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Gabi é a primeira convidada do Olimpicast, novo videocast de entrevistas do No Ataque. O programa vai ao ar nesta quarta-feira (20/8) em NoAtaque.com.br, e você também pode acompanhá-lo nas plataformas de áudio e vídeo.

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#volei #gabi #podcast

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Transcrição
00:00Cada vez mais com a visibilidade das redes sociais, principalmente, a gente vê um clima
00:05tóxico em muitos esportes, no vôlei, no futebol e outros esportes também, a gente entende
00:09esse favoritismo, que todos querem que o Brasil esteja sempre no topo na busca pela medalha
00:13de ouro, mas eu sinto que a nossa seleção está muito blindada, a gente mesmo não sai
00:17satisfeito em muitos momentos com alguns resultados, a gente se cobra bastante, como
00:20eu disse, nós somos muito competitivas e eu acho que a gente tem em mente que nós
00:24temos condições de brigar pelo ouro, brigar pelo título.
00:26É muito triste realmente ver um ambiente tóxico, mas a gente também recebe muito
00:31apoio, muito carinho, você vê nas etapas que a gente joga no Brasil o carinho que a
00:35torcida tem com a gente, comparece, então é isso que a gente leva, acho que a cobrança,
00:40as críticas, esse ambiente tóxico, infelizmente ele vai fazer parte, mas o mais importante
00:45é a gente saber do que a gente precisa fazer ou não, como são técnicos principalmente,
00:48a cobrança que a gente tem internamente e essa cobrança externa, ela vai fazer parte,
00:53infelizmente não tem muito jeito, talvez pior ainda mais com o tempo, com o tempo
00:56com o crescimento das redes sociais e o alcance que se tem, mas a gente está muito focado
01:00no processo, no trabalho, em se ajudar aqui dentro e o mais importante é isso, a gente
01:05saber o que precisa ser feito e a nossa dedicação 100% todos os dias aqui dentro.
01:10Com certeza, mas ainda nessa falta de, que nem você falou, a questão da rede social em
01:15si, eu comparei assim muito a sua situação, a situação da seleção de vôlei com a seleção
01:21feminina de futebol, a Marta é muito cobrada por um ouro, você acha que essa falta de reconhecimento
01:26por parte brasileira é pela falta de um ouro ou é algo, tem algo a mais que provoque
01:31essa cobrança?
01:32Eu não sei te dizer, pra ser muito sincera, eu não acompanho tanto essas críticas, essa
01:38cobrança, eu vejo o pessoal falando bastante, porque eu tento me blindar muito, há muitos
01:44anos, eu acho que assim, quando eu comecei minha carreira ali, eu já era uma promessa
01:48desde sempre, então sempre existiu essa cobrança, quando eu era um pouco mais alta, eu sofri
01:51um pouco mais, eu não conseguia entender muito o porquê dessa cobrança, dessas críticas,
01:55desse ambiente tóxico, mas enfim, quanto conhecimento, com muita terapia também a gente entende
02:00o que realmente é importante, acho que a própria autoavaliação, né, tanto, qual
02:06é a crítica que é a mais importante, qual é a cobrança que é a mais importante,
02:08é do técnico, das companheiras, do nosso dia a dia, a gente mesmo sair de uma partida
02:13e entender o que precisava ser feito ou não, então eu tento levar muito mais pra esse
02:17lado, e é o que eu tento passar pras mais novas também, esse cuidado que a gente tem
02:20que ter nas redes sociais, dizer exatamente o porquê, eu não tenho muita certeza, mas é triste
02:26de ver, né, a gente vê muitas atletas não só no vôlei, mas em outros esportes também
02:30sofrendo muito essa questão mental das redes sociais, por ser um ambiente muito tóxico,
02:35então o que fica é meu conselho aí, realmente essa blindagem, o autoconhecimento eu acho
02:39ele é muito importante, e focar no objetivo, né, o Bernardo ele fala muito isso, né, tapar,
02:45né, não prestar atenção nos ruídos, focar no trabalho, o que tem que ser feito, e depois
02:50de uma derrota, fazer uma autoanálise, conversar com técnicos, né, o que precisa ser
02:55feito e objetivo é esse.
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