Eu achava que não tinha terremoto no Brasil! Então deve ser o abalo que o encontro de notáveis em Pânico está causando em todos nós! A jornalista e especialista em moda Mônica Salgado adocicou o programa com a sua presença e o influenciador e analista político Diogo Forjaz forjou a cabeça de toda uma geração de conservadores no Brasil. A dupla analisou a repercussão do assassinato de Charlie Kirk, explicando os principais fatores que mantém a polarização no mundo, além de analisarem os perigos da internet e desumanização das pessoas nas redes sociais. É melhor assistir à entrevista na íntegra ou vai ter que explicar o motivo de sabonete rosa soltar espuma branca e de jovem usar cinto e suspensório ao mesmo tempo.
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Categoria
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DiversãoTranscrição
00:00Pregama de hoje, mais um belo encontro de notáveis.
00:05Não, é nada. É mesmo?
00:08Não sei.
00:10Essa dupla vai abalar as estruturas do nosso humilde programete.
00:15Não, não, não, que desagradável.
00:17Aplausos para a multimídia, Mônica Salgado e o sagaz Diogo Forja.
00:26Muito bem.
00:30Como está, Mônica? Tudo certo? Tudo bacana?
00:32Tudo bem, meu querido? Tudo bem, meninos?
00:33Estamos aí. Fala Diogo.
00:34Um prazer sempre.
00:35O Diogo Alírio, estou tranquilíssimo.
00:37Está tranquilo mesmo?
00:39Não.
00:39Não, não, né?
00:40Você falou pra mim que você estava super tranquilo nos bastidores.
00:44Você fez isso só pra me aterrorizar.
00:45Eu estou tranquilo, o país não está, né?
00:47Ah, bom, sim. O entorno está difícil.
00:49Tranquilo ninguém está, né?
00:52Ninguém está tranquilo mesmo.
00:53É um esquisito, não é?
00:54Muita informação, muita gente se desanima.
00:56Muita coisa acontecendo, né?
00:59Muito...
01:00Muita desinformação, muita ilegalidade, muito abuso.
01:04Justiça, né?
01:05Não tem como ficar tranquilo, né?
01:06Eu acho que a gente, a gente não gosta de injustiça, né?
01:10Fico doida.
01:11Hipocrisia, acho que é injustiça e hipocrisia.
01:13Nossa, fico doente também.
01:14É.
01:15Aliás, estou doente mesmo.
01:16Eu vi você brava lá com...
01:19Peninha.
01:20Com Peninha.
01:21Peninha, fiquei brava com Peninha, óbvio, como cidadã de bem que sou.
01:26Você que é da moda, o que você achou da roupa do Sandy Júnior?
01:30O Sandy Júnior.
01:31Qual é a roupa do Sandy Júnior?
01:32É que é difícil reparar na roupa diante dos outros...
01:34Porque a Mônica, a Mônica é...
01:36Deixa eu ver, vai.
01:37Ela é...
01:38Deixa eu fazer a crítica.
01:39Fashion police.
01:40Essa roupa aí dele.
01:42Pois é, né?
01:44É, porque eu acho que são subterfúgios depois que a pessoa usa pra disfarçar uma falta de...
01:49Né?
01:50De outros predicados.
01:51E ficou difícil reparar na roupa, né?
01:53Diante do...
01:54É.
01:55Do absurdo que ele falou.
01:56Eu achei muito...
01:57Aliás...
01:57Paraquedas.
01:58É muito precária essa roupa, né?
02:00Uma roupa muito barata, né?
02:03Pro Sandy Júnior, pô.
02:04O cara é filho do...
02:05Do...
02:06Jororó, porra.
02:07Eu acho que o cara é muito rico.
02:10Esse cara é muito rico.
02:11Eu acho que depois do que aconteceu...
02:12Filho do Chitãozinho Jororó.
02:13Esse cara, ele é filho do Chitãozinho Jororó.
02:15Ele mora aqui em Campinas.
02:17Num...
02:18Numa mansão.
02:19Não, não.
02:20Em Campinas.
02:22O Sandy Júnior...
02:23Que é meu amigo dele.
02:24Eles iam na balada.
02:25Na rave da Maria.
02:27Eu tô ligado.
02:28Eu conheço.
02:28O Júnior era um cara gente boa que ajudou o programa Pânico.
02:31Vale lembrar o primeiro programa.
02:32Sim, o primeiro programa.
02:33Mas foi lá.
02:33Mas...
02:34Você que chamou ele.
02:35Mas decaiu muito com essa roupa.
02:36Ah, sim.
02:37Decaiu demais.
02:38Decaiu muito com essa declaração.
02:39Eu fico pensando ele chegando em casa, levando um puxão de orelha e o pai fala...
02:42Vou cortar sua mesada.
02:44Aí a gente pode esperar figurinos piores nos próximos shows.
02:47É.
02:47De maldade.
02:48Então, mas vocês acham que as pessoas na rede social, elas fazem isso pra fazer...
02:51E essa outra roupa dele?
02:52Ah, mas...
02:53Põe lá de novo.
02:53Cadê?
02:53O que que é?
02:54Esse é um...
02:54É um macacão.
02:55Tá vestido de vandinha.
02:56Porra, você não é feio isso aí, porra.
02:58Olha...
02:59Quem se tira o bossa nome?
03:00É Lipe Lipe Boy.
03:01Olha lá, ó a roupa dele, ó.
03:03O Samy de Saia.
03:04O Samy de Saia ali.
03:06O Samy de Saia.
03:06Não é um rabaz de Saia?
03:08Sim, bicho.
03:08É.
03:09Ele quer...
03:10Não tá errado isso daí.
03:12Respeita a minha história, bicho.
03:13Olha lá, ó.
03:14Vandinha.
03:14O que que é?
03:16Falou-se tanto na moda que a regra era não ter regra.
03:19E aí as pessoas interpretaram assim.
03:21Dá nem pra gente reclamar.
03:22Mas a gente tava falando disso agora há pouco, né?
03:24Antes de vir pra cá.
03:25Sobre o desaculturamento.
03:27Isso se reflete na moda.
03:28A gente tá falando justamente sobre isso, que é o assunto que ela domina.
03:30A gente tava conversando sobre isso antes de entrar.
03:33E aí é o que aparece ali agora.
03:35Quer dizer, quando você não tem mais referências pra representar em nada, é isso que acontece.
03:40Quando você fala sobre a violência que a esquerda promove desde sempre,
03:44o discurso fascista, antifascista, que é basicamente isso que eles fazem,
03:48isso faz parte desse mesmo processo.
03:50Você tirou dessas pessoas todas as referências do que é um princípio de humanidade,
03:56do que é certo, do que é errado, do que é aceitável.
03:58E aí o resultado disso, quando você entrega junto com a ausência de referências
04:05a ausência de consequências, é um uso de um poder acima dos demais.
04:11Eu costumo dizer que a esquerda criou no mundo um novo império romano.
04:16O império romano da esquerda.
04:17O cidadão romano, velha Roma, da esquerda, está acima da lei e das referências sociais em qualquer país.
04:23Então, o cara de esquerda na Europa, ele está acima da lei.
04:27Ele vai abusar da lei e não vai ser punido.
04:30Porque existe uma estrutura da esquerda que protege.
04:33Essa ausência de consequência alimenta o sujeito a permanecer sem referências.
04:38Aí ele pode, por exemplo, como fez o Eduardo Bueno, que não é o cantor Peninha, coitado.
04:42Ele está sendo vacalhado na internet.
04:45Nossa, pois é.
04:46Daí o Eduardo Bueno comemorar, por exemplo, a morte do Charlie Kirk.
04:51Então, mas você acha que ali não é o personagem que ele está fazendo, um cara doidão?
04:55Ele está fazendo, ah, você é esse personagem aqui.
04:57E aí ele foi além e falou, pô, foi mal, pisei na bola.
05:01Porque eu acho que é o seguinte, a internet, ela desumaniza mesmo.
05:06Os caras xingam a gente aqui de um jeito, um escroto, você é um escroto, você não sei o que e tal.
05:10Aí você fala, pô, esse cara, como se eu encontrar esse cara na rua, ele vai me ver diferente.
05:15Porque aí são duas pessoas se encontrando.
05:17A distância permite, né?
05:19Essa, a linguagem de Twitter, essas coisas, ela é desse jeito, né?
05:24Ela é escrota, é uma linguagem ruim.
05:27É porque você se esconde atrás do arroba, né?
05:28Então, isso.
05:29Mas você acha que isso vai desumanizar a pessoa ao ponto da gente ficar doido?
05:35É que eu não vejo diferença entre o indivíduo que segurou o fuzil e o que bate palma.
05:40A diferença entre eles é a oportunidade e o benefício que ele enxerga de puxar o gatilho.
05:46O que você acabou de dizer sobre a internet desumanizar a tratativa entre as pessoas
05:50reforça a ideia da ausência de consequencialidade.
05:55Por que o sujeito não chega pra você no mercado e não xinga você no mercado?
05:58Tem um ou outro que fazem, mas é raro.
06:00Por que ele não vai fazer isso?
06:01Porque ali ele tem uma percepção, primeiro, de condenação social.
06:05Ele tá num ambiente onde as pessoas sabem quem ele é, com quem ele tem que conviver.
06:08E o tipo de abuso que ele promove ali, ofensa, seja lá o que for, vai interferir.
06:14Interferirá no julgamento das outras pessoas sobre ele.
06:16Então, a primeira consequência é a consequência social.
06:18Pessoalmente há essa percepção.
06:20A segunda é a consequência legal diante da consequência social.
06:23Quer dizer, se eu estou perante a sociedade errado com o que eu fiz,
06:27eu estou mais suscetível às consequências legais dessa atitude.
06:30Quando você vai pra internet, o que acontece é que ele não tem essa percepção
06:34porque é um ambiente de pessoas desconhecidas.
06:37É um avatar.
06:37Onde muitas vezes o cara não é identificável.
06:40E aí isso dá uma falsa sensação de impunidade.
06:45E por isso ele se sente confortável pra exercer esse tipo de conduta.
06:48É o mesmo padrão, que eu tava dizendo agora, a respeito da esquerda no mundo inteiro.
06:52Se um esquerdista assalta um banco, é um crime político.
06:54Se você assalta um banco, você é um assaltante.
06:56E foi o que aconteceu agora com o Nicolas, o menino que ameaçou, falou
06:59o próximo é você, ele achou que ia passar batido.
07:02Mas então, esse é o meu ponto.
07:04Eu acho que isso está mudando, sobretudo no cenário das redes sociais.
07:07Há não muito tempo atrás, eu acho que existia essa impunidade,
07:10essa falta de consequência social.
07:12Você falava pros seus iguais e você era aplaudido, você era ovacionado.
07:16É isso, que coragem, que disruptivo, que revolucionário.
07:20E hoje em dia as pessoas já estão percebendo que há consequências.
07:22Por exemplo, no caso dessa menina que eu citei, que eu acho que é muito emblemático,
07:28porque inclusive surgiu um movimento na internet dizendo que ela estava sendo perseguida,
07:31porque depois do que ela postou, é claro que ela começou a ser perseguida,
07:34porque ela era negra.
07:36Por favor, não coloquem na conta da raça...
07:39Não, é normal isso.
07:40Se fosse branca, oriental, a pessoa teria que ser repudiada de qualquer forma.
07:45Mas assim, isso tudo pra dizer que eu acho que agora existe o cancelamento,
07:49mas existe o pós-cancelamento, existe o contra-cancelamento.
07:52Tanto que essa galera da direita que acordou, que perdeu a timidez
07:56e que agora tem mais coragem de se colocar online,
07:59também tiveram a coragem de cancelar essa menina,
08:02sendo ela negra, sendo ela, enfim, não importa de que raça, em que condição.
08:06Ela foi condenada.
08:08Então eu acho que essa impunidade, infelizmente,
08:10pessoas tiveram seus vícios revogados.
08:12Eu acho que essa impunidade, ela tá com os dias contados.
08:15Assim espero, e assim percebo.
08:16E o Charlie Kirk foi um turning point, literalmente, nesse caso,
08:20porque você já tinha um desejo social pela consequência dos abusos da esquerda,
08:25porque ela abusa dos demais, e quando você reage ao abuso,
08:30você é acusado de abusador.
08:31E aí você tem o papel do aparelhamento ideologizado do Estado,
08:36que faz o uso da máquina pública pra legitimar essa percepção.
08:41E eu concordo com o que você tá falando, de que há uma mudança a partir do Charlie,
08:47porque agora, primeiro, passamos a ter as primeiras consequências legais,
08:52formais, a partir do Estado, para um abuso que não encontrava consequências.
08:56Segundo, isso diz para a sociedade que se via reprimida e sem condições
09:00de reagir socialmente, condenar socialmente essas ações,
09:04de que, olha, sim, você pode condenar socialmente essas ações.
09:07Então um processo alimento o outro.
09:09Você vai ser respaldado pelos seus iguais.
09:11E aí quanto mais há a condenação social para os abusos,
09:17mais rápido, mais ocorre a condenação institucional,
09:21sob o parâmetro da lei, em que uma vai alimentando a outra.
09:24Você percebe que o Estado reage, então vale a pena mover-se.
09:27Você se move e por isso o Estado reage.
09:29E acho que o assassinato do Charlie, nesse sentido,
09:32e as reações absolutamente desumanas,
09:34que nos mostraram os monstros que convivem com a gente,
09:38o monstro que você chama de primo,
09:40o monstro, que você chama de amigo, que você chama de vizinho,
09:43porque alguém que comemora o assassinato de um pai de família inocente,
09:47pura e simplesmente porque discorda dele,
09:48é um monstro.
09:49Não é porque não puxou o gatilho, que não é.
09:51É um monstro.
09:52Essa reação à monstruosidade, não sei se lembrar o seguinte,
09:55a melhor forma de lidar com isso é tirar desses indivíduos
09:58o espaço para demonstrar a sua monstruosidade.
10:02Eu não espero que essas pessoas melhorem,
10:05mas eu pretendo, e acho que todos nós temos que nos mover nesse sentido,
10:11para impedir que eles tenham espaço para exercer esta crueldade.
10:17Mas aí vocês não acham que a gente ficou com um pensamento meio tribal?
10:22Porque, por exemplo, se você é aceito numa tribo,
10:26aquela tribo tem uma determinação lá.
10:30As leis daquela tribo.
10:31Então, por exemplo, se eu sou de esquerda,
10:33se eu sou de esquerda, todo mundo para mim que não é de esquerda é fascista,
10:38é não sei o quê, não sei o quê.
10:39E se eu sou de direita, todo cara é comunista, é tal, tal, tal e tal.
10:45E o cara não pode dar um passo nem para cá e nem para lá e falar,
10:49não, sabe o que eu acho?
10:50Eu acho que tem razão nesse aspecto.
10:54Vai falar, ah, então é um isentão, seu merda, covarde,
10:58você não assume o seu lado, seu covarde, você é um covarde,
11:02onde é que está você?
11:03Então, é muito difícil para a pessoa se posicionar
11:07quando o mundo é assim, porque você não tem para onde fugir.
11:11Você fala, não, então vamos bater um papo,
11:13aí vem um cara e atira em você, pô.
11:14Vamos discutir com esse ideia.
11:16Aí vem um cara e atira em você.
11:17Então, é uma loucura que a gente está vivendo.
11:21Eu acho que é um pouco a realidade binária da internet.
11:24A internet colocou uma realidade binária,
11:25que você é uma coisa ou outra,
11:26e você tem muito pouco tempo para dizer quem é o quê.
11:31E você tem que dizer de maneira muito contundente,
11:33muito, às vezes, agressiva,
11:35para você poder chamar a atenção nessa era
11:37em que a gente é bombardeado por mil coisas.
11:39Então, acho que isso...
11:41E outra coisa, a partir do momento que você consome um conteúdo X,
11:44você sabe que o algoritmo vai te apresentar esse conteúdo X.
11:47Então, é muito fácil você se entregar,
11:49você mergulhar numa bolha quentinha,
11:51em que a sua visão de mundo é confirmada ali post após post.
11:55Então, acho que é toda uma engrenagem
11:56que realmente abre portas para esse pensamento tribal.
12:01E acho, sim, que hoje a gente...
12:02Gente, eu tenho medo de ir em eventos e festas agora, juro.
12:05Acho que eu só vou com escolta.
12:06Então, mas você sabe que eu penso, quando acontece isso,
12:09eu penso assim, quem é que está ganhando com isso?
12:13Quem é a pessoa que tem interesse de eu agir desse jeito?
12:18Eu tenho uma outra percepção sobre isso,
12:20que eu acho que contribui para a pergunta que você fez, inclusive.
12:23Tá.
12:24Eu acho que a gente entra numa seara da falsa equivalência
12:27entre os supostos dois polos que se formam na internet,
12:31e a gente ignora o turning point,
12:34que desenha isso, que é justamente o diálogo.
12:36Veja, você encontra na esfera da direita, por exemplo,
12:40a abertura para o diálogo.
12:41O Charlie Kirk é uma prova, mas ele não é a única.
12:43Agora, você não encontra essa mesma disponibilidade para o diálogo na esquerda.
12:49E aí, o que acontece é que quando um lado é agressivo,
12:52truculento e sem diálogo, toda ação gera reação.
12:56Então, o que você vai começar a ter do outro lado
12:58é uma falsa percepção de que o outro lado também é truculento.
13:02Mas não é exatamente isso que está acontecendo.
13:05Mas ele estava numa universidade que a esquerda considera dela.
13:09É isso aí, aquele espaço é dele.
13:11O território é dele.
13:12Como o espaço e todas as universidades.
13:14O que confirma o que eu estou dizendo.
13:16A esquerda tem essa percepção tribal, embora a direita não tenha.
13:20E aí, o conflito gerado pela posição tribal,
13:22no conceito que você trouxe, que é muito bom,
13:24pela esquerda, cria uma falsa percepção
13:29de que a direita também tem, em relação à esquerda,
13:33esse senso tribal.
13:34Porque, no fim das contas,
13:35se você já sabe que o cara não vai te ouvir,
13:37Alba, você não vai perder tempo debatendo com aquele cara.
13:40Isso não quer dizer que você não está aberto ao diálogo.
13:42Quer dizer que você já sabe que ele não está.
13:44Esse é o ponto.
13:46Mas é que a esquerda terminou aparelhando
13:48toda a base da nossa sociedade.
13:49Então, o que você tem aparelhado?
13:50As universidades, que formam os profissionais do amanhã,
13:53você tem o jornalismo,
13:55a mídia oficial que informa as pessoas
13:58e ajuda a moldar a opinião das pessoas,
14:00e os artistas, que tocam as pessoas pela emoção,
14:03no momento que as pessoas estão vulneráveis.
14:05Então, é um aparelhamento nos três pilares,
14:07que são três pilares fundamentais de sustentação da sociedade.
14:10Então, realmente, fica difícil competir
14:12com esse aparelhamento, que rola anos.
14:14Ficava, mas aí, olha o que acontece.
14:16Aí, a gente tem outro...
14:18Ele não podia ter sido tão feliz
14:19no nome que ele escolheu para o movimento dele.
14:21Tem outro turning point chamado internet.
14:22Então, veja, os setores que você citou.
14:25Por exemplo, a formação acadêmica.
14:27Claro que tem profissões que você vai depender
14:28da formação acadêmica.
14:30Mas a internet dinamizou o conhecimento
14:31num certo nível em que algumas empresas,
14:34dependendo do segmento,
14:35não olham mais o currículo do sujeito
14:37para ver que formações acadêmicas ele tem.
14:40Mas você faz uma entrevista para saber
14:41o que ele sabe fazer.
14:42Porque ele pode ter aprendido
14:43e pode ser mais competente
14:45com conhecimento livre na internet,
14:46e normalmente é,
14:47do que com conhecimento acadêmico,
14:49porque a formação acadêmica
14:51abandonou a formação de resultado
14:53para virar uma formação de militantes.
14:56Então, isto começa a criar
14:57uma nova percepção
14:59a respeito da formação das profissões.
15:01Quando você fala de jornalismo,
15:02de comunicação,
15:03hoje, a comunicação digital
15:05tem muito mais impacto social
15:06do que a comunicação formal.
15:08E eu digo isso com bastante tranquilidade,
15:10porque você vai perceber
15:10que os bordões que você ouve
15:12no boteco, gente simples,
15:14é o bordão do WhatsApp,
15:16é o bordão do TikTok,
15:17não é o bordão da novela.
15:17Então, isso demonstra
15:19que na mais baixa cultura,
15:20na coisa mais leve possível,
15:23a internet já domina
15:24a linguagem e a roupa.
15:25Então, se domina nesse nível,
15:27domina no resto.
15:28Ninguém mais espera
15:29o William Bonner,
15:30às oito horas da noite,
15:31que agora não está mais lá,
15:32para saber qual é a notícia.
15:33E hoje, o presidente Bolsonaro
15:35não depende mais.
15:36Agora você tem acesso
15:37a informação direta.
15:39No final do dia,
15:40você já viu,
15:40você tinha para ver.
15:41Então, isso já muda também
15:42essa dinâmica.
15:43Essa é a razão pela qual
15:44a sociedade, inclusive,
15:45passa a se reconhecer.
15:46E essa é uma ruptura
15:48de paradigma
15:49que justifica
15:50a pergunta que você fez.
15:51Pô, porque a quem interessa
15:52essa polarização?
15:54Interessa essa polarização
15:55a quem precisa dizer
15:56que o discurso está
15:57reduzido à internet,
15:59talvez,
16:00de 203 milhões
16:00de pequenos tiranos.
16:02Então,
16:02quando você reduz
16:03para o que é plural,
16:05eu retomo a autoridade
16:06para o que é concentrado,
16:07como era no passado.
16:08Aí,
16:09eu preciso
16:10da mídia formal,
16:11porque ela será
16:13a referência
16:13do que é ou não verdade.
16:14porque a internet é polarização.
16:17E interessa
16:17ao Estado,
16:19sobretudo,
16:19ao Estado que quer
16:20dominar.
16:22Eu lembrei até
16:23de uma frase
16:23do Marcília,
16:24que esteve aqui ontem,
16:25adoro ele.
16:25Eu não lembro se ele falou
16:26aqui ou em outro lugar.
16:27Ele falou assim,
16:27sempre tem uma teta gorda
16:29do governo
16:30para fidelizar
16:32idealismo.
16:33Do governo.
16:34Isso é maravilhoso,
16:35uma teta gorda
16:35para fidelizar.
16:36Você fideliza
16:37idealismo,
16:37porque hoje em dia
16:38é isso,
16:39você domina
16:39por quanto você libera
16:41pela lei Rouanet.
16:42Tem tantos casos
16:42claros ali.
16:44Eu achei essa frase
16:44sensacional
16:45e muito definidora
16:47do nosso tempo.
16:47E isso cria
16:48crise de representatividade,
16:49né?
16:49Então,
16:50mas aí,
16:50mas aí...
16:51Porque agora o artista
16:52não influencia mais.
16:53Show vazio,
16:54campanha que não cola,
16:56produto que não vende.
16:57Quer dizer,
16:58esse amparo
16:59de cima para baixo
17:00a partir do Estado
17:01está perdendo sustentação.
17:03Por quê?
17:04Porque a sociedade
17:04se reconhece.
17:05Agora você tem
17:06uma janela clara
17:07desde o surgimento
17:08da internet
17:08e ela tem crescido
17:09exponencialmente
17:09para saber
17:10a partir do outro
17:12o que o outro pensa.
17:13Você não precisa mais
17:14que a Globo
17:15te diga
17:15o que o outro pensa.
17:16Isso tira o domínio
17:18da percepção coletiva
17:19que eles sempre tiveram.
17:20A esquerda
17:20quer calar, né?
17:22Quem está falando
17:23lá dentro do...
17:24Como foi o Charlie Kirk.
17:25E aí tem o Ben Shapiro
17:26que recente, né,
17:27o Beto?
17:27Você até me mandou.
17:29Ele fez um depoimento
17:29e falou,
17:30amigão,
17:30não vai ter brincadeira,
17:32a gente vai continuar falando.
17:33Para onde vai esse lugar?
17:35Eu estou trazendo isso
17:36nos Estados Unidos
17:36que acaba refletindo
17:37no Brasil.
17:38Do cara poder se expressar.
17:39Você acha que isso daí
17:40vai ficar cada vez
17:41mais violento
17:42ou realmente vai conseguir
17:44pegar as pessoas
17:45que estão colocando
17:46e criminalizá-las
17:48da esquerda
17:49que estão desejando a morte?
17:51As vísceras
17:52neonazistas
17:53de desumanização
17:54da esquerda,
17:55porque esse é o termo,
17:56eles são antissemitas,
17:57primeiro ponto,
17:58e segundo,
17:59por critérios ideológicos
18:00eles desumanizam
18:01seus adversários.
18:01Então é basicamente
18:02o mesmo princípio.
18:03Eles têm princípios eugenistas,
18:04então se você parar
18:05para estudar em termos estruturais
18:06não tem muita diferença.
18:07Essas vísceras
18:08agora são expostas.
18:09e agora elas têm
18:11um amparo institucional
18:12em vários países.
18:13O discurso da Meloni
18:14sobre isso foi
18:14absolutamente fantástico,
18:15diga-se de passagem,
18:16e que marcam,
18:17criam vários marcos
18:18diferentes
18:19que expõem essa estrutura.
18:20Então uma estrutura
18:21que é exposta
18:22nesse nível
18:23já não tem mais
18:24a mesma condição
18:25de se manter.
18:26E aí qual é a consequência?
18:27A partir desse ponto,
18:28quanto mais uso
18:29da violência você faz,
18:31mais exposta ela é
18:32e mais ela tende
18:32a ser combatida.
18:34Então,
18:34respondendo a sua pergunta,
18:35pô e agora?
18:36A gente vai falar cada vez mais
18:37e aí não vai ter
18:38uma escalada na violência?
18:39Mas uma escalada na violência
18:40a essa altura,
18:42a partir desse ponto contextual,
18:44trará mais soluções
18:45para a escalada
18:47da violência.
18:48E isso passa...
18:49Está bom para o escuro.
18:49Isso passa pela consequencialidade
18:52que eu falava agora há pouco.
18:53Então você começa a ter
18:53primeiro a condenação social
18:55e a aplicação
18:55dos parâmetros da lei.
18:57Então isso começa a mudar
18:58a dinâmica de interesse.
19:00O cara que abraça a esquerda,
19:01ele não abraça a esquerda
19:02porque ele tem crenças legítimas,
19:06éticas e morais
19:07de melhorar o mundo.
19:08Não,
19:09ele tem um clubinho de vantagens.
19:11Esse clubinho de vantagens
19:12muda de acordo com a esfera social
19:13em que o indivíduo está inserido.
19:14Então,
19:15o que acontece
19:15quando você aumenta
19:17a consequência dos abusos
19:18é que ele começa a perder
19:20do clubinho de vantagens
19:21o parâmetro de estar acima da lei.
19:23Começa a ficar mais caro
19:24do que vantajoso
19:25permanecer nesse grupo.
19:27E quando a sociedade
19:28muda de perspectiva,
19:29o indivíduo volátil,
19:31a tendência é que ele abrace
19:32o novo clube de vantagens
19:34que faça mais sentido.
19:36Agora,
19:36tem outras respostas
19:37que a gente pode dar também
19:38como cidadão
19:38e como consumidor.
19:39Então você tem como optar
19:40o que você consome.
19:41Não só o que você consome
19:42de notícias,
19:43mas o que você consome
19:43de produtos.
19:44Então você pode ali
19:46fazer a sua própria seleção
19:47e responder de uma forma
19:48não violenta,
19:49mas responder onde vai doer
19:51no bolso,
19:52que eu acho que para essas empresas
19:53é um fator muito relevante.
19:55E você pode optar
19:56a fazer as suas escolhas
19:56de consumo.
19:57O que aconteceu com as indústrias
19:59americanas.
19:59O que aconteceu com as indústrias americanas.
20:01Tem tantos casos interessantes
20:02e é o que provavelmente
20:02vai acontecer com a revista Vogue.
20:04Quer dizer,
20:05as pessoas têm o direito
20:06de se colocar.
20:09A revista marca,
20:10a empresa tem o direito
20:11de punir ou não punir,
20:13seguir ou não,
20:13o compliance ou qualquer coisa assim.
20:15E o consumidor tem o direito
20:16de consumir ou não consumir.
20:18Então é uma resposta
20:18bem efetiva também
20:19a resposta econômica.
20:21Mas a publicidade
20:21é marota.
20:23A publicidade
20:24ela dá um Leonardo
20:26de Caprio.
20:27Ela muda.
20:28Ela muda.
20:30Porque isso já é estabelecido.
20:32O que foi a história
20:32do Marcuse lá.
20:33Ele já está definido
20:35e é assim que é.
20:36Por exemplo,
20:37direita.
20:38Quem é de direita?
20:39É o empresário,
20:41é o negócio estabelecido,
20:42é o militar.
20:43É tudo direitosa.
20:45Agora inventaram a ultradireita.
20:47Não sei quais são
20:48os ultradireitos.
20:48E a esquerda?
20:50Quem é a esquerda?
20:50São os estudantes,
20:52são os intelectuais,
20:53e são as minorias.
20:56Perfeito.
20:56Isso é a esquerda
20:57e a direita.
20:58E aí eles ficam
21:00rotulando um ao outro.
21:01Pra quê?
21:02Pra ganhar o poder
21:03seu.
21:05É.
21:06Atenção.
21:06Alguém quer roubar a tua atenção.
21:07É isso aí, bichão.
21:10É o que eles querem.
21:11Mas a internet mata isso, né?
21:12Porque antes você não tinha
21:15como confrontar
21:16o parâmetro do rótulo
21:17com a realidade.
21:18Agora você tem.
21:19O que começa a acontecer
21:20é que os rótulos
21:21começam a surtir
21:22efeito reverso.
21:23Por isso que eles vão controlar
21:24o poder.
21:25E aí o marketing
21:26começa a enfrentar,
21:29e acho que está enfrentando agora,
21:30o desafio de se adaptar
21:32ao novo mundo real,
21:33que não é mais um mundo
21:34fabricado por redações concentradas.
21:37Seja ela de marketing,
21:37de branding,
21:38seja lá o que for.
21:39Agora ele precisa lidar.
21:42Veja,
21:42o próprio enfraquecimento
21:43da agenda woke,
21:45da agenda SG,
21:45o desembarque de grandes marcas
21:47e etc.,
21:48já desenham isso.
21:50É quando o modelo
21:50já não se sustenta
21:51de cima pra baixo, amigo.
21:52Eu acho que ainda leva um...
21:54Eu ainda sinto,
21:55eu fiz até um vídeo outro dia
21:56falando disso,
21:57pra quem, afinal de contas,
21:58as marcas vendem?
21:59Com quem essas marcas
22:00estão falando?
22:01Com quem esses veículos
22:02estão falando?
22:03Porque com o público não é.
22:05Com o público não é.
22:06Eu vejo isso muito nitidamente.
22:08Tem dois pilares,
22:09que é o pilar
22:10do público
22:11e o pilar do mercado,
22:12que são os fatores externos.
22:15Então, assim,
22:15se você não está falando
22:16com o público,
22:16se você deliberadamente,
22:17como é o caso
22:18de algumas marcas,
22:19tem fechado as portas
22:20pra mais da metade
22:21da população brasileira,
22:23com quem você está falando,
22:24afinal?
22:26Se torna um discurso vazio
22:27e oportunista.
22:28E eu sinto que as marcas,
22:30a maioria,
22:30tirando a American Eagle
22:31e alguns casos extremos,
22:33ainda sentem que vendem
22:35ou fingem que vendem
22:36pra essa minoria
22:37que continua,
22:39apesar de tudo
22:39que a gente está falando aqui,
22:40continua muito barulhenta.
22:42Então, assim,
22:43por exemplo,
22:43porque...
22:43Desculpa voltar
22:44nesse assunto de novo,
22:45mas por que a Vogue
22:45não deu uma resposta contundente?
22:47Muito provavelmente
22:48por medo da reação
22:49dessa minoria.
22:50Mas a Vogue ainda
22:51representa alguma coisa
22:52hoje em dia?
22:53Sobraram poucas revistas,
22:55sobraram poucas revistas.
22:56Não deixa de ser,
22:58né?
22:58Uma instituição.
23:00Então, assim,
23:00dentre as poucas revistas
23:01que sobraram,
23:02ainda é uma revista
23:02que tem muita credibilidade
23:04nesse mercado de luxo.
23:06Existe?
23:06Tem a revista Vogue?
23:08Existe, existe.
23:08Ela é impressa,
23:09ela é mensal.
23:10Dentista.
23:11Caras e a voz.
23:13Caras, né?
23:14Caras.
23:14No dentista é celular.
23:16Olha, fica a Globo
23:16ligada na TV lá
23:17e ninguém assiste.
23:18Só pra...
23:18Pois não.
23:19Eu vou fazer só pra gente
23:20não sair desse assunto.
23:21Você está falando da Vogue,
23:23de olhar...
23:24Tem uma campanha agora
23:26que é o Demita
23:28os Extremistas.
23:29Tá, Alice.
23:29Ah, é, é, eu vi.
23:31Vocês viram, né?
23:31Eu vi.
23:32Então, eles fizeram
23:33uma varredura lá
23:34na empresa dele,
23:35na G4,
23:36pra ver quem postou,
23:37né,
23:37e declarou apoio, né,
23:39ou falou,
23:40ou comemorou a morte.
23:41O que vocês acham
23:42dessa iniciativa
23:43e qual que você acha
23:44que é o resultado
23:45que ela pode trazer?
23:45Cite cinco atores
23:47de direita,
23:47declaradamente de direita,
23:48que tenham participado,
23:49declarando-se de direita
23:50da Rede Globo
23:51nos últimos 25 anos.
23:53Eu só sei nos bastidores.
23:54Por que a gente
23:55cinco atores de direita?
23:56Muitos que saíram, né?
23:57Não, enquanto lá,
23:58o cara tava lá
23:59trabalhando e falou,
24:00ó, estou de direita,
24:01tal, e tô aqui na Globo.
24:02Tem jornalista.
24:03É.
24:04se tem dez jornalistas
24:05entre todas as redações
24:06de destaque...
24:06Juliano Casarrel.
24:07Que são...
24:08Juliano Casarrel.
24:09O que eu acho...
24:10Juliano Casarrel.
24:10O que eu acho...
24:11Em quantos?
24:12O que eu acho...
24:13Em quantos?
24:13O que eu acho sacanagem...
24:15Trabalhos acadêmicos de direita.
24:16Malvino Salvador.
24:17Malvino Salvador também.
24:17Malvino também é...
24:18É extrema direita também?
24:19Tem um monte.
24:20Não, não, tudo bem.
24:21Ultra, não, ele é ultra.
24:22É ultra.
24:22Ator, ator.
24:24Ator, beleza.
24:25O ator, o ator, beleza.
24:27O ator, tudo bem.
24:28O ator não serve pra muita coisa.
24:30Não serve pra nada, o ator.
24:32O ator vai lá, passa um fio.
24:33Não, eu acho sacanagem
24:34o cara que faz a manchete.
24:38Essa manchete que fizeram
24:40desse menino lá nos Estados Unidos.
24:43Exato.
24:43Eu achei uma das maiores calhordices
24:47de um jornalismo da história.
24:50Eu não sei quem foi.
24:51A gente passou até aqui.
24:52Mas o que foi a manchete?
24:52A manchete foi assim.
24:55Extremista de direita.
24:58Extremista.
24:58Pro Trump.
25:00De direita, pro Trump.
25:01Militante.
25:02Até vi muito isso, né?
25:03Militante.
25:04Morre.
25:04Morre, não foi assassinado.
25:06Morre.
25:06Então, eu não sei.
25:07Eu não sei.
25:07É.
25:08O cara que sofreu o tiro
25:10é o extremista.
25:11Não quem atirou
25:13é o extremista.
25:14Sim.
25:14Como se justificasse, né?
25:16Entendeu?
25:16Passou um pano.
25:17Então, é uma sacanagem.
25:18Porque, porra, as pessoas
25:19leem aquilo, né?
25:20E a maioria das pessoas
25:22não tem tanta informação.
25:24Tanto é que acho que
25:24esse Peninha é o Peninha cantor.
25:26Parece.
25:27É, é.
25:28Não, as pessoas não têm.
25:29Você vê como é zoado.
25:30É zoado.
25:31Parece que você mandou um bandido.
25:32Parece que você mandou um bandido.
25:33Mas é zoado.
25:34Porque, porra, o cara tem...
25:35Não mereceu, né?
25:36É, o cara tem...
25:36Mas você tá falando
25:37que é intencional.
25:38Que o cara que tá na redação,
25:40ele faz isso na maldade.
25:42Ele faz de sacanagem.
25:42Não, gente, mas as empresas
25:44não fazem essa história
25:44de não contratar por ideologia.
25:46Por isso que a gente teve
25:47na Veja, no Estadão e na Folha
25:49logo de cara
25:50três manchetes muito honestas
25:52sobre a morte do cara.
25:53Cite duas.
25:54Então, você diz assim,
25:55olha, o Tales está demitindo
25:57quem apoiou o assassinato
25:59de um pai de família.
26:01Ai, que horror.
26:02As suas ideias assassinas
26:03vão tirar o seu emprego.
26:05Eu bato palma
26:06pro cara que perdeu a vida,
26:07mas choro de tristeza
26:09porque eu fui perseguido
26:09quando eu perdi o emprego.
26:10Mas aí você esquece
26:12que do outro lado
26:13isso já existe.
26:14Há décadas.
26:15A direita tem espaço
26:16e lugar nenhum
26:16que a gente acabou de falar.
26:17Não entra.
26:18Não, e o Tales
26:18acho que tá escolado também, né?
26:20O cara tem colhões, hein?
26:22Admiro muito,
26:23admiro muito
26:24que ele assuma
26:25essas posições.
26:26Vai fazer o que?
26:28Fritada.
26:29Fritada.
26:30Tá muito Robert.
26:31Ah, eu ouvi que ele vai fazer
26:32mas tá rolando isso
26:33nos Estados Unidos também,
26:34vocês viram, né?
26:35Mas a empresa capitaliza, né?
26:36Ele tá Robert,
26:37mas a gente tá capitalizando.
26:38Não, lá estão demitindo também.
26:39Tem vários vídeos que o João
26:40deixa eu perguntar
26:40um negócio pra vocês.
26:41Deixa eu perguntar
26:42um negócio pra vocês.
26:44Que aí que tá
26:45o negócio humano nosso
26:46e cristão.
26:48Onde é que tá isso?
26:49Em tudo isso
26:50que a gente falou
26:50do cara ir lá
26:51dar um tiro no outro.
26:53Onde é que tá
26:53o nosso, né?
26:55Onde é que tá?
26:56Humanidade.
26:57Onde é que tá
26:57a humanidade
26:58na bagaça,
26:59nisso que a gente
26:59tá discutindo
27:00nas pessoas
27:01que tão ouvindo.
27:03Espiritualidade.
27:03Já foi.
27:04Onde é que tá?
27:05A gente ficou louco mesmo?
27:06E posso falar também
27:07outra coisa?
27:07Esquerda e direita
27:08acabou,
27:08não vai ter mais.
27:09E outra coisa
27:10que eu comentei
27:11nesses dias
27:11no Twitter,
27:12não só no caso
27:13do Charlie,
27:14tem muita gente
27:15direita também
27:15achando bom
27:16que tacaram fogo
27:17na mulher lá.
27:18Sim.
27:18Sim, muito bem.
27:20Pelo amor de Deus,
27:21vocês tão malucos.
27:22No Nepal,
27:22a mulher morreu
27:24queimada viva,
27:25pessoal,
27:26isso aí,
27:27acabou,
27:27vocês tão tudo louco.
27:28E uma notícia
27:29meio torta, né?
27:30Só deixar claro
27:30que ninguém amarrou
27:31a mulher num poste
27:32e botou fogo nela.
27:33Não importa.
27:33Não, não, não,
27:33eu sei,
27:34é que a notícia
27:34circula torto.
27:35Não tô passando pano
27:36pra quem comemorou
27:37que é um absurdo.
27:38Desumano é desumano.
27:38É só esclarecer
27:40pra quem tá ouvindo
27:41que a morte
27:42da esposa
27:44do primeiro-ministro lá
27:44foi acidental
27:47com muitas aspas.
27:49Porque eles botaram
27:49fogo na casa,
27:51ele muito corajosamente
27:52saiu correndo
27:52e largou a mulher lá dentro.
27:54E ela morreu queimada.
27:55Então a culpa é do cara.
27:55Não, a culpa é de quem
27:56pôs fogo.
27:57Sim, a culpa é de quem
27:57pôs fogo,
27:58mas ninguém...
27:58Mas é diferente...
28:00Tacaram fogo na mulher
28:00viva.
28:01Mas é diferente
28:02dar um tiro no pescoço
28:03de alguém intencionalmente
28:04pra matar ou
28:05botar fogo numa casa.
28:06Não pode equiparar.
28:07Só pra não fazer equivalência.
28:08É, não tem equivalência.
28:09São duas coisas nojentas
28:10se comemora a morte.
28:11Não se tripudia
28:12em cima de morte.
28:13É simples assim.
28:14Não, é diferente não.
28:18Eu tô dizendo que não sei
28:19que para, concordo com você.
28:20Não sei que para.
28:21As duas ações são violentas,
28:22as duas ações são condenáveis.
28:24Quem comemora
28:24é desumano em ambos os casos.
28:26Mas a gente tem que esclarecer
28:27porque a informação
28:27que circulou pra muita gente
28:28nas redes,
28:29isso é isso que eu tô dizendo,
28:30era que tinham
28:30intencionalmente queimado
28:32como se tivesse assistido
28:33lá, cruelmente,
28:33a mulher queimando.
28:34Aí respondendo o que ele falou,
28:35a humanidade foi pro saco já.
28:37Qual é a manchete?
28:38A manchete era assim,
28:39do Charlie, né?
28:40Extremista de direita
28:41que participou da invasão
28:42do Capitório
28:43leva tiro.
28:44É, pois é.
28:44É pior do que imaginava.
28:46Parece até
28:47que foi a polícia, né?
28:49Que é um bandido
28:50que a polícia tá
28:51protegendo a sociedade.
28:53Não, e o que eu li de...
28:54Assim, não existe
28:55o tiro, assim...
28:57Não, não é assassinato
28:58da nada.
28:58Não é assassino.
28:59Não tem um assassino.
29:00Não, e aí também
29:01colocam na conta
29:02colocam na conta do
29:03Ah, mas vocês não defendem
29:05o porte de armas?
29:06Como se isso também fosse
29:08uma justificativa plausível, né?
29:10Pra ele ter morrido
29:10por arma de fogo.
29:11E justamente é a esquerda
29:13que não quer arma
29:14que usa pra matar
29:15as pessoas.
29:16Que quer pacificar o país,
29:17não é mesmo, né?
29:17Eu penso aqui,
29:20claro, com os meus botões,
29:21eu não manjo muito,
29:23mas eu acho que isso aí
29:24vai causar talvez isso
29:26que a gente tá vivendo agora,
29:28essa nojeira que a gente vê,
29:30né?
29:30O negócio que a gente
29:31não consegue entender.
29:33Eu tenho o princípio cristão,
29:34fiz todo o negócio lá,
29:35eu fico muito triste,
29:37me coloco no lugar do outro.
29:39Eu não gosto muito
29:40dessa conversa, entendeu?
29:41Ah, eu tenho razão,
29:42você não tem.
29:43Exatamente.
29:43Essa coisa totalitária,
29:44totalitária,
29:45eu não acho isso muito legal.
29:47Mas tem uma coisa,
29:48talvez essa nova geração
29:50vá voltar a cuidar do espírito,
29:54vai voltar...
29:54Acredito nisso.
29:55Vai voltar a ter uma religião,
29:58a ter...
29:59Talvez quem...
30:01A molecada que tá vivendo isso,
30:03talvez futuramente...
30:05É uma esperança.
30:06Porque a nossa já foi...
30:07Já você acontem a sua família.
30:09Você tá feliz.
30:09É mais do que uma esperança,
30:10é uma tendência.
30:10Isso já tomou.
30:11A história é uma notícia,
30:13que a geração Z,
30:14ela tá mais espiritualizada do que...
30:16Tomara que...
30:17O resgate cultural do Ocidente
30:19passa obrigatoriamente
30:20pelo resgate da religião,
30:23e que no Ocidente é massivamente cristã.
30:25Isso tá acontecendo na Europa,
30:26isso tá acontecendo nos Estados Unidos,
30:27isso tá acontecendo no Brasil,
30:28isso tá acontecendo no mundo.
30:29O próprio fenômeno do Nicolas Ferreira
30:30tá diretamente relacionado
30:31à sua postura cristã,
30:32e num público jovem.
30:33Então veja que essa agenda forçada
30:37que houve na Europa, por exemplo,
30:39numa islamização forçada,
30:40quer dizer,
30:41você passou a importar o islamismo
30:43e proteger com a legislação local
30:45a cultura da visita,
30:47em determinado da cultura local,
30:49esse processo tá em reversão
30:50pro clamor popular.
30:51Aquele um milhão de pessoas lá
30:53no Reino Unido
30:54é um marco do que está em transição.
30:57Isso reflete em muito
30:59o que acontece na internet.
31:00Vários dos coaches
31:01que no início da carreira na internet
31:03falavam só sobre conceitos de trabalho e tal,
31:07agora eles estão virando gurus religiosos.
31:09Por quê?
31:10Porque a religião tá em alta.
31:11Você começa a dizer que tá em alta
31:12quando começa a virar negócio
31:13pra muita gente.
31:14Então esse resgate
31:15também se conecta
31:17com esse caso da violência,
31:18porque ele vai na contramão.
31:19E acho que existe um caráter cíclico também, né?
31:21Se você analisar historicamente
31:22a história da humanidade,
31:23tem sempre uma resposta oposta
31:25ao ciclo anterior.
31:27Então eu acredito que
31:28talvez esse resgate espiritual
31:30ele faça sentido também
31:31dentro dessa...
31:32Boa.
31:33Que aula, hein?
31:34E terminamos com a fé.
31:35Isso que foi importante.
31:36Amém.
31:37E está conectado
31:38com a questão econômica também.
31:40A gente tava conversando isso
31:41antes de vir pra cá, inclusive.
31:43Você começa a sair
31:44de um modelo
31:45de ciclos curtos de consumo,
31:47onde você não precisa ter
31:48representatividade cultural alguma
31:49no que você compra,
31:50consome ou faz.
31:51Você sai de um modelo
31:53onde tudo é produzido
31:54em um lugar só.
31:55e essa retomada
31:57das produções dos países
31:58com as tarifas do Trump,
32:00com o fim das supranacionais,
32:02com o fim das agendas
32:02coletivistas globais,
32:04essa retomada
32:05se associa diretamente
32:07à retomada cultural.
32:08Uma coisa está diretamente
32:09ligada na outra.
32:10Boa.
32:11Boa.
32:11Olha, foi um momento,
32:14um encontro,
32:15um encontro de notáveis.
32:17A Mônica sempre,
32:19sempre linda,
32:21sempre bacana.
32:22O Diogo conversou
32:23com a gente aqui.
32:24Eu vou passar as redes sociais
32:26aí pra você seguir.
32:27A Mônica Salgado,
32:28ela tá sempre entrando lá.
32:30Pô, vocês deviam fazer
32:31um programa aqui
32:32e a gente ir embora.
32:33E é melhor, não é?
32:34É melhor.
32:34Claro, é muito melhor.
32:35Vocês querem vir
32:35pelo menos de sexta-feira
32:36pra gente ir lá?
32:37Gente, eu tô aí,
32:39eu dependo do Tutinho agora
32:40porque eu tô conversando
32:41com ele sobre o projeto aí.
32:43Fala pro Samy
32:44que ele tem moral aqui na casa.
32:45Sabe pro projeto
32:45do meio-dia às duas?
32:46Samy, vamos ser amigos?
32:48Vamos ser amigos?
32:49Boa, Samy.
32:50Era pra ter sido
32:51apenas um programa.
32:52Ó, deixa eu passar aqui, ó.
32:55Forjás com Z,
32:56você que tá no rádio,
32:57Forjás com Z,
32:58Diogo,
32:59tudo junto
33:00pra você seguir.
33:01E a Mônica Salgado
33:02que tem...
33:03A Mônica também
33:04faz um milhão de seguidores.
33:06Só dá você.
33:07E só dá você.
33:09Linda, Mônica.
33:09A minha rede social principal
33:11é o YouTube, hein, Emílio?
33:12Tá no YouTube?
33:13Como é que é o YouTube?
33:14Diogo Forjás.
33:15F-O-R-J-A-Z.
33:17É o meu nome.
33:17Tá lá toda noite
33:18a partir das 20h30.
33:19Valeu, Diogão.
33:20Obrigado, hein, gente.
33:21Obrigada.
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