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Direto de Israel, Aline Szewkies conta tudo que ninguém te mostra: da tensão com Netanyahu aos labirintos do conflito, passando pelo aumento do antissemitismo e os bastidores que fazem qualquer notícia parecer série de ação. Entre spoilers políticos e histórias de sobrevivência, a íntegra é um mergulho que faz você entender o que tá pegando de verdade lá no Oriente Médio.

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00:00Eu posso chamar a vinheta? Então vamos para a vinheta agora, vamos lá.
00:03Programa de hoje, a guia turística brasileira que mora e manja tudo de Israel.
00:09E por isso nós viemos aqui para mostrar para vocês como esse local se parecia.
00:15Onde é que eu estou? Será que eu estou na lagoinha? Será que eu estou em algum canto de Zé por aí, pelo Mata Gal?
00:22Palmas para!
00:24E por isso quando a gente lê as profecias de Zacarias...
00:30Aline!
00:35Aline, que prazer ter você no nosso programa.
00:39Muito tempo que você já não vinha, tudo bem?
00:41Tudo bem, é um prazer estar aqui. Eu não vinha desde outubro do ano passado, que é a última vez que eu passei aqui para o São Paulo.
00:46É verdade. Você sabe que você tem uma audiência assim, é impressionante como Aline é querida.
00:50Eu tive a oportunidade de ir para Israel antes de acontecer a triste guerra, né?
00:55Foi um pouquinho antes, né?
00:57Um pouquinho antes, foram 15 dias, a Aline já estava com o bebezinho, né? Já estava para ter o bebê, né?
01:02Eu estava super, super grávida quando a gente saiu para passear.
01:06E aí, cara, eu fiquei impressionado com a sua audiência ao vivo, cara.
01:11Ela não para de tirar foto em Israel.
01:14Tem uma audiência enorme de brasileiros, né?
01:16Obviamente, antes dessa situação, que visitam Israel por causa do seu conteúdo.
01:22Olha, eu acho que os brasileiros têm um interesse muito grande por Israel.
01:26Isso já não é de agora, isso é de anos.
01:28E eu acho que eu acabei caindo num buraco, num vácuo que existia.
01:32Porque as pessoas queriam saber de Israel.
01:34E tem pouquíssima gente em Israel criando conteúdo, ainda mais do tipo que eu faço.
01:40Que é ir até os lugares, entrando nas cavernas, se arrastando nos buracos.
01:43Indo a lugares, às vezes, que não são acessíveis ao público.
01:46Então, eu acabei tendo o privilégio de poder mostrar Israel mais a fundo para os brasileiros.
01:51Também para o resto do mundo, mas para os brasileiros principalmente.
01:55Para poderem se conectar com Israel.
01:57Eu acho que o pessoal realmente fica feliz e eu também fico muito feliz com tudo isso.
02:00Muito legal.
02:01Aliás, a gente tem uma audiência da Letícia que está aqui.
02:03Letícia Daniel.
02:06Letícia Daniel.
02:07O sobrenome é Letícia Daniel.
02:10Boa, Samy.
02:10E o Rafael, que a família mora em Israel.
02:13Sensacional.
02:14E eles tem, eu vou dar para o Samy Dana e para o Rogério Morgado.
02:17Chama Itollet.
02:18Que é aquela, sabe aquela privada japonesa?
02:21Limpa, seca e faz carinho.
02:23Sério?
02:23É sensacional.
02:24A família de vocês é de Israel, né?
02:27Você vai me dar?
02:28Tem um microfone para eles?
02:29Não tem, né?
02:30O Delano está aqui.
02:31Falando muito alto.
02:31O de Raifa, que legal.
02:33Perto de Raifa.
02:33E o Rodrigo, o Rodrigo de Israel que participa aqui é amigo de...
02:37Olha que legal.
02:38Então, bem-vindo aí mais uma audiência.
02:40O que tem a ver a privada?
02:41Eles têm uma empresa que chama Itollet.
02:44Aí sim, hein?
02:45Vende aqui no Brasil.
02:46Vende no Brasil.
02:47Eu vou querer.
02:47Depois entra...
02:48É maravilhoso.
02:50Agora, falando nessa história, eu trouxe aqui para o Samy Dana, que eu fiquei muito
02:53triste.
02:54E as pessoas não entendem por que que o antissemitismo cresce de uma forma exponencial.
03:00E aqui eu vou pedir até para o Bernardo colocar algumas fotos, vou te mostrar aqui,
03:04você deve conhecer.
03:04A propaganda nazista que a gente já conhecia do Adolf acontece no Oriente Médio desde
03:10a década de...
03:11Bom, desde a Segunda Guerra Mundial e é muito forte, né?
03:15Sim, a gente viu claramente durante a Segunda Guerra Mundial um alinhamento entre lideranças
03:22árabes e também lideranças palestinas junto com os nazistas.
03:26O Mufti de Jerusalém foi encontrar com Hitler pessoalmente.
03:30Então, a gente viu que essa conexão existia, o nazismo caiu, graças a Deus, a Alemanha
03:36nazista perdeu a Segunda Guerra Mundial, mas muito dessa ideologia continua viva e parte
03:42dela continua viva até os dias de hoje também dentro de Gaza.
03:46Doutrinação, né, Albeto?
03:47O professor falava muito de doutrinação.
03:49Aliás, o professor Olavo gostava muito da história do Oriente Médio e falava da imigração
03:53na Europa, tudo isso, né?
03:55Tem muita doutrinação, professor?
03:56Então, eu queria perguntar para a Lina o seguinte, filha, como é que está a doutrinação
04:01na questão das universidades lá?
04:03Porque a gente sabe que nos Estados Unidos, lá começou lá na Califórnia, toda essa
04:06questão ali da universidade do woke.
04:08E o antissemitismo também é muito forte lá através da doutrina dos professores.
04:13Isso acontece nas universidades do Israel também?
04:16Então, em Israel, obviamente, isso acontece em uma escala muito, muito menor, porque a gente
04:20está falando que boa parte da população de Israel é judeu.
04:23Então, existe um conceito em inglês chamado self-hating Jew, judeus que odeiam a si
04:28mesmo.
04:29Isso existe.
04:30Tá, muito.
04:31Existe bastante, mas ainda assim são a minoria.
04:35Então, se a gente está falando em Israel, que é um país de maioria judaica e que todo
04:39mundo convive com judeus e que todo mundo vive ao lado de judeus, o antissemitismo, obviamente,
04:44em Israel é muito pequeno.
04:46Porém, Israel tem uma questão muito forte de liberdade de expressão.
04:49E sim, a gente viu dentro de universidades em Israel, protestos anti-Israel.
04:56Então, e aí, boa parte da sociedade critica isso, dizendo, vocês estão aqui em Israel,
05:01vocês estão estudando nas universidades israelenses, sendo subsidiadas pelo governo
05:07de Israel.
05:08Porque é diferente de tu estar nos Estados Unidos pagando do teu próprio bolso, outra
05:12coisa é ganhar a bolsa de estudos.
05:14E boa parte das bolsas de estudos dos Estados Unidos são dadas pelos judeus.
05:18Perfeito.
05:18Parte deles, inclusive, a gente está cortando as verbas.
05:21Em Israel, quem banca as universidades é o governo.
05:23Então, é muito fácil tu protestar contra Israel e dizer, eu quero destruir Israel, enquanto
05:27tu fica ganhando dinheiro em bolsa de estudos.
05:29Aline, eu queria que você explicasse que a gente vê aqui do Brasil e, às vezes, não
05:33entende direito.
05:34E, em Israel, existe uma massa crítica ao presidente, ao Benjamin Netanyahu.
05:42E eu queria que você explicasse porquê, o que essas pessoas que são a oposição dele
05:46falam e eu imagino que tem relação com a tomada de Gaza, né?
05:52Então, se a gente for agora pensar no governo de Israel, o governo de Israel é um sistema
05:57parlamentarista.
05:58O Benjamin Netanyahu não ganhou a maioria nas eleições.
06:01Nunca, na história de Israel, ninguém ganhou a maioria nas eleições.
06:05Como funciona em Israel?
06:06O parlamento todo tem 120 cadeiras, o partido governado tem que ter a maioria, 60.
06:12Então, o partido ganha 20 cadeiras, 10 cadeiras, 5 cadeiras e eles se juntam, fazem a coalizão
06:16e começam a governar.
06:18Então, o Benjamin Netanyahu, ele já não é muito popular há muitos anos.
06:22Já há protestos em massa em Israel contra o Benjamin Netanyahu, muito antes do 7 de
06:28outubro.
06:28Mais ou menos um ano e meio antes do início da guerra, quer dizer, a gente está falando
06:31de 3 anos e meio, 4 anos de protestos contra ele.
06:36A questão é que ele conseguiu juntar ali alguns partidos, entre eles também partidos
06:41de extrema direita, se juntar com eles e formar a coalizão e por isso ele continua governando.
06:45Mas a gente vê que sim há oposição a ele e a gente vai realmente ver isso com os nossos
06:51próprios olhos no ano que vem.
06:53Porque ano que vem tem eleições em Israel, Israel é uma democracia, ano que vem está
06:57cumprindo 4 anos, então a gente vai ver como vai ser no ano que vem realmente.
07:00E aí tem que sair, porque já é reeleição.
07:02Não, em Israel existe reeleições ilimitadas.
07:05Então, o primeiro-ministro pode governar quantos anos ele quiser, um político pode governar
07:09quantos anos ele quiser.
07:10Inclusive, tem um caso famoso do Teddy Collegue, que foi o prefeito de Jerusalém por nada
07:14mais, nada menos que 30 anos.
07:16Enquanto continua ganhando, continua governando.
07:19Mas a gente vai ver realmente, se a eleição fosse hoje, o Benjamin Netanyahu não seria
07:23reeleito.
07:25Quer dizer, ele não conseguiria formar, ele não ganha nunca a maioria, mas mesmo juntando
07:29com outros partidos, ele não conseguiria formar o governo.
07:33E há críticas sérias, mas também eu entendo que Israel está numa posição que é quase
07:38impossível.
07:40Tu pode sair por Gaza, e o Hamas disse claramente, a gente vai se rearmar e fazer um 7 de outubro
07:45de novo, ou tu pode continuar a guerra e entrar em Gaza, que é o que ele decidiu, mas isso
07:51vai causar muitas mortes dos dois lados, com o objetivo final de destruir o Hamas.
07:56A gente não sabe se ele vai conseguir ou não.
07:59Então, qual é o melhor?
07:59Sair e esperar o novo 7 de outubro, um novo massacre, ou entrar e perpetuar essa guerra
08:05por mais tempo e quanto tempo a gente não sabe.
08:08Então, essa é a maior discussão nesse momento em Israel, onde está essa divisão política
08:14de famílias de reféns que achavam que o Benjamin Netanyahu poderia ter negociado
08:21antes também.
08:23Ao mesmo tempo, é a possibilidade que ele falou, e querendo ou não, ele cumpriu com
08:27algumas coisas, que era eliminar os terroristas, e foi muito efetivo o exército de Israel, mas
08:33agora a gente quer saber a situação de Gaza.
08:35Como estamos no momento, porque teve um acordo agora recente lá no Egito, e agora a gente
08:39volta para entender como é que vai ficar a situação de Gaza.
08:41Então, Gaza, existem três zonas em Gaza, o sul, o centro e o norte.
08:47O sul está sob controle israelense, já há um bom tempo, que é a zona de Irafia, de
08:52Rafa, se diz em português.
08:54Tem a zona do norte, que ainda tem algum bate e volta ali, mas também é parcialmente
09:00controle de Israel e também tem um controle muito grande da ONU lá dentro.
09:03E o centro de Gaza, Israel não botou os pés até agora.
09:06As pessoas não entendem, a cidade de Gaza não se entrou até agora, quase dois anos
09:11de guerra e Israel não entrou.
09:13Por que que Israel não entrou na capital de Gaza?
09:15Porque Gaza é uma cidade, como São Paulo, tem o estado de São Paulo e a cidade de São
09:19Paulo.
09:20Israel não entrou até agora na cidade de Gaza, que é a capital, que é a maior cidade,
09:24porque lá é o QG verdadeiro do Hamas.
09:27Então, lá estão todas as lideranças do Hamas.
09:30Lá também estão os sequestrados.
09:32Então, o que o Hamas disse, se vocês entrarem aqui, a gente vai usar toda essa população
09:37de escudo humano, a gente vai deixar todo mundo morrer, a gente não se importa, e a
09:41gente vai propositalmente matar os sequestrados que estão aqui conosco.
09:44Então, pensa, o líder do Hamas, do lado de um sequestrado, diz, se aproxima de mim
09:48para ver o que eu faço com ele.
09:49E aí entra a pressão da sociedade israelense, porque a sociedade israelense toda concorda que
09:55tem que libertar os sequestrados.
09:57Todo mundo.
09:57Não tem uma pessoa em Israel que vai dizer, ah, não me importo com os sequestrados.
10:01Todo mundo vai dizer, a gente quer trazer eles de volta.
10:03A discussão é a que preço?
10:06Quantos civis vão morrer em Israel, em Gaza?
10:09Quantos soldados vão morrer?
10:11Quantos terroristas vão ser liberados?
10:13E uma coisa que a gente tem que entender, quando se faz essas negociações, se troca civis
10:17que estão presos dentro de Gaza por terroristas.
10:21E isso não aconteceu só agora.
10:22Há muitos anos atrás, teve o Gilad Shalit, um soldado israelense que foi sequestrado,
10:27ficou cinco anos sendo torturado em Gaza.
10:29A sociedade israelense pressionando pela libertação dele.
10:34E aí o Benjamin Netanyahu, que já governava então, ele saiu, voltou, saiu, voltou algumas
10:38vezes, mas ele governava, ele decidiu, ok, vamos liberar o Gilad Shalit em troca de mais
10:42de mil terroristas.
10:44Entre esses terroristas estava o Yahya Sinoar, que era o líder do Hamas, da parte militar
10:51do Hamas, e foi ele e os caras que foram libertados também, os caras que foram libertados.
10:55Foi operado em Israel, né?
10:57Sim, ele foi operado em Israel, mas ele liderou o massacre do 7 de outubro.
11:01Olha isso.
11:02Então também uma discussão interna em Israel é, ok, que terroristas a gente vai libertar?
11:08Quantos terroristas a gente vai libertar?
11:09Porque o Hamas, ele disse, a gente vai repetir o 7 de outubro.
11:13A gente vai morrer tentando matar vocês.
11:16E a pergunta é, ok, se vocês vão continuar tentando nos matar, tentando nos matar, tentando
11:20nos matar, a gente tem que aceitar isso ou a gente tem que eliminar o Hamas?
11:24Mas outra vez, eliminar o Hamas tem um custo muito grande para os dois lados.
11:28E é uma coisa que realmente não tem solução.
11:31E por isso, agora a pergunta é, para soltar esses 50 sequestrados, a pergunta é se a gente
11:36está disposto a soltar centenas, se não milhares de terroristas com sangue nas mãos.
11:42Meu Deus do céu, porque olha só, quando você faz essa negociação, segundo a
11:46linha aqui, Albetá, você vai trocar os reféns, às vezes um refém, por mil terroristas.
11:51É o que aconteceu no passado e iniciou o 7 de outubro.
11:55Então é muito difícil uma decisão, por isso que é uma coisa que a gente não consegue,
11:59né, mas o que você acha que pode acontecer, na sua opinião, como seria o melhor acordo?
12:03Lembrando que tem o enfraquecimento, obviamente, do Hamas depois da guerra e muita gente, tem
12:09uma teoria, né, Samy, que fala o seguinte, tá, o Hamas sai e entra quem no lugar deles?
12:13Então, é justamente isso.
12:15Todo mundo diz, vamos terminar com a guerra, termina com a guerra, Israel para com a guerra.
12:19É óbvio, a gente é os primeiros a querer terminar com a guerra, eu sou a primeira que
12:23quero terminar com a guerra.
12:24Meu marido é soldado reservista do exército de Israel, eu tô criando os meus filhos por
12:29quase dois anos sozinha.
12:31Eu fico preocupada todos os dias com o bem-estar do meu marido.
12:35Eu não quero que a guerra termine, eu sou a primeira que quero que isso termine.
12:38A questão é, ok, terminar, como?
12:42E eu acho que ninguém tem uma resposta pra isso simples, e eu acho que uma resposta
12:47simples realmente não existe, não existe nenhuma solução.
12:50E todo mundo que fala termina a guerra, termina a guerra, ninguém tem uma solução pra isso.
12:54Existe um caminho, eu acho que o caminho realmente, se a gente quer evitar, não só que essa guerra
13:00continue, mas uma guerra daqui dois, três, quatro, cinco anos, pra que um novo 7 de outubro
13:04aconteça, a única maneira é eliminar o Hamas.
13:08Certo.
13:08A pergunta é como a gente vai fazer isso, e isso tá sendo feito através da guerra, e
13:13sim, guerra causa danos pros dois lados.
13:15A questão é, se houvesse um apoio internacional pra enfraquecer o Hamas, isso ajudaria muito.
13:22Uma das coisas, por exemplo, aqui eu vejo na Paulista, às vezes a gente vê nas notícias,
13:27gente com camiseta do Sinuar, com bandeira do Hamas.
13:30A Liga Árabe, os 22 principais países árabes muçulmanos, fizeram há poucas semanas
13:37atrás um decreto dizendo que eles apoiavam o desarmamento do Hamas.
13:42Então tu vê as lideranças árabes muçulmanas do mundo dizendo que o Hamas tem que se desarmar,
13:48e alunos mal informados, ou mal intencionados aqui no Brasil, em outros lugares do mundo,
13:54dizendo, é, Hamas, lutador de liberdade.
13:56Isso é assustador, né, a gente fica muito triste, é uma doutrinação, né, como a gente
14:01falou, como aconteceu, tem um documentário muito bom lá, chama dia 8, né, 8 de outubro,
14:05que mostra a doutrinação das universidades americanas, e aqui no Brasil, Samy, a turma
14:10gosta de chupinhar discurso, e nem sabe que muitos deles, né, pela sua orientação sexual,
14:16ou por qualquer causa que você teria, você não sobreviveria poucos.
14:20Não combina uma agenda progressista, que muitos têm na universidade, com o Hamas, um grupo terrorista,
14:29ou até algum outro equivalente, como Irã, como...
14:36Agora, Aline, a gente noticiou essa semana que o Hamas teria aceitado um cessar-fogo proposto pelo Egito,
14:44mas foi um cessar-fogo unilateral, porque quem propôs foi o Egito.
14:49Existe um caminho do Egito ser o meio termo entre Israel e o Hamas, ou não?
14:56O Egito é visto como um inimigo histórico de Israel.
15:00Então, o Egito tem acordo de paz com Israel, o Egito tem uma boa relação com Israel, obviamente,
15:06mas o Egito é um país que é um país árabe e muçulmano,
15:10então, quando a gente vê essas negociações, nenhum país é neutro,
15:13porque quem está fazendo as negociações é o Egito, o Catar e os Estados Unidos.
15:17O Egito e o Catar, obviamente, estão...
15:19Principalmente o Catar, o Catar é um dos financiadores do Hamas,
15:22a aliança do Hamas por anos ficou dentro do Catar,
15:26então o Catar é claramente pró-Palestina e pró-Hamas.
15:30Os Estados Unidos é mais para o lado de Israel, obviamente,
15:33e o Egito está um pouco aqui, um pouco ali,
15:35mas um pouco mais voltado também para o lado palestino.
15:39Por quê?
15:40Tem que lembrar que, no final das contas, o mais importante para o Sisi,
15:44que é o atual ditador do Egito, é o próprio povo dele.
15:49Se ele fizer alguma coisa que possa ser visto muito pró-Israel,
15:52ele pode ter repercussões dentro do seu próprio país.
15:55Então, o ideal realmente seria ter um negociador neutro,
15:58e por isso a gente falou muitas vezes, o Brasil poderia tomar um papel desses,
16:03um país grande e forte como o Brasil poderia tomar um papel desses,
16:06porém, infelizmente, a gente vê que, nesse momento,
16:08o governo atual do Brasil não é neutro, então não serviria.
16:11Nossa, é muito mais pró-Palestina.
16:11Total, né?
16:12A probleminha é ser pró-Palestina, porque eu acho que existe uma discussão saudável
16:16de ter o Estado Palestino.
16:17O problema é ser pró-Hamas.
16:19Eu sou pró-Palestina, eu sou a favor da criação do Estado Palestino,
16:22eu trabalho dentro da Autoridade Palestina,
16:25eu levo o trabalho para dentro da Autoridade Palestina,
16:27eu trabalho como guia quando eu levo os grupos para Israel,
16:30eu levo eles para visitar Israel e a Palestina,
16:32a gente leva para as cidades da Autoridade Palestina,
16:35a gente faz questão de deixar eles comerem lá em restaurantes,
16:39a gente contrata guias palestinos,
16:40a gente faz questão de fazer isso para, justamente,
16:45a gente está aqui vivendo lado a lado,
16:47e uma paz também depende de uma estabilidade econômica dos dois lados.
16:52Aline, o tempo foi curto aqui hoje, que teve tanta atração,
16:55você tem que voltar mais vezes aqui,
16:57quero mandar um beijo para o seu pai, como é que chama o seu pai?
16:59Jorge, Jorge, Jorge, Jorge, Jorge, Jorginho,
17:04parabéns pela filha, o Jorge é da nossa audiência,
17:07sempre assiste o programa Pânico,
17:08é muito legal o trabalho da Aline,
17:12e não sou eu que estou falando,
17:13é a audiência imensa que ela tem no YouTube,
17:16você vai entrar no YouTube e veja um vídeo dela,
17:19a capacidade que ela tem de reportar o repertório histórico judaico
17:23de tudo que você quer saber sobre Israel,
17:25sobre o mundo que ela faz muito bem,
17:27é Aline em Israel, né? O seu YouTube.
17:30Quase, Israel com Aline.
17:31Israel com Aline, quase.
17:33Israel com Aline, pode ir lá,
17:36sigam a Aline também na rede social,
17:38que ela posta no Instagram, muita novidade,
17:40obrigado pela sua participação,
17:41volte sempre aqui, se quiser deixar algum recado,
17:43fica à vontade também.
17:44Então, muito obrigada,
17:45eu quero convidar quem quiser me ver pessoalmente.
17:47Opa!
17:47Eu tenho evento presencial gratuito aqui em São Paulo,
17:51nesse sábado.
17:52Legal.
17:53E também no domingo, em Campinas.
17:55Calma lá.
17:56Campinas.
17:57Campinas no domingo e no sábado,
18:00aqui, então, no sábado.
18:03Sábado.
18:04Na igreja presbiteriana de Pinheiros,
18:06está agora aqui na tela, vocês podem ver.
18:08Tá bom.
18:09O convite às 18 horas,
18:12na Rua Doutora Ruth Cardoso,
18:156151, Alto de Pinheiro, São Paulo.
18:19Vai ter palestra sobre a história que não se apaga,
18:21a história de Israel realmente.
18:23Vai ser uma palestra gratuita, muito interessante.
18:25E também, no domingo,
18:26em Campinas, de manhã,
18:28na igreja Bola de Neve,
18:30que fica na igreja,
18:31na Avenida Nossa Senhora de Fátima,
18:35697.
18:37697.
18:387 às 10 da manhã.
18:39Às 10 da manhã.
18:40Então, vocês estão convidados.
18:41Que legal.
18:42Que legal.
18:43Pode ir lá, que você não vai se arrepender.
18:46Aline, aqui no Plânico.
18:47Daqui a pouco a gente volta.
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