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Estudo da Fiocruz revela que 73% das mortes violentas ou por acidentes no Brasil atingem jovens negros e pardos. Entre 2022 e 2023, homens de 20 a 24 anos apresentaram taxa de mortalidade oito vezes maior que a das mulheres.
Reportagem: David de Tarso

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Transcrição
00:00Jovens negros e pardos representam 73% das vítimas de mortes violentas ou acidentes no país.
00:08Isso segundo um levantamento que foi feito pela Fiocruz.
00:11O David de Itácio está de volta, vai detalhar melhor para a gente todos esses dados, né?
00:16O que mais diz esse levantamento, David?
00:20São várias as informações desse levantamento inédito realizado pela Fiocruz,
00:25que analisou as mortes de jovens em todo o território nacional
00:29e no recorte foi possível ouvir que os jovens negros são a maioria das mortes provocadas
00:37ou por acidentes ou até mesmo por violência.
00:41O percentual é de 65% em todas as pessoas, entre todas as pessoas jovens,
00:48mas os negros são os que mais sofrem realmente com as mortes violentas ou de acidentes.
00:53A faixa etária classificada está entre 15 e 29 anos.
00:57E também o estudo detalhou que os jovens entre 20 e 24 anos são os que mais morrem no país proporcionalmente.
01:08São mais de 390 mortes a cada 100 mil habitantes.
01:14Então, esse é um número realmente que preocupa bastante, né?
01:17Visto que essa faixa etária realmente é a que mais se classifica entre as mortes violentas ou provocadas por acidentes.
01:24Se a gente analisar também um outro quadro, os homens representam a grande maioria das mortes entre os jovens.
01:32São oito vezes mais do que em comparação com as mulheres.
01:36Então, os homens acabam sofrendo mais com os acidentes e também, às vezes, eventualmente,
01:42se envolvem em brigas que resultam em mortes em homicídios.
01:46O estudo detalhado demonstra isso.
01:48Foi realizado com base nas informações entre os anos de 2022 e 2023.
01:55Eu volto aos estúdios.
01:56Vários dados aí que evidenciam ainda mais essas desigualdades regionais.
02:01Obrigada, David, né?
02:02E colocam em xeque, reforçando a necessidade de criar políticas públicas para combater essa violência juvenil.
02:10E também, claro, essas desigualdades raciais que o levantamento mostrou aqui no Brasil.
02:17Por isso, a gente reforça ainda mais e mais uma vez a nossa campanha.
02:22Chega de violência.
02:24Chega de crime.
02:26De assalto.
02:27De medo.
02:29De impunidade.
02:31Chega.
02:32Uma campanha da Jovem Pan contra o crime.
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