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  • há 1 semana

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Transcrição
00:00As marcas da agressão ficaram no corpo e na mente da vítima que tem 38 anos.
00:06No braço dela tinham arranhões e na cabeça, o pior, o couro cabeludo estava todo ponteado.
00:13Foi o homem com quem ela já vivia há quatro anos que tentou matá-la.
00:18Quando ele me deu a primeira pancada, eu corri e o que tinha na minha frente eu comecei a danar.
00:24Aí ele correu para dentro de casa, arrancou um vaso sanitário e jogou em mim.
00:32E ali foi. Até que eu disse, se eu não correr, ele vai me matar.
00:37Aí foi quando eu consegui abrir a porta e correr.
00:40Ainda de acordo com a vítima, o crime aconteceu durante a madrugada.
00:44O casal estava discutindo o relacionamento quando de repente o homem se estressou,
00:49foi na cozinha, pegou uma foice e desferiu o golpe contra a cabeça da mulher.
00:54Ela, com medo do marido e sangrando bastante, também pegou uma outra foice para se defender do companheiro.
01:02Quando eu regressei para casa, a minha casa já estava toda quebrada, toda destruída.
01:06Eu tinha feito uma compra ontem na Seasa.
01:09Ele tirou a feira de dentro de casa, destruiu o quarto da minha filha de nove anos,
01:13que não tinha nada a ver com a história.
01:17Destruiu tudo dentro da minha casa.
01:19Chorando, ela lembrou que a filha de nove anos assistiu toda a cena.
01:24Ela estuda, ela tem a vida dela.
01:28Ele não só destruiu a minha estrutura,
01:32é uma estrutura de uma criança também, que não tem nada a ver.
01:37Depois das agressões, o homem tentou fugir,
01:40mas vizinhos que ouviram os gritos da mulher pedindo socorro,
01:44acionaram a polícia, que conseguiu prender o agressor já no meio da rua.
01:49Ele foi levado para uma unidade de atendimento e depois conduzido para o DHPP,
01:55onde chegou em silêncio.
01:57O homem tem 26 anos e há algum tempo já vinha agredindo a companheira com quem morava há quatro anos.
02:03Ela também contou que o homem sempre foi muito ciumento e desde o primeiro momento que pediu para ele separar,
02:11ele fez ameaças e ela procurou a polícia, mas não se sentiu protegida.
02:15Eu já senti ciúmes, mas eu nunca vi uma obsessão dessa.
02:20Você se arrumava, ele dizia o quê?
02:21Oxe, dizia que era para outro macho, dizia que era para o pai da minha filha, me chamava de gaeira.
02:27Ele puxava seu cabelo, ele fazia...
02:29Muitas vezes, para meu cabelo não ficar arrumado, jogava água, rasgava minhas roupas bonitas.
02:36Eu já denunciei ele antes, mas o juiz me negou a medida protetiva.
02:41Eu já tentei outra vez denunciar ele.
02:45Eu já fui na delegacia outra vez.
02:48O apoio Maria da Penha foi uma única vez na minha casa, disse que eu ia ter toda a assistência.
02:55Até que chegou a esse ponto.
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