O governo da Argentina apresentou nesta segunda-feira (1º) uma queixa-crime relacionada a áudios atribuídos a Karina Milei, secretária-geral da Presidência e irmã do presidente Javier Milei. Nas gravações, ela é citada como possível beneficiária de um esquema de pagamento de subornos ligado à compra de medicamentos para pessoas com deficiência. As autoridades buscam apurar a veracidade das acusações e impedir o uso indevido das gravações. Reportagem: Misael Mainetti
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00:00Agora um destaque internacional, o governo da Argentina apresentou uma queixa criminal sobre os áudios divulgados e que foram atribuídos à irmã de Javier Milley, a Karina Milley.
00:10Acompanhem com o Misael Mainete.
00:12Uma operação de inteligência ilegal para desestabilizar o governo.
00:17Foi assim que classificou o presidente da Argentina, Javier Milley, sobre o escândalo envolvendo a própria irmã.
00:23Milley compartilhou um post feito pelo porta-voz presidencial, revelando que o governo federal entrou na justiça contra as gravações que vazaram na imprensa e denunciam um suposto esquema de propina envolvendo Karina Milley.
00:39A postagem diz que o governo apresentou uma queixa à justiça federal por uma operação ilegal de inteligência com o objetivo de desestabilizar o país em plena campanha eleitoral.
00:51A publicação também diz que conversas privadas entre Karina Milley e outras autoridades foram gravadas, manipuladas e disseminadas para influenciar o poder executivo.
01:03Não foi um vazamento, foi um ataque ilegal planejado e direcionado, diz a postagem.
01:09Karina Milley é secretária-geral da presidência na Argentina.
01:13A denúncia envolve também o subsecretário de gestão institucional Eduardo Lula e Menem.
01:19Os dois estariam cobrando propina de indústrias farmacêuticas para compra de medicamentos para a rede pública.
01:27O vazamento dos áudios atingiu a alta cúpula do governo e também o presidente.
01:33As eleições na Argentina acontecem em dois meses.
