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00:00:00A CIDADE NO BRASIL
00:00:30A CIDADE NO BRASIL
00:01:00A CIDADE NO BRASIL
00:01:30A CIDADE NO BRASIL
00:01:59A CIDADE NO BRASIL
00:02:01Ao longo dos anos, tratamos sobre as mais diversas civilizações do nosso passado, usando de vários textos antigos, como o Ramayana, o Mahat Barata, o livro egípcio dos mortos, indo até os manuscritos apócrifos.
00:02:14Mas hoje eu quero te contar a história do Império Babilônico, um dos grandes impérios de nosso passado, usando como base outro texto muito antigo, a Bíblia Sagrada.
00:02:25Conforme a Bíblia, muitos eventos famosos aconteceram onde Jesus nasceu e exatamente onde ele passou boa parte de sua vida aqui na Terra.
00:02:35Uma parte do mundo chamada Mensoporto.
00:02:37O nome Mesopotâmia significa a terra entre dois rios, neste caso os rios Tigre e Eufrates.
00:02:51Hoje corresponde aos territórios do norte da Síria e grande parte do Iraque, terminando no Golfo Pérsico.
00:02:57A Mesopotâmia é conhecida como o berço da humanidade, e algumas de suas cidades datam do começo do início dos tempos, conforme a história registrada como conhecemos.
00:03:10De todas elas, sem sombra de dúvidas, a mais famosa é a Babilônia, cujo significado do seu nome veremos em breve.
00:03:18Esta cidade, consequentemente o império formado à sua volta, desenvolveu-se na região chamada de Crescente Fértil.
00:03:24Suas ruínas estão localizadas ao norte do centro da atual cidade de Hila, capital da província de Babil, no Iraque, situada a 100 quilômetros ao sul de Bagdá.
00:03:39A Babilônia teve uma longa e fascinante história.
00:03:43Hoje em dia, sua maior parte não passa de um monte de ruínas e de resquícios que se encontram resistentes à ação do tempo.
00:03:49Muitos de nós se questionam por que a Babilônia ainda causa tanta fascinação.
00:03:57E a resposta é muito simples.
00:03:59É porque quando juntamos os textos históricos e as descobertas arqueológicas, juntas, elas validam os textos bíblicos.
00:04:06E aí, encontramos algo muito raro.
00:04:08E a Bíblia é de suma importância para nós aqui do Ocidente e, sobretudo, aqui no Brasil, onde 67% das pessoas se declaram cristãs.
00:04:18Mas o caso da Babilônia é algo que vai além, porque para a Bíblia, este local é muito mais do que um ponto no mapa.
00:04:25O Império Babilônico simboliza uma ideia, uma filosofia e uma forma de pensamento contrária aos designos de Deus.
00:04:33E tudo isso em três pontos principais.
00:04:36O desejo, o orgulho e a arrogância dos seres humanos, expressados por meio do apego ao materialismo.
00:04:43Algo muito real e presente em nossos dias atuais.
00:04:47E não seria diferente há 2.500 anos.
00:04:53Essas atitudes, a prevalência do mundo material em conjunto com a arrogância dos homens,
00:04:58fez com que Deus interviesse no destino da antiga Babilônia.
00:05:03Uma vez que simbolizava todas as formas de corrupção espiritual.
00:05:17As narrativas encontradas no quenão bíblico preservaram a história da antiga Babilônia,
00:05:22desde seu surgimento, sob o comando de Nimrod, o bisneto de Noé,
00:05:26até sua queda, no reinado de Nabucodonosu e seu filho Belsazar.
00:05:33Para muitos cristãos, essa história nos dá a percepção do mundo atual
00:05:40e talvez além, no futuro, no chamado fim dos tempos.
00:05:47Para entendermos de maneira completa a história deste grandioso império
00:05:51que impressionou o homem de todas as eras e desafiou Deus, o Todo-Poderoso,
00:05:55precisamos voltar ao passado, porque tudo isso começou muito antes
00:05:59que houvesse uma cidade chamada Babilônia.
00:06:11A Bíblia relata que muito antes do nascimento de Jesus,
00:06:15um grupo de viajantes chegou a uma planície muito extensa, castigada pelo sol.
00:06:20Esses viajantes eram os descendentes do patriarca Noé.
00:06:28Eles deveriam se espalhar e povoar o mundo, cumprindo assim a promessa que Noé fez a Deus.
00:06:36Algumas décadas depois do grande dilúvio, eles migraram para o sul,
00:06:40seguindo para o vale dos rios Chigre e Eufrates.
00:06:42O livro de Gênesis nos conta que os filhos de Noé se estabeleceram nas planícies de Tjainara,
00:06:50nome bíblico da região que foi posteriormente chamada de Babilônia,
00:06:53hoje conhecida como o sudeste do Iraque.
00:07:00Deus queria que os filhos de Noé se espalhassem e povoassem o mundo,
00:07:04mas ao invés disso, resolveram desafiar a Deus e se unir sob sua própria autoridade.
00:07:09Em Gênesis capítulo 11, versículo 4, eles disseram
00:07:15Venham, edifiquemos uma cidade e uma torre, cujo topo chegue até os céus,
00:07:21para que tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.
00:07:27De acordo com o historiador do século I, Flávio Joséfus,
00:07:37muito conhecido por ser um dos primeiros a citar Jesus Cristo em documentos históricos,
00:07:41o líder desse povo se chamava Nimrod, o bisneto de Noé.
00:07:48A Bíblia nos mostra que Nimrod foi um poderoso guerreiro.
00:07:51Ele ordenou que o povo construísse uma obra de arquitetura e engenharia,
00:07:56algo que fosse capaz de traduzir sua grandeza e imponência perante seus súbditos.
00:08:01Ele queria construir um grande império e manter o povo sob sua autoridade.
00:08:06E a torre de Babel ilustrava isso com muita perfeição.
00:08:09Era exatamente o que esses governantes sempre almejavam,
00:08:15tornar-se criadores, deuses em carne e osso aqui na terra.
00:08:21Vários artistas e artesãos da época,
00:08:36especializados em confeccionar ornamentos de diversos formatos,
00:08:40cores e acabamentos luxuosos,
00:08:42ofereceram suas habilidades e ideias para começar a construção da famosa Torre de Babel.
00:08:47Algumas delas poderiam ser bastante rebuscadas,
00:08:51conforme revelou algumas descobertas arqueológicas recentes,
00:08:54mas em especial o portal de Ishtar, que veremos mais tarde.
00:08:59Contudo, provavelmente, neste momento em específico,
00:09:02não passavam de um simples monte de tijolos,
00:09:05não muito diferentes das torres mais recentes daquele tempo,
00:09:08chamadas zigurates.
00:09:09Os zigurates se constituem de quadrados em sua base,
00:09:14com lados inclinados em degraus,
00:09:16tendo em torno de cinco a sete pavimentos,
00:09:19cada qual menor que o pavimento inferior.
00:09:22Eles culminavam em um templo onde eram celebrados cultos religiosos ou relicários,
00:09:27locais onde eram guardados os objetos sagrados.
00:09:31Um exemplo deste tipo de construção
00:09:33situa-se na extensa planície de Tchainara,
00:09:35onde podia ser vista a quilômetros de distância.
00:09:39Uma construção de 33 metros de altura,
00:09:43a famosa Torre de Samarra,
00:09:45localizada no norte de Bagdá.
00:09:49Ela se constitui de uma torre espiralada de um formato cônico,
00:09:53e seu formato serve como uma orientação a todos os viajantes da região,
00:09:57quase como um farol ou até mesmo um obelisco.
00:09:59Alguns viajantes medievais acreditavam
00:10:05até que ela fosse a verdadeira Torre de Babel.
00:10:09A Bíblia nos conta que Deus permitiu
00:10:11que os construtores trabalhassem na Torre de Babel por algum tempo.
00:10:15Logo depois, Ele interveio.
00:10:18Em Gênesis, capítulo 11, versículos 5 até o 9,
00:10:22há a seguinte narrativa.
00:10:24Então o Senhor desceu para ver a cidade
00:10:27e a torre em que os filhos dos homens edificavam.
00:10:30Ele então disse,
00:10:32Eis que o povo é um,
00:10:33e todos têm a mesma linguagem.
00:10:36Isto é apenas o começo,
00:10:38e agora não há restrição para tudo o que eles intentem fazer.
00:10:42Vinde!
00:10:43Desçamos e confundamos ali a sua língua,
00:10:46para um que não entenda a língua do outro.
00:10:49Então o Senhor os dispersou dali por toda a terra,
00:10:53e censou a construção da cidade,
00:10:55e chamou-se-lhe por isso o nome de Babel,
00:10:58porque Deus confundiu a linguagem de toda a terra.
00:11:01Deus então confundiu a linguagem do povo
00:11:04e ninguém mais conseguia se comunicar,
00:11:06e com isso atingiu seu propósito
00:11:08de dispersar seus filhos por toda a superfície da terra.
00:11:12Imaginem a cena.
00:11:13Encarregados e construtores não tinham mais como seguir os planos de obra.
00:11:35Os operários e artistas não compreendiam o processo de construção e organização
00:11:40de seus mosaicos, pinturas, calçadas e outras estruturas.
00:11:45E o pânico começou a reinar por toda a Babilônia.
00:11:48Com isso, a construção da cidade de sua enorme torre
00:12:05sofreu uma interrupção abrupta,
00:12:08permanecendo assim inacabada por muito tempo.
00:12:10Na linguagem acadiana, o local da cidade inacabada
00:12:14ficou conhecida como Bab-il,
00:12:16que significa o portal de Deus.
00:12:18Os hebreus a chamaram de Babel,
00:12:20baseados na palavra hebraica,
00:12:22grafada como Balau,
00:12:23que significa confusão, mistura.
00:12:27Para muitos cristãos, a história da torre de Babel
00:12:30nos ensina uma importante lição,
00:12:32que até a tolerância de Deus tem limite,
00:12:35frente à arrogância, orgulho e rebeldia dos humanos.
00:12:37E, claro, logo de início, vemos o que a Babilônia se tornou.
00:12:41Se tornou símbolo de oposição a Deus.
00:12:45O orgulho humano é um tema consistente e recorrente.
00:12:49Toda vez que a Bíblia menciona a Babilônia
00:12:51e os grandiosos sonhos dos construtores da torre de Babel,
00:12:54ela nos remete a um marco histórico importante.
00:12:57Nos mostra como uma civilização tão organizada
00:13:01se rebelou contra o Todo-Poderoso,
00:13:03gerando assim a sua primeira intervenção
00:13:06na história conhecida da humanidade.
00:13:07E não seria a última.
00:13:09Mais de dois séculos se passaram
00:13:11e então encontramos a Babilônia reemergindo no cenário mundial,
00:13:15mas dessa vez com os Amoritas.
00:13:19Por volta de dois mil antes de Cristo,
00:13:21uma nova dinastia foi criada.
00:13:23Os historiadores a chamaram de
00:13:25o Velho Império Babilônico.
00:13:27O mais famoso rei e dirigente desse império
00:13:30era Amorab,
00:13:31e certamente um dos personagens mais conhecidos
00:13:34e importantes de todos os tempos.
00:13:36Sua fama se deve por um conjunto de leis.
00:13:39Um dos primeiros sistemas legais estruturados da história
00:13:42chamado de Código de Amorab.
00:13:45Vamos conhecer um pouco mais desse incrível documento
00:13:49que permanece até os dias de hoje bem preservado.
00:13:51Os Babilônios foram um dos primeiros a fundirem a religião e a política no Estado totalitário,
00:14:15e esse Estado prosseguiu através da história.
00:14:18A idolatria determinava cada aspecto da vida do Antigo Oriente Próximo,
00:14:23e o cotidiano era pautado por esses aspectos.
00:14:26Tudo era religião,
00:14:27não havia distinção entre o divino e o secular.
00:14:30O grande problema era que todos viviam afastados do conhecimento do verdadeiro Deus,
00:14:36o Deus Todo-Poderoso,
00:14:38o Deus da Bíblia.
00:14:40Com as leis de Amorab, o império mantinha um controle rígido,
00:14:43pois a Babilônia foi construída com mão de obra escrava,
00:14:47e esse Estado exigia completa subordinação do indivíduo a seu poder e a seus deuses.
00:14:54E é sobre esse reinado do temido e respeitado Amorab que falaremos agora.
00:14:59O nome Amorab significa Amu é grande.
00:15:04Amorab foi o sexto rei babilônico.
00:15:07Era filho de Simo Balite, o quarto rei da dinastia morita da Babilônia,
00:15:11que reinou por volta de 1748 a 1729 a.C.
00:15:18Assumiu poder ainda muito jovem,
00:15:20e seu reinado durou de 1728 a 1686 a.C.,
00:15:25exatamente 42 anos.
00:15:27Amorab criou um dos maiores impérios do Antigo Oriente Próximo.
00:15:32Apesar de ter reinado por apenas 42 anos,
00:15:36até sua morte ele estabeleceu a base para uma civilização que iria permanecer por mais de mil anos.
00:15:42Uma civilização baseada no poder, no prestígio, na busca da riqueza,
00:15:47e com pouco conhecimento sobre o Deus Criador.
00:15:51As leis de Amorab estão escritas em um pilar negro de Diorito Polido,
00:15:54uma rocha muito semelhante ao granito, com mais de 2 metros de altura.
00:16:00Está cercado por um baixo relevo, apresentando o Amorab em pé,
00:16:03diante da deusa do sol Chamash, deusa da justiça.
00:16:07O pilar possui mais de 4 mil linhas de escrita cuneiforme na linguagem acadiana,
00:16:12contendo mais de 300 disposições legais.
00:16:15Elas abrangem algumas disposições sobre negócios, crimes, disputas familiares,
00:16:21interesses agrícolas e outros assuntos importantes para a sociedade.
00:16:26O código de Amorab é reconhecidamente controverso e nos choca,
00:16:31sobretudo para os nossos dias atuais, uma vez que as punições são muito severas.
00:16:36No entanto, ela trouxe ordem e legalidade a uma terra onde se podia tudo,
00:16:41desde tumultos a agitações, atrapalhando a sociedade de maneira geral.
00:16:45Como a punição era severa, rápida e eficiente sob o domínio de Amorab,
00:16:50a Babilônia atingiu a supremacia militar e garantiu a ordem na Mesopotâmia.
00:16:56Amorab construiu um império inigualável, gigantesco,
00:16:59que ia desde o Golfo Pérsico até a região superior do Rio Tigre.
00:17:04Amorab construiu um império, gigantesco,
00:17:34A Babilônia se tornou um centro literário e cultural de destaque,
00:17:46a capital intelectual da Mesopotâmia.
00:17:48E a sua civilização era altamente avançada.
00:17:52Textos matemáticos e astronômicos revelam que os antigos Babilônios
00:17:56desenvolveram o sistema de contagem duodecimal por volta de 3.100 a.C.,
00:18:01adotando, por exemplo, a divisão das horas em 60 minutos
00:18:05e a divisão do círculo em 360 graus.
00:18:08Com isso, os cálculos matemáticos se tornaram mais exatos
00:18:11e este sistema possibilitou um grande avanço nas ciências exatas,
00:18:15como por exemplo na astronomia, na contabilidade,
00:18:19mas principalmente na engenharia.
00:18:21Isto aumentou e muito o reinado babilônico,
00:18:25não apenas por suas conquistas, mas também através do comércio.
00:18:30A Babilônia havia se tornado o principal centro de comércio da comunicação mundial,
00:18:35seria o equivalente, na era moderna,
00:18:37à Rota da Seda, ao Caminho das Índias e às outras rotas mercantilistas,
00:18:41além dos grandes polos de armazenamento e distribuição existentes no mundo contemporâneo.
00:18:46Caravanas traziam produtos raros e exóticos de locais distantes.
00:18:52A noz moscada e o cravo originário das Ilhas Molucas,
00:18:56também conhecida como Ilhas das Especiárias,
00:18:58a atual Indonésia,
00:19:00estavam entre as muitas que eram importadas.
00:19:02A motivação tentadora de unir a troca e o comércio à religião
00:19:08sempre foi a chave para o sucesso e a predominância do sistema babilônico no Velho Oriente,
00:19:13assim como ocorria em quase todos os grandes impérios.
00:19:17A Babilônia, cujo seu nome original significava o portal de Deus,
00:19:22era um importante centro religioso,
00:19:24ostentava alguns dos mais ousados templos do mundo antigo.
00:19:27Estes ficavam, em sua maioria, próximos ao rio Eufrates,
00:19:33que dividia a cidade exatamente no meio.
00:19:36Por consequência, era um local estratégico
00:19:39para atender todos que ali buscavam por adorar os seus infindáveis deuses e deusas pagãs.
00:19:45Havia cerca de 300 capelas dedicadas aos Ijiji,
00:19:49ou aos deuses e deusas dos céus.
00:19:51600 capelas eram dedicadas aos Anunnaki, os deuses e deusas da terra.
00:19:56Isto era um dos principais motivos que vieram a despertar a ira de deus.
00:20:02Para melhor compreendermos esse contexto,
00:20:05vou te contar alguns detalhes sobre esses templos,
00:20:07como influenciavam a vida e os costumes daqueles que viviam sob o domínio do Império Abinômico.
00:20:13O templo mais importante era o ex-Agila,
00:20:16onde habitava o deus da cidade, Marduk.
00:20:18Naturalmente, também havia o Etemenanque, o zigurate de Marduk,
00:20:24ou a casa que é a fundação do céu e da terra,
00:20:27que ficava situada na área interna do ex-Agila.
00:20:31O ex-Agila estava situado ao lado do Palácio Real e ao sul do Etemananque.
00:20:36Como a maioria dos povos antigos,
00:20:38os babilônios adoravam muitos deuses,
00:20:41eram politeístas em sua essência.
00:20:42Eles temiam as forças da natureza nos desertos escaldantes da Mesopotâmia.
00:20:49O sol implacável, tempestades de areia,
00:20:52muita seca.
00:20:54Viviam em uma linha muito frágil entre a sobrevivência e a prosperidade.
00:20:59Excesso de chuvas ou secas persistentes
00:21:01poderiam acabar com todo o suprimento do ano inteiro.
00:21:06Os babilônios adoravam várias divindades,
00:21:09buscando piedade e proteção,
00:21:11realizando os mais diversos tipos de rituais para aplacar a ira dos deuses.
00:21:16No mundo antigo,
00:21:17quem controlava a religião controlava as pessoas.
00:21:22Os babilônios acreditavam que o seu rei governava como representante terreno de Deus,
00:21:27assumindo, portanto, a supremacia divina perante os homens e os outros deuses,
00:21:31sendo conferido a eles poderes sobrenaturais.
00:21:34Um bom exemplo disso são as chinas-tias faraônicas do Egito,
00:21:41onde os faraóis muitas vezes eram representados como sendo os próprios deuses,
00:21:45adquirindo características semelhantes a eles,
00:21:48muitas características místicas, singulares e até assustadoras.
00:21:51É a partir deste ponto que a Bíblia nos dá uma pequena demonstração do infinito poder de Deus.
00:21:59Ela narra sua bondade e misericórdia,
00:22:02permitindo que os homens construam seu próprio caminho
00:22:04e decidam, até certo ponto,
00:22:07se ficarão ao lado de Deus ou se farão oposição ao seu poder.
00:22:11A dinastia de Hammurabi não conseguiu perdurar por muito tempo.
00:22:16Depois de um reinado de mais de 40 anos,
00:22:18tribos bárbaras vieram das montanhas do leste
00:22:21e chegaram para atacar e enfraquecer a Babilônia.
00:22:24Um longo período de conflitos começou.
00:22:27A Babilônia
00:22:57Cerca de 1.600 anos antes de Cristo,
00:23:16a Babilônia foi saqueada e queimada por outro povo mencionado na Bíblia,
00:23:20os reititas.
00:23:23Eles levaram as riquezas e os prisioneiros da Babilônia para a Anatólia,
00:23:27que hoje é conhecida como a moderna Turquia.
00:23:31Mais tarde, os assírios,
00:23:32bem conhecidos dos leitores do Velho Testamento,
00:23:35conquistaram toda a Babilônia.
00:23:38Séculos de caos políticos iriam se instalar
00:23:40até que a Babilônia surgisse novamente como uma cidade independente.
00:23:45A primeira grande era da Babilônia havia se acabado.
00:23:48Os antigos assírios eram um dos seus mais poderosos rivais.
00:23:53Uma representação poderosa da influência da assíria era Lamassu,
00:23:58um toralado assírio com cabeça humana de longas barbas.
00:24:01Ele representava sabedoria e imponência.
00:24:03Uma divindade responsável por ajudar as pessoas contra o caos e o mal,
00:24:07mas também por manterem os portões do amanhecer abertos
00:24:10para que a deusa do sol pudesse subir aos céus.
00:24:13E eram eles que também ajudavam a suportar o disco solar.
00:24:15O Império Assírio era reconhecido como uma enorme máquina militar,
00:24:21mas também era visto como um dos reinos mais brutais e dominadores da história.
00:24:26Ainda assim, em 689 a.C., a Babilônia sofreria um nuf golpe.
00:24:32O rei Sennacherib, querendo por fim a revolta dos babilônios,
00:24:36envia suas tropas que queimam tudo e dominam a área.
00:24:39Até suas fundações foram queimadas e o rei se vangloria de tudo.
00:24:43Eu tornei sua destruição mais completa do que a feita pela enchente,
00:24:49para que nos dias que virão o local da cidade,
00:24:52seus templos e deuses não sejam lembrados.
00:24:55Eu a estirpei totalmente através da inundação e a transformei numa campina.
00:25:02Sennacherib deixou a Babilônia achando que havia destruído definitivamente,
00:25:07mas ele estava redondamente enganado.
00:25:09O Império Babilônico era muito mais do que apenas pedras e tijolos.
00:25:15Ele se erguia novamente para dar andamento à sua vingança,
00:25:19e isto não demoraria nada para acontecer.
00:25:22O local da antiga Babilônia foi ocupado e reconstruído pelos caldeus.
00:25:26Eram os povos semitas do sul da Mesopotâmia,
00:25:29habitantes da margem oriental do Rio Ofrates.
00:25:31Eles iniciaram seu domínio de expansão após a invasão à cidade de Nínive,
00:25:36que era dominada pelos poderosos assírios em 612 a.C.,
00:25:41dando início ao seu novo império.
00:25:45Hoje, as ruínas de Nínive são a prova da destruição quase total da antiga cidade.
00:25:51O seu desaparecimento foi tão completo que só foi redescoberto há 176 anos.
00:25:56Em 1845, Austin Hale-Layer, do Museu Britânico,
00:26:02chega a Mossul, cidade iraquiana situada ao lado do Rio Ofrates,
00:26:06e do lado oposto da antiga Nínive.
00:26:09Ele inicia as escavações em Nimrod,
00:26:1130 quilômetros ao sul de Canyondique,
00:26:14lugar onde se encontra restos de palácios e inscrições assírias.
00:26:17Já em 1849, Hale-Layer realiza escavações em Canyondique,
00:26:24num sítio arqueológico abandonado por outro arqueólogo,
00:26:27chamado Claudius James Rich, 100 anos antes.
00:26:31Em pouco tempo, ele descobre as ruínas do Palácio de Senaqueribe
00:26:35e os famosos Prisma Telo e Prisma de Senaqueribe,
00:26:38dois vasos de barro em formato de prisma,
00:26:40ambos escritos com o mesmo texto em acadiano,
00:26:43relatando as crônicas do imperador,
00:26:45incluindo o cerco a Jerusalém no Templo de Ezequias.
00:26:50Mas em pouco tempo, a antiga Nínive ressurgiu das ruínas,
00:26:53representando seu passado magnífico.
00:26:57Na porta da cidade da Babilônia,
00:27:00foi feito um mosaico de Istra,
00:27:02a deusa do amor e protetora da cidade.
00:27:05O portal de Istra era parte principal
00:27:07de um complexo de adoração aos deuses pagãos,
00:27:09na região central da agora fortificada e magnífica cidade,
00:27:13da cidade da Babilônia.
00:27:16E aí está a chave para a história e para a profecia bíblica.
00:27:20A Babilônia, o grande inimigo de Deus,
00:27:22renasce repetidas e repetidas vezes,
00:27:25apesar de tantas destruições.
00:27:28Ela sempre volta influenciando o curso da civilização humana,
00:27:32embora sempre em oposição a Deus,
00:27:35em oposição aos desígnios do Deus Todo-Poderoso.
00:27:43Somente após dez séculos, após a Era de Ouro de Hammurabi,
00:27:47a Babilônia finalmente teve a chance de retomar o seu prestígio.
00:27:51A queda da Assíria deixou um vácuo que tanto o Egito quanto a própria Babilônia
00:27:56procuraram para encher com seus sucessivos conquistadores.
00:27:59O exército egípcio do faraó Necal II se confrontou com a Babilônia em 605 a.C.,
00:28:06em Kashmir, no Rio Frates.
00:28:09O combate foi tão acirrado que as perdas egípcias foram irreparáveis.
00:28:14A batalha custou aos egípcios seu controle do Oriente Médio.
00:28:17Quase o milênio após Hammurabi,
00:28:20mais uma vez a Babilônia era o cintro do poder do Oriente Próximo.
00:28:25Mas ela poderia ter o mesmo destino de seu passado?
00:28:29Só Deus, o Todo-Poderoso, em sua infinita bondade e magnificência poderia dizer,
00:28:34pois deu a cada um de seus filhos a capacidade do livre-arbítrio.
00:28:40A escolha estava em suas mãos.
00:28:42O general que derrotou os egípcios era Príncipe Caldeu Coroado, de 25 anos de idade.
00:28:49Ele, mais tarde, se tornaria o maior rei da Babilônia, o legendário Nabucodonosor.
00:28:55A Babilônia chegaria ao ápice de sua glória sobre o poder desse grande dirigente.
00:29:00Nimrod foi o primeiro grande governante, bisneto de Noé,
00:29:04Hammurabi, grande legislador, responsável pela criação de leis que solidificaram seu império por um longo período.
00:29:11Eles mudaram a forma do mundo antigo negociar e adquirir conhecimento.
00:29:16Mas agora nós temos Nabucodonosor, o mais temido de todos os governantes do mundo antigo.
00:29:22Sob seu reinado, a Babilônia se tornou a metrópole mais poderosa de sua era.
00:29:27Nabucodonosor era invejado, temido e muito adorado, tanto pelos seus aliados quanto pelos seus inimigos.
00:29:34Foi Nabucodonosor que conquistou o reino de Judá, que foi drasticamente reduzido a um estado de vassalo.
00:29:41Cinco anos mais tarde, contra o conselho do profeta Jeremias, os judeus se rebelaram contra a Babilônia.
00:29:48Nabucodonosor retaliou somente dois anos mais tarde, sitiando a Jerusalém, a cidade sagrada dos judeus.
00:29:56Jerusalém caiu em 597 a.C.
00:29:59Naquela época, Nabucodonosor levou o monarca judeu Joaquim de volta para a Babilônia,
00:30:05então colocou um rei sob seu comando no trono de Judá.
00:30:09Esse rei se chamava Zedequias.
00:30:11Tudo isso é mencionado pelos autores da Bíblia.
00:30:14Alguns desses detalhes são confirmados por inscrições encontradas nas ruínas da própria Babilônia,
00:30:20como um bloco de barro no Museu Britânico, chamado de Crônica de Nabucodonosor, e foi traduzido em 1956.
00:30:28A despeito de muitos historiadores modernos afirmarem que vários relatos e passagens da Bíblia são alegorias
00:30:35que não representavam a verdadeira palavra de Deus em toda sua plenitude,
00:30:39esta é uma prova irrefutável dos eventos da história bíblica.
00:30:43E a cada dia, novas evidências são encontradas por arqueólogos renomados e historiadores de todo o mundo.
00:30:53Uma década mais tarde, a Judéia se rebelaria pela última vez.
00:30:57O rei de Jerusalém, Zedequias, tramou contra o rei da Babilônia com os egípcios.
00:31:03Nabucodonosor reagiu.
00:31:13Durante 18 meses, a cidade ficou completamente sitiada, e finalmente, no verão de 587 a.C.,
00:31:26Nabucodonosor conquistou, e dessa vez, destruiu Jerusalém e todo o seu templo.
00:31:32Ele pilhou os seus tesouros e levou a maior parte da população restante para a Babilônia.
00:31:37O reino da Judéia deixou de existir, e os judeus se tornaram um povo em exílio.
00:31:44A Babilônia estava no auge de sua glória arquitetônica quando os exilados judeus chegaram.
00:31:50De acordo com alguns historiadores gregos, a Babilônia era a maior de todas as cidades do mundo conhecido.
00:31:57Os visitantes vinham de todas as partes do mundo para ver e apreciar as maravilhas dessa cidade.
00:32:03Nabucodonosor foi um grande construtor, assim como também um grande general,
00:32:09bem como outros governantes de sua época, Ramsés II no Egito e Salomão em Israel.
00:32:16A Babilônia de Nabucodonosor era uma cidade com gigantescos palácios, muitos templos, parques e jardins.
00:32:23A escala e o tamanho magnífico da cidade era surpreendente.
00:32:28Sua população estava estimada entre 100 e 200 mil habitantes.
00:32:32Era a maior cidade da Terra.
00:32:34Esse detalhado conhecimento sobre a Babilônia de Nabucodonosor
00:32:38devíamos ao trabalho árduo de pesquisa do arqueólogo alemão Robert Caldwey.
00:32:43E tudo começou em 1889, quando ele deu início às escavações,
00:32:47mas rapidamente seus colegas descartaram suas pesquisas.
00:32:51Com o avanço dos estudos, ele acabou descobrindo que a história que estava na Bíblia
00:32:56era a história real da Babilônia e ganhou projeção internacional.
00:33:00Caldwey descobriu pilhas de azulejos azuis na areia ao norte da cidade.
00:33:05Os azulejos haviam decorado as paredes laterais do importante caminho processional da cidade
00:33:11que descreveremos detalhadamente em breve.
00:33:13O tijolo era o material padrão usado pelos babilônios para construir.
00:33:19Caldwey enviou os tijolos de volta para a Alemanha para identificação e montagem.
00:33:24Os resultados foram assombrosos.
00:33:27No Museu Pergamon, em Berlim, estão os tijolos originais da época de Nabucodonosor, todos montados.
00:33:36Esses exuberantes leões são o símbolo da deusa Ishtar, uma das maiores divindades da Babilônia.
00:33:43Havia 120 leões ladeando o enorme portão de Ishtar.
00:33:47Hoje em dia, as pedras que formam a pavimentação deste caminho processional são as mesmas da época,
00:33:54as mesmas sobre as quais Nabucodonosor caminhou.
00:33:58Pode-se imaginar a grandiosidade de sua obra apenas atravessando parte desse monumento que resistiu à ação do tempo.
00:34:06Suas paredes foram parcialmente reconstruídas por arqueólogos,
00:34:09e embora elas não tenham os belos leões com tijolos brilhantes que uma vez adoravam,
00:34:15elas ainda fornecem a ideia da magnificência desta famosa avenida.
00:34:19Para entendermos a importância desse local, vejamos sua definição extraída do site do Museu Pergamon.
00:34:26A Porta de Ishtar era um dos oito portões na muralha que cercava a Babilônia e que dava acesso à cidade,
00:34:33enquanto a via processional era o caminho que levava até a sua porta.
00:34:37Esta via era um caminho mais exuberante, lineada por paredes belamente decoradas
00:34:43e que era usado em ocasiões especiais, como por exemplo, a procissão dos deuses.
00:34:50Um diretor de Hollywood, B.W. Griffith, se impressionou com as descobertas de Codway.
00:34:57Em 1916, Griffith produziu um filme chamado Intolerância,
00:35:01um filme histórico retratando quatro épocas distintas
00:35:05em que a desumanidade reinava entre os povos.
00:35:09No filme, Griffith traz para a tela a magnificência e a grandiosidade da Babilônia de Nabucodonosor,
00:35:15uma cidade que havia sido enterrada durante 25 séculos.
00:35:20A Babilônia retratada neste filme é a síntese do esplendor pagão.
00:35:26Griffith mostra uma Babilônia de uma grande exuberância arquitetônica,
00:35:30uma Babilônia repleta de força e de vitalidade.
00:35:34Suas ruas fervilhavam com mercadores, cartomantes, músicos, ambulantes,
00:35:39agiotas, soldados, prostitutas, representantes dos governos,
00:35:44banqueiros e escravos, gente de todas as origens e de todas as classes sociais.
00:35:49Enfim, uma verdadeira metrópole como conhecemos hoje.
00:35:54Griffith ofereceu ao público, com base nas informações colhidas pelo famoso arqueólogo,
00:35:59um trabalho de reprodução jamais visto.
00:36:02Uma reconstituição impressionante do poder e da magnificência da Babilônia em seus dias de glória,
00:36:07assim como a incrível ganância e sensualidade.
00:36:10A Babilônia de Nabucodonosor facilmente poderia ser considerada muito mais do que uma grande metrópole.
00:36:17Todas as suas dimensões são superlativas, mesmo se comparadas às grandes cidades atuais.
00:36:24Vejamos alguns dados sobre sua monumental escala.
00:36:28A Babilônia tinha um formato quase quadrado, dividido ao meio pelo rio Eufrates.
00:36:33A cidade foi construída com bastante precisão.
00:36:36Suas ruas retas eram largas e cruzavam umas às outras em ângulos retos,
00:36:40como a maioria das cidades contemporâneas.
00:36:42A Babilônia era cercada por uma muralha defensiva dupla, circundada por um fosso.
00:36:48Era a cidade mais bem protegida do mundo antigo.
00:36:52Os babilônios tinham plena convicção que suas muralhas eram impossíveis de serem escaladas ou de serem invadidas.
00:37:00Torres de defesa estavam posicionadas em intervalos regulares,
00:37:03mas as muralhas da Babilônia eram apenas o começo de suas maravilhas.
00:37:06O caminho processional era a avenida principal que levava ao norte e sul da cidade.
00:37:14Pavimentada com pedras e ladeada por leões esculpidos,
00:37:17este caminho levava também para o grande templo dedicado ao deus Merodaki,
00:37:21também conhecido como Marduk.
00:37:24Era a rua mais impressionante do mundo antigo.
00:37:26Este é o portão de Ista, magnífico e imponente.
00:37:43Era um símbolo arrogante da Babilônia, do rei Nabucodonosor.
00:37:47Aqui vemos um dos oito portões fortificados da antiga cidade.
00:37:51Eles o batizaram em homenagem a Ista, a popula deusa do amor.
00:37:54Assim como fizeram com os tijolos vitrificados do caminho processional,
00:37:59os arqueólogos alemãs também enviaram esses tijolos para Pergamon
00:38:02e reconstruíram este magnífico portão.
00:38:05Aqui temos um símbolo do inigualável poder e força deste império.
00:38:10Por ele passaram os exércitos vitoriosos da poderosa Babilônia,
00:38:14quando retornavam de suas conquistas distantes.
00:38:17Porém, o verdadeiro portão se encontra em Berlim.
00:38:19Turistas de todo o mundo podem ver na Babilônia uma réplica com a metade do tamanho,
00:38:26construída pelo governo iraquiano.
00:38:29Próximo ao portão de Ista, Nabucodonosor construiu um magnífico palácio.
00:38:34Este palácio tinha quatro grandes pátios, cercado por muitos apartamentos e suítes.
00:38:39A sala do trono de Nabucodonosor dava diretamente para o sul do pátio central.
00:38:44O orgulhoso Nabucodonosor chamava seu palácio de a maravilha da humanidade,
00:38:50o centro da terra, a resistência brilhante e a morada da majestade.
00:38:54Atualmente, tijolos modernos gravados com o nome de Saddam Hussein,
00:38:58que governou de 1979 a 2003, estão em cima dos tijolos antigos
00:39:03que tinham a marca do rei Nabucodonosor.
00:39:05Ainda nos dias de hoje, infelizmente, há vários relatos de ataques,
00:39:09pilhagens e deformações a este inestimável patrimônio cultural da humanidade,
00:39:13bem como há vários outros templos e fortificações em toda a região.
00:39:18Agora vamos usar a nossa imaginação.
00:39:20Vamos voltar no tempo para entrar neste grandioso palácio.
00:39:35Passando pela entrada principal, cruzamos o pátio leste para um segundo pátio
00:39:40e então para o grande pátio central.
00:39:41Este pátio central que está sendo reconstruído é uma área aberta que mede 360 metros quadrados
00:39:48e por aqui, há 25 séculos atrás, passaram dignatários visitantes, embaixadores, estrangeiros,
00:39:55oficiais da corte, escravos e exilados.
00:39:58Um pouco ao sul do pátio central está a grande sala do trono de Nabucodonosor.
00:40:03A sala do trono se compara em tamanho com a famosa Sala dos Espelhos em Versalhes, na França,
00:40:09medindo 56 metros por 18.
00:40:13Parcialmente afastada para dentro da parede, está o local onde ficava o trono de Nabucodonosor,
00:40:18que mais tarde será inclusive o local da morte do Imperador Alexandre, o Grande.
00:40:22A obra de Nabucodonosor foi realizada para gravar a glória da Babilônia e de seus deuses
00:40:30na mente de todas as pessoas, mas deliberadamente ignorava a autoridade do Deus da Bíblia perante
00:40:36todos os seus filhos, mesmo os mais poderosos e influentes na Terra.
00:40:41Em nenhum momento na história eles poderiam subjulgar o poder de Deus e incorrer nos graves
00:40:45erros da luxúria, da ostentação e do prazer pelos bens materiais, perdendo assim a verdadeira
00:40:51honra e glória ao Senhor.
00:40:56Ligeiramente ao oeste do palácio, ao longo do rio Eufrates, estão os famosos jardins
00:41:01suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
00:41:06Registros apontam que Nabucodonosor construiu um belo jardim para agradar sua esposa favorita.
00:41:11Essa jovem rainha, incomodada com o calor da baixa planície da Mesopotâmia, sentia
00:41:17falta do ar fresco das montanhas e das roestias de sua terra natal.
00:41:21Muitos arqueólogos acreditam que os jardins suspensos estariam próximos ao portão de Ishtar,
00:41:27e foi no canto nordeste do palácio que o professor Caldwell encontrou uma estrutura muito incomum.
00:41:32Era uma cripta subterrânea consistindo de uma série de 14 cofres em arcos.
00:41:36Perto dele havia um poço singular com três vãos.
00:41:42Caldwell e outros arqueólogos chegaram à conclusão que os cofres foram construídos
00:41:46para suportar um peso enorme, possivelmente as fundações para a construção dos jardins
00:41:50suspensos.
00:41:51Mas hoje em dia, muitos arqueólogos acreditam que as câmeras fechadas serviam como depósito
00:41:56e complexo administrativo.
00:41:57Os jardins então teriam, de forma mais lógica, sido construídos do outro lado do palácio,
00:42:15mais perto do rio, por uma questão de adaptação climática e estrutura de irrigação.
00:42:20Imaginem a maravilha que era!
00:42:22A Babilônia estava em seu ápice enquanto representação de poder e glória de um império.
00:42:27Suas muralhas altas, que mostravam brasões com os símbolos coloridos de um grande império,
00:42:32era impressionante.
00:42:34Mas a cidade também era muito notada por sua decadência e por sua sensualidade,
00:42:39e afastadas do verdadeiro deus, viciadas no comércio e na idolatria.
00:42:43A decadência moral e a corrupção na Babilônia chegaram a um tal nível que ela se tornou
00:42:49conhecida como o Poço do Vício.
00:42:52Essa seria uma representação que chamava vigorosamente a atenção, principalmente com
00:42:56o clima licencioso que dominava o antigo Oriente Próximo.
00:43:00Novamente vemos a Babilônia como o símbolo de tudo que é oposto aos caminhos de Deus.
00:43:06Obcecada por seus prazeres mundanos e repleta de orgulho para os seus grandes feitos, o povo
00:43:11da Babilônia, assim como seu rei, se encaminharam para o seu dia de ajuste de contas.
00:43:16É fácil ver como as pessoas podiam ser seduzidas pela riqueza, pelo poder e pela visível sensualidade
00:43:22da Babilônia de Nabucodonosor.
00:43:24Através da riqueza e das atrações comerciais, o povo do antigo Oriente Próximo era atraído
00:43:29a servir os deuses da Babilônia.
00:43:32A cidade, conforme descrito no livro do Apocalipse, também é uma mistura de idolatria e poder comercial.
00:43:37Outro marco dominante da Babilônia de Nabucodonosor era uma torre de sete estágios, um zigurate.
00:43:46Esta grande edificação acredita-se ter sido construída no local da torre de Babel original,
00:43:51aquela feita por Nimrod.
00:43:52O zigurate estava localizado a cerca de 800 metros do Palácio Real.
00:43:58Com quase 100 metros de altura, tinha mais ou menos a mesma altura que a Estátua da Liberdade,
00:44:03localizada em Nova Iorque.
00:44:04Os Babilônios a chamavam de Etemenanque, a casa da fundação dos céus e da terra.
00:44:10Ela possui em seu topo um templo coberto com tijolos brilhantes azuis.
00:44:16Nabucodonosor também se gabava dessa sua criação.
00:44:19Eu ergui o pináculo da torre de estágios para que o seu topo rivalize com os céus.
00:44:24A atitude ancestral de Nimrod estava viva e presente, mas um governante se arrogando ao direito de agir como soberano criador,
00:44:33desafiando e se comparando ao poder incomensurável do Todo-Poderoso.
00:44:38As consequências por seus atos viriam em breve.
00:44:43Oposto ao zigurate havia um enorme templo, o Templo de Merodaki.
00:44:46Ele abrigava uma grande estátua de Merodaki, que diziam que era feita com 22 toneladas de ouro.
00:44:54Ele era comumente chamado de Beu, significando o Senhor.
00:44:58No relicário de Merodaki, Nabucodonosor espalhou o conhecimento de Beu através do Antigo Oriente Próximo.
00:45:04Este é um dos motivos pelo qual o profeta Jeremias cita Merodaki em uma profecia que predizia a queda da Babilônia.
00:45:11A Babilônia será tomada, Beu está confundido e Merodaki abatido.
00:45:17Cobertas de vergonha, estas duas imagens de seus ídolos tremem de terror,
00:45:22porque do norte subiu contra ela uma nação que tornará deserta sua terra, e não haverá quem nela habite.
00:45:29Assim, os homens como os animais fugiram e se foram.
00:45:33A Babilônia parecia inabalável.
00:45:35Como vimos anteriormente, na história da Torre de Babel, Deus não tolera para sempre o orgulho e a arrogança dos humanos.
00:45:43Em sua piedade, Deus tentou avisar a Nabucodonosor.
00:45:47O rei começou a ter sonhos perturbadores, mas eram sonhos de aviso do próprio Deus Criador.
00:45:54Nabucodonosor não sabia o que estava acontecendo, nem ninguém em sua corte, a não ser uma pessoa,
00:46:00um jovem judeu cativo, um homem de Deus, chamado Daniel.
00:46:03Nabucodonosor construiu o maior império do Antigo Oriente Próximo.
00:46:09Como general, ele era invencível e também muito astuto.
00:46:12Quando os exércitos do rei haviam levado Daniel e outros cidadãos de Jerusalém para a Babilônia,
00:46:17Daniel foi colocado na própria corte de Nabucodonosor.
00:46:21Ele e seus três companheiros, Sadraque, Mesaque e Abidnego.
00:46:25Embora eles fossem cativos, permaneceram leais ao verdadeiro Deus.
00:46:29Suas experiências em resistir ao materialismo e à idolatria estão entre as mais conhecidas na história da Bíblia.
00:46:36Quando os três amigos de Daniel se recusaram a adorar um estátua de ouro que Nabucodonosor havia colocado,
00:46:42o rei com muita raiva os condenou a famosa fornalha ardente.
00:46:46Na Bíblia, em Daniel, temos a seguinte passagem.
00:46:51Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva,
00:46:57mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que o costume.
00:47:02Depois mandou que os seus soldados mais fortes amarrassem Sadraque, Mesaque e Abidnego e o jogassem na fornalha.
00:47:08Os três jovens, completamente vestidos, com os seus mantos, capas, chapéus e todas as outras roupas,
00:47:15foram amarrados e jogados na fornalha.
00:47:18A ordem do rei tinha sido cumprida e a fornalha estava mais quente do que nunca,
00:47:23por isso as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro.
00:47:28E amarrados, Sadraque, Mesaque e Abidnego caíram na fornalha.
00:47:32De repente, Nabucodonosor, muito espantado, levantou e perguntou a seus conselheiros.
00:47:38Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha?
00:47:42Sim, senhor, responderam eles.
00:47:44Como é então que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha?
00:47:48Perguntou o rei.
00:47:50Eles estão passeando lá dentro sem sofrer em nada.
00:47:53E o quarto homem se parece muito com um anjo.
00:47:56Para ganhar vantagem, Nabucodonosor chama Sadraque, Mesaque e Abidnego para ficar ao seu lado.
00:48:05O fogo não havia feito mal aos seus corpos, nem eles cheiravam a fumaça.
00:48:10Numa reviravolta surpreendente, Nabucodonosor louvou o Deus que enviou o seu anjo para salvá-los
00:48:16e os promoveu às altas posições do seu reino.
00:48:20A relação entre Daniel e Nabucodonosor era bem conturbada, digamos estranha.
00:48:26De um lado havia Nabucodonosor, rei pagão de um mundo conhecido, cujos efeitos ousados
00:48:31se baseavam na força militar e no trabalho escravo.
00:48:35Do outro, um jovem escravo judeu trazido de sua terra natal para a Babilônia, um servo
00:48:39do verdadeiro Deus, e apesar disso, leal ao seu rei.
00:48:44Quando Daniel se encontrava preso na Babilônia, ele e o rei começaram a ter sonhos perturbadores
00:48:49e muitas visões.
00:48:51Deus estava enviando aos dois uma visão do futuro.
00:48:54Há um relato particularmente perturbador sobre um desses sonhos enviados por Deus a Nabucodonosor.
00:49:03A cabeça daquela estátua era de ouro fino, o seu peito e os seus braços de prata, o
00:49:09seu ventre e as suas coxas eram de cobre.
00:49:12As pernas de ferro, os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.
00:49:16Estavas vendo isto quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua
00:49:23nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.
00:49:27Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais
00:49:34se fizeram como pragana das eiras do estio e o vento os levou e não se achou um lugar
00:49:39para eles, mas a pedra que feriu a estátua se tornou um grande monte e encheu toda a terra.
00:49:49Não foi à toa que este sonho perturbou o imperador.
00:49:53Daniel então disse ao rei o que havia interpretado, uma revelação do próprio Deus.
00:49:58A cabeça de ouro era o império de Nabucodonosor.
00:50:02A prata, o bronze, o ferro e a parte de barro da estátua representavam os reinos sucessivos.
00:50:09Cada um deles era inferior ao outro.
00:50:12A pedra simbolizava o justo reino de Deus, o Deus não visto, que determina o destino de
00:50:18todos os reinos, inclusive o de Nabucodonosor.
00:50:21Consternado com tal revelação, imediatamente Nabucodonosor se prostou diante de Daniel e
00:50:27novamente louvou o Deus de Israel.
00:50:30Mas isso não perduraria por muito tempo.
00:50:33A velha arrogância em breve voltaria, a soberba de qualquer realeza autoritária e indiferente
00:50:38à autoridade divina é mais forte do que o reconhecimento do verdadeiro poder do autismo.
00:50:43E mais uma vez veremos que isso tem um preço.
00:50:46O livro de Daniel retrata Nabucodonosor como muitos outros semelhantes, muitos ditadores
00:50:51que vimos passar pelo curso da história.
00:50:53Era orgulhoso e dado a ataques de raiva, controlava um grande império, mas não conseguia
00:50:59se controlar.
00:51:01A humildade nem era conhecida como atributos de sabedoria e indulgência.
00:51:06Daniel avisou a Nabucodonosor que o Deus que controlava todos os reinos da terra o humilharia
00:51:12gravemente se ele não modificasse o seu comportamento.
00:51:16Mas como é comum a todas as personalidades que se autoproclamam senhores dos seus destinos,
00:51:21soberanos de toda a nação, os avisos foram em vão.
00:51:25Ao invés de cuvar-se a ele, dar glória ao Deus como o único salvador, Nabucodonosor
00:51:30se viu como uma fonte de grandiosidade pelo fato de ter sido escolhido para conhecer o
00:51:35seu próprio destino.
00:51:37O livro de Daniel descreve como Deus o humilhou e posteriormente o ensinou, às custas de muito
00:51:43sofrimento.
00:51:43E que havia um reino bem mais poderoso do que a Babilônia, um reino espiritual, intangível,
00:51:50o reino de Deus.
00:51:52Certo dia, ao caminhar pelo pátio superior de seu palácio, Nabucodonosor, do alto de
00:51:58sua grandiosidade, começa a olhar para a cidade.
00:52:01Ele não pode evitar e novamente se vangloria dos seus feitos.
00:52:05Falou o rei, dizendo, não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real
00:52:11com a força do meu poder e para a glória da minha magnificência?
00:52:17Ainda estava a palavra na boca do rei quando caiu uma voz do céu, a ti se diz, ó rei Nabucodonosor,
00:52:24passou de ti o reino.
00:52:25Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como
00:52:49os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo como as
00:52:55penas da águia, e as suas unhas como as das aves.
00:52:59Ele acabou vencido pela insanidade.
00:53:01Sete anos se passaram e Nabucodonosor se comportou mais como uma fera selvagem do que como um
00:53:06ser humano.
00:53:08Ao final deste período, a mente do rei se recuperou, mas a experiência finalmente havia
00:53:12lhe ensinado uma lição primordial, e talvez a lição mais importante do livro de Daniel.
00:53:18Deus, e não os pequenos príncipes, mantém a autoridade suprema sobre este mundo.
00:53:23A Bíblia registra o aviso de Nabucodonosor como um grave e importante aviso para aqueles
00:53:30que o seguiram em posições de poder e de autoridade.
00:53:33Quer fosse em um gabinete de governo, ou numa sala de reuniões de uma grande multinacional,
00:53:39seus conselhos deveriam ser sempre seguidos por todos nós.
00:53:42Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a
00:53:50vir o entendimento, e o bendice ao Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre,
00:53:57cujo domínio é um domínio sempre eterno, e cujo reino é de geração em geração.
00:54:02E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera
00:54:08com o exército do céu e os moradores da terra.
00:54:11Não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga, o que fazes?
00:54:16No mesmo tempo, tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a
00:54:21vir a minha majestade e o meu resplendor.
00:54:23E buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores, e fui estabelecido no meu reino,
00:54:29e a minha glória foi muito aumentada.
00:54:32Agora, pois eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao rei do céu, porque todas as
00:54:38suas obras são verdade, e os seus caminhos do juízo pode humilhar aos que andam na soberba.
00:54:45Mas se Nabucodonosor aprendeu com isto uma lição importante, seus descendentes não seguiram
00:54:51o seu caminho.
00:54:51Após um reinado de 43 anos, Nabucodonosor morreu em 562 a.C., e os quatro reis que o
00:54:59sucederam no período de sete anos eram um mais fraco do que o outro.
00:55:04Ele falhou na missão de transmitir os ensinamentos sobre o Deus verdadeiro, a quem finalmente havia
00:55:10circunvado e reconhecido o seu poder.
00:55:13O último rei da Babilônia foi Nabonidos, ou Nabone.
00:55:17Ele assumiu o trono em 55 a.C.
00:55:19Seu filho e príncipe coroado era Belsazar, como era chamado pela Bíblia.
00:55:25O sábio e excêntrico Nabonidos passou os últimos dez anos de seu reino no distante
00:55:30Oásis, na Arábia, estudando história e religião, por motivos que ainda não temos
00:55:34uma ideia clara.
00:55:36Enquanto Nabonidos permanecia em seu exílio voluntário, seu filho Belsazar reinava na Babilônia.
00:55:42É neste ponto que temos um relato diferenciado na Bíblia, uma narrativa que envolve uma investigação
00:55:48peculiar, culminando com a revelação de que a Bíblia, a palavra de Deus, mais uma
00:55:53vez estava correta.
00:55:56Durante séculos, o nome de Belsazar não foi encontrado em outro lugar a não ser no
00:56:00livro de Daniel e os outros historiadores citavam Nabonidos como sendo o último rei da
00:56:05Babilônia, mas nada de seu filho, o herdeiro do trono, Belsazar.
00:56:10E naturalmente, alguns céticos rejeitavam as declarações de Daniel sobre ele, rotulando
00:56:15de ficção ou um dos erros históricos da Bíblia.
00:56:19Porém, em 1854, vários pequenos cilindros de barro apareceram.
00:56:25Eles foram encontrados em Ur, na Mesopotâmia.
00:56:28Tinham inscrições com relatos da reconstrução de o Ziggurat pelo reino Nabonidos.
00:56:32As inscrições eram concluídas com orações pela saúde de Nabonidos e seu filho mais
00:56:38velho, o príncipe coroado Belsazar.
00:56:41E mais uma vez, a história confirma que a Bíblia estava correta.
00:56:45E quanto a mim, Nabonidos, o rei da Babilônia, proteja-me de pecar contra qualquer divindade
00:56:51exaltada e me conceda uma vida longa.
00:56:53E no coração de Belsazar, o meu filho primogênito, crio o temor pela exaltação da divindade.
00:56:59Este achado arqueológico é de extrema importância para a história de Daniel, porque a inscrição
00:57:06esclarece o comando de Belsazar, no quinto capítulo, versículo 29 de Daniel.
00:57:12É neste trecho em específico que Belsazar proclama Daniel como o terceiro maior regente
00:57:17do reino.
00:57:19Nabonidos era o primeiro, Belsazar o segundo e Daniel o terceiro.
00:57:22Um judeu cativo no comando de um império gigantesco.
00:57:27E este é um exemplo admirável da precisão da Bíblia.
00:57:31Foi durante o reino de Belsazar que Deus deu a seu profeta Daniel uma outra importante visão.
00:57:36Mais uma vez, ele avistou um quadro profético.
00:57:40Daniel viu uma sucessão de impérios que iriam controlar o antigo oriente próximo a partir
00:57:44de seus dias.
00:57:45E eu vi quatro animais grandes, diferente uns dos outros, eles subiam do mar.
00:57:54O primeiro era como um leão, tinha as asas de águia.
00:57:57Enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as suas asas, e foi levantado da terra e posto
00:58:03em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.
00:58:06Continuei olhando e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de
00:58:13um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes, e foi-lhe dito assim, levanta-te,
00:58:19devora muita carne.
00:58:21Depois disto, eu continuei olhando e eis aqui o outro, semelhante a um leopardo, e tinha
00:58:27quatro asas de ave nas suas costas.
00:58:29Tinha também este animal quatro cabeças e foi-lhe dado domínio.
00:58:33Depois disto, eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível
00:58:40e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro.
00:58:46Para as pessoas do tempo de Daniel, animais dotados de várias características diferentes
00:58:51entre si, tinham um significado, era algo bem comum no imaginário popular.
00:58:57Vivendo e trabalhando na Babilônia, Daniel via essas descrições todos os dias.
00:59:03Vamos pegar, por exemplo, o famoso dragão de Merodaque.
00:59:07Era o tema de decoração preferido da cidade, utilizado por artistas para ornamentar o portão
00:59:13de Ishtar.
00:59:14Essas estranhas feras místicas tinham um significado religioso fundamental para os antigos babilônios.
00:59:21Então, quando Daniel entendeu o significado oculto de sua visão, ele tinha a base completa
00:59:26para traduzir e explicar a Nabucodonosor.
00:59:30Um anjo explicou a Daniel que as quatro bestas eram os quatro impérios que iriam dominar o
00:59:34antigo Oriente Próximo.
00:59:36O leão alado significava a própria Babilônia.
00:59:40De forma interessante, o leão da Babilônia é encontrado até hoje no antigo local da cidade.
00:59:45No ano de 1776 d.C., os aldeões do Iraque descobriram um monumental com o leão de basalto.
00:59:56Isto foi a confirmação de que o leão era o símbolo da deusa Ishtar e da própria Babilônia.
01:00:02O leão está de pé sobre o inimigo caído, preso embaixo de suas patas.
01:00:06As costas do leão têm marcas indicando que seriam para as celas de Ishtar uma mulher
01:00:11cavalgando uma fera.
01:00:13Esta seria uma imagem significativa mais tarde, no livro do Apocalipse.
01:00:18O urso da visão de Daniel simbolizava os medas e os persas e com certeza este império
01:00:23substituiu o babilônico.
01:00:25O leopardo de quatro cabeças com quatro asas representava Alexandre o Grande e as quatro
01:00:31divisões de seu império.
01:00:32A quarta besta foi identificada como sendo o império romano e o livro de Daniel é o
01:00:37retrato vivo da transição do reino do leão da Babilônia para o reino do urso.
01:00:44Em outubro de 539 a.C., aparentemente durante uma festa de Ano Novo, Belsazar resolveu fazer
01:00:50um grande banquete.
01:00:52O rei havia convidado os mil homens mais distintos do império.
01:00:57Ele não fazia a menor ideia do que aconteceria.
01:01:01Esse banquete se tornou incomum pelo fato de ter ocorrido enquanto os persas tomavam a Babilônia.
01:01:06Mesmo assim, a fé de Belsazar repousou nas fortes muralhas.
01:01:12Esse excesso de confiança fatal seria a razão de seu grande declínio.
01:01:16E foi durante o banquete, numa grande demonstração de arrogância diante de Deus, que Belsazar ordenou
01:01:21que o servisse em vinho.
01:01:23Ele então brindou aos deuses da Babilônia.
01:01:26Fez isso com as mesmas taças de ouro que seu avô Nabucodonosor havia pilhado do templo
01:01:31de Jerusalém.
01:01:33De repente, um fato estranho e aterrorizador ocorreu bem ali, na sala do trono de Belsazar.
01:01:39Uma misteriosa mão desencarnada apareceu do nada e começou a escrever em letras brilhantes
01:01:45na parede do rei.
01:01:46Na mesma hora, apareceram os dedos de mão de um homem e escreviam de fronte do castiçal
01:01:54na caia dura da parede do palácio real.
01:01:57E o rei via a parte da mão que estava escrevendo.
01:02:00Mudou-se então o semblante do rei e os seus pensamentos o turbaram.
01:02:04As juntas dos seus lombos se relaxaram e os seus joelhos batiam um no outro.
01:02:08Então entraram todos os sábios do rei, mas não puderam ler a escritura, nem fazer
01:02:14saber o rei a sua interpretação.
01:02:17Daniel foi levado à presença do rei e disse, Todavia lerei a escritura e lhe farei saber
01:02:22a interpretação.
01:02:25Este, pois, é o escrito que se escreveu, Mene, Tekel, o Farsim.
01:02:32Esta é a interpretação daquilo, Mene, contou Deus o teu reino e eu acabou.
01:02:38Tekel, pesado foste na balança e foste achado em falta.
01:02:43Pérez, dividido foi o teu reino e dado aos Medas e aos Persas.
01:02:49De maneira literal, as palavras Mene, Tekel e Pérez eram os nomes de pesos comuns babilônicos.
01:02:55Para entendermos, é necessário informar que naquele tempo as moedas como as conhecemos
01:02:59hoje ainda não haviam sido inventadas.
01:03:02Os negócios eram feitos através de lingotes de metal como moeda.
01:03:06Precisavam ser pesados numa balança com medidas precisas, como o leão de dois menes,
01:03:11para pesar o seu valor.
01:03:13A interpretação de Daniel da escritura na parede foi feita através do significado do
01:03:18etimológico de cada palavra.
01:03:22Mene significa no contar, Tekel significa pesado e, para sim, dividido.
01:03:28O tempo da Babilônia havia chegado ao fim.
01:03:32Conforme a Bíblia nos conta, naquela mesma noite, ainda enquanto a estranha inscrição
01:03:37brilhava na parede, os exércitos de Ciro, o Grande, já entravam na cidade.
01:03:42As muralhas poderosas e gigantescas da Babilônia e suas fortificações imensas não puderam
01:03:47impedir a sua queda.
01:03:49Uma queda decretada por Deus.
01:03:51O profeta Isaías nos dá informações sobre o rei Ciro e seu papel na queda da Babilônia.
01:03:58Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para bater as
01:04:04nações diante a sua face e discingir os lombos dos reis, para abrir diante deles as
01:04:09portas, e as portas não se fecharão.
01:04:11O texto bíblico nos dá a ideia do plano engenhooso e da forma astuta e brilhante com que Ciro capturou
01:04:35a Babilônia.
01:04:37Com suas muralhas maciças, torres muito altas e fossos profundos repletos de água,
01:04:42a Babilônia parecia impenetrável.
01:04:44Mas como o conquistador extremamente hábil era desconhecido pelos babilônios, Ciro havia
01:04:49armado o plano perfeito.
01:04:51A Bíblia não fornece muitas informações, mas esta passagem é descrita com riqueza de
01:04:56detalhes pelos antigos historiadores Heródoto e Xenofonte.
01:04:59Enquanto Belsazar festejava, as tropas persas estavam ocupadas no rio acima, desviando o
01:05:08curso do rio Eufrates.
01:05:10O rio normalmente fluía por baixo dos portões maciços e entrava pela cidade, então os
01:05:15persas cavaram o canal.
01:05:18Isso redirecionou o rio para um velho leito, permitindo que os persas atravessassem por baixo
01:05:22dos portões e entrassem na Babilônia.
01:05:24Relatos ainda nos informam que Ciro colocou um espião na cidade e naquela noite ele destrancou
01:05:30os portões da muralha interna.
01:05:33E através desses portões, seu exército entrou na cidade.
01:05:37Os babilônias foram totalmente surpreendidos.
01:05:40A Babilônia era tão grande que quando as partes externas foram invadidas, os que moravam
01:05:45mais ao centro não sabiam do ataque.
01:05:48Belsazar e seus convidados continuavam com o desafio idólatra a Deus, até que foi tarde
01:05:53demais.
01:05:54Naquela mesma noite, Belsazar, o rei dos babilônios, foi assassinado e a maior cidade da antiguidade
01:06:01havia sido tomada novamente.
01:06:14A cabeça de ouro que Daniel descrevera em sua visão foi substituída pela águia e pelas
01:06:19armas de prata e o leão pelo urso.
01:06:21A Babilônia era o colosso econômico do mundo antigo, mas para a desaprovação de
01:06:26Deus, havia se tornado novamente um exemplo de decadência moral e de corrupção.
01:06:31Seus líderes haviam se embebedado com o próprio poder.
01:06:35Para muitos intérpretes da Bíblia, as quedas sucessivas da Babilônia nos ensinam uma grande
01:06:41definição.
01:06:42Deus reina na história.
01:06:44Mas será que a Babilônia se reergueria novamente?
01:06:49Ao longo deste documentário, acompanhamos a ascensão e queda da Babilônia, desde Nihode
01:06:55até os tempos do reinado de Belsazar.
01:06:58Ele foi o último rei da Babilônia, mas o local continuou sob o domínio dos persas
01:07:02por um pouco mais de 200 anos.
01:07:03Então eis que Alexandre, o Grande, em sua busca pela conquista do mundo, derrotou os persas
01:07:10e conquistou a cidade da Babilônia.
01:07:13Alexandre estava enfeitiçado pela ideia da Babilônia.
01:07:17O pensamento de que todo mundo conhecido poderia ser unificado sobre uma única civilização,
01:07:23uma cidade, um homem, se tornaram seu objetivo principal, a glória das glórias, para o imperador
01:07:29movido pela ambição terrena.
01:07:31Porém, os sonhos de Alexandre morreram com ele na Babilônia em 323 a.C., no próprio
01:07:36trono de Nabucodonosor.
01:07:39Nos anos seguintes, a cidade começou a se deteriorar.
01:07:44Já na época de Jesus, os palácios e templos da Babilônia já haviam se tornado ruínas, escombres
01:07:50de uma velha civilização decadente e sem brilho.
01:07:54Tempestades de areia haviam enterrado os parques e arquedutos.
01:07:57Até mesmo o Eufrate já havia mudado de curso.
01:08:02A Babilônia recebeu a visita de um imperador romano 85 anos após a morte de Jesus e não
01:08:08encontrou nada além de seixos, pedras e ruínas.
01:08:12Hoje, a superpotência do mundo antigo se encontra desolado e esquecido.
01:08:17Seus palácios, templos, parques e jardins, suas ruas e avenidas largas são apenas pó e
01:08:22escombros.
01:08:23Somente uma pequena parte foi restaurada como um parque arqueológico.
01:08:29A maior parte da vasta metrópole permanece um deserto abandonado, não sendo mais a cidade
01:08:33viciosa dos seus dias de glória.
01:08:36Ela já é desocupada, abandonada e esquecida.
01:08:40Um autêntico cemitério das vaidades humanas.
01:08:42Babilônia, a joia dos reinos, o esplendor do orgulho dos babilônios, será destruída
01:08:50por Deus à semelhança de Sodoma e Gomorra.
01:08:53Nunca mais será repovoada nem habitada, de geração em geração.
01:08:57O árabe não armará ali a sua tenda e o pastor não fará descansar ali o seu rebanho.
01:09:03Uma das escrituras encontradas nas paredes do palácio previam o final da Babilônia como
01:09:08a cidade desenvolvida.
01:09:10Quando chegamos ao Novo Testamento, descobrimos que a Babilônia se torna mais do que uma
01:09:14mera localidade geográfica.
01:09:16Ela simboliza uma ideologia, uma atitude, a epígrafe de uma civilização organizada
01:09:22em oposição a Deus.
01:09:25É neste ponto que surge a grande questão.
01:09:27Em todas as épocas, o povo de Deus viveu em meio a uma Babilônia espiritual, um reino
01:09:32cercado pela crença em inúmeros deuses e deusas, politeístas em sua essência.
01:09:36Porém, um mundo sem o Deus bíblico, o único verdadeiro Senhor.
01:09:41Então, este mundo, um mundo em busca das benesses e vantagens do lado físico e material,
01:09:47motivado pelo lucro, pela vareza e a luxúria, pouco ou nada eleva seus pensamentos e intenções
01:09:52ao reino espiritual, ao reino de Deus, o verdadeiro mundo que importa a todos nós, os filhos de
01:09:58Deus.
01:09:59Esse comportamento se assemelha totalmente ao que conhecemos como padrão babilônico.
01:10:04E, nesse sentido, a ideia da Babilônia continua presente.
01:10:07Quando o Novo Testamento deseja retratar o mal e o desafio a Deus até as últimas
01:10:15consequências, ele usa a expressão Babilônia a Grande, a expressão encontrada no último
01:10:20livro da Bíblia, o misterioso Apocalipse.
01:10:23É frequentemente considerada uma das partes da Bíblia mais difíceis de serem entendidas.
01:10:28Está repleta de estranhas imagens, visões e sonhos.
01:10:31Para compreendê-las plenamente, é necessária muita dedicação e conhecimento da palavra,
01:10:36para não deixar a mente dos homens turbar o conhecimento inspirado na Santíssima Revelação.
01:10:41Os escritores apocalípticos ansiavam naquela época pela interferência decisiva de Deus
01:10:47na história.
01:10:48João, no livro do Apocalipse, vivia em um tempo de perseguição e os cristãos estavam
01:10:53sendo mortos pelo Estado Romano.
01:10:55A atitude descrita nesses textos como Babilônia a Grande é atemporal e penetrante, é uma
01:11:01atitude de oposição a Deus e aos ensinamentos de Jesus Cristo.
01:11:05Por isso, as referências da Babilônia a Grande, nos capítulos 17 e 18 do livro do Apocalipse,
01:11:11tem muita importância para nós nos dias de hoje.
01:11:15E vi uma mulher montando em uma besta escarlate repleta de nomes de blasfêmia, com sete
01:11:20cabezas e dez chifres. Achava-se a mulher vestida de púrpura escarlate, adornada de
01:11:26ouro, pedras preciosas e muitas pérolas. Na sua fonte estava escrito o nome e mistério
01:11:32Babilônia a Grande, a mãe das meretrizes e das abominações da terra. Então o anjo
01:11:38me disse, a mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os seres da terra.
01:11:43No livro do Apocalipse, vemos esta imagem como um tempo no futuro.
01:11:46Há uma mulher, a besta, as cores brilhantes e o simbolismo.
01:11:52O simbolismo da prostituição. A Bíblia menciona bastante, mas não somente a física
01:11:57entre os homens e mulheres, mas a prostituição dos valores dos conceitos sagrados da palavra
01:12:02de Deus. Deus mostra através dela como os indivíduos e as nações são seduzidas pela
01:12:08submissão e a doutrina do que agradava aos homens.
01:12:11No livro do Apocalipse, a Babilônia Grande se torna a palavra código para o sistema
01:12:18anticristão abominável, um colosso econômico dedicado a acumular poder e riquezas através
01:12:23do comércio mundial. Esta é a atração fatal da Babilônia, o ganho comercial obtido
01:12:29a qualquer custo.
01:12:30Pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Como elas se
01:12:36prostituíram, os reis da terra também. Os mercadores da terra se enriqueceram às custas
01:12:41da sua luxúria.
01:12:43O livro do Apocalipse, na verdade, descreve o ápice final do espírito da antiga Babilônia,
01:12:48uma atitude contra Deus que está presente até hoje, presente através da história e
01:12:53que irá atingir o seu clímax no final dos tempos.
01:12:57Mas apesar de todas as tentativas de menosprezar o poder supremo, a onipresença de Deus, não
01:13:02importa o que houver pela frente, o triunfo supremo de Deus sobre todas as coisas está
01:13:07assegurado.
01:13:09O capítulo 18 do livro do Apocalipse comemora antecipadamente a vitória final de Deus sobre
01:13:14a Babilônia, a grande.
01:13:17Ora chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se prostituíram
01:13:21e viveram em luxúria quando virem a fumaça do seu incêndio.
01:13:26E conservando-se de longe pelo medo do seu tormento, dizem,
01:13:29Ai, ai, tu, grande cidade Babilônia, tu, poderosa cidade, pois em uma só hora chegou
01:13:36o teu juízo.
01:13:37E sobre ela choram e planteiam os mercadores da terra, porque ninguém já compra a sua
01:13:42mercadoria.
01:13:44Os mercadores dessas coisas que por meio delas se enriqueceram, conservasse-ão de longe pelo
01:13:49medo e seu tormento, chorando e planteando.
01:13:53Então um anjo forte levantou uma pedra, como uma pedra de moinho, e arrojou-a para dentro
01:13:58do mar, dizendo, assim como o ímpeto será arrojada a Babilônia, a grande cidade nunca
01:14:04mais será encontrada.
01:14:05A história da Babilônia é uma história racional, onde prevalece o amor, a compaixão
01:14:17e a sabedoria divina.
01:14:18Uma cidade incrível, milenar, lá na Mesopotâmia, que infelizmente sua sociedade foi dominada
01:14:25pela arrogância e pela soberba.
01:14:28Estavam longe, muito longe da sabedoria de Deus.
01:14:33João descreve um mundo muito parecido com o nosso nos dias de hoje.
01:14:38Os mercadores no antigo Oriente Próximo enriqueceram pela busca do prazer.
01:14:44Muitos negociantes de hoje em dia fazem exatamente a mesma coisa.
01:14:48Negócios e compras geralmente são feitos baseados na ganância, no dinheiro e no poder.
01:14:54Muitos indivíduos se aproveitam do sistema para enriquecer explorando os mais jovens, os
01:14:59velhos, os incultos e principalmente os mais pobres.
01:15:03Os cristãos não estão imunes às seduções do sistema babilônico.
01:15:07Somos avisados sobre o logro do dinheiro, da riqueza e do prazer.
01:15:11Nós devemos viver de acordo com os ensinamentos de Jesus, aquele que veio à terra, fez-se
01:15:23homem pela graça do Senhor Deus e nos deu sua vida em troca de nossos pecados.
01:15:29Seus ensinamentos simples e ao mesmo tempo profundos incluem servir, dar e repartir.
01:15:36É por isso que João nos avisa, retirai-vos dela, povo meu, para não ser descúmplices
01:15:43em seus pecados e para não participar-des dos seus flagelos.
01:15:48Na sequência final do livro do Apocalipse, a Babilônia, a grande, é totalmente destruída.
01:15:54Mas a boa nova é que este não é nem de perto o fim do mundo.
01:15:58O Apocalipse oferece esperança, é uma visão da vitória de Jesus sobre todos aqueles
01:16:02que se opõem ao reino de Deus.
01:16:04Esta grande viagem nos levou ao início das poderosas civilizações da humanidade, passando
01:16:10por ascensões e declínios de impérios, caminhando através da história do passado,
01:16:15do presente e ao futuro.
01:16:17Aprendemos sobre como uma ideia pode ser mantida por um determinado período de tempo,
01:16:22parecendo às vezes infindável e duradoura aos nossos olhos mortais.
01:16:26Porém, se esta ideia for contra os designios superiores da vontade de Deus, por mais que
01:16:32ela floresça, se estabeleça durante milênios, se tornando um padrão familiar como a herança
01:16:37deixada pela civilização babilônica, ainda assim devemos nos lembrar a quem permanecemos
01:16:42ao reino de Deus, com toda a sua magnificência espiritual, bondade, compaixão, caridade, a promessa de vida eterna.
01:16:52Ou nos renderemos ao Deus do dinheiro, a luxúria e da prostituição de costumes,
01:16:57fadada ao extermínio e sofrimentos eternos, longe do coração do Senhor?
01:17:01Nosso chamado é para servir a esse reino sublime, o reino de Deus, sob o olhar amoroso do nosso Senhor Jesus Cristo.
01:17:11Este é o único reino que sempre esteve presente e que perdurará até a eternidade, o poder e a glória de Cristo.
01:17:20E aqui se encerra um valoroso ensinamento, que até mesmo a mais duradoura das ideias terrenas
01:17:25não significam nada perante a sabedoria e a vontade divina.
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