Nossa, que pena que o Zuzu faltou nesta terça (27)! O ex-presidente do Brics está no estúdio e vai relevar se o bloco econômico realmente é o perigo que o homem que fica com as sobrancelhas de pé (internamente) adora alertar. O empresário Marcos Troyjo é o convidado do programa para analisar a atual situação do Brasil, destacando as suas expectativas para o futuro da economia global. Assista à entrevista na íntegra!
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DiversãoTranscrição
00:00Joga a vinheta, por favor.
00:02Programa de hoje, o economista, diplomata e escritor que já foi presidente do Brex.
00:10Já vem aí discutir de novo.
00:12Departistas para o mundo.
00:14Países estão fazendo de tudo para fortalecer o seu mercado de capitais e, particularmente,
00:19a sua bolsa de valores.
00:21Nós estamos fazendo isso.
00:22Para entrar numa intimidade.
00:24Marcos Trojo.
00:26Como é que pronuncia o seu sobrenome?
00:33Troijo.
00:34Tróijo.
00:35Pronto.
00:36Troijo.
00:37Tróijo também.
00:38É, ele falou Troio.
00:39É, o Zuzu.
00:40O Zuzu também.
00:41É um sobrenome muito diferente.
00:45Esse sobrenome provavelmente é uma variação daquele nome espanhol Trujillo.
00:50Meu avô era um imigrante, ele chegou aqui, perguntaram para ele, como é que você chama?
00:53Ele falou Trujillo e colocaram qualquer coisa.
00:55Igual o baixista do metal.
00:56Você sabe que eu tinha um amigo meu que chamava Escribe.
01:00O nome dele era Escribe porque ele chegou para identificar o nome dele.
01:05Puts.
01:06Ele falou Escribe Brasil da Serra, o nome dele.
01:09Ele chamava Escribe.
01:10É.
01:11Chamava Escribe.
01:12Escreve.
01:13Chamava Escreve.
01:14Maravilhoso.
01:15Essas coisas existem muito aqui no Brasil.
01:17Esses nomes, os nomes esquisitos, os caras chamavam Escribe.
01:20Seu Escribe.
01:21Seu Escribe.
01:22É um bonito nome.
01:23Escreba.
01:24Eu vou ser sério com você, Marcos.
01:25O nosso querido Guerré, ele tem a pergunta para você que você achou interessante que
01:29a gente falou na reunião antes aqui.
01:31Ah, sim.
01:32Na verdade, a pergunta é contextualizar o BRICS da sua gestão com a gestão atual
01:37e principalmente dar uma pincelada política na entrada desses novos países no BRICS.
01:44Se é realmente assim, voltado para um lance mais econômico ou um lance mais político,
01:51organizacional da coisa?
01:53Olha, esse negócio de BRICS começou em 2001.
01:56Não é algo novo, né?
01:57Nós estamos indo para o 25º, 24º, 25º ano de BRICS.
02:00Sim.
02:01Começou porque tinha no Goldman Sachs.
02:04Começou em Wall Street, né?
02:06Sim.
02:07Começou em Wall Street.
02:08Você tem uma economia chamada de imunil.
02:10O sujeito estava olhando a bola de cristal.
02:12Estava dizendo o seguinte, bom, chegar 2030, quais são as novas economias emergentes que
02:16vão abogranhar fatias cada vez maiores da renda mundial?
02:21Então ele falou, ó, tem Brasil, tem Rússia, tem China.
02:23Então ele falou, ó, cada vez mais esses caras aqui vão ter um pedaço maior.
02:29Eu acho que ele acertou muito em relação à China e Índia.
02:34E não acertou tanto em relação à Rússia e Brasil.
02:37Mas aí, enfim, mais para o final...
02:39Isso é 2001, né?
02:40Mais para o final daquela década, esses quatro países começaram a se reunir em nível de
02:45ministro de relações exteriores, ministro de finanças, chefes de governo.
02:50Convidaram também um país para representar o continente africano, que é a África do Sul.
02:54A África do Sul que já tem uma economia que é mais ou menos as 47 vezes menor do que a economia da China.
02:59Enfim, colocaram lá a África do Sul.
03:02E aí, um processo de debate sobre como é que vai ser o futuro da sustentabilidade,
03:08como é que você aumenta recursos para investir em infraestrutura.
03:11Criaram um banco, do qual eu fui presidente.
03:15Então, aquela primeira parte sobre o futuro da economia global, eu chamo de BRICS 1.0.
03:20Essa segunda, em que os caras se reúnem, criaram um banco, BRICS 2.0.
03:24Agora, desde a cúpula da África do Sul de quase dois anos atrás, 2023,
03:30eles mudaram muito a orientação.
03:33Quer dizer, por exemplo, quando eu estava no banco,
03:35a minha ideia de que os BRICS eram uma espécie de série A,
03:38uma elite das economias emergentes.
03:41Agora, de lá para cá, colocaram a Etiópia, Irã,
03:44que é um país que tem 1.500, 1.600 dólares de renda per capita.
03:48O Irã, que é um dos países mais sancionados do mundo.
03:52Quer dizer, mudou bastante.
03:54Você acha que virou político?
03:57Eu acho que sempre é político, mas pelo menos você tinha uma coisa.
04:00No começo não era, era econômico.
04:04A ideia era a economia do terceiro mundo, vamos chamar assim.
04:09As economias emergentes.
04:10Porque é o seguinte, as economias emergentes são muito importantes
04:12na definição da demanda mundial.
04:15Para você ter uma ideia, Emílio, em 2001,
04:18tudo aquilo que o Brasil exportava para a China,
04:21somado a tudo aquilo que o Brasil importava para a China,
04:23dava um bilhão de dólares por ano.
04:25Hoje, tudo aquilo que o Brasil exporta para a China,
04:28tudo aquilo que o Brasil importa para a China,
04:29dá um bilhão de dólares a cada 52 horas.
04:32Então, quando esses caras crescem...
04:34Pega o caso da Índia, por exemplo.
04:36A Índia está crescendo 7% ao ano.
04:38Os matemáticos nos ensinam uma fórmula mágica,
04:40chamada regra dos 70.
04:42Ou seja, quanto tempo demora para um país dobrar a sua renda per capita.
04:46Então, 70 dividido pela taxa de crescimento anual da Índia, 7 dá 10.
04:51Então, em 10 anos a Índia vai dobrar a sua renda per capita.
04:54O patamar de renda per capita da Índia é baixo, é 3 mil dólares hoje.
04:57Se você pula de 3 para 6 mil dólares,
04:59sabe o que os indianos fazem com essa renda incremental?
05:02Eles comem mais.
05:04Eles enchem a pança.
05:05É uma revolução calórica.
05:07Em seguida, eles comem melhor.
05:09É uma revolução nutricional.
05:11Qual é o país do mundo que tem a grande possibilidade
05:13de fornecer alimentos para essa galera toda?
05:15É o Brasil.
05:16Por isso que esse mundo que a gente está vivendo agora
05:18é um mundo muito perigoso, muito arriscado.
05:21Curiosamente, traz boas oportunidades para o Brasil.
05:24Você fala do mundo do Trump?
05:26Esse esquema dele, que ele bolou?
05:28Não é só por causa dele, Emílio.
05:31Você sabe que os economistas,
05:33eles dividem a ciência deles em microeconomia,
05:36que é o foco no produtor, no consumidor, no empresário,
05:39e a macroeconomia, que são os grandes agregados econômicos.
05:42Essa tal de geopolítica ficou tão importante para nós,
05:46que já é hora da gente dizer que existem fenômenos microgeopolíticos,
05:50que são aqueles que duram 4 ou 5 anos.
05:52Então, por exemplo, a atual presidência dos Estados Unidos
05:54é talvez o mais importante evento microgeopolítico do mundo.
05:59E você tem eventos macrogeopolíticos,
06:00que são aqueles que duram uma geração, 20, 25 anos.
06:03Então, por exemplo, isso está acontecendo
06:05porque o mundo está crescendo populacionalmente.
06:08Nos próximos 25 anos, nós vamos agregar 2 bilhões de pessoas a mais ao mundo.
06:13Os países que mais contribuem, cada vez mais,
06:16para a formação da demanda global são China, Índia...
06:19É, tudo lá naquela região, só naquela região.
06:22O resto está...
06:24O Brasil...
06:25Você tem os Estados Unidos muito forte ainda.
06:27Muito forte.
06:28Mas você fala forte de grana.
06:31É o nível de população.
06:33O Brasil, 2040, vai diminuir a população.
06:36E 2040 é logo.
06:37É logo.
06:38A população é mais ou menos o seguinte, Emílio.
06:40Hoje, no mundo, tem 193 países.
06:44Nos próximos 25 anos, a população cai em 184.
06:49Você vai ter aumento populacional em 9.
06:51No entanto, vai ser um aumento populacional tão robusto
06:54que, nesses 25 anos, a gente pula dos atuais 8 bilhões de pessoas
06:58para 10 bilhões de pessoas em 2050.
07:02Tudo naquela região lá do...
07:04China.
07:05China.
07:06Índia, Vietnã.
07:08Paquistão.
07:09Indonésia.
07:10Sudeste asiático.
07:11Muito provavelmente nós teremos aumento populacional nos Estados Unidos,
07:14também por conta do fluxo migratório.
07:16E os outros 5 países são da África Subsaariana.
07:19Nigéria.
07:20Etiópia.
07:21Congo.
07:22Uganda.
07:23E...
07:24Não me lembro do outro.
07:25Mas, de qualquer maneira, são 2 bilhões de pessoas a mais.
07:28Então, quando a renda per capita desses caras some,
07:31tem aumento por demanda por comida,
07:33por variedade energética,
07:35por formação de capital para a economia verde.
07:38São todas áreas em que o Brasil tem uma grande chance.
07:40Troinho, uma coisa que a gente fala bastante aqui no programa
07:43são as ações do Trump.
07:45Esquece o Brasil nessa história.
07:48O que o Trump está fazendo?
07:50Ele está com uma política protecionista
07:52e está criando, de certa forma, blocos.
07:55E eu até...
07:56Algumas declarações dele...
07:58Ele fala assim, ó...
07:59Ou está comigo ou está contra mim.
08:01Ele manifestou esses dias uma tarifa contra a União Europeia,
08:05depois daquelas tarifas contra a China.
08:08Para o mundo como um todo.
08:10Como que você vê isso?
08:12É natural, assim?
08:13E aí eu acho que, em um segundo momento, a gente está no outro lado.
08:16A gente está mais aliado, politicamente e economicamente,
08:19ao bloco do BRICS.
08:21Eu queria a sua análise.
08:22Eu acho, Samir, que tem três coisas que ele está fazendo.
08:26E eu chamo esse conjunto de três coisas de trampulência.
08:29Quer dizer, brincando um pouco com o termo turbulência.
08:32Ele está dando uma chacoalhada na Organização Mundial do Comércio.
08:35Sim.
08:36Falando assim, aqui vocês não...
08:38Saiu da Organização Mundial da Saúde.
08:40Arrumou brigas com os seus dois vizinhos e sócios.
08:43O Canadá e o México.
08:45Está aí num arranca-rabo terrível com a União Europeia.
08:48Impôs uma série de tarifas sobre tarifas em relação à China.
08:51Distribuiu alegria para todo mundo.
08:53Aliás, naquele 2 de abril, quando ele implementa a tal
08:56política de comércio justo e recíproco,
08:58até para países como Bangladesh, que é um país ainda muito pobre,
09:01tem lá tarifas terríveis.
09:04O Brasil é um dos que foi alocado o menor patamar de tarifas.
09:07Sim, nos 10%.
09:08Também não é um grande mérito nosso.
09:10Porque o Brasil é um dos poucos países do mundo
09:12que consegue ter superávit comercial com a China
09:14e consegue ter déficit comercial com os Estados Unidos.
09:20A gente vende muito pouco para os Estados Unidos.
09:23Agora, ele está fazendo uma reforma de corte de impostos,
09:26desburocratização, simplificação de empresas.
09:28Que é importante.
09:29Que é interessante.
09:30O Bernard Arnault, por exemplo, que é o homem mais rico da Europa,
09:33voltou dos Estados Unidos depois da posse,
09:35fascinado com essa dinâmica de simplificação da vida do empreendedor.
09:40Agora, em termos de política comercial e política industrial,
09:43ele está superprotecionista e eu acho que vai machucar os Estados Unidos.
09:46Mais do que fazer bem.
09:47Porque, veja, vamos supor que você seja uma empresa como a Nike.
09:51Você estava falando dos anos 80, eu estava assistindo antes,
09:54você comentando que a gente sonhava que tinha um mundo melhor.
09:56Você lembra disso, né?
09:59A gente acreditava que a ONU ia ser um grande negócio.
10:02Tudo isso ficou mais distante.
10:04Mas, Emílio, nos anos 80, o pessoal da Nike está olhando a China,
10:08vê um grande estoque de força de trabalho barata,
10:11distribui uma parte importante da sua capacidade de fabril para a China.
10:16O que aconteceu com a China nesses últimos 12 anos,
10:19desde que o Xi Jinping mais ou menos chegou ao poder?
10:22A curva dos salários cresce mais na China do que a economia chinesa.
10:26Porque eles também estão querendo ficar menos dependentes de exportações
10:29e mais dependentes no consumo interno.
10:31Subiu a renda dos chineses.
10:33O que acontece com aqueles setores da economia
10:36que ainda são muito dependentes da força de trabalho?
10:38Fica mais caro. O que a Nike fez?
10:40Montou uma planta na Índia, montou uma planta na Tailândia, no Vietnã.
10:43Centro de distribuição em Marrocos, uma outra no México.
10:46Eles fizeram um esforço grande para montar essa rede agora.
10:49Se de repente uma empresa como a Nike tem que remontar
10:52todas essas atividades nos Estados Unidos,
10:54que tem carência de força de trabalho, salários altíssimos,
10:58eles vão ter que fazer um esforço de caixa tão grande
11:00que vai machucar a performance deles na Bolsa de Valores,
11:03vai machucar dividendos a pagar.
11:05E nenhum país tem tantas empresas multinacionais como os Estados Unidos.
11:10Então, enfim, eu duvido um pouco da eficácia dessa estratégia, Samir.
11:14Meu querido Alangani, eu vou fazer um break agora só para a rede.
11:18O papo está muito bom.
11:19Aqui a gente continua um papo com o Marcos aqui,
11:21coloca as redes sociais aí para você seguir.
11:23Eu vou fazer o break só para a rede de rádio,
11:25mas a gente continua nas plataformas.
11:27Aliás, muito obrigado pela sua audiência.
11:29Vai lá, Reginaldinho. Manda lá.
11:32Trujil, boa tarde.
11:33O Banco dos BRICS fomenta crédito basicamente para atividade empresarial
11:40ou que desenvolva o país, infraestrutura, se eu não estou enganado.
11:45Até que ponto o presidente tem influência nessas decisões?
11:51Porque agora é a ex-presidente Dilma.
11:55Ou seja, até que ponto ela pode fomentar este crédito
12:00sem um critério técnico e mais um critério político para determinado país?
12:05Veja lá, o Banco dos BRICS tem no seu estatuto o investimento em infraestrutura,
12:11ou seja, o apoio e financiamento de infraestrutura.
12:14Então, energia fotovoltaica, energia eólica, combate a enchentes, saneamento.
12:19Essas são as atividades.
12:21E temas de sustentabilidade, desenvolvimento sustentável.
12:26O banco foi criado em 2014.
12:28Eu fui presidente do conselho do banco antes de ser o presidente executivo.
12:32Então, da criação do banco até nós chegarmos,
12:36eu era da equipe do ministro Paulo Guedes,
12:38o banco tinha aprovado 600 milhões de dólares para o Brasil.
12:42Durante o período que a gente ficou lá,
12:44esse investimento foi multiplicado por 9, 5,4 bilhões.
12:49De lá para cá, eu sinceramente não tenho acompanhado muito,
12:52já faz mais de dois anos que eu pedi demissão.
12:55Por que você saiu?
12:58Quando terminou o segundo turno aqui,
13:01chega uma nova administração no Brasil,
13:04e o representante do Brasil no banco,
13:07no conselho de diretores, no conselho de governadores,
13:10são representantes do Ministério das Finanças ou da Fazenda.
13:14No nosso caso, quando o ministro era o Paulo Guedes,
13:16era o Ministério da Economia.
13:18Quando chegou essa nova administração, eu tive uma conversa com eles,
13:22eles têm outras prioridades, eles têm outra visão de mundo.
13:26Mas você não acha que tem que ser política de Estado mesmo,
13:29de estar no BRICS, não ser cada governo agir de uma maneira?
13:33Isso que é o problema, porque fica quatro anos, para,
13:35quatro anos muda tudo.
13:36Qual que era a nossa filosofia?
13:38Quer dizer, nós vamos utilizar o banco como um músico numa orquestra.
13:43Então você tem esse músico aqui, você tem o Banco Mundial,
13:45tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento,
13:47tem a família de instituições multilaterais que financiam o Brasil.
13:51Então o que a gente quer?
13:52Mobilizar capital de qualidade de longo prazo para melhorar a infraestrutura do Brasil.
13:55Isso é o que a gente tentou fazer.
13:57Agora, essas coisas de sul global, sul contra o norte,
14:01uma visão mais ideológica, não cabe numa instituição que é financeira
14:06e que, enfim, as pessoas têm responsabilidade fiduciária.
14:09Dinheiro, né? Banco, né? Banco não tem esse...
14:13Eu vi assim, por alto, que mais recentemente eles tentaram,
14:18enfim, a Argentina queria recursos do banco, a Argentina nem é país-membro.
14:22Isso antes, durante o governo Millet.
14:24Você tem conversas com Venezuela, com Irã,
14:27enfim, coisas que não aconteceram durante o período que eu estava lá.
14:30Então, assim, uma visão de mundo muito diferente da que a gente tinha.
14:34Muito diferente.
14:35Ô, Marcos, e qual é o panorama que você vê econômico aqui no Brasil?
14:40Como a gente falou aqui, o Brasil é sempre o país do futuro que não chega.
14:45Qual é o nosso panorama econômico?
14:48A gente precisa começar a ficar preocupado ou as coisas ainda podem melhorar?
14:53Sabe aquele jogo do cabo de guerra, que você tem uma corda,
14:56tem uns caras que puxam a corda para um lado e tem uns caras que puxam a corda para o outro.
15:00O que tem puxando o Brasil para o lado certo?
15:03Você está vindo aí de um período razoavelmente longo,
15:07na história econômica brasileira, de muita reforma.
15:09Que é esse período do presidente Temer e do presidente Bolsonaro.
15:13Os anos de gestão econômica do presidente Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes
15:20foram anos de grandes realizações.
15:23Aliás, Emílio, na física...
15:25E pouca gente fala, viu?
15:27Pouca gente fala.
15:29Na física, conforme você vai se distanciando de um objeto, ele vai ficando menor.
15:33Quanto mais a gente se distancia desse período de 19 e 22,
15:37na minha opinião, mais a gestão do Paulo Guedes fica maior.
15:41Você teve várias reformas. Reforma trabalhista, reforma da Previdência,
15:44Marco do Senamento, essa parte internacional que ficava um pouco comigo,
15:48a gente avançou bastante, o Brasil se aproximou de se tornar membro da OCDE.
15:52Tudo isso gera efeitos positivos.
15:54Aí você soma a esse legado, um, ter uma grande insegurança alimentar no mundo.
16:00Quem é um ator fundamental nesse jogo? Brasil.
16:02Tem uma grande insegurança energética no mundo.
16:05Quem é um ator fundamental? Brasil.
16:07Outra coisa.
16:09Faz 20 anos, Emílio, que aquele...
16:12Thomas Friedman publicou um livro que muita gente deu chamado O Mundo é Plano.
16:15Lembra desse livro?
16:16Lembro.
16:1720 anos atrás, a China estava crescendo 11% ao ano, 10% ao ano.
16:21Então você investir na China? Boa ideia.
16:24A Rússia, o maior país territorialmente do mundo, grande produtor de commodities,
16:27investir na Rússia? Boa ideia.
16:29A União Europeia, naquela época, era maior como conjunto do que os Estados Unidos.
16:33Investir na União Europeia? Boa ideia.
16:36Todos esses pontos brilhantes de 20 anos atrás,
16:40hoje estão piscando com a luz mais fraca.
16:42Lembra daquele joguinho do War,
16:44que você tinha que conquistar um monte de território e tal?
16:47Quando você jogava conquista ao mundo, o jogo demorava o dia inteiro.
16:50Agora, quando você tinha um objetivo, ia mais rápido.
16:52Diminuiu o número de possíveis destinos de investimento no mundo.
16:58Então tudo isso está puxando o Brasil para o lugar certo.
17:00Agora, nós temos um governo confuso,
17:03gastador,
17:07tem feito uma série de barbeiragens,
17:09a semana passada foi particularmente recheada delas,
17:13por isso que eu acho que tem essa imagem do cabo de guerra.
17:17Algumas coisas indo muito bem.
17:19Mas você não acha que aí é o gabinete?
17:21Porque o Lula sempre colocou peças no gabinete dele pensando politicamente.
17:26Então vou colocar esse ministro aqui,
17:28para ele ser candidato ao Senado,
17:30esse vai ser governador ali.
17:32Ele sempre fez o governo assim, ele era o técnico do time.
17:36Com o Bolsonaro, a gente aprendeu,
17:38tem o Paulo Guedes, tem os caras que eram do ramo.
17:41Então quando você ia entrevistar um ministro,
17:43ele entendia do negócio.
17:46Você não acha que foi isso também?
17:48A gente percebe isso muito no exterior,
17:50porque você vai,
17:52enfim,
17:54nas praças tradicionais, Londres, Nova York, etc,
17:56mesmo na Ásia,
17:58você tinha alguém que entendia da gramática,
18:00da fluência dos investimentos no Brasil.
18:02E essa é uma das razões pelas quais
18:04o Brasil, nos dois últimos anos do presidente Bolsonaro,
18:06se tornou o terceiro maior destino
18:08de investimento estrangeiro direto no mundo.
18:10E muitas das decisões
18:12de investimentos foram tomadas naquela época,
18:14e elas vão acontecendo de forma seriada.
18:16Então o negócio ainda está pingando hoje,
18:18gera um efeito positivo na economia.
18:20Eu acho que você tem toda a razão.
18:22O nível geral de meritocracia
18:24em estatais,
18:26na escolha de membros do gabinete,
18:28caiu de 31 de dezembro
18:30de 2022 pra cá.
18:32Você vê o Paulo Guedes,
18:34você vê hoje outros ministros da pasta econômica,
18:36nós tivemos um declive.
18:40Mas você tem no Banco Central, por exemplo,
18:42eu não chamo de independência,
18:44mas um caminho pra independência,
18:46tentando isolar a instituição
18:48do momento político.
18:50Da mesma forma, a gente podia imaginar
18:52isso no BRICS, porque o trabalho
18:54tem uma parte técnica,
18:56que é você
18:58avaliar o que é melhor
19:00pro país, independentemente
19:02do partido A ou beta do governo.
19:04Você acredita que se fosse
19:06ou prazos mais longos
19:08pro presidente,
19:10ou ter essa blindagem,
19:12seria melhor pro país?
19:14Não coincidente com
19:16o prazo da eleição presidencial?
19:18Depende muito
19:20do teu ponto de partida.
19:22Você pode ver um banco de desenvolvimento
19:24e pensar, pra que ele serve?
19:26Ele serve pra mobilizar
19:28capital de longo prazo,
19:30pra eu combater
19:32a falta de saneamento nas grandes cidades.
19:34Ou então, aumentar a malha
19:36ferroviária, o transporte,
19:38a mobilidade sustentável.
19:40Pode servir pra essas coisas.
19:42Ou ele pode servir como uma espécie de plataforma,
19:44um púlpito, onde você faz discurso
19:46contra os males do mundo,
19:48dizendo que a culpa é dos Estados Unidos,
19:50que a culpa é dos europeus.
19:52Você utiliza isso mais
19:54como plataforma
19:56política.
19:58Agora, que ninguém se engane. Outros bancos tradicionais,
20:00mesmo o Fundo Monetário Internacional,
20:02todo mundo ali tem também uma
20:04motivação política. Aliás, o presidente Milley
20:06da Argentina, soube jogar com
20:08isso muito bem, porque um dos principais
20:10problemas que ele tinha
20:12era a dívida externa argentina,
20:14com muita dela de posse do Fundo Monetário Internacional,
20:16por meio das boas relações
20:18que ele teve com o governo Trump,
20:20ele conseguiu um aumento dos prazos,
20:22nova injeção de recursos,
20:24a economia argentina entrou nos trilhos e,
20:26aparentemente, ele vai conseguir uma coisa inédita
20:28no nosso
20:30querido vizinho.
20:32Mas, Omar, você não acha que a gente,
20:34o Brasil, porque se você pensar bem,
20:36o que nós queremos do Brasil?
20:38O que vai ser o Brasil?
20:40Porque o Brasil
20:42não tem, assim, uma diretriz.
20:44Mesmo a gente também não se define muito.
20:46A gente fala muito em transição energética,
20:48que eu acho que é uma coisa importante pro mundo,
20:50e podia vender isso.
20:52Na própria medicina, o Brasil
20:54teria uma capacidade de ser um puta centro
20:56de medicina, ferrado, porque tem o SUS,
20:58tem as ligações do Brasil.
21:00Ele tem, ele pode
21:02ser isso, o Brasil, né?
21:04Ele pode vender isso, mas o Brasil sempre fica nessa, né?
21:06Não sabe o que...
21:08Não quase.
21:10Eu sei, mas a gente também...
21:12A gente também não sabe o que a gente quer.
21:14O que a gente quer do Brasil?
21:16Vou fazer uma proposta.
21:18Uma coisa que a gente queira. Nós temos
21:20um nível de renda per capita parecido
21:22com o dos países da Europa Mediterrânea.
21:24Tá certo? No espaço de uma geração.
21:26Isso significa 20 anos.
21:28Pra chegar lá, você precisa dobrar a sua renda per capita,
21:30o que significa que você vai ter que crescer, na média,
21:323,5% ao ano. Esse eu acho um objetivo legal.
21:34Nossa renda per capita é o quê?
21:3610 mil dólares?
21:3810 mil dólares que é a renda per capita do Brasil.
21:40É isso? Você quer chegar a 20.
21:42Tem que chegar a 20, é isso? Em 10 anos.
21:44Mas não chega. Tem que crescer 3.
21:46Alguma coisa...
21:48Cresce 2, na média.
21:50Eu gostaria
21:52que nós chegássemos a 2045
21:54com uma renda mais parecida
21:56do que a renda de Portugal,
21:58que a renda da Grécia, né?
22:00Ou seja, alguma coisa ali na vizinhança de 20, 25 mil dólares.
22:02Pra isso a gente precisa crescer 3,5.
22:04Então é o seguinte, o que vai nos levar
22:06até esse objetivo?
22:08Esse tema das commodities, que o Sami
22:10estava mencionando aqui,
22:12em geral é ruim.
22:14Curiosamente, nós estamos vivendo um momento
22:16hoje em que você vai poder formar grandes
22:18excedentes por conta
22:20das vendas a esses países emergentes.
22:22Índia, Indonésia,
22:24Vietnã, China também.
22:26E utilizar esses recursos pra fazer agregação
22:28de valor em diferentes setores da economia.
22:30Que aliás, por exemplo, é o que os sauditas
22:32estão fazendo agora.
22:34Porque hoje um dos países que está mais na moda
22:36no mundo é a Arábia Saudita.
22:38Por quê? Por causa do petróleo?
22:40Bom, eles têm petróleo há décadas e décadas,
22:42mas é o que eles estão fazendo com o petróleo.
22:44Ou seja, utilizando aqueles lugares onde eles têm
22:46grandes vantagens comparativas
22:48pros investimentos em robótica,
22:50em química fina, em novos materiais,
22:52em inteligência artificial.
22:54Aliás, o bicho pra chupar energia
22:56que é criptomoedas
22:58e inteligência artificial
23:00é um bebedor de energia maluco.
23:02Eu brigo com o Samy porque a inteligência artificial
23:04que ele vê, ele fica fazendo boneco.
23:06Ele gasta energia pra fazer palhaçada.
23:08Você sabe quanto?
23:10É uma Itaipu por dia.
23:12O Google gastou 25 bilhões de litros d'água
23:14por ano
23:16pra fazer essas brincadeirinhas
23:18que eles querem fazer.
23:20O Brasil.
23:22A maior incidência de potencialidade
23:24de ter esses grandes data centers
23:26rodando com energia renovável.
23:28Nós temos um pé nesse jogo também
23:30se a gente quiser.
23:32O que nós estamos fazendo sobre isso?
23:34Nada.
23:36Isso que é duro, né?
23:38Mas a gente tem uma chance grande.
23:40Qual é a chance?
23:42Qual é o problema?
23:44Se fosse atacar um problema
23:46o que o senhor escolheria?
23:48Vamos lá.
23:50Onde é que teve milagre econômico
23:52nos últimos 70 anos?
23:54Na Alemanha e no Japão depois da
23:56Segunda Guerra Mundial.
23:58O Brasil teve um milagre econômico
24:00na China de 78 pra cá.
24:02Em Singapura dos anos 70 pra cá.
24:04Coreia do Sul dos anos 70 pra cá.
24:06Israel de 85 pra cá.
24:08Espanha de 82 pra cá.
24:10O Chile, em alguma medida, teve um milagre econômico.
24:12Embora hoje o Uruguai tenha ultrapassado o Chile.
24:14O Chile disse que tá meio ruim, né?
24:16O Chile tá zoado.
24:18Uma série de governos...
24:20Eles retrocederam em várias reformas.
24:22A reforma da previdência do Chile foi excelente.
24:24Mas aí começou...
24:26Mas é um país pequeno também, né?
24:28Tem o quê? 7 milhões?
24:30Não, acho que tem mais.
24:32A Argentina tem 3, pô.
24:34É o tamanho de Curitiba.
24:36Curitiba é maior que o Uruguai.
24:38Por que esses caras...
24:40O Uruguai e a Argentina tem bastante.
24:42Não, não. O Uruguai é 3,5.
24:44É o tamanho de Curitiba.
24:4620 milhões, Chile.
24:48O que esses caras
24:50que se deram bem, que mudaram de andar,
24:52mudaram de patamar nesses últimos 70 anos, fizeram?
24:54Um.
24:56Cresceram por conta do comércio exterior.
24:58Lembra daquela coisa...
25:00É o crescimento que leva
25:02a exportações?
25:04Ou são as exportações que levam ao crescimento?
25:06Aqueles países que apostaram
25:08das exportações que levam ao crescimento,
25:10que são todos esses que eu mencionei,
25:12se deram melhor.
25:14Você exporta o quê? Aquilo onde você tem vantagem
25:16comparativa.
25:18Você simplesmente reinveste no negócio
25:20ou você poliniza, você vai multiplicando
25:22os seus investimentos para outros setores
25:24para agregar tecnologia e valor.
25:26Você faz isso. Tem outra coisa muito importante
25:28chamada o seguinte. Apesar de você
25:30às vezes ter
25:32forças de direita ou de esquerda
25:34no poder, tem um negócio chamado boa governança.
25:36Que é uma coisa que atravessa
25:38diferentes modelos.
25:40Em alguns casos isso se fez em regime democrático,
25:42nos países que eu mencionei agora.
25:44Outros num regime de oxigênio super rarefeito,
25:46super fechado.
25:48Mas foram países bem administrados.
25:50Você diria que o Brasil é um país bem administrado?
25:52Não.
25:54Alguns dos gestores do Brasil se contratariam
25:56para ser gestor da sua empresa
25:58ou trabalhar no setor privado.
26:00Então quando essa pergunta falha,
26:02me parece que você tem um problema grave de gestão.
26:04É o nosso caso.
26:06Deixa eu fazer uma pergunta para você agora,
26:08que todo mundo fala desse negócio dos globalistas.
26:10Porque eles falam o seguinte, que existem os globalistas
26:12que eles não querem
26:14que nós, esses países
26:16mais marginalizados,
26:18eles falam o seguinte,
26:20eles não querem que esses países cresçam,
26:22que a gente não tenha autonomia,
26:24não cresça para não ficar maior que eles.
26:26Isso existe?
26:28No mundo, você que é o cara que foi lá
26:30do BRICS, você que senta com os caras,
26:32você sentou com o Putin,
26:34sentou com o Xi Jinping.
26:36Eu acho que não, Emílio, porque é o seguinte,
26:38ontem a Índia
26:40ultrapassou o Japão como a quarta maior
26:42economia do mundo.
26:44O que aconteceu na China nesses últimos
26:4630, 40 anos, é um fenômeno
26:48de ultrapassagem importante.
26:50Não é porque
26:52a China é comunista, ou porque
26:54tem um regime fechado,
26:56não é só por conta do dumping, tem muito dumping
26:58vindo da China, mas é porque os caras
27:00apontaram um rumo para eles,
27:02seguiram, os outros foram complacentes,
27:04os caras chegaram no lugar ao sol,
27:06hoje tem uma economia de 19 trilhões
27:08de dólares.
27:10A ONU, por exemplo, que muita gente
27:12acha que é o berço, o ninho
27:14dos globalistas, é uma instituição
27:16que tem um orçamento um pouco
27:18maior do que o do corpo de bombeiros de Nova York,
27:20ou da polícia de Nova York,
27:22tem um orçamento muito limitado.
27:24E tem outra, na grande maioria dos casos,
27:26aquilo que se gera ali,
27:28não tem, digamos assim,
27:30jurisdição automática sobre
27:32aquilo, ela não é um país soberano, a ONU é um clube
27:34de países. Você tem aquele
27:36conselho de segurança, mesmo assim,
27:38eu vi que você estava comentando, não evitou
27:40que, desde a criação dela nos anos 40,
27:42a ONU estava em uma situação
27:44em que ela não tinha
27:46a capacidade de lidar com
27:48os problemas, não tinha a capacidade
27:50de lidar com os problemas,
27:52de lidar com os problemas,
27:54de lidar com os problemas,
27:56de lidar com os problemas,
27:58de lidar com os problemas,
28:00de lidar com os problemas,
28:02de lidar com os problemas,
28:04de lidar com os problemas,
28:06de lidar com os problemas,
28:08de lidar com os problemas,
28:10como o mundo real
28:12tem também o mundo das ideias e dos valores,
28:14existe. Agora, eu diria que
28:16não é um obstáculo
28:18intransponível
28:20para o desenvolvimento e para a emergência
28:22de quem quer que seja. Muito bem, que aula, hein?
28:24Você pode fazer a última
28:26pergunta.
28:28A última pergunta,
28:30até que ponto é possível utilizar
28:32o Banco dos BRICS para driblar
28:34o Banco Central aqui no Brasil
28:36com juros artificialmente
28:38baixos, porque a gente percebe isso no BNDES
28:40e outros bancos estatais.
28:42Allan, se você pegar o Banco Mundial
28:44mais o Banco Europeu de Desenvolvimento,
28:46mais o Banco Asiático, você pega todos esses bancos
28:48intergovernamentais,
28:50dá 5%
28:52das necessidades de investimento em infraestrutura
28:54no chamado mundo em desenvolvimento.
28:56Então, eles são atores pequenos
28:58no mundo das grandes carteiras
29:00dos bancos de investimentos,
29:02no mundo dos fundos soberanos,
29:04tá certo? Não vou dizer que não são
29:06atores importantes, porque eles acabam, às vezes,
29:08entrando numa ou outra falha de mercado,
29:10ele gera um efeito multiplicador,
29:12mas, digamos assim, o Brasil
29:14não resolverá nenhum grande
29:16problema de financiamento
29:18que ele tem, se valendo apenas dessas fontes.
29:20Perfeito. Muito bem.
29:22Marcos, obrigado por você ter vindo.
29:24É um prazer. Uma aula.
29:26Obrigado. Deu uma aula.
29:28Se você me permitir, vou passar a rede social
29:30do Marcos aí, se puder passar aqui
29:32pra nossa audiência poder acompanhar.
29:34Tá aí, ó, pra vocês.
29:36O Linkedin.
29:38Linkedin, é assim. O cara é sério, né?
29:40Tem Instagram. Não faz dancinha
29:42no TikTok, que nem o Alangane.
29:44Precisa fazer umas dancinhas no TikTok, pô.
29:46O negócio aqui que tá... O que é isso?
29:48É Marcos... É o Linkedin.
29:50Tá aí, ó. Marcos Troirro,
29:52T-R-O-Y-J-O.
29:54Obrigado.
29:56Desinformação ali, ó.
29:58Quem que me deu esse livro?
30:00Eu ganhei esse livro. Eu te dei, mas eu...
30:02Desglobalização.
30:04Desglobalização.
30:06É o que eu publiquei antes dos britânicos
30:08decidirem sair da União Europeia
30:10e antes... O Brexit.
30:12O Brexit e antes da primeira eleição
30:14do presidente Trump.
30:16Muito obrigado
30:18pelo papo aqui na programação da Jovem Pan.