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O programa EM Minas, da TV Alterosa, recebeu Antônio Anastasia, figura de destaque na política mineira e nacional, para uma entrevista especial que reforçou sua presença como uma das vozes mais conhecidas do cenário público.
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00:00Estamos de volta com o programa em Minas, hoje recebendo o professor Antônio Anastasia,
00:10ministro do Tribunal de Contas da União, professor jurista. Nós encerramos o bloco da TV Alterosa,
00:16eu não dei nem espaço para o professor falar, então já vou colocar aqui a palavra para o professor.
00:21Professor, a gente estava falando sobre encerrar aí, continuar dando aula ali no fim,
00:26quando lhe for compulsório a saída do TCU e o senhor pretende voltar para Minas Gerais,
00:31afinal de contas é a sua casa, o senhor foi vice-governador, governador, deve ter um orgulho enorme do nosso estado.
00:38Orgulho imenso, Carolina, eu acho que a mineridade está bem entranhada em mim,
00:43eu me considero um mineiro bem típico, apesar de ter nascido em Belo Horizonte, não no interior do estado,
00:48mas minha mãe é do sul de Minas, meu pai já nasceu aqui, era filho de um imigrante italiano,
00:54mas eu tenho um grande orgulho de ser mineiro e um orgulho imenso de ter sido eleito governador do estado,
00:58senador por Minas Gerais, ter trabalhado pelo estado e minha casa é aqui.
01:02Hoje moro em Brasília, em razão da minha função, que é uma cidade de mineiros também,
01:06metade da população quase é oriunda de Minas Gerais, tem muita mineridade, não só para o Juscelino,
01:11por isso que foram para lá, mas Belo Horizonte para mim é minha casa.
01:14Quando eu chego aqui eu me sinto em casa.
01:16E qual o senhor considera a melhor característica dos mineiros vista até pelos outros estados?
01:26Eu acho que o mineiro é sagaz, eu acho que nós temos a sagacidade,
01:30o que alguns chamam de mineirice no sentido negativo, mas não é, é a mineridade.
01:35O que é a mineridade, o que é essa sagacidade?
01:37É o conhecimento da sua identidade, da sua história, da sua tradição, da percepção do ambiente.
01:43O mineiro chega no local, ele mapeia de modo calado, ele percebe o que está acontecendo,
01:48sem precisar falar nada, sabe quem é o que, o que tem de fazer, o que não deve falar.
01:52Então eu acho que essa esperteza é uma coisa muito típica do mineiro,
01:57que fica calado para não passar nenhum tipo de atestado de um lado ou de outro,
02:01mas que está plenamente ciente da situação. Isso é muito interessante.
02:05E eu não posso deixar de falar porque eu também sou de maio, e o senhor é de maio,
02:09o senhor é do dia 9?
02:109 de maio.
02:11Taurino, assim como eu, a gente costuma falar que oferecer um pãozinho de queijo a gente não rejeita.
02:18O senhor também tem essa ligação com a nossa culinária, como Taurino ou como mineiro? Conta para mim.
02:23Nem fala, Carolina. Eu tenho vinculação absoluta, porque além de tudo eu sou esganado e guloso.
02:28Quando eu era governador, eu recebia as delegações da cidade, do interior,
02:33e as pessoas sabiam que eu gostava de comida, e gosto até hoje.
02:36Então vinham cada qual com a sua especialidade.
02:38Então era uma delícia, porque eu sabia de cada cidade o que havia de mais gostoso,
02:43o que era mais típico daquela cidade.
02:45Especialmente em termos de doce ou salgadinhos, que eu gosto muito dessas coisas.
02:48Então as empadinhas de abaité, o pé de moleque de piranguinho, o pudim de cláudio, e por aí e por diante.
02:54Olha como que ele lembra, gente.
02:56O rocambole, de lagoa dourada, cada cidade tem o seu estilo.
03:01Os canudinhos de Santa Luzia, cada cidade tem a sua característica.
03:05Agora falando um pouco mais sobre amenidades, já que o senhor está aqui, professor, está muito elegante.
03:12Muito obrigado.
03:13O senhor está num outfit assim, está em tempos áureos agora, viu?
03:17É a sua simpatia, porque na realidade fiz um regime e o regime fez perder peso, porque a vida, quando estava no mundo político partidário, como senador, governador, você não tem uma agenda.
03:28Então você acaba ficando muito compromissado e ter a atender uma agenda social muito grande.
03:35E eu não bebo álcool e não fumo, mas sou, como eu disse, guloso.
03:39Então eu acabo sempre comendo muito.
03:40E a comida mineira, não há nada que me agrade mais que um lombo de porco, com farofa, com abacaxi, as quitudes mineiras, pão de queijo, bom bocado.
03:49Você fala, eu encho até a boca de saliva pensando nisso.
03:54Então eu fui obrigado a fazer um regime mais drástico.
03:57Perdi um pouco de peso, graças a Deus, não demais, mas está dentro de um padrão razoável, com bons indicadores de saúde.
04:04Ah, ficou aqui a dica para quem quer convidar aí o professor para um almoço, não tem erro, então é um lombo.
04:11Agora eu me conta uma coisa, a sua rotina em Brasília, então, ela está um pouco mais ajustada? Como que está lá?
04:19Em tese, Carolina, seria mais ajustada se eu não inventasse tantas coisas, né?
04:23O que o senhor está inventando, professor?
04:25Eu invento, porque dar aulas em tantas faculdades, como eu gosto, dar as palestras, fazer as viagens no Brasil, indo aos tribunais de contas.
04:31Esse próximo final de semana mesmo, vou a Sergipe.
04:34Na semana anterior, eu estive no Piauí.
04:36E há também uma agenda internacional que o tribunal tem de cumprir, em razão dessas missões que eu mencionei aqui.
04:40Isso acaba nos impelindo a muitas viagens, o que tira um pouco da rotina.
04:45Mas é uma vida, claro, não há dúvida, bem mais tranquila do que aquela que eu tinha no governo ou no Senado.
04:50Agora, o senhor falou sobre as viagens aí pelo tribunal, isso faz parte de uma agenda?
04:55E é em busca de diálogo, em busca de resolução de conflitos? Como é que é?
04:59Então, de dois tipos. No caso interno no Brasil, nós fizemos as viagens porque nós tentamos uniformizar um pouco os procedimentos,
05:06os entendimentos da jurisprudência dos tribunais de cortes, porque como não há subordinação,
05:11então, por exemplo, se você tem uma demanda aqui do Tribunal de Justiça Comum do Estado e perde,
05:16você pode recorrer para Brasília, para o STJ ou até para o Supremo.
05:19No Tribunal de Contas, isso não existe. A decisão do TCE de Minas é autônoma em relação ao TCU.
05:24Então, quanto mais nós uniformizarmos, melhor será. Do que do contrário, Minas resolve A, Bahia resolve B, Ceará resolve C e nós não podemos uniformizar.
05:33Então, é um trabalho prévio para isso, feito pelo Instituto Barbosa, que congrega os tribunais e é chamada ATRICOM, que é a Associação dos Tribunais.
05:41Então, essas visitas nos estados têm muito essa missão de trocar impressões, diálogo, conversar com os conselheiros,
05:47com plena autonomia que todos temos, para tentar identificar pontos e projetos em comum.
05:52E há muitas de todos, o ambiente é muito bom. E no exterior, o objetivo principal desse organismo é fixar padrões de funcionamento das auditorias.
06:01É muito importante. Uma auditoria não sai do zero. Ela é feita com critérios técnicos, muito rígidos, que são aprovados por esse órgão que é chamado INTOSAI.
06:10São grupos técnicos que realizam reuniões periodicamente e que definem como cada auditoria deve ser feita, como deve ser feita a fiscalização.
06:19São procedimentos técnicos.
06:20Eu ia perguntar sobre a administração pública, porque o senhor esteve ali durante muito tempo também, né?
06:26É uma área que o senhor domina.
06:29Agora, esse trabalho dentro do TCU, ele também está ligado completamente à administração pública.
06:33Claro, 100%.
06:34Pelo que o senhor me explicou.
06:36Não, 100%. O Tribunal de Contas da União tem por objeto a análise e controle da administração pública.
06:42Por isso que eu estou bem colocado. É como se diz, estou com o peixe nadando na minha água.
06:46O senhor, vou falar literalmente, sensacional.
06:50Eu tive essa felicidade. Até dizem que o que me motivou muito ir para o Tribunal e deixar o Senado foi o fato de eu ter sido a vida inteira professor de direito administrativo,
06:58que é o tema do Tribunal. E, ao mesmo tempo, ter sido governador do Estado, secretário, muitos anos, ou seja, conheço as dificuldades do gestor.
07:05Porque não adianta também, quer dizer, no Tribunal de Contas, quer do Estado, da União, nós ficávamos punindo as pessoas sem saber o que é que aconteceu,
07:13sem orientar de modo didático, pedagógico.
07:16Claro, quem comete um equívoco, um crime, um ato fraudulento, esse é punido com rigor.
07:21Mas, muitas vezes, nós observamos na prática, ele comete equívocos comuns, sem má fé, sem dolo.
07:27Ele não pode ser punido assim.
07:29Uma das leis que eu fiz quando fui senador foi exatamente essa lei, chamada Líntime,
07:33que mudou esse entendimento para permitir a defender o chamado bom gestor, que erra, como nós dois erramos.
07:39É humano.
07:40Se não erra com má fé, você não pode ser punido.
07:43Então, houve uma mudança desse comportamento dos Tribunais de Contas.
07:46E essa experiência como gestor me ajuda no Tribunal.
07:49E eu sou respeitado pelos colegas também por conta disso.
07:52O senhor, apesar de muito culto, o senhor é muito generoso.
07:55Eu percebo o tempo inteiro, até inclusive aqui na entrevista, em respeito generoso comigo,
08:00com quem está lá do outro lado nos acompanhando, porque o senhor consegue explicar, assim,
08:04tudo aquilo que o senhor está contando para a gente, como funciona.
08:07E que são, às vezes, termos técnicos, cargos, que nós, às vezes, desconhecemos como é que funciona.
08:13Quando o senhor chegou, eu fiquei até na dúvida.
08:14Eu vou chamar ele de ministro, de professor.
08:17A gente fica, né, assim, na saia justa.
08:19E o senhor, com clareza, com generosidade, aqui, consegue passar isso para a gente.
08:23A família do senhor, o senhor tem irmãs, né, que também são professoras.
08:27A sua mãe era professora, só o seu pai, que teve um cargo público, não é isso?
08:31Não, meu pai não.
08:31Meu pai era comerciante.
08:33Meu avô, pai de minha mãe, que era coletor fiscal.
08:36Exato, coletor de...
08:37Naquele tempo, se chamava coletor de tributos.
08:40Muito antigo, né?
08:41Hoje é auditor fiscal do Estado.
08:42Sim, e como que a base, a família do senhor, contribuiu com essa história dentro das salas de aula,
08:53as irmãs professoras, a mãe, o avô com essa história também ali na política.
08:58Minha avô, mãe de minha mãe, professora também, diretora de escola.
09:01Também?
09:01Eu acho, Caruíla, que o ambiente familiar influencia muito a formação das pessoas, né?
09:06E eu defendo até hoje, de maneira muito infácil, que falo com meus alunos, da importância da leitura.
09:10Porque se você não lê, você não consegue devolver.
09:14Como é que você vai ter condição de se expressar sem ter conhecimento?
09:17E de onde vem o conhecimento?
09:18Da leitura.
09:19Então, você tem de ler, não só livros técnicos, romances, biografias, qualquer literatura.
09:24Você tem de se alimentar daquilo para ter condições de falar.
09:27Aliás, me permita um breve parênteses.
09:30Eu li outro dia uma coisa interessante.
09:31A inteligência artificial está chegando.
09:33Exato.
09:34Mas dizem que os jovens dessa geração G não estão sabendo interagir com a inteligência artificial
09:40porque eles não têm ainda o conteúdo para entregar delas o que elas podem oferecer.
09:45Então, eles estão chamando as pessoas mais maduras, aposentadas, pessoas mais maduras,
09:49para conseguirem tirar da inteligência artificial o que, eventualmente, elas podem oferecer.
09:53Porque eles ainda estão imaturos, não leram, não conheceram.
09:56E eu tive esse ambiente em casa muito favorável à leitura.
09:59E comi o meu pai, trazia as enciclopédias, eu lia aquilo tudo.
10:02E a curiosidade é fundamental.
10:04O grande fermento é a curiosidade.
10:07Agora, vamos falar sobre uma outra paixão?
10:09Atlético Mineiro?
10:10Ah, com certeza.
10:11Com muito gosto.
10:12É paixão e sofrimento, né?
10:14O senhor é conselheiro do Atlético, né?
10:15Com muito orgulho.
10:16Sou grande conselheiro benemérito.
10:18Agora, vem falar aqui.
10:19O senhor é descendente de italiano, como o sobrenome diz.
10:23Palermo, Itália.
10:24Por que o Atlético e não o Cruzeiro?
10:26Me permita contar a história?
10:27É uma história interessante.
10:28Claro.
10:28Tanto que, por causa disso, eu sou a única pessoa no Brasil que tem o Galo de Prata,
10:33honraria, dado as leituras de cantos, e tem o Raposão de Ouro, dado as cruzeireiras.
10:36Por quê?
10:37Meu avô foi um dos primeiros italianos em Belo Horizonte, foi uma pessoa, no seu tempo,
10:41um líder empresarial conhecido aqui.
10:43E ele foi um dos fundadores do Palestra, Itália.
10:46Aí veio a guerra, a Segunda Guerra Mundial.
10:48Na Segunda Guerra, meu avô foi preso, acusado, claro que injustamente, de ser um chefe da
10:52chamada Quinta Coluna, como se houvesse espionagem italiana em Minas Gerais.
10:56E o Palestra fechou as portas, queimaram a maneira da Itália, e meu pai, vendo aquilo
11:02tudo, um rapaz jovem, ficou, obviamente, com ódio daquilo, é natural.
11:06E a casa de meu avô era na rua Santa Catarina, que dava as costas para o estádio de Lourdes,
11:11que é onde é o Diamond, hoje, era o estado atlético.
11:13Então, meu avô, meu pai, deixou de ser palestrino, nunca foi cruzeirense, e se transformou
11:18em atleticano.
11:19E eu puxei dele, naturalmente, um grande amor para o Atlético.
11:22E muitos italianos fizeram essa mesma trajetória.
11:25Eles fizeram esse mesmo caminho.
11:26Isso, e na época, o Zezé Perrella fez essa homenagem, me deu o Raposão, e uma homenagem
11:31a meu avô, já falecido, que tinha sido os fundadores do Palestra.
11:34Mas eu respeito muito o Cruzeiro, apesar de sermos adversários, né, claro.
11:38Fui governador, você imagina, quando eu era governador, em 2013, o Atlético ganhou
11:42a Libertadores.
11:43Lembro.
11:43Não sei se você é atleticano, cruzeirense, americano, ou se não gosta.
11:46Eu estava no esporte nessa época, eu cobri o esporte.
11:48Pois é, então, o Atlético foi campeão de Libertadores.
11:49O Atlético ganhou a Libertadores.
11:50Um mês depois, eu recebi o Atlético, foi uma festa na cidade administrativa, aquela
11:54coisa, animação, etc.
11:55Eu lembro.
11:56Muito bonita.
11:57Um mês depois, o Cruzeiro ganhou o campeonato brasileiro.
11:59Aí, eu tive que receber também, eu era governador do estado, né, tendo que na vez do Atlético,
12:03eu vestia a camisa, aquela coisa toda e tal.
12:05Aí chegou lá o pessoal do Cruzeiro, com a camisa, eu vou vestir.
12:09Eu falei, eu pego a camisa, ganho, fico muito honrado.
12:11Vai vestir, não vai vestir, não vai vestir.
12:12Meu pai está no céu, vai virar, não vou vestir de jeito nenhum.
12:15Cadê a política, professor?
12:16Ah, não, mas na hora, mas na época, eu recebo e tal, peguei, tirei o retalho com a
12:21camisa e não vesti.
12:23Com muita honra, eu recebo, mas eu não vou vestir.
12:25Exatamente.
12:25E o caso mais inusitado nesse episódio é que os jornais publicaram, eu com a camisa
12:30do Cruzeiro, aquela sem vestir, no dia seguinte, o então presidente do Atlético era o Calil.
12:34Ah, meu Deus, aí o Bronco.
12:36Aí o Calil me manda uma caixa assim, fechada, quando eu abro a caixa, assim, governador,
12:41para o senhor usar naquilo que ganhou, você imagina.
12:43Quando eu abro, um isqueiro.
12:45Ah, mentira.
12:47Por quê?
12:48Mas eu respeito, porque meu pai era muito inflamado, eu sou muito menos, não é?
12:53E, claro, como toda cliticana, há essa rivalidade que é até positiva, não há dúvida
12:57que é importante.
12:58Mas quando tem um jogo como o da Copa do Brasil semana passada, que foi nos pênaltis, eu
13:02tenho certeza que o coração também palpitou, né?
13:04Eu confesso que eu não consigo assistir.
13:06Não.
13:06Não.
13:07Vai me dar aflição, vai dar mais pênaltis.
13:10O coração do atleticano vai lá nas alturas.
13:14Eu vou encerrar, professor, senão a gente fica aqui batendo papo, porque realmente estar
13:18frente a frente com o senhor é uma honra, a gente pode aqui conversar, vai ser uma grata
13:25honra para mim.
13:25Mas precisamos encerrar, espero que vocês aí de casa tenham aproveitado, tanto quanto
13:30eu que estou aqui pertinho dele.
13:31Professor, obrigada.
13:32Eu que agradeço.
13:33Muito obrigado, Clareira.
13:33Belíssima entrevista sua.
13:35Agradeço muito.
13:35Muito gentil.
13:36Obrigada, pessoal.
13:37E até o Em Minas na semana que vem.
13:38Lembrando que é a íntegra da nossa entrevista amanhã no Jornal Estado de Minas.
13:42Obrigada pela companhia, pessoal.
13:44Tchau.
13:44Tchau.
13:45Tchau.
13:45Tchau.
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13:46Tchau.
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