00:00Foi a própria menina de três anos que contou à mãe que estava sentindo dores após um funcionário da escola e hotelzinho particular, onde ela estuda em Paulista, ter tocado nas partes íntimas dela.
00:12Além de relatar, a criança repetiu os gestos feitos pelo suspeito.
00:18Assim que chegamos em casa, ela disse, mãe, meu pipio está doendo.
00:23Eu disse, deite aí minha filha que a gente vai olhar.
00:26Assim que eu abri o pipio dela, estava vermelhinho na parte de cima.
00:30Aí eu comecei a gravar, minha filha, o que foi que aconteceu?
00:34Aí ela disse, mamãe, o titio pegou no meu pipio.
00:38Eu disse, que titio, minha filha? Ela não quis dizer.
00:41Aí eu perguntei de novo, mamãe, qual foi o titio que pegou no seu pipio? Pode falar para a mamãe.
00:46Tio da escola, o tio da escola.
00:49E eu disse, que tio da escola? Ela falou o nome e disse que estava doendo.
00:56Ela disse que disse, não, não faça isso. E ele continuou fazendo.
01:01Como eu oriento ela, sempre oriento ela, se alguém fizer isso, ela dizer que não faça, que vai contar ao papai e à mamãe dela.
01:07E assim ela fez.
01:09Desesperada, a mãe foi à delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra o suspeito.
01:14Ao procurar a unidade de ensino para relatar o caso e solicitar as imagens das câmeras de segurança, ela não teve o pedido atendido.
01:24Nós fomos lá, assim que ela falou isso, na escola.
01:27Voltamos à escola.
01:28Quando chegamos na escola, pedimos às câmeras de segurança, à dona da escola, e ela disse que estavam quebradas.
01:36Que as câmeras estavam quebradas e que eles seriam incapazes de fazer isso.
01:40Ela não quis falar com minha filha.
01:43Não quis escutar os áudios da minha filha que eu gravei.
01:46E nós chamamos, ela chamou a polícia, dizendo que meu marido estava com arma de fogo.
01:51A polícia chegou, nós fomos à delegacia.
01:55Minha filha foi ouvida pela escrivã, eu fui ouvida.
01:59Ela foi ouvida, a diretora da escola, a outra parte foi ouvida.
02:04E de lá fomos à ML.
02:05A criança passou por exames no Instituto de Medicina Legal, onde foram constatados sinais de vermelhidão.
02:14Mesmo antes do resultado, a mãe já havia notado mudanças no comportamento da filha.
02:19Ela não queria mais ir ao banheiro, não queria, estava fazendo xixi na roupa, que ela nunca foi disso, começou a fazer xixi na roupa.
02:26Até ontem mesmo, ela fez xixi na roupa, não pediu a gente para ir ao banheiro.
02:30Diz que tem medo de ir ao banheiro e não quer mais ir ao banheiro.
02:34A médica do ML perguntou se ele limpava o xixi dela e o cocô.
02:39Ela disse que sim.
02:41Ela não estava querendo conversar comigo.
02:43Eu pedia, mãe, como foi seu dia hoje?
02:46Quem lhe deu banho?
02:47Ela dizia, mãe, já já a gente conversa, não quero conversar.
02:50Ficava falando isso.
02:51Por muita insistência, ela me falava como foi o dia dela.
02:55E para você, mãe, e também para o pai, esse tio da escola, para vocês, ele não tinha contato com a sua filha.
03:03Até então não era função dele.
03:05Não era funcionário.
03:06Para mim, ele só agia lá como marido dela.
03:09Não ficava, não era, não ficava tendo contato com crianças.
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