50que o profissional se enganou,
07:52que precisava ter uma segunda opinião,
07:54às vezes isso pode acabar ampliando o sofrimento.
07:57Então, isso acaba ampliando o sofrimento
08:00porque, assim, a pessoa passa, muitas vezes,
08:02chega no consultório já com 30, 40 anos
08:05e ela falou,
08:05aí eu já tive um diagnóstico de ansiedade,
08:08aí eu tive um diagnóstico de TDAH
08:09e agora eu descobri que eu não tenho mais TDAH.
08:12E a postura também da pessoa no trabalho,
08:14quando ela recebe um diagnóstico de TDAH,
08:16o que a gente tem visto muito é,
08:18aí eu tenho TDAH, não consigo fazer isso,
08:20não vou fazer essa apresentação.
08:22Mas como assim você não vai fazer essa apresentação?
08:24Você não vai nem tentar, não vai se esforçar.
08:25Então, assim, a gente precisa, assim,
08:28como a Jess falou,
08:29reforçar campanhas, tirar o estigma
08:31e as pessoas aprenderem a lidar.
08:33Mas isso não é um motivo de comemorar,
08:36não se esconder atrás do diagnóstico
08:38e ver, de acordo com os seus sintomas,
08:40o que você pode fazer contra
08:42e lidar com isso de uma forma diferente.
08:45David Itaço, mais opiniões aí
08:47da nossa galera nesse momento.
08:49Complementem, comentem no chat do YouTube,
08:51principalmente,
08:52minha dupla David Itaço está aqui atento
08:53para a gente valorizar a nossa tropa.
08:54Mano e Jess,
08:56ouvindo aqui da especialista,
08:57da nossa doutora Lala,
08:59o que vocês chegam a alguma conclusão aqui?
09:01A minha conclusão se mantém a mesma.
09:03Eu acho que as pessoas,
09:04elas são livres para lidarem
09:06com a forma que elas querem viver,
09:08da forma que melhor as faça sentir bem
09:10em relação a elas próprias.
09:12Eu acho que é um avanço,
09:14o diminuir do estigma.
09:16E eu acho que o diminuir do estigma
09:18fez com que as pautas,
09:20elas avançassem muito
09:21em relação a isso.
09:22Então, se eu vejo nessas imagens
09:24uma pessoa que está ali
09:25para ver esse diagnóstico,
09:27que tem uma suspeita,
09:29eu acho que pode estar certa.
09:30Alguns casos podem ter um diagnóstico errado.
09:32Mas essa não é a ampla maioria
09:33que vem de profissionais qualificados
09:35e capacitados
09:35que fazem um grande estudo
09:37e dão uma grande atenção sobre isso.
09:39Então, assim,
09:40eu diria que é liberdade das pessoas.
09:42Eu me recuso a criticar,
09:43neste caso em específico,
09:45as pessoas que vão optar
09:46por fazer isso,
09:47que tratam com essa leveza.
09:48Porque seria muito pior
09:50levar esse diagnóstico
09:51e ficar chorando.
09:52E também acho que tem
09:53baixa habilidade de reação.
09:55Pode ter os mesmos problemas
09:56que ela lá bem aponta aqui.
09:58Então, assim,
09:58eu acho que essa tratativa
09:59mais feliz e clara com a família
10:01é até melhor
10:02e mais saudável
10:03e mais positiva.
10:04Gente, liberdade sempre.
10:05Cada caso é um caso
10:06e ninguém sabe da vida de cada um
10:08melhor do que a própria pessoa.
10:10A gente precisa sempre lembrar disso.
10:12Cada circunstância é própria.
10:14O ponto é que também é importante
10:16parar a liberdade
10:17que nós tenhamos reflexão.
10:19Porque muitas vezes
10:21a pessoa está ansiosa
10:22por qualquer resposta
10:24que tente justificar,
10:26que tente explicar para ela
10:27a raiz do seu sofrimento.
10:29E muitas vezes,
10:30na ansiedade de ter
10:32uma resposta
10:33para aquilo que angustia,
10:36a pessoa se agarra
10:37ao primeiro diagnóstico,
10:38ao primeiro rótulo
10:39e isso pode ser
10:41um desafio
10:42que aumente
10:43a dificuldade
10:44de enfrentamento
10:45das reais questões
10:46e dos reais problemas.
10:47Então, a simplificação
10:49das dificuldades
10:50da vida
10:51e dos problemas
10:52de condição
10:52própria
10:53num rótulo
10:54é muito preocupante
10:56na minha forma
10:57de ver o mundo.
10:58Mas, obviamente,
10:58todos são livres
10:59e isso não deve ser
11:01objeto de estigma.
11:03Baita debate.
11:04Acho que representou
11:05as visões divergentes
11:07aqui em torno
11:07dessa discussão.
11:08no momento que a gente
11:09vai concluir
11:09o Morning Show
11:10de hoje
11:10para todo mundo
11:10nos ouvindo
11:11pela rede Jovem Pan
11:12de rádio.
11:12O Morning Show
11:13volta amanhã às 10.
11:14Tchau!
11:15E, claro,
11:15para todo mundo aqui
11:15que segue antenados
11:17aqui na TV,
11:19na Jovem Pan News
11:19e também pelo YouTube.
11:20André.
11:21Vou acionando...
11:22Eu já estava partindo
11:23para a conclusão
11:24aqui com a doutora Lala.
11:25Se for breve,
11:25Jess, por favor.
11:26Brevemente a gente concluir.
11:27Eu toco uma coisa
11:28que é a questão do rótulo.
11:29Eu acho que a gente
11:29tem que separar o rótulo
11:30do estigma negativo.
11:32Porque determinadas condições
11:34vão levar você
11:34a ter determinadas características
11:36e determinadas dificuldades.
11:38E está tudo bem.
11:39Então, assim,
11:39eu não acho que uma pessoa
11:40também ela ser...
11:42Ela estar ali
11:43sendo autista,
11:44tendo TDAH,
11:45necessariamente
11:45é um rótulo negativo.
11:48Eu acho que existem
11:49determinadas condições.
11:50Essas condições
11:50elas têm que ser
11:51trabalhadas, lidadas.
11:52E o serviço público
11:53olhar para isso.
11:53A condição da profecia
11:54autorrealizável, né?
11:55Que é quando você
11:56fica repetindo para si mesmo
11:57um problema,
11:58você acaba incorporando
11:59aquele problema
12:00como parte do comportamento.
12:02A profecia é autorrealizável.
12:04É um termo importante
12:05para todo mundo entender.
12:06É, e é um fenômeno real, né?
12:07Que se você fica dizendo
12:08para você mesmo
12:09que você é algo
12:10e por algum momento
12:11você vai incorporar
12:12aquele comportamento.
12:13Mas nesse caso,
12:13essas pessoas
12:14elas são algo.
12:15Só que esse algo
12:16é sobre vencer as barreiras,
12:18vencer as batalhas,
12:19como a Lala bem disse aqui.
12:20Doutora Lala,
12:21concluindo,
12:22considera a sua China.
12:22O único ponto é assim,
12:23nós somos responsáveis
12:25pela nossa vida
12:25que isso fique muito claro.
12:27Então assim,
12:28independente do diagnóstico
12:29que eu tenha,
12:30se eu tenho condições,
12:31eu preciso enfrentar
12:32as situações
12:33e no final das contas
12:35eu tenho que ser responsável
12:36por uma situação
12:37e eu posso auxiliar
12:38a minha família
12:39como que lidar comigo
12:40daquela maneira,
12:41como que funciona para mim.
12:43Então assim,
12:44a gente busca
12:44uma solução mágica
12:46para todos os nossos problemas
12:47como se aquilo fosse resolver.
12:49Mas no final das contas
12:50você vai ter que lidar
12:50com as suas questões
12:51da mesma forma.
12:52Muito bem colocado,
12:54difícil discordar.
Recomendado
12:29
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