É tanto criminoso livre, que você vai achar que todos fazem parte do elenco do programa! Mas calma, porque o Secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, veio pessoalmente ao estúdio para colocar todo mundo na linha e explicar como a polícia do Estado mais rico do Brasil vai usar o crime para combater o próprio crime. Com uma tecnologia digna do 007 (0 segurança, 0 tranquilidade e 7 assaltos), ele detalhou como a "Muralha Paulista" está tirando dinheiro do PCC, devolvendo alertas aos municípios e fechando o cerco contra a bandidagem. Derrite também falou sobre a polêmica das saidinhas de presos, a necessidade de mais rigor na lei e as operações contra as facções criminosas… parece que estão tão organizadas que vou pegar umas dicas de como guardar as minhas roupas no armário. Vale a pena assistir à íntegra da entrevista para não ficar mais perdido que Neymarzete torcendo pro PSG!
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Categoria
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DiversãoTranscrição
00:01Programa de hoje, o homem da lei que não dá mole pra vagabundo.
00:05O não cumprimento depois que o criminoso é condenado.
00:08O secretário de segurança de São Paulo vem dar dicas para evitarmos assaltos.
00:19Palmas para Guilherme Derritsu.
00:23Fala Derritsu.
00:25E aí Derritsu, explica direitinho aí, o fuzil estava meio atrapalhado lá.
00:31Você viu que ele está muito nervoso, ele fica nervoso.
00:34Ele gosta muito da polícia, né?
00:35Ele fala, cidadão de bem e tal, nós somos tudo cidadão de mal.
00:39Então a gente tem meio medo dessas coisas, mas a gente não gosta muito de ficar aparecendo muito.
00:47A gente quer ficar ali na moita, você sabe bem o que é isso.
00:50É o seguinte, se a pessoa quiser, ela pode colaborar com uma câmera.
00:57Por exemplo, eu tenho a minha loja no comércio.
01:00E aí eu posso usar a minha câmera pra isso funcionar lá nessa muralha.
01:07É isso?
01:07É isso, Emílio.
01:08Primeiro, é um prazer estar aqui com vocês novamente.
01:10Estamos passando por um momento difícil, né?
01:16Que nós perdemos o doutor Rui, mas as operações já têm bons resultados.
01:19Depois a gente, com certeza, vocês vão perguntar sobre isso.
01:21Mas dizer do programa Muralha Paulista, primeiro entender a lógica.
01:24A nossa inspiração foi o Fusion Center da Polícia de Nova Iorque, da NIPD.
01:29Muito mais do que um sistema que integra câmeras de monitoramento.
01:33Quando nós assumimos a gestão, nós tínhamos mais ou menos uns 320 municípios
01:37que possuíam seus parques tecnológicos próprios.
01:39Só que sem nenhuma efetividade.
01:41Ou seja, não tinha um banco de dados que essas informações estavam sendo cruzadas.
01:44Não está interligado, né?
01:45Não estavam.
01:46Aí criamos a política pública chamada Muralha Paulista,
01:49que permite, que visa, na verdade, o controle da mobilidade criminal
01:54e pegar essas informações de cada município,
01:57acessar o banco de dados de indivíduos procurados pela justiça,
02:00veículo roubado, furtado.
02:01E mais do que isso, pela primeira vez na história,
02:03o Estado está devolvendo alerta para os municípios que possuem guardas municipais.
02:07Ou seja, está aumentando exponencialmente a probabilidade de prisão,
02:10a recuperação de veículos, a captura de indivíduos procurados
02:14e, com isso, a redução dos indicadores criminais.
02:16A gente elaborou essa política pública,
02:18que no começo tem esse pressuposto da integração,
02:22e o próximo, hoje tem 77 municípios 100% integrados,
02:27598 já conveniados, vamos chegar até 645,
02:31só que esses 77 municípios representam uma cobertura
02:34de 61,11% da população do Estado já.
02:38Porque nós pegamos os municípios mais populosos,
02:40que já possuem um parque tecnológico.
02:41São mais de 31 mil câmeras de monitoramento em todo o Estado,
02:45que agora são usadas de forma inteligente,
02:46porque acessam o banco de dados e devolvem o alerta.
02:49E a nossa expectativa, em novembro,
02:51que ele vai estar 100% funcionando,
02:54com todos os municípios interligados,
02:57são quatro alertas.
02:58Um que vai, quando passa o indivíduo procurado pela justiça
03:00ou carro roubado, para a central de operações da Polícia Militar.
03:03Cada copom regionalizado, Sorocaba, de Arassatuba, de Bauru,
03:07vai receber essa informação,
03:08e o operador do copom vai avisar a viatura.
03:10Segunda checagem, central de operações
03:12ou de inteligência das guardas municipais.
03:14Então, estou avisando a PM, estou avisando a guarda municipal.
03:16Segundo ponto, terceiro, tablet da viatura policial,
03:20por inteligência artificial,
03:21já avisa o perímetro da viatura que está mais perto daquele alerta.
03:25E terceiro, último ponto,
03:26o aplicativo Muralha Connect recebe a foto em tempo real
03:29do indivíduo que passa numa câmera de monitoramento,
03:32inclusive com a vestimenta dele.
03:33Uma tecnologia, né?
03:34Fora que o banco de dados de vocês são de criminosos.
03:37Eu gostaria que você explicasse também como é que funciona isso
03:40para a turma até...
03:41Tem muita polêmica relacionada a isso,
03:43e eu acho interessantíssimo.
03:44Tem, então, sabendo da polêmica,
03:46que para respeitar o que a Lei Geral de Proteção de Dados fala,
03:49nós, inclusive, convidamos durante a elaboração da política pública
03:51que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados participasse
03:54da elaboração, desenhasse junto conosco passo a passo
03:57foram mais de 60 pareceres jurídicos
03:59da nossa Procuradoria do Estado
04:01para que desse segurança jurídica
04:04e que lá na frente não tivesse algum revés.
04:06Por quê?
04:07Porque nós respeitamos o anonimato.
04:09Sabe quantas placas foram lidas?
04:12Mais de 1 bilhão e 92 mil placas
04:14só no mês de agosto.
04:16Só no mês de agosto.
04:18Faces que foram lidas
04:19são milhões de faces que são...
04:21Só que ela bate no meu banco de dados.
04:23Não tem nada.
04:24Não tem nada criminal.
04:25Eu preservo o anonimato
04:26para a pessoa não falar que ela está sendo
04:28eventualmente perseguida
04:29para que isso não seja usado
04:31como uma ferramenta...
04:33E aqui eles têm aqui em frente o MASP.
04:36Eu passo e baixo a cabeça.
04:37Eu vou assim.
04:37Vai de boné.
04:38Vai de boné.
04:39De boné.
04:39Entendeu?
04:40Mas estava mostrando uma imagem,
04:42o vídeo anterior estava mostrando a imagem
04:44de um cara que praticou violência doméstica
04:47era procurado pela justiça,
04:48estava de peruca e com óculos.
04:49E o sistema...
04:51Pegou.
04:51Pega o cara.
04:52Que loucura.
04:53Mesmo que esteja de máscara,
04:54é um sistema muito avançado, né, Derritte?
04:56É impressionante.
04:57Procurado por homicídio.
04:58Então são vários exemplos que estão acontecendo
05:00e o programa vai ter a sua efetividade
05:02mais robusta a partir de novembro e dezembro.
05:05Porque o grande trabalho que nós tivemos
05:06foi de estruturar toda essa política pública,
05:09um investimento grande que não aparece,
05:11mas é na gestão de dados na nuvem.
05:12Sim.
05:13Que isso sim...
05:14E o final é uma coisa que o Sami...
05:16A gente já conversou sobre isso.
05:18O final não é só um sistema que
05:20captura procurados ou recupera veículos.
05:22No final, a inteligência artificial
05:24vai fornecer para os policiais
05:26uma coisa muito importante.
05:28Por exemplo, como que um policial,
05:29um capitão, comandante da companhia
05:31de um determinado bairro,
05:32faz o planejamento operacional.
05:34Ele senta com cinco, seis pessoas
05:36da administração dele,
05:37analisa os indicadores criminais
05:38do mês anterior e fala
05:40a probabilidade de acontecer
05:41os roubos é nesse horário aqui.
05:4317 às 18, em tal avenida.
05:45Aí ele pega e junta ali
05:47uma série de informações
05:49com esse grupo dele
05:50e planeja o policiamento
05:51para que a viatura saia
05:52e cumpra um determinado itinerário.
05:54Isso foi um avanço,
05:55mas que começou nos anos 2000 na polícia.
05:57Agora, o Muralha Paulista,
05:59além de capturar procurados
06:00aqui para veículos,
06:01vai ser um Fusion Center
06:02que vai direcionar
06:03e vai entregar um relatório pronto
06:05para o policial patrulhar
06:06isso com base em dados e evidências,
06:09os locais onde há a maior probabilidade
06:11de incidência criminal.
06:12E a gente vai reduzir mais ainda.
06:13Tem algum outro estado fazendo isso?
06:15Desculpe, Margarida.
06:16Não.
06:17Você que foi pioneiro.
06:21Eu lembro no comecinho,
06:23você vinha aqui,
06:24Muralha Paulista,
06:24Muralha Paulista,
06:25agora a gente está vendo...
06:27Porque tudo isso,
06:28você tem que fazer a previsão
06:29no plano plurianual,
06:32na lei de diretrizes orçamentárias,
06:34você tem que criar um decreto.
06:36Na lei orçamentária anual
06:36tem muito investimento,
06:38é uma política pública robusta
06:40que no final das contas
06:41vai reduzir drasticamente
06:43os indicadores criminais.
06:44Tem um braço dela
06:45que é muito legal,
06:46que é o Muralha Paulista Esportiva.
06:47Nós já capturamos
06:48mais de 185 procurados pela justiça
06:51que entraram no estádio de futebol
06:52com alguma pendência judicial.
06:54Para tornar o ambiente
06:56mais seguro também.
06:57E eu acho que...
06:58Acho não, tenho certeza.
06:59Agora com essa possibilidade
07:01de retornar aos municípios,
07:03de passar informação
07:04para a PM,
07:05para a Polícia Civil,
07:06para a Guarda Municipal,
07:07a gente vai...
07:08Só no Estado de São Paulo
07:09são mais de 200 mil
07:10mandados de prisão em aberto.
07:11Tem procurado na rua aí
07:13para a gente capturar
07:14o ano inteiro.
07:15Agora, Derrite, então,
07:15com essa tecnologia
07:16e a facilidade
07:17para encontrar essas pessoas,
07:19como que faz
07:20com a situação carcerária, né?
07:21Porque desde sempre
07:24a gente se ouve falar
07:24de superlotação
07:25e tudo mais.
07:27Como que está
07:28andando em paralelo
07:29a tecnologia
07:30e essa situação carcerária aí?
07:32Porque precisa colocar
07:34tudo em algum lugar aí,
07:35velho.
07:36Me ajuda aí, hein?
07:37Não,
07:37isso é também uma lenda
07:39que existe,
07:40que os presídios
07:41estão superlotados.
07:42Tem vaga.
07:43Em São Paulo,
07:44eu sei que tem.
07:44E se preciso for,
07:46eu acho que
07:46um plano aí
07:48de investimento
07:49nesse setor,
07:50até com PPPs
07:51para construção
07:51de eventuais presídios,
07:54eu acho que isso
07:54é válido para os próximos anos.
07:56Mas isso vai acontecer
07:57se a gente conseguir,
07:58que é uma outra luta
07:59intensa nossa,
08:00alterar a legislação.
08:01Porque...
08:01Porque ninguém fica preso.
08:02Exatamente.
08:03O cara,
08:03ele é condenado,
08:04a gente captura o indivíduo...
08:05Sabe quantos...
08:06Eu já falei isso para vocês.
08:07De janeiro de 2023
08:09até setembro de 2025,
08:11o Estado de São Paulo,
08:12as polícias civis
08:13e militar
08:13prenderam mais de 517 mil
08:15criminosos.
08:17É a população
08:18de uma grande cidade.
08:19Sim, sim.
08:20Quase 520 mil presos.
08:22Só que efetivamente,
08:24nem 10% disso
08:25fica preso.
08:26Porque para começar,
08:27para ficar preso no Brasil,
08:28tem que ser condenado
08:29a no mínimo
08:30oito anos de prisão.
08:32Senão,
08:32já começa a responder
08:33em liberdade.
08:34E essas alterações
08:35que é a minha meta
08:37de vida,
08:38de idealismo,
08:39na política,
08:40é alterar a legislação,
08:42encarecer o custo do crime
08:43para que o criminoso
08:44fique efetivamente preso.
08:46Aí sim,
08:46nunca o primeiro momento,
08:47a gente tem que aumentar
08:48a oferta de vagas
08:50nos presídios,
08:51mas logo depois,
08:52os países
08:52em que adotaram
08:55a teoria econômica
08:55do crime,
08:56automaticamente...
08:57Já cai, né?
08:58Cai, porque
08:58deixa de ser vantajoso.
09:00Fala que não compensa,
09:01mas é que compensa,
09:02pelo visto, né?
09:03Sem dúvida.
09:05Que coisa.
09:06Ô, Derritte,
09:07vamos falar do crime aí, né?
09:09Que foi lá na...
09:10Delegado.
09:11Em Praia Grande,
09:11do delegado,
09:12porque aquilo lá
09:14é uma cena de...
09:16de Colômbia dos anos 80
09:18de Pablo Escobar.
09:19É um negócio
09:19que a gente nunca imaginou.
09:21Eu só via isso em filme, né?
09:23É.
09:24Em...
09:24Vocês chegaram lá no...
09:25Bom, eu...
09:26Assim, ó...
09:27Algumas informações
09:28gerais, né?
09:30Primeiro,
09:31eu queria enaltecer demais
09:32o trabalho da Polícia Civil
09:34do Estado de São Paulo,
09:35a Força-Tarefa
09:36que foi colocada.
09:37Nós já temos
09:38quatro indivíduos presos
09:39que participaram
09:40diretamente e indiretamente
09:41desse assassinato.
09:43Dizer do nosso luto
09:44em homenagem
09:45ao doutor Rui Ferraz Fontes.
09:48É...
09:48Tem mais quatro
09:50pedidos de prisão temporária
09:52decretadas.
09:53Eu até...
09:54A presença do nosso
09:55delegado-geral
09:56que tá aqui nos acompanhando,
09:57o doutor Arthur José Dian,
09:58pode até nos atualizar
09:59o passo a passo.
10:01Tivemos mais um pedido
10:02de prisão recente, né doutor?
10:03Exatamente, hoje.
10:04Mas o mais importante
10:05é que eu confio
10:06no trabalho da Polícia Civil
10:07de São Paulo.
10:08Durante a nossa gestão
10:09não teve um caso
10:10que ganhou repercussão
10:12que a Polícia Civil
10:12não desse conta.
10:14Algumas pessoas
10:14ficam tentando
10:15politizar e jogar
10:17o Tarcísio contra o Lula,
10:19o Derrite,
10:20contra o governo federal.
10:22Quando a Polícia Federal
10:23de maneira muito gentil
10:24ofereceu ajuda,
10:25eu agradeci e ressaltei.
10:27Nós somos parceiros
10:28da Polícia Federal
10:28aqui em São Paulo.
10:29Temos a FICO,
10:30a Força Integrada
10:31de Combate ao Crime Organizado
10:32funcionando,
10:33mas eu mencionei
10:34e falo mais uma vez
10:35publicamente.
10:35Eu confio muito
10:36no trabalho da Polícia Civil
10:37que vem sendo liderado
10:39nesse caso específico,
10:40mas em toda a gestão
10:41pelo doutor Arthur Dian
10:42que vem fazendo
10:43um trabalho fantástico.
10:44Acho que ele pode atualizar
10:44alguns passos
10:45da investigação.
10:46Boa tarde a todos.
10:50De fato,
10:50desde o início,
10:52quando nós tivemos notícia
10:53desse trágico ocorrido
10:56com o nosso amigo,
10:57colega doutor Rui,
10:58ex-delegado-geral,
10:59o governador Tarcísio
11:01e o nosso secretário
11:02Derrite imediatamente
11:03pediu para que nos deslocássemos.
11:05Eu pessoalmente fui
11:06para a Praia Grande
11:07e ali iniciamos
11:08as frentes de investigação.
11:10E ainda no segundo dia
11:11nós já havíamos identificado
11:13duas pessoas
11:14que estariam na cena do crime
11:16através de técnicas
11:18de investigação
11:19e mais uma terceira pessoa,
11:21uma mulher
11:21que teria ido buscar
11:23um fuzil de assalto
11:25de um indivíduo
11:26que deu essa ordem para ela,
11:28deu esse comando
11:29para ela pegar esse fuzil
11:30que numa casa
11:32na Praia Grande
11:32que teria servido de base
11:34para esses indivíduos
11:35saírem e cometer
11:36esse delito.
11:38A partir daí
11:38outras linhas de investigação
11:40também
11:40e chegamos a hoje
11:42temos em primeira mão
11:43aqui
11:43essa notícia
11:45de que identificamos
11:46mais um indivíduo
11:47que está com prisão
11:48temporária decretada
11:50e nós estamos em diligência
11:51para cumprir essa prisão.
11:52Mas vocês já sabem
11:53a motivação,
11:54vocês sabem tudo, né?
11:55Não,
11:56Emílio,
11:57é o seguinte,
11:57nós trabalhamos...
11:57Ninguém não pode contar.
11:58Não, não é isso não.
11:59Tem algumas coisas,
12:00alguns detalhes da investigação.
12:01Tem que contar para a gente,
12:02a gente quer saber.
12:03É curioso, né?
12:04Não,
12:05alguns detalhes da investigação
12:06de fato a gente acaba
12:07não revelando.
12:07O doutor lá já está na cara
12:09que ele sabe tudo,
12:10ele sabe de todo mundo.
12:11Já sabe de trás,
12:12já sabe tudo o que aconteceu.
12:14O doutor Arthur tem uma vasta experiência,
12:1530 anos do serviço operacional
12:17da Polícia Civil,
12:18foi 14 anos da divisão
12:19de sequestro,
12:20é um delegado extremamente preparado.
12:22Agora sim,
12:22trabalha com todas as hipóteses,
12:24a gente vai cravar
12:24realmente quando
12:26a investigação tiver
12:28sido encerrada.
12:29A gente trabalha com a hipótese
12:30de uma retaliação
12:31por conta
12:32da atuação do doutor Rui
12:33no combate ao crime organizado,
12:35com investigações,
12:35inclusive contra o próprio Marcola,
12:37ele conduziu alguns inquéritos.
12:38Que foi fantástico
12:39o que ele fez,
12:39através de uma nota
12:41de um óculos
12:41que ele comprou.
12:42Sim,
12:43ele tem um histórico
12:44operacional,
12:45doutor Rui,
12:45na Polícia Civil.
12:46Investigação.
12:46Exato.
12:47E também tem uma outra linha
12:48que não está descartada
12:49que se refere à atuação
12:51atual dele como secretário
12:52municipal em Praia Grande.
12:53Lá em Praia Grande.
12:55Que ele era o secretário
12:57de segurança
12:57de Praia Grande.
12:58Não, ele era o secretário
12:59de governo.
13:00Ah, de governo.
13:02Várias decisões ali
13:03passavam por ele
13:04e uma das linhas
13:05de investigação
13:06é que ele estaria
13:07eventualmente atrapalhando
13:09alguns negócios ilícitos
13:11que tentam entrar
13:13na cadeia lícita.
13:15A gente já teve aqui,
13:16por exemplo,
13:16em São Paulo,
13:17Operação Fim da Linha,
13:18onde o PCC estava lavando
13:19dinheiro no transporte municipal.
13:22Tem casos do crime organizado
13:23tentar se infiltrar
13:24em organizações de saúde
13:26para fazer lavagem de dinheiro.
13:27e uma das hipóteses
13:28é que na função dele atual
13:30como secretário municipal
13:31ele estaria atrapalhando
13:33essas tentativas
13:34do crime organizado
13:35de entrar no município.
13:37Melando o business.
13:38Entendi.
13:39Melando o business
13:40dos esquemas.
13:42A gente vai ter a certeza
13:43quando todos forem presos,
13:47quando os termos de depoimento,
13:48quando a extração de dados
13:49dos aparelhos celulares
13:50apreendidos,
13:51tem muito aparelho celular
13:52apreendido,
13:53a gente coloca isso
13:54no equipamento
13:54chamado Celebrite
13:55que extrai todos os dados,
13:57tem cruzamento de dados
13:58na nuvem.
13:58O pessoal da Polícia Civil,
14:00Emílio,
14:00desde segunda-feira,
14:0119 horas,
14:02que foi perto das 19 horas
14:03do assassinato,
14:04até hoje,
14:05não parou de trabalhar.
14:06Eu queria enaltecer aqui
14:07na figura do Dr. Arthur Diel,
14:10delegado-geral,
14:11mas o grande trabalho
14:12da Dra. Ivalda,
14:13do DHPP,
14:14e do Dr. Rogerinho,
14:15como é conhecido
14:16informalmente por nós.
14:18O Dr. Rogerinho
14:18está em campo
14:20desde o primeiro,
14:21desde o primeiro minuto
14:22que isso aconteceu,
14:22e eu tenho certeza
14:24que no final
14:24a gente vai fechar
14:25esse quebra-cabeça
14:26e mostrar para a sociedade
14:27qual foi a real motivação.
14:29Ô, Derrite,
14:29falando desse caso aí,
14:31na tua interpretação,
14:32eles fazerem isso aí,
14:34como o Emílio fala,
14:36como se fosse uma cena
14:36de filme.
14:38Essa ousadia deles
14:41é no sentido de quê?
14:42Na questão da impunidade
14:44ou da profissionalização lá
14:46que isso aí é uma...
14:47Até parece que tem treinamento,
14:50né, quem fez isso aí.
14:52Na tua leitura
14:53ou é um pouco de cada?
14:54Eu acho que esse conjunto
14:56de fatores
14:57contribui para que uma cena
14:58como essa aconteça.
14:59Agora, a grande questão
15:01aqui, Alba,
15:02e eu vejo,
15:03é que na nossa gestão
15:04nenhum caso como esse,
15:05claro que esse chama atenção,
15:06mas nenhum caso
15:07ficou sem resposta.
15:08Tivemos o caso lá
15:09do Gritzbach no aeroporto,
15:10o caso foi solucionado,
15:12quem cometeu,
15:14participou,
15:14foi preso.
15:15Tivemos,
15:16durante a operação
15:17Escudo,
15:18o assassinato
15:18do soldado Patrick Reis
15:19e depois do soldado Cosmo
15:20da Rota,
15:21as operações foram realizadas.
15:23Prendemos mais de
15:24mil e quatrocentos
15:25presos só no litoral,
15:27três toneladas e meio
15:28de droga só
15:28na operação Escudo.
15:29Deixa eu perguntar uma coisa.
15:31O importante é ter resposta
15:32e a polícia vai dar resposta.
15:33Essa operação Escudo,
15:35que foi lá no Guarujá,
15:36foi aquela,
15:36a imprensa desceu o pau,
15:38teve até,
15:39ficavam os caras lá no,
15:40lembra?
15:40Lógico,
15:41ficava dentro da favela.
15:42Polícia genocida.
15:43Isso,
15:44foi aquele...
15:45Eu fui denunciado
15:46na corte interamericana
15:47de direitos humanos.
15:48Mas,
15:48por conta da operação.
15:49Vocês prenderam mil e quatrocentos,
15:51são mil e quatrocentos
15:51do PCC que estavam ali
15:53no Guarujá,
15:53naquela região?
15:54A maior parte sim
15:55e o principal,
15:56quando se fala em PCC,
15:58as principais lideranças,
16:00porque nós estipulamos
16:01desde o plano de governo
16:02do governador Tartísio,
16:03uma estratégia
16:04muito bem definida.
16:05Os três pressupilares
16:07da estratégia
16:07de combate ao crime organizado.
16:09Monitoramento,
16:10busca e captura
16:10das principais lideranças.
16:12Segundo,
16:12inviabilizar a cadeia
16:13logística do crime,
16:14aumentando exponencialmente
16:16a apreensão de drogas,
16:17para asfixiar financeiramente
16:18a organização.
16:19Para vocês terem uma ideia,
16:20um dado aqui para vocês,
16:22o aumento da apreensão
16:23de cocaína foi da ordem
16:24de 40% na nossa gestão.
16:27De aumento.
16:27Eu estou tirando o recurso
16:28do crime organizado.
16:29E o terceiro ponto
16:30é impedir a lavagem de dinheiro.
16:32Aí entra a nossa sugestão
16:34para o governador,
16:35ele assina o decreto
16:36do Recupera SP,
16:37nós estamos tirando o dinheiro
16:38do crime organizado,
16:39impedindo a lavagem,
16:40investimos o laboratório
16:41de lavagem de dinheiro,
16:42identificamos de janeiro
16:44de 23 até hoje
16:4521 bilhões de reais
16:47do PCC
16:49em vários inquéritos
16:50espalhados pelo estado
16:51de São Paulo,
16:52reunimos as informações
16:53do laboratório
16:54de lavagem de dinheiro
16:54e quando vimos esse montante,
16:55o governador,
16:56dá para a gente regulamentar
16:57a lei de lavagem de dinheiro
16:58de 98 por meio
16:59do decreto do senhor
17:00e tirar do crime organizado
17:01e trazer para as forças policiais.
17:04É o decreto Recupera SP.
17:05Começou a funcionar
17:06em novembro do ano passado,
17:0770% para as forças policiais
17:11da Secretaria de Segurança Pública
17:12e 30% para o Ministério Público
17:14que é o nosso grande parceiro
17:15nessa rede colaborativa
17:17de combate ao crime organizado.
17:20Então, nós temos já
17:21no caixa da Secretaria
17:22de Segurança Pública,
17:23começou em novembro,
17:2462 milhões de reais
17:25que foram tirados
17:26do crime organizado.
17:27Eu vou comprar viatura,
17:28vou comprar armamento.
17:30No futuro,
17:30esses 21 bilhões
17:32tem que esperar o trânsito
17:33em julgado,
17:34que no Brasil demora.
17:35Ok, mas uma hora
17:36vai cair na conta da Secretaria.
17:38Eu vou deixar esse presente
17:39para o próximo secretário.
17:40A gente vai comprar
17:41helicóptero, avião,
17:42porque é muito recurso
17:43e é uma maneira inteligente.
17:44Eu tiro o dinheiro
17:44do crime organizado
17:45e fortaleço o sistema
17:47de justiça criminal.
17:47Dinheiro que eles lavaram, né?
17:49Exatamente.
17:50Ô, Derrite,
17:50e esse negócio aí do PCC
17:52lá na Faria Lima,
17:53porque isso aí eu lembro
17:54quando o governador,
17:56o Tarcísio,
17:57eu não lembro quando,
17:58faz o quê?
17:59Acho que um ano atrás
18:00ou seis meses atrás
18:01que ele falou,
18:02não, o dinheiro do PCC
18:03tem postos de gasolina,
18:05tal.
18:05Sim.
18:05Isso saiu na época,
18:06mas essa operação,
18:08é muito posto de gasolina
18:09que tem mesmo?
18:11É tudo do PCC?
18:13Não só posto.
18:14Eles têm porto.
18:15Padarias.
18:15Como é que chegou a isso, Derrite?
18:17Chegou porque são
18:1730 anos de negligência.
18:18Quando o PCC nasceu
18:19em São Paulo,
18:20se tivesse com todo respeito
18:22um governador
18:22Tarcísio de Freitas,
18:23o doutor Arthur Dian,
18:24o Nico,
18:25o coronel Cássio,
18:26o coronel Coutinho,
18:27o PCC tinha nascido
18:29e já acabado naquele momento.
18:31Não fizeram nada.
18:32A negligência de 30 anos,
18:35com todo respeito,
18:36mas dessa dupla de governo federal
18:39e governo estadual
18:40não tendo uma política clara
18:42de combate ao crime organizado,
18:43eu não vou falar partidos aqui,
18:45porque senão vão achar
18:45que eu estou politizando,
18:46eu não estou,
18:47estou falando tecnicamente.
18:48negligenciaram o crime organizado
18:50e essa conta veio estourar com a gente
18:52porque nós estamos enfrentando.
18:54E aí a Operação Carbono Oculto
18:56nasceu do núcleo do GAECO,
18:58que é o setor do Ministério Público
19:00de Guarulhos
19:01e de São José do Rio Preto.
19:02Eles começaram essa investigação,
19:04tiveram a participação
19:05do Centro de Inteligência
19:06da Polícia Militar em conjunto,
19:07dos órgãos de inteligência
19:08da Secretaria de Segurança Pública,
19:10só em São Paulo,
19:11mais de 200 CNPJs
19:13de postos de gasolina,
19:14quatro usinas,
19:16não é que eles tinham postos,
19:16caramba, usinas.
19:18Eles estavam fazendo
19:19todo o processo
19:20do começo ao fim.
19:22Do começo ao fim,
19:23até a ponta da liga.
19:24E não é só lavar dinheiro,
19:25tem a adulteração
19:26do posto de gasolina
19:27lá na ponta.
19:28Só cumprimento de mandado
19:29de busca,
19:30foram 156 em São Paulo.
19:33Nós empregamos
19:33na Operação Carbono Oculto
19:35750 policiais civis e militares.
19:38Então foi uma grande operação,
19:39uma grande resposta.
19:41Teve a participação
19:42da Polícia Federal,
19:43infelizmente teve essa tentativa
19:45de, ah, o Governo Federal
19:46querer puxar a sardinha.
19:47Se existe um protagonismo,
19:49tem que ser dado
19:49ao núcleo do GAECO
19:51de Guarulhos
19:52e de Rio Preto,
19:53que começaram a investigação.
19:55E quando nós vimos
19:56que tinha,
19:57a Polícia Federal também
19:58já tinha uma investigação
19:59no Paraná,
20:00juntamos as informações
20:02e o protagonismo
20:03é de uma cooperação.
20:05É o que tem que acontecer,
20:06tem que deixar de lado
20:07que a Polícia Federal
20:08não é do Lula
20:08e a Polícia Militar,
20:10a Polícia Civil aqui,
20:11não é do Governador Tarcísio.
20:12As polícias
20:13têm que trabalhar
20:14como órgãos
20:15de Estado
20:16e não de Governo.
20:16Então,
20:17essa operação
20:18foi importante
20:18porque todo mundo
20:19ouvia dizer
20:20que o PCC
20:21lavava dinheiro
20:21com posto de gasolina.
20:22Lavava dinheiro
20:23e nós chegamos até
20:24e outras operações
20:27vão acontecer
20:28por conta do material
20:29que foi coletado,
20:29computadores,
20:30aparelhos celulares,
20:31agora extrai os dados
20:32e novas fases
20:33vão ser deflagradas.
20:35Mas você acha
20:35que isso aí
20:35vai chegar nos grandões lá?
20:37Vai chegar no...
20:38Onde tem que chegar
20:39ou chega uma hora?
20:40Porque o Brasil é assim, né?
20:41Chega uma hora
20:42que para, né?
20:43Para.
20:44Nós vimos esse filme
20:44na Lava Jato, né?
20:45Já vimos na Lava Jato.
20:46Prende e solta.
20:47Gol com tudo.
20:48Quando será que vai?
20:50Quando será que não vai?
20:51Pô, Emílio,
20:51eu sou um cara...
20:52Trabalhar com segurança pública
20:53no Brasil,
20:54você tem que ser idealista
20:54e otimista.
20:55Eu sou otimista,
20:56idealista.
20:57O que depender da gente,
20:58a gente vai...
20:58Quem está devendo alguma coisa
21:00vai ter que pagar por isso.
21:01E é o nosso compromisso
21:02com a população
21:03antes de mais nada.
21:04É um business internacional,
21:05vale lembrar, né?
21:08Fala que o Brasil pode virar.
21:09E você viu as iniciativas
21:10até nos Estados Unidos.
21:11Até queria a sua opinião.
21:13Você viu que o Donald Trump
21:14deu uma acelerada
21:15lá com o Los Solis
21:16na Venezuela
21:17e quer classificar
21:18essas facções
21:19como terroristas.
21:20O que você acha disso?
21:21Eu concordo plenamente.
21:22Plenamente.
21:23Acabamos de ver o caso
21:24de um assassinato
21:25de um delegado de polícia,
21:26indivíduos com fuzil.
21:28Isso, para mim,
21:28é atentado terrorista.
21:29Na nossa gestão,
21:30não aconteceu
21:31aqueles crimes chamados
21:32do domínio de cidades.
21:34Certo.
21:35Mas esses crimes aconteciam
21:37antes da nossa gestão
21:38porque eles sabem
21:38que se acontecer
21:39a resposta vai ser dada à altura.
21:40A gente vai caçar um por um
21:42que cometer atentados violentos
21:44dessa magnitude.
21:44O domínio da cidade
21:46é exatamente o quê?
21:47Os caras chegavam...
21:48Os caras chegavam...
21:4930 caras armados com fuzis,
21:5110 veículos blindados,
21:52fecham as ruas,
21:53colocam um caminhão,
21:54um ônibus na saída
21:55do quartel da polícia,
21:57impede a viatura sair do local,
21:58ficar segurando com um ponto 50,
21:59que é a arma que derruba o avião.
22:02Enquanto isso,
22:02eles explodem os caixas eletrônicos
22:04e levam todo o dinheiro.
22:05Eles fecham a cidade.
22:06A gente chama de domínio da cidade,
22:08só que a tipificação penal disso,
22:10no meu conceito,
22:11teria que ser de terrorismo.
22:12E quem pratica
22:13esse tipo de terrorismo?
22:15Isso aconteceu na gestão anterior,
22:16em Aracatuba.
22:18No dia seguinte,
22:19as aulas foram suspensas,
22:21as escolas, ou seja...
22:22A gente lembra disso?
22:23Nossa, loucura.
22:24Usaram um escudo humano
22:26com pessoas ali da população
22:28como escudo para os policiais
22:30não atirarem
22:31nos confrontos que aconteceram,
22:33enfim.
22:33Então,
22:35eu concordo com essa classificação,
22:37de que
22:37essas organizações criminosas
22:39praticam, sim,
22:41atentados terroristas.
22:42Tem uma iniciativa agora
22:43de alteração da legislação.
22:46Ontem,
22:46por sinal,
22:47eu falei com o deputado
22:48Nicolas Ferreira,
22:49existe a possibilidade
22:50de ele relatar um projeto
22:51na Câmara dos Deputados,
22:53classificando
22:53essas ações,
22:55algumas tipificações específicas
22:57de organizações criminosas
22:58como atentado terrorista,
23:00como atos de terrorismo.
23:01e eu acho que esse é o caminho
23:02para a gente endurecer
23:03principalmente contra grupos
23:05criminosos armados,
23:06contra organizações criminosas.
23:07Eu vou fazer um break rapidinho.
23:09O papo está bom, hein?
23:11É isso, Albetá.
23:13A Albetá está com uma bela
23:14de uma cagola.
23:17César Cagote e Fabiano.
23:19Eu vou fazer um break agora.
23:21O Instagram
23:21do nosso querido
23:23Derrite,
23:24arroba
23:24Guilherme Derrite
23:25conversando com a gente.
23:26e o site
23:27para você participar
23:28é
23:28muralhapaulista.sp.gov.br
23:33e presença também
23:34do doutor Arthur aqui
23:35que está com a gente
23:36aqui no Pânico.
23:37Pode fazer o break,
23:38Reginaldinho.
23:39A gente volta já já.
23:41É só o tio.
23:42Não, eu ia perguntar
23:43desse caso
23:44pelo seguinte.
23:46Quando a gente vê
23:46os outros países
23:47que se transformaram
23:48em narcoestados,
23:51além de operações
23:53parecidas com essa
23:54que vocês
23:55conseguiram pegar,
23:58existe também
23:58uma influência
23:59do grupo
24:01ou da máfia,
24:02no caso,
24:03na mídia,
24:04principalmente na política.
24:06Existe um aparelhamento.
24:09Por essas investigações,
24:11vocês conseguiram
24:12ver isso?
24:13Porque uma hora
24:14que chega, por exemplo,
24:14na política,
24:16eles ganham muito mais força
24:17porque aí
24:18as leis começam também
24:19a agir de acordo
24:21com os interesses
24:21da máfia.
24:22o que pode ser feito
24:23para que isso
24:24não aconteça, Derrite?
24:26A gente tem que coibir
24:27e criar mecanismos
24:28para extirpar
24:28da vida política
24:29membros de organizações
24:31criminosas.
24:31Nós já tivemos
24:32delações,
24:33inclusive homologadas
24:34no STF no passado,
24:36dizendo que
24:37determinado partido
24:38recebia dinheiro
24:39do crime organizado
24:41para apoiar
24:41candidatos
24:42nas eleições.
24:44Na eleição municipal
24:45do ano passado,
24:47o Serviço de Inteligência
24:48da Secretaria de Segurança Pública,
24:50da Polícia Civil,
24:51da Polícia Militar,
24:51detectou inúmeros casos.
24:54Apresentamos um relatório
24:55de inteligência
24:56para a Justiça Eleitoral
24:58dizendo,
24:58olha,
24:59esses 60 candidatos
25:02a prefeituras,
25:04essas centenas
25:05de candidatos
25:06a vereadores
25:07estão recebendo
25:08financiamento
25:09segundo informações
25:10do crime organizado.
25:12O que a Justiça Eleitoral
25:13precisa colocar
25:14é algumas travas
25:15para impedir
25:16o ingresso na política,
25:17principalmente
25:18o apoio
25:19do crime organizado.
25:19porque se não,
25:20Emílio,
25:20daqui a pouco
25:21vai acontecer,
25:22eu estou lá no Congresso Nacional
25:23discutindo um tema,
25:24como vocês acham
25:25que vai votar,
25:25por exemplo,
25:26um projeto
25:27para endurecer
25:27a legislação,
25:28para que o criminoso
25:29que cometa crime hediondo,
25:30equiparado,
25:31fique preso,
25:32não tenha direito
25:32à progressão de regime
25:33de cumprimento de pena
25:34se o cara
25:34se o cara está sendo financiado
25:35pelo crime organizado.
25:37Então,
25:37essas amarras,
25:38principalmente na Justiça Eleitoral,
25:40é muito burocrático.
25:41Para um político
25:42perder o mandato,
25:43demora,
25:45é muito tempo
25:45e nós detectamos
25:47na última eleição,
25:48há um ano e...
25:49um ano atrás,
25:51o cofinanciamento
25:53do crime organizado
25:54em vários municípios
25:56e para vários candidatos.
25:57Então,
25:58chegou a hora
26:00de alguém colocar a bola no chão,
26:01enfrentar com inteligência,
26:02com estratégia,
26:03e com coragem.
26:05Esse ponto
26:06é um ponto de ruptura.
26:07Para se tornar um narco-estado,
26:08tem que entrar
26:09na vida política.
26:10A gente não pode permitir
26:11de forma alguma
26:12o ingresso do crime organizado
26:14na política
26:15de forma descarada.
26:16Mas os caras falam
26:18que um quarto da população
26:19já está na mão de milícia.
26:21Se isso não é um narco-estado,
26:24eu não sei o que é.
26:25Eu vi esse estudo
26:27que fala com relação
26:27ao território.
26:28E aí,
26:29o pessoal critica muito
26:31as operações,
26:32a operação escudo,
26:33a operação verão
26:33que nós realizamos
26:34na Baixada Santista,
26:35mas nós evitamos
26:36que o crime organizado
26:39criasse um território
26:40paralelo em São Paulo.
26:41Estamos em São Paulo,
26:42Guarujá,
26:42uma hora daqui da capital.
26:44Nós desmobilizamos
26:4527 barricadas
26:46na Baixada Santista.
26:48Ah,
26:48mas aconteceram
26:4986 confrontos.
26:52Eu não...
26:53Nós não temos interesse nenhum
26:55que haja confronto.
26:56É o policial nosso
26:57que arrisca a vida.
26:58É o policial nosso
26:58que morre no confronto.
26:59Mas no mundo real
27:01que a gente vive,
27:02não no mundo utópico,
27:04infelizmente,
27:04a hora que acontece
27:05uma operação dessa ali,
27:06o cara está com um fuzil
27:07atirando o policial.
27:08Não resta outra alternativa
27:10policial a não ser
27:11garantir a sua sobrevivência,
27:13a sua vida tem fim.
27:14É,
27:15porque a elite
27:15está segregada,
27:17a elite fica lá
27:17nos prédios
27:18com segurança,
27:19com condomínio fechado,
27:21tem condomínio fechado,
27:22ficou lá,
27:23então aí é bonito
27:24chegar e falar
27:25não,
27:25o Duro é o povão
27:27que mora lá,
27:27né,
27:27o Deir?
27:28Que fica refém.
27:29Esses caras
27:29que convivem
27:31com essa violência
27:34diariamente,
27:35né?
27:35Quem mais sofre
27:36com o avanço
27:36do crime organizado,
27:37em especial,
27:39tentativa de domínios
27:40e territórios,
27:40é a população mais vulnerável.
27:42É o trabalhador
27:42que acorda
27:43quatro horas da manhã,
27:44cinco horas
27:44para ir trabalhar
27:45e fica com aquilo
27:46na cabeça,
27:47meu filho vai ficar
27:48meio período na escola,
27:49a outra parte do dia,
27:51será que ele não está
27:51sendo cooptado
27:52a trabalhar
27:53no crime organizado?
27:54Porque ele vê ali
27:55o, às vezes,
27:56o único exemplo
27:57que ele tem
27:58é, então,
27:59o Estado tem que atuar,
28:01não pode permitir
28:01que isso aconteça
28:02e aqueles que criticam
28:04não tem noção
28:05que a população
28:06que mais se torna
28:06vulnerável
28:07é aquela que mora
28:08nas comunidades.
28:09Então a polícia,
28:09o Estado tem que
28:10se fazer presente,
28:11não estou dizendo
28:12que tem que ter
28:12operação de guerra
28:13toda semana,
28:14é claro que se atirar
28:14no policial,
28:15eu torço para que
28:15o policial saia vivo,
28:17mas não podemos admitir
28:18em São Paulo
28:20não existe, tá, Emílio?
28:21Não existe nenhum lugar
28:22que a polícia não entre,
28:23mas a gente sabe
28:24de outros estados
28:24que essa não é a realidade.
28:26Aí vem esse estudo
28:26que aponta
28:27que cerca de 25%
28:29do território nacional
28:31estão, de alguma forma,
28:32sendo dominados
28:32pelas organizações criminosas.
28:34Isso não pode acontecer.
28:35E, Derrit,
28:36falando do crime organizado...
28:36Agora, o custo é alto, né?
28:38Quem tem coragem de fazer...
28:39Primeiro, colocar uma estratégia
28:41que pare em pé,
28:43colocar isso num plano
28:43de governo,
28:44enfrentar realmente
28:46o crime organizado,
28:47é um custo político,
28:48é um custo até processual.
28:50Toda hora tem que responder...
28:51Até pessoal.
28:52Enfim...
28:53Não, até um...
28:54Não, o pessoal...
28:55Risco a segurança da família
28:56e das pessoas.
28:57Não, o pessoal mais ainda.
28:58Mas, se você pegar
28:59a população brasileira,
29:01você pega qualquer pessoa,
29:02o principal,
29:04o principal,
29:06o problema maior do Brasil
29:07é a segurança.
29:08É a segurança pública.
29:09É o maior problema
29:11que a gente tem.
29:12Emílio, e eu provei aqui,
29:13e a gente,
29:15de forma transparente,
29:16foi o maior número
29:18de prisões da história,
29:19o maior número
29:19de apreensões de drogas
29:20da história.
29:21Quase 35 mil armas
29:23recuperadas
29:25das mãos de criminosos.
29:27É maior do que
29:27o armamento
29:28de muita polícia
29:29no Brasil.
29:30E por que nós não vivemos
29:31aqui numa Suíça brasileira?
29:32Porque ninguém fica preso
29:33no Brasil.
29:33A impunidade é o câncer.
29:35A reincidência criminal
29:36é o maior problema
29:37hoje da segurança pública.
29:39Está na mão
29:39do Congresso Nacional
29:40resolver isso
29:41e entregar isso
29:42para a população.
29:43Conversei bastante
29:44com o deputado Hugo Motta,
29:46o presidente da Câmara,
29:47falando para ele,
29:47Hugo,
29:48cara, você tem que
29:49apresentar essa pauta
29:50e ele está disposto.
29:51Ontem eu recebi
29:52o relator e o presidente
29:53da PEC da Segurança Pública,
29:55que é uma PEC
29:55que não ataca em nada
29:56esses problemas.
29:57Mas é uma janela
29:58de oportunidade
29:59que o Congresso tem
30:00de mudar aquilo
30:01que o governo federal
30:02apresentou
30:02e colocar algumas estruturas
30:04para melhorar
30:05a efetividade
30:06do trabalho das polícias.
30:07A polícia, infelizmente,
30:08eu falo com a população
30:10quando eu vou tomar um café
30:11numa padaria,
30:11vou jantar com a família,
30:13pô, a gente admiro e tal,
30:14mas, infelizmente,
30:15vocês enxugam gelo.
30:17E é verdade,
30:18infelizmente,
30:18mas está na nossa mão
30:20e principalmente
30:21do Congresso Nacional
30:22de mudar essa realidade.
30:23E, Derritte,
30:23você está falando
30:24do crime organizado,
30:25a DPCC,
30:25onde que é
30:26a maior concentração?
30:28Seria aqui em São Paulo,
30:29Baixada Santista,
30:30Rio de Janeiro?
30:31Vocês têm essa informação?
30:33Eu tenho informação
30:34do que acontece
30:35no estado de São Paulo.
30:36Eles se organizaram,
30:38então cada região
30:39tem uma liderança,
30:39essa regionalização,
30:43ela é colocada
30:44por meio do DDD,
30:45então a região 018,
30:46o presidente Prudente
30:47tem um líder,
30:48eles têm uma estrutura
30:49hierarquizada,
30:50tem um colegiado lá
30:51dos sete principais líderes
30:53que tomam a decisão final
30:54e tem a figura
30:55do Marcola até hoje
30:56como líder principal.
30:57Eles entraram em guerra
30:58lá entre eles,
31:00aconteceram os homicídios
31:01aqui fora dos presídios,
31:03até dentro,
31:03por conta da contestação
31:05de algumas lideranças
31:07da continuidade
31:09da liderança
31:10do próprio Marcola,
31:13mas a gente tem,
31:14porque nós colocamos
31:15a estratégia bem clara,
31:17o Serviço de Inteligência
31:18tem que saber exatamente
31:19quem são esses líderes regionais,
31:21então o Serviço de Inteligência
31:22lá de Elasatuba
31:23monitora os principais líderes,
31:25se o cara é procurado
31:26tem um esforço
31:27para realizar a prisão,
31:29ele consta no banco de dados,
31:30com o programa Muralha Paulista
31:31ajuda,
31:32tornozeleira eletrônica
31:33ajuda também,
31:34quando o cara é liberado
31:36eventualmente
31:36em uma audiência de custódia,
31:37que infelizmente
31:38acontece bastante,
31:39e percebam,
31:41como a gente tem autoridades,
31:46o ministro da Justiça,
31:47o ministro da Vandóvia,
31:48chegando a comemorar
31:49o índice de soltura
31:49da audiência de custódia,
31:51eu não estou criticando ele
31:52pura e simplesmente,
31:53eu respeito muito o ministro,
31:54é um senhor
31:55que tem a trajetória dele,
31:57mas sob segurança pública
31:58não é o que a população espera,
31:59pois é, claro que não,
32:01aí fala que a culpa é da polícia,
32:02porque prende mal,
32:03já se desculpou,
32:04mas ficou um negócio,
32:05um mal estar.
32:06É, eu solto
32:07porque a polícia
32:08prende mal,
32:09mas a polícia
32:09cada vez mais,
32:10ela é cerceada
32:11no trabalho dos caras,
32:12porque a lei
32:14é pro vagabundo,
32:15a lei aqui é pro vagabundo,
32:16você sabe disso,
32:17é lei boa,
32:18é lei gostosa,
32:19pra vagabundo,
32:20é o país da impuridade,
32:21e pra bandido,
32:22bandido vive bem aqui,
32:24agora,
32:25esses caras,
32:26o que ninguém entende,
32:27pô,
32:27a hierarquia das PCC
32:29é do Império Romano,
32:30uma puta hierarquia,
32:31é organização,
32:33é um negócio bonito,
32:34financeiramente,
32:35se não abrir o olho,
32:37ferrou,
32:38meu amigo,
32:38é um passo,
32:38não é,
32:39derrite,
32:39eu tava falando isso com o Moro,
32:41outro dia o Moro falando,
32:42não,
32:42não,
32:43não vai,
32:44não,
32:44não vai,
32:44não vai chegar isso,
32:47eu falei,
32:47porra,
32:48a gente vê aqui,
32:49e essas cenas,
32:50essa cena aí,
32:52assusta,
32:52de execução,
32:53de execução,
32:54porra,
32:55aquilo lá é,
32:55porra,
32:56é pesado,
32:57né,
32:57é terrível,
32:58e quem é que vai querer continuar lutando essa guerra,
33:01eu tô nisso há 23 anos,
33:02Emílio,
33:03eu,
33:04será que algum dia eu vou poder andar sem escolta,
33:06eu acho que não,
33:07o nosso amigo Lincoln Gacchia,
33:09algum dia pode andar sem escolta,
33:10eu acho que não,
33:11então,
33:13é,
33:14mas,
33:14nós estamos num momento de,
33:16ou a gente enfrenta com inteligência,
33:18com coordenação,
33:19com o governo federal participando,
33:21deixando as vaidades políticas de lado,
33:22integrando os estados,
33:24hoje a gente tá caminhando,
33:26realmente,
33:26porque não pode depender da presença,
33:29pessoal,
33:29do Derrite aqui,
33:30do Tarcísio aqui,
33:31depois a gente sai,
33:32acabou o combate ao crime organizado,
33:34vamos fingir que não existe,
33:35ou pior,
33:36como já aconteceu no passado,
33:37de que fazerem acordos dentro do presídio,
33:39com o crime organizado,
33:40é verdade,
33:40o meu único acordo que eu tenho aqui em São Paulo,
33:42com o crime organizado,
33:43é prender o máximo de criminosos,
33:46e defender os policiais,
33:47que atuam dentro dos limites da lei,
33:49tem que ser assim,
33:50antigamente tirava-se o policial,
33:52o bom policial,
33:52do serviço operacional,
33:54que se envolveu em confronto,
33:55o cara faz um juramento,
33:57de arriscar a própria vida,
33:59ele troca tiros com um criminoso,
34:01não é a vontade dele,
34:02mas ele atinge o ápice do juramento,
34:04da profissão,
34:05e aí ele era tirado da rua,
34:07eu fui tirado da rua,
34:08por confronto,
34:10exatamente,
34:10na rota,
34:11o cara te coloca lá,
34:14transfere lá pra,
34:15ou serviço administrativo,
34:17ou transfere de unidade,
34:18agora,
34:19tá mais do que na hora do Brasil,
34:21almoxarifado,
34:22xerox,
34:23xerox,
34:26eu fui pro corpo de bombeiros,
34:28corpo de bombeiros,
34:29e dei muita sorte,
34:29fui feliz,
34:30o bombeiro,
34:30o bombeiro é uma instituição maravilhosa também,
34:32mas,
34:33a gente precisa,
34:35inclusive,
34:35dar respaldo,
34:36pros bons juízes,
34:37bons promotores,
34:39tem um instrumento,
34:40que foi usado na Itália,
34:41que os juízes,
34:43eles não revelam,
34:44a identidade,
34:45na hora de assinar ali,
34:46uma decisão judicial,
34:48então,
34:48ontem,
34:48conversando com o deputado Mendonça Filho,
34:51isso foi falado,
34:52da possibilidade de incorporar,
34:54isso no nosso ordenamento jurídico,
34:55então,
34:55tem uma janela de oportunidade,
34:57coisa que o governo federal,
34:58não apresentou,
34:58mas que o congresso pode mudar,
35:00pode gerar um consenso,
35:01e apresentar ferramentas,
35:02pra que as pessoas,
35:03continuem,
35:05com coragem,
35:06idealismo,
35:07de combater o crime organizado,
35:08mas,
35:08tem o mais respaldo também.
35:09Quando você fala da população carente,
35:10que é refém,
35:11a gente pega a favela do Moinho,
35:13recente,
35:13teve a operação,
35:14que a gente falou da Cracolândia,
35:15quais são as atualizações agora,
35:17porque,
35:18sempre,
35:18onde está a turma,
35:19o que vai acontecer,
35:21queremos saber,
35:21primeiro o seguinte,
35:23na transição,
35:25a gente falou que era possível,
35:26acabar com a Cracolândia,
35:27aí todo mundo criticou,
35:28pô,
35:28mas todo mundo prometeu isso,
35:29ninguém acabou,
35:30são décadas.
35:32Calcinha,
35:32lembra do calcinha?
35:33Importante.
35:34Importante.
35:35É importante.
35:35A tecnologia dos drones.
35:37Tecnologia de Shanghai,
35:39vou trazer para a Cracolândia,
35:40Cracolândia,
35:41vou acabar com a,
35:42foi lá com as máquinas,
35:43você dá risada,
35:45você dá risada,
35:46fez um monte de pergunta,
35:47ele dá risada.
35:48Com a Soninha,
35:48temos aqui,
35:49a iniciativa privada,
35:51das PPPS,
35:52estou aqui com a Soninha,
35:53vou mandar a Soninha embora,
35:55porque não soube acabar com a Soninha.
35:56E aí quando o governador pediu para que a gente apresentasse um plano robusto,
36:01acho que o governador foi muito feliz em colocar o vice-governador Felício Ramut,
36:05que é um cara extremamente preparado,
36:07Emílio,
36:07foi prefeito duas vezes em São Caetano,
36:10tem uma liderança nata,
36:11para coordenar os trabalhos,
36:12para juntar a questão da prefeitura,
36:14que poderia nos auxiliar,
36:16montamos uma equipe multidisciplinar,
36:17claro que a principal função coube a Secretaria de Segurança Pública,
36:22que quando eu falei,
36:22governador,
36:22dá para resolver?
36:23Dá.
36:24Investigação,
36:26e foi feita a operação da Untal,
36:28o doutor Ronaldo Saeg,
36:29que era diretor do DENAR,
36:31que hoje é o diretor do DEIC,
36:32fez uma investigação de um ano,
36:34nós descobrimos todo o ecossistema criminoso que estava por trás da Cracolândia.
36:38O que era esse ecossistema criminoso?
36:40Uma rede de hotéis, hospedarias, ferro velho,
36:43que se aproveitavam e tinham uma tripla função.
36:47A droga vinha de fora do país, majoritariamente da Bolívia,
36:51ia até a Baixada Santista,
36:52fazia o refi na mistura,
36:54e vinha para a favela do Moinho.
36:56O bunker do PCC da Cracolândia era a favela do Moinho.
36:59De lá ela era distribuída em vários,
37:01em quase 100 pontos de pequenas,
37:03pequenos pontos de tráfego.
37:05Esses pontos, que a maioria era hotel,
37:07eram hotéis e hospedarias,
37:09pequenas, verdadeiras espeluncas ali,
37:11com três quartos,
37:12funcionavam para armazenar droga,
37:14para fornecer o espaço para o usuário,
37:16e o principal ponto que foi descoberto
37:18na investigação da operação da Untal.
37:21Usava o CNPJ desse hotel
37:22para lavar o dinheiro do crime organizado.
37:24Então você tinha uma hospedaria,
37:26que era essa espelunca que eu falei,
37:28com dois quartos,
37:29faturando 20 milhões de reais por mês.
37:30O que é isso?
37:31Isso foi descoberto na operação da Untal.
37:33Depois veio a operação Saúde e Dignidade,
37:35parceria com o Ministério Público,
37:37Dr. Bechala, Dr. Lincoln,
37:38o nosso procurador-geral, Dr. Paulo Sérgio.
37:41Essa operação,
37:42nós conseguimos a determinação judicial
37:44de fechar esses 78 hotéis.
37:47na operação da Untal,
37:48nós já conseguimos bloquear
37:49até 5 milhões de reais de cada conta.
37:52Porque tinha o voucher.
37:54Essa história dos hotéis,
37:56tinha o voucher droga.
37:58Exato.
37:59Tinha o voucher droga.
37:59Eles davam dinheiro
38:01para quem se hospedasse usava.
38:02Para quem se hospedasse,
38:03para usar.
38:04E usava esse CNPJ para lavar o dinheiro,
38:06levar para outras empresas,
38:08e aí sim chegar nos destinatários finais,
38:10que foi quando o Léo do Moinho foi preso,
38:13depois dessa investigação.
38:15E a gente continua avançando.
38:16E aí eu falei,
38:17Governador,
38:17mas para acabar de verdade,
38:19tem que tirar todo mundo lá
38:20da favela do Moinho.
38:21Daí ele veio com um plano habitacional.
38:22Por isso que é uma equipe multidisciplinar.
38:24E nós temos aqui...
38:25Tem comunicação, né?
38:26Então, mas isso aí também,
38:27descer o pau em vocês,
38:28porque ninguém acompanha.
38:30Você que vem sempre aqui no Pânico,
38:33a gente meio que acompanha as histórias,
38:34porque ele sempre está...
38:36Atualizando.
38:37Você sempre está atualizando
38:39tudo o que acontece.
38:40Mas, por exemplo,
38:41que nem a favela do Moinho,
38:43vocês já sabiam lá onde estavam as drogas.
38:46A estratégia está lá atrás.
38:47Está lá atrás.
38:47Daí a gente desmobilizou,
38:50não tem mais a questão do bunker,
38:51não tem o hotel,
38:52quebramos a cadeia e lista,
38:53o ecossistema.
38:54E fornecemos para a população de bem
38:56da comunidade do Moinho
38:57o aluguel social...
38:58Projeto abdução.
38:59E a casa própria.
39:01O governador está entregue,
39:02está dando para eles.
39:02Então acabou o argumento.
39:04Aí fizemos a continuidade da operação
39:05e aquela pseudo líder comunitária
39:08que criticou para caramba
39:10a PM, o Tarcísio, o Derrite
39:12e foi presa por tráfico.
39:13É.
39:14Porque a irmã do Léo do Moinho...
39:15Bonito.
39:16É, e parece que ela recebeu o ministro lá.
39:18Acabou a boca lá, né, Delário?
39:20Acabou o negócio.
39:20Olha lá, o Delário ficou triste.
39:21O Delário está triste.
39:23Acabou a boca lá.
39:24O que mais?
39:24Eu queria saber do caso do...
39:26Eu queria saber.
39:27Do empresário lá de Interlagos,
39:30porque o pessoal mandou perguntando.
39:32Pô, pergunta do caso de Interlagos,
39:34se tem alguma novidade aí.
39:36Ninguém sabia direito.
39:38É o caso do empresário que foi encontrado
39:40o corpo dele no buraco, né?
39:41Exatamente.
39:42Eu preciso me atualizar com o doutor Arthur,
39:43se ele puder contribuir, Arthur.
39:45O Arthur sabe tudo.
39:46A galera estava perguntando no chat aqui.
39:48O caso está bem adiantado já.
39:50Nós estamos, inclusive, finalizando agora,
39:52dependendo de algumas diligências só,
39:54para já representar pela prisão
39:56dos culpados desse caso.
39:58Mas tem autoria e qualificação,
40:01tem pessoal a motivação.
40:04E alguns detalhes a gente não passa,
40:05como esse caso aqui,
40:06senão o cara foge.
40:07Exatamente.
40:08É o caso do doutor Rui.
40:09Tem bastante coisa que vai acontecer
40:10nos próximos dias.
40:13E, volto a dizer,
40:14ninguém vai ficar impune
40:15quem atira em policial,
40:16independente da motivação,
40:18que é um ponto que a gente vai
40:19chegar lá na frente.
40:20Mas o caso do empresário
40:22está sendo mostrado aí.
40:23Muito bom.
40:23Gerou uma grande comoção
40:24pela crueldade que foi feita.
40:27E o nosso DHPP aqui
40:28tem um índice de elucidação
40:30de homicídio gigantesco.
40:32É referência para todo o país.
40:33Sobre a questão do crime organizado,
40:36a gente vê que, assim,
40:37é basicamente uma constante evolução
40:39e vocês sempre correndo
40:41para tentar desmantelar tudo
40:42de qualquer forma.
40:44A gente ouve falar também,
40:46lógico que não tem prova nem nada,
40:48mas que o próximo passo
40:49de algumas facções
40:51era entrar para o mundo da política.
40:53Você tem alguma informação sobre isso?
40:55Vocês já estão preparados
40:56para combater algo do tipo?
40:58Não, como eu mencionei
41:00um pouco de tempo atrás,
41:02nós tivemos, assim,
41:03o PCC apoiando alguns candidatos
41:05e algumas prefeituras.
41:06Sim.
41:06Isso já é um indício.
41:07Elaboramos um relatório de inteligência,
41:10que não é um documento aberto,
41:11público, oficial,
41:12para o poder judiciário,
41:15em especial a justiça eleitoral.
41:17E aí propusemos,
41:18participamos, inclusive,
41:19de uma audiência pública lá no CNJ
41:21e no TSE
41:23para falar,
41:24olha,
41:25a gente está acompanhando esses casos.
41:27A legislação tem que acompanhar também,
41:28porque, via de regra,
41:30a legislação penal,
41:31legislação eleitoral no Brasil,
41:33ela é muito reativa.
41:34Depois que acontece alguma coisa
41:35e pouco preventiva.
41:37Nesse caso,
41:37nós tomamos algumas medidas
41:38para propor preventivamente
41:40e evitar a infiltração
41:42do crime organizado na política.
41:43Agora,
41:45cada caso é um caso.
41:46O Brasil
41:47é um país com dimensões continentais.
41:49São Paulo é gigantesco.
41:52Por isso que tem que investir muito
41:53no serviço de inteligência.
41:55Tanto da Polícia Civil
41:55quanto da Polícia Militar,
41:57cada um com a sua competência constitucional,
41:59mas para monitorar,
42:01acompanhar as principais lideranças,
42:02os familiares,
42:03se tem empresa envolvida,
42:06quem está financiando,
42:07qual candidato tem algum tipo de relação.
42:09Outra coisa,
42:09é um absurdo.
42:10Tem cara que tem
42:1110, 15 antecedentes criminais
42:13e o cara pode disputar a eleição.
42:15Será que é plausível isso?
42:17Faz sentido.
42:17Eu creio que não.
42:18Ah, mas a justiça,
42:19a legislação não pode condenar
42:21alguém que teve
42:21um antecedente criminal.
42:23Olha,
42:23eu não concordo,
42:25desculpa.
42:26A legislação,
42:27tivemos lá atrás,
42:28a ficha limpa,
42:29tem que ser criteriosa,
42:30rigorosa,
42:31para evitar,
42:32às vezes,
42:33um bom gestor,
42:34por uma falha ali,
42:38orçamentária,
42:38de prestação de contas,
42:39acaba ficando impedido
42:41de participar do meu gesto.
42:41O cara que roubou um banco,
42:43ele pode ser candidato.
42:4515 passagens.
42:48O doutor Boquinha,
42:50olha o Boquinha lá.
42:51O sonho do Boquinha
42:52era ser delegado.
42:53Mas ele não passou...
42:54Talvez...
42:55Delegado Boquinha.
42:56Delegado Boquinha.
42:57Ele não passou nem na cara.
42:57Olha o que ele está de...
42:59de...
43:00Botox.
43:00Vocês sacanearam o Capitão Júlio César,
43:02hein?
43:02Olha o que o homem...
43:03Vocês falaram da língua presa
43:04do fuzil,
43:06o Capitão Júlio.
43:07Talvez ele...
43:08possa até virar pauta.
43:09Tem um tal de Recupera SP
43:10que tinha um painel lá.
43:1218 milhões de reais em caixa
43:13que agora o dinheiro do crime
43:15pode ser reinvestido na polícia, né?
43:16Acabou de falar.
43:17Falou já.
43:17Você não presta atenção no programa.
43:19Estou dando próxima pauta.
43:20Ele já falou.
43:21Você fala numa reunião.
43:23Não foi pergunta.
43:24Aqui é pra fazer pergunta.
43:26Não foi pergunta.
43:26Vamos falar do que falou.
43:27O comentarista aqui,
43:28sem microfone.
43:29Não foi pergunta.
43:29Foi dar uns parabéns
43:31pelo Recupera SP.
43:32Pode virar pauta
43:34pra uma próxima vez, eu falei.
43:35Aliás, eu vou fazer a pergunta
43:36que o fuzil queria fazer,
43:37ele não fez.
43:38A gente tá chegando no Natal.
43:40E a sua...
43:41Tem a graça do Natal.
43:43Agora a gente sabe da saidinha
43:44que foi a maior pauta
43:45que você mais lutou.
43:46Que passo que estamos.
43:47Essa era a pergunta
43:48que o fuzil ia fazer.
43:49Ele acabou não fazendo.
43:49Eu...
43:50Não, obrigado, fuzil.
43:52A gente pediu pro...
43:53Pro setor nosso
43:54de ter uma coordenadoria
43:57dentro da Secretaria
43:58só de estudos e pesquisas
44:00sobre segurança pública.
44:01Estão fazendo análise estatística.
44:02Nós temos acompanhado.
44:03É um estudo preliminar ainda.
44:05Mas nós temos acompanhado
44:06a queda do número
44:08de detentos
44:09que saem na saída temporária.
44:10Por quê?
44:11Pode ser que já seja
44:12reflexo da lei.
44:13O que que a lei
44:14que impôs o fim
44:14da saída temporária
44:15ela tá prevendo?
44:17Acabam as saídas temporárias.
44:19Nós aprovamos a Câmara,
44:20Senado,
44:21voltou pra Câmara,
44:21foi presidente,
44:23vetou,
44:23derrubamos o veto.
44:24Qual foi o entendimento
44:25do judiciário?
44:26Só vale,
44:27não tem mais direito
44:28à saída temporária
44:28quem cometeu o crime
44:29a partir da sanção da lei.
44:31Ou seja,
44:31não vai voltar
44:32nos que já estão
44:33cumprindo pena.
44:34já é algo positivo.
44:35Pior seria
44:36se fosse declarado
44:37inconstitucional.
44:37Então,
44:38quem cometeu o crime
44:39de 12 de abril
44:40de 24
44:40pra frente
44:42não tem mais direito
44:42à saída temporária.
44:43Nós tínhamos em São Paulo
44:44uma média de 35 mil
44:46em cada saída temporária,
44:47que são os presos
44:48do regime semiaberto.
44:49Caiu pra 32,
44:51pra 30,
44:52chegamos até 28 mil.
44:53Então,
44:54se a lógica
44:56e depois a análise
44:56quantitativa
44:58e debruçada
44:59comprovar isso,
45:00nós estamos
45:01literalmente vendo
45:02o fim da saída
45:04temporária de peso.
45:05Porém,
45:05quantos ficam?
45:06É, nós temos
45:07nessa agora
45:08que está acontecendo,
45:0944 prisões
45:10em flagrante
45:11no estado de São Paulo
45:11já foram indivíduos
45:12que estavam sendo
45:13beneficiados pela saída temporária.
45:15Tivemos um caso
45:16de um indivíduo
45:17que assassinou
45:18uma mulher
45:19que tinha sido
45:20beneficiado pela saída temporária.
45:21Então,
45:21um caso,
45:22ele é muito prejudicial
45:23pra sociedade.
45:24Só lembrar do ciclista
45:25que aconteceu.
45:26Exato.
45:26A manhinha lá.
45:27Que foi condenada
45:2810 anos e 6 meses
45:31por organização criminosa
45:32e 2 anos estava na rua.
45:33Mas a questão
45:34da saída temporária
45:35num futuro
45:37muito recente
45:38aí,
45:38ela vai deixar de existir.
45:39Isso foi uma grande conquista.
45:41Esse negócio
45:41de ressocialização
45:43aí também
45:43é um negócio
45:44que os caras falam
45:45também,
45:46mas puta.
45:47Isso aí também,
45:47né,
45:48o Derritte?
45:48Isso aí é uma coisa
45:49que...
45:49Só no papel.
45:50Aí ontem falando
45:51com o deputado
45:52Mendonça,
45:52deputado Aluísio Mendes,
45:53relator e presidente
45:54da comissão da PEC
45:55da Segurança,
45:56a gente tem que alterar
45:57o nosso ordenamento jurídico
45:58pra obrigar o detento
46:00a trabalhar
46:00e não ser um trabalho voluntário.
46:02São Paulo tem milhares
46:03de presos trabalhando,
46:04mas eles são voluntários.
46:05O Estado não pode falar assim,
46:06você é obrigado a trabalhar.
46:07A partir do momento
46:08que ele entra
46:08no sistema prisional,
46:09ele é obrigado a trabalhar,
46:11vai ter ali uma poupança
46:12pra ele
46:12ou pra ajudar a família
46:13que tá do lado de fora
46:14e ele cumprir
46:15exatamente a pena
46:16que ele foi imposta,
46:17foi condenado
46:17há 10 anos,
46:18vai ficar 10 anos preso
46:19trabalhando.
46:20Quando esse cara sair,
46:22mas é certeza absoluta
46:23que ele não vai
46:23querer voltar
46:24pra vida do crime.
46:25Deixa eu perguntar
46:26um negócio,
46:26tem essa bolsa
46:27que eles falam,
46:28que é uma bolsa
46:29que a família
46:30do presidiário...
46:31se chama auxílio ou reclusão.
46:32Existe isso?
46:33Existe.
46:34É um dos benefícios
46:35que o criminoso
46:36infelizmente possui no Brasil.
46:37A audiência de custódia...
46:39Se eu for preso,
46:41minha família recebe quanto?
46:43Se você for preso,
46:44vai receber
46:45porque você está cadastrado
46:47na Previdência,
46:49você está pagando imposto.
46:50É a minoria dos presos
46:51que recebe.
46:51E a maioria
46:52não está no INSS
46:54pagando imposto.
46:55É só pra aqueles.
46:56Mas é um absurdo.
46:57É um puto absurdo.
46:58Que paga mais de R$ 1.800,
46:59mais do que o salário mínimo.
47:01Mas existe.
47:01Então é um dos benefícios
47:03que o preso detenta
47:04o criminoso possui no Brasil.
47:05Mas tem que estar no...
47:07Tem que pagar os DARF.
47:09Porra, mas o INSS
47:10é o que rouba da gente também, hein?
47:12Rouba isso aí.
47:13O governo quer roubar
47:14até do preso, porra.
47:15Será que esses caras
47:16vão em cana, Derriti?
47:17Tomara.
47:17Essa turma lá,
47:18o careca do INSS.
47:20É o que todo mundo espera, né?
47:21É a turma pesada, hein?
47:23São desvios de bilhões de reais aí, né?
47:26Ô, Derriti,
47:27tem muita coisa pra acertar
47:28no Brasil, né?
47:30Tem.
47:30E o Congresso Nacional
47:31é protagonista disso.
47:32É.
47:32E você, você é um cara
47:34que a gente confia em você
47:35na polícia,
47:35porque você, você é um cara...
47:37Você é um cara que tem...
47:39Tá no seu sangue aí, essa...
47:41Você é um cara do esquema mesmo.
47:42Parabéns, viu, pelo trabalho aí
47:44que vocês estão fazendo aí.
47:46Espero que, porra,
47:47que a gente possa sair na rua
47:48que não tenha...
47:50E continue o trabalho,
47:51mais quatro anos aí, né?
47:52Da continuidade nesse trabalho aí
47:53e não deixar pra nenhum vagabundo
47:55a subir aí, viu?
47:57Banda um recado pro Tarcísio aí.
47:59Tamo junto, Tarcísio.
47:59pro governo de São Paulo.
48:01O que que é?
48:01Você vai sair, candidato.
48:02Ele não quer que você saia.
48:04Ele não quer que você saia.
48:05Ele não quer que você saia.
48:05Ele não quer que você fique aí, ó.
48:06Vamos, vamos, vamos.
48:08Depois que organizar a casa...
48:09Você é o Gakia, ele e o Gakia.
48:10Vamos ficar com aquele monte de polícia.
48:13Aquilo deve ser um inferno, né?
48:14Você tem uma segurança grande também.
48:16Tem que ter, cara.
48:17Infelizmente, é...
48:19Como é que você aguenta, hein?
48:20O Derriti.
48:21Não, mas é...
48:22E você sai, vai na pizzaria.
48:23Não tem.
48:23Vou...
48:24Vai lá no Nico.
48:25Eu sou um...
48:26Nico é...
48:27Vamos fazer a pizza do Samuel.
48:29Mas faz parte, infelizmente.
48:32Alguém tem que encarar esse desafio.
48:35Não fico me vitimizando, nem dizendo,
48:37olha, sou ameaçado.
48:37Já prendeu o criminoso que estava com uma missão,
48:40cometeu um atentado contra mim,
48:42mas não fico fazendo isso de palanque político.
48:44Aliás, acho ridículo quem faz isso.
48:46Faz parte de quem está disposto a combater o crime organizado.
48:49Agora, obrigatoriamente, eu tenho que sair da Secretaria de Segurança Pública
48:52em março do ano que vem.
48:54E estou trabalhando aí para que o Dr. Nico, quem sabe,
48:58assuma aí o meu lugar e...
48:59Trabalho sempre continuado.
49:01Gosto muito do Dr. Nico.
49:02Tem o Secretaria de Boa também.
49:03Vai dar continuidade.
49:04O Nico agora é...
49:05Como é que chama?
49:06Blogger.
49:06Influência.
49:07Influência.
49:08Você já viu, não?
49:09TikTok.
49:09Tá fazendo recebidos.
49:10Tá lá, ó.
49:11A trancinha do Nico.
49:12Tá lá, ó.
49:13Delegado Nico.
49:14Segue o Dr. Nico aí, pô.
49:15Segue o Nico aí, pô.
49:17O Dr. Nico tem 150...
49:18Já tem 150 mil seguidores aí.
49:20Boa, Nico.
49:21Tá nas redes.
49:21E ele conta muita história bacana.
49:24O Nico é uma enciclopédia da polícia.
49:2644 anos de polícia ali, ó.
49:29E é o cara...
49:30É o Alpatino.
49:30É o nosso Alpatino.
49:32Ele merece.
49:32É o Alpatino Tupiniquim.
49:34Merece.
49:35Derrite, muito obrigado, cara.
49:36Eu que agradeço.
49:37O Instagram do Derrite é Guilherme Derrite.
49:39Obrigado também, Dr. Arthur.
49:41Obrigado aí pela sua participação.
49:43Parabéns pelo trabalho.
49:44Eu tenho ainda.
49:45Eu obrigado.
49:46Eu tin Karabéns pelo ego.
49:46Eu faço menor.
49:46Eu ancestral.
49:49Eu keyinho para receber...
49:52Nacionい.
49:53Eu faço menor.
49:53É oえる.
49:53Eu tenho.
49:54Eu faço menor.
49:54Eu fero eu.
49:55Eu falo.
49:55Eu falo.
49:56Eu falo.
49:56Eu falo.
49:56Eu falo.
49:56Eu falo.
49:56Eu falo.
49:57Eu falo.
49:57Eu falo.
49:57Eu falo.
49:58Eu falo.
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