Pular para o playerIr para o conteúdo principal
  • há 3 meses

Categoria

🥇
Esportes
Transcrição
00:00A gente vai ter aqui com a gente a Aline Pelegrino, gerente de competições, ex-atleta campeã CBF.
00:09A gente vai ter aqui com a gente também a Viviane Ramos, que é diretora de marketing de desodorantes Unilever.
00:16E a gente vai ter a mediação da Natália Gomes, que é a nossa editora do lance.
00:21Então vamos ter aqui um palco repleto de forças femininas para discutir esse tema tão importante.
00:26Boa tarde a todos. Eu sou a Natália Gomes, sou editora de Junta do Lance.
00:32Hoje a gente está aqui para debater sobre futebol feminino, com duas craques que entendem super sobre o assunto, dentro e fora de campo.
00:38Com a Aline Pelegrino, ex-jogadora da seleção, e Viviane Ramos, diretora de marketing de desodorantes Unilever.
00:46Sejam bem-vindas.
00:48Aline, você começou sua carreira em 1997. Desde então, muita coisa mudou no futebol feminino.
00:54Como é que foi esse seu início?
00:57Primeiro, boa tarde aí a todas, a todos. Um prazer estar participando. Agradecer o convite do lance.
01:03Acho que é sempre importante esses momentos de troca num evento desse tão grande, com tantas pessoas interessadas em conteúdos.
01:11E aí a gente está trazendo um conteúdo aqui que eu acho que ele vai para além do futebol feminino.
01:15Eu acho que a gente fala do esporte feminino. Eu acho que a gente vai falar do espaço feminino nessa sociedade com relação ao esporte.
01:26Um país que é apaixonado por futebol e sempre foi o futebol dos homens, o futebol brasileiro dos homens e não das mulheres.
01:35Então eu acho que é desse lugar que eu penso nesse meu início, lá em 1997.
01:43Um início que não tinham campeonatos, não tinha jogos transmitidos.
01:51A gente praticamente não tinha ídolo, ídolo, Alícia.
01:54Eu não vi mulher jogando na TV para querer jogar futebol.
01:57Eu gostava de jogar futebol porque meu pai foi um grande torcedor, então me deixou torcer.
02:03E aí como era muito legal aquilo, eu queria jogar na rua.
02:06Só tinha meninos, não tinham meninas.
02:09E eu demorei muitos, muitos anos para entender que isso tinha muito a ver com o período de proibição no Brasil.
02:18Então muitas pessoas ainda não sabem.
02:19Geralmente eu sou repetitiva com essa fala.
02:21Mas eu acho que é uma fala importante porque muito do que a gente vai discutir, enquanto marca, enquanto desenvolvimento, tem a ver com esse período de proibição.
02:30Então foram 40 anos de proibição.
02:32De 1941 a 1979 o futebol foi proibido para as mulheres.
02:38Então isso traz um reflexo de eu com 6 anos, em 82, pós proibição, não ter meninas para jogar.
02:46Então eu só via meninos.
02:47Meu pai a hora que me vê jogando com meninos se incomoda.
02:50Então eu podia torcer, mas eu não podia jogar.
02:53Porque aquele não era um lugar da mulher.
02:55Então eu acho que toda vez...
02:57E acaba que vem muitas comparações com o futebol masculino.
03:00Então a gente acha que sempre precisa trazer esse contexto porque a gente parte de uma Copa do Mundo masculina a primeira vez em 1930 e a nossa em 1991.
03:10São 60 anos depois.
03:11Então a mesma coisa.
03:12Olimpíadas deles, a nossa só vai ser em 96.
03:15Então a gente parte de um lugar de desenvolvimento, de processo de desenvolvimento de muitos anos depois.
03:22Então esse começo é muito difícil nesse sentido porque você não tem ídolo, você não tem pertencimento.
03:29É só uma brincadeira jogar futebol, mas é uma brincadeira que você não pode fazer.
03:32Por que eu não posso jogar futebol com os meninos, mas eu posso brincar de esconde-esconde?
03:37Então eu acho que para essa geração, eu sou uma segunda geração, primeira geração realmente, jogou na proibição.
03:44Se jogasse, a polícia chegava lá.
03:46Então tinha que parecer homem.
03:49Então são várias coisas que depois vão fazendo parte desse nosso desenvolvimento.
03:54Então acho que esse começo foi difícil nesse sentido, mas que foi uma dificuldade também que fez com que eu lutasse para brincar.
04:01Depois lutasse para jogar e acho que isso, para essa minha geração, que essa história é muito parecida,
04:07acho que nos trouxe muita força ali para uma primeira e uma segunda geração quebrar essas barreiras
04:13e poder contar essa história hoje num momento diferente para essa nova geração.
04:18Mas eu acho que tudo isso faz parte do nosso processo.
04:22Eu, enquanto jogadora da seleção brasileira.
04:24Então esses anos de seleção aí, eu acho que tudo isso também traz um pouco do que é o DNA
04:30dessa mulher que joga futebol no Brasil, dessa mulher que torce.
04:35Muitas, infelizmente, tiveram essa dificuldade e acabaram desistindo.
04:39Então hoje são torcedoras, são repórteres, são narradoras, são comentaristas,
04:43trabalham com arbitragem.
04:45Então, infelizmente, nesse processo muitas se perderam, mas faz parte também do desenvolvimento.
04:51E o começo da história é esse, então foi isso que a gente teve que enfrentar.
04:57Mas eu vejo como algo que faz parte, né?
05:01Toda primeira geração vai ter ali o seu desafio e no nosso caso era esse.
05:05Então esse futebol não foi feito para as mulheres.
05:07Então até a gente conseguir ter esse espaço, essa oportunidade, demora um pouco.
05:12Isso, pegando esse gancho, o que te motivou a continuar?
05:15Tinha tantas proibições?
05:16O que você falou, não, eu quero seguir, eu vou...
05:19Já pensava em fazer a diferença?
05:21Eu brinco que eu nasci atleta, né?
05:23Então nesse meio tempo aí, em 97, eu estou com mais ou menos 15 anos,
05:27que é quando eu chego no São Paulo.
05:28Nesse meio tempo eu fiz atletismo, eu fui fazer um teste de vôlei e entrei na equipe de atletismo.
05:33Na escola eu jogava handball, vôlei, então até hoje em dia o pessoal me vê andando por aí.
05:38Eu conheço você, nunca conheço, na verdade, mas acho que é do vôlei, acho que é do basquete,
05:43acho que é do atletismo.
05:44Então eu brinco que eu meio que nasci atleta e fiz tudo.
05:47Então se eu tivesse ido pro alto rendimento, pra outras modalidades, eu acredito que teria dado certo.
05:52Então, na hora de escolher, eu acabei escolhendo por aquilo que era o que eu menos tinha oportunidade,
05:56mas era o que eu mais gostava de fazer, que era jogar futebol.
05:59E assim, não fazia ideia, tanto que na verdade era isso, eu só queria jogar futebol.
06:04Eu não queria ser atleta de futebol, não queria ser jogadora, porque não tinha na TV,
06:08não é aquela coisa que a gente, a frenesi, a catarse que foi, a final da Copa América,
06:14o gol da Marta, todo mundo gritando.
06:16Eu tava em quito, mas eu tava ouvindo barulho aqui do Brasil, todo mundo,
06:19meu, tá todo mundo gritando, igual maluca aqui no bairro, o que que tá acontecendo?
06:23Então a gente não tinha isso, que muitas meninas, nesse domingo da final, no sábado, né,
06:30que foi a final da Copa América, eu quero fazer isso.
06:33Então no meu caso não tinha, eu assistia os homens jogarem,
06:36eu achava muito legal e eu queria jogar, mas na minha cabeça eu ia ser professora de educação física,
06:41que era o que eu mais gostava na escola, que eu via professor e professora,
06:45então na minha cabeça, obviamente estava relacionado ao esporte, né,
06:49não queria ser professora de história, eu queria ser professora de educação física.
06:53Mas não tinha essa coisa de querer aquilo porque não se via.
06:58Mas eu gostava muito de fazer, então queria o tempo todo estar jogando, na rua,
07:02no intervalo da escola, quando chegava da escola,
07:05meu pai não deixava, tinha que fazer escondido,
07:08ninguém em casa jogava futebol, meu irmão é mais novo,
07:10então eu tive que dar muitos pulos ali,
07:12mas eu gostava muito e fiz de tudo pra poder jogar.
07:15E a hora que eu tinha pra escolher, ou ser professora,
07:19que eu tinha passado num concurso público em 2007, em São Paulo,
07:22ou vim pro Pan-Americano no Rio, eu acabei escolhendo o Pan-Americano,
07:25e ainda bem, foi ótimo.
07:28Toda essa evolução, né, é notável também nas marcas,
07:31que antigamente não tinha esse patrocínio, essa entrada da marca,
07:34e hoje em dia tem, a Rexona tem uma forte ligação.
07:37Além de patrocinar, estar presente no futebol brasileiro,
07:41ela fez ações na Copa do Mundo.
07:43Como é que foi toda essa percepção?
07:45Bom, agora a gente tem que entrar nesse universo,
07:47até pra dar mais voz, né?
07:48Como é que foi todo esse planejamento?
07:50Bom, primeiro, boa tarde, que prazer estar aqui com vocês.
07:55E que legal esse painel feminino, né, pra falar de futebol, que delícia.
08:00Tô muito feliz, obrigada, Lance, pelo convite.
08:03E acho que foi um processo bem natural, pra ser honesta,
08:08porque Rexona sempre teve essa relação com o esporte.
08:12A gente tá nesse relacionamento amoroso há muito tempo,
08:14mas sempre foi um relacionamento amoroso masculino, né,
08:19com o futebol masculino, enfim,
08:21a gente tem vários filmes com craques do passado e tudo mais.
08:26Mas Rexona é uma marca masculina e feminina, né?
08:29A gente é líder de desodorantes, tanto no mercado feminino,
08:31quanto no masculino.
08:32Então, assim, é natural que a gente entre nessa pauta,
08:37que a gente esteja nessa pauta,
08:39que a gente faça parte dessa cultura, né?
08:42Então, veio muito desse lugar onde tem tudo a ver com o propósito da marca.
08:48Então, a marca fala sobre movimento, né?
08:50Então, a gente acredita que movimento é pra todo mundo
08:54e que através do movimento e através do esporte a gente supera barreiras
08:59e a gente quebra os nossos limites.
09:02Então, tem tudo a ver.
09:04Não dava pra gente ficar de fora, né?
09:05Foi um processo, assim, quase como que...
09:09Pega porque é a oportunidade.
09:11Então, acho que foi uma evolução, né?
09:16Que também, assim como a Aline contou, né?
09:18Eu era muito mais masculina no passado,
09:21um estranhamento feminino e tudo mais.
09:23A gente passou por esse processo de evolução também,
09:26mas estava mais do que na hora, né?
09:28Então, acho que foi, assim, o casamento perfeito, né?
09:32Que a gente entrou.
09:33Agora, voltando pra Aline, você jogou com grandes nomes,
09:39como Pretinha, Formiga, Cristiane e a Marta.
09:42De todas, a Marta que continua em atividade.
09:45E você, como ex-jogadora, qual que você enxerga hoje o papel da Marta em atividade pela seleção, né?
09:51Como você enxerga o papel da Marta hoje pra quem tá começando?
09:54Essa questão da referência, do ídolo, né?
09:58Isso é muito importante.
09:59É aquilo que eu falei.
10:00Eu nasci apaixonada por esporte.
10:03Então, lembro ali, Olimpíada, ficar assistindo,
10:06quando foi o primeiro vôlei, o primeiro ouro do vôlei masculino.
10:10Então, aí, colocava o varal, né?
10:12Em casa e vamos jogar vôlei.
10:14Então, acho que o esporte, ele tem esse poder
10:16de movimentar, de mobilizar.
10:20Você começa, que foi o que aconteceu agora na final da Copa América.
10:23Você começa prestando atenção.
10:25Tá bom, caramba, o Brasil é favorito.
10:27Opa, 1x0 pra Colômbia.
10:28Ah, não era pra ser 1x0 pra Colômbia.
10:30Ih, confusão, var.
10:32Tinha que expulsar.
10:33E você já tá bravo porque tinha que expulsar e não tá expulsando.
10:37Então, você começa a se envolver.
10:39O esporte, ele traz isso.
10:42Então, não à toa, quando tem Olimpíada, que a gente para, assiste tudo.
10:46E o brasileiro é muito engraçado.
10:48Porque a gente mora num país tropical, que a gente poderia se movimentar
10:50e fazer esporte 365 dias do ano.
10:54E o brasileiro é o único que consegue uma medalha no esporte da Olimpíada de Inverno.
10:58Então, assim, a gente é um negócio...
11:00Tem uma relação, de fato, com o esporte que é diferente.
11:05Então, isso vai te gerando essa energia.
11:10Opa, 1x1.
11:11Viraram, 2x1.
11:12Mas o que é isso?
11:13E vai todo mundo se envolvendo.
11:15Então, quando você pensa nessa questão do ídolo, desse exemplo,
11:21a gente tem N casos no futebol masculino porque a gente viu mais o futebol masculino.
11:26Então, é aquilo que eu falei.
11:28Antes da Marta, veio a Sissi.
11:30Hoje, pouquíssimas jogadoras sabem quem foi a Sissi.
11:33A Sissi, que era a nossa camisa 10, canhota maravilhosa, uma meia esquerda,
11:37põe a bola onde quer.
11:38Eu tive a oportunidade de jogar com ela.
11:42Então, eu não vi a Sissi na TV.
11:45A Sissi era a jogadora da minha geração, com a Katia Silene.
11:48A formiga já estava lá, que é a formiga eterna.
11:51Então, esse ídolo é importante dentro do processo, que uma marca ajuda a construir e passar esses valores.
11:59Eu falo, a educação em casa foi ótima, mas o que me moldou foi o esporte.
12:04Porque é a hora que você está fora de casa, não tem a mãe, não tem o pai.
12:07Então, é você com a tua equipe, com o perder, com o ganhar, com a frustração coletiva, individual,
12:15em errei e não posso inventar uma dor.
12:17Eu errei.
12:18Errei.
12:18Da próxima vez, eu preciso melhorar.
12:20E a gente acaba vendo isso no ídolo, na Rebeca, na ginástica.
12:25E no Brasil, isso é muito forte, é muito presente.
12:28Então, quanto menos esse futebol feminino teve visibilidade, menos a gente teve essa referência.
12:34E que bom que hoje a gente tem uma referência, que é a temporal, que é a Marta,
12:38que os números dela para o futebol mundial são os maiores.
12:42Então, ela é a maior artilheira da seleção brasileira, acima de Pelé, acima de Neymar.
12:48Ela tem números, são seis vezes melhor do mundo, que a gente não tem um jogador que chegou nesse nível
12:55e eu acho muito difícil de chegar.
12:57Então, a Marta, nesse sentido, ela é a temporal.
13:01E aí, o que ela consegue gerar nesse Brasil, enquanto luta, enquanto raça, enquanto determinação,
13:10enquanto amor, a camisa que a gente tanto fala.
13:12Então, nessa final da Copa América, para além das meninas, ela atinge o menino,
13:19ela atinge, ela consegue chegar em todo mundo.
13:22Então, assim, ter os ídolos é extremamente importante, é muito importante.
13:27E, às vezes, a marca ajuda a criar esse ídolo também, a dar essa visibilidade.
13:32Então, assim, eu fico feliz de ter conseguido, por muitos anos, jogar com a Marta.
13:36Ela é alguém que, assim, é acima da média em tudo, entende esse papel, ainda jogando.
13:44Então, ela tem toda a responsabilidade dela dentro do campo, mas ela entende e faz esse papel também fora de campo.
13:49Então, pensando no desenvolvimento de uma modalidade, do futebol feminino, que está crescendo, está se desenvolvendo.
13:56A gente precisa de mais Martas, né?
13:58Então, a gente precisa dar essa visibilidade.
14:00Como tem a Carolyn hoje, né?
14:02Que está com a Nike, que faz um super negócio legal ali, tudo.
14:04Então, e até também essa provocação das marcas, né?
14:08A gente precisa mostrar quem são essas mulheres que hoje lutam pelo Brasil, que jogam futebol, que amam.
14:15O mesmo que a gente ama aqui, aprendeu todo mundo a nascer chutando bola, né?
14:19Que no Brasil, ninguém começa jogando tênis e ninguém começa nadando.
14:22A gente começa chutando alguma coisa.
14:25Por falar nessa visibilidade, a Rexona teve um projeto muito bacana, que é o Quebrão do Jogo.
14:31Que teve uma das, também, principais nomes do futebol, que é a Tamires, como a cara, né?
14:36Do projeto.
14:37Me conta, como é que foi essa iniciativa?
14:40Como é que foi para a marca estar à frente de um projeto assim?
14:43Legal.
14:44A gente tem, na verdade, esse projeto ainda, que é Quebrando Barreiras.
14:48E é um projeto social.
14:49A gente acredita, como marca, a gente fala que a marca fala e a marca faz.
14:54Então, não adianta eu, como marca, simplesmente ficar falando, vai lá, apoia, olha que legal o futebol, e não fazer nada com isso.
15:01Então, a gente tem esse programa, em parceria com algumas ONGs, onde a gente tem núcleos que treinam crianças, através do esporte, futebol,
15:12para que elas aprendam a trabalhar em equipe, para que elas consigam superar barreiras, para que elas vão atrás de superação dos seus limites.
15:21Então, é um programa que acontece em algumas comunidades, em São Paulo, também tem Recife, em alguns lugares do Brasil.
15:27E é super legal, desde 2021, a gente vem com esse programa de uma maneira constante.
15:33E aí, a gente chegou à conclusão que daria para a gente amplificar o programa, no sentido de contar mais sobre o programa,
15:43para continuar impactando mais pessoas, que não necessariamente estão na comunidade,
15:49mas que podem entender esse poder de transformação do esporte, esse poder de superação do esporte.
15:56Que o esporte é para todo mundo, meninos e meninas.
16:00E aí, em 2023, a gente começou o patrocínio da Copa do Mundo Feminina,
16:06que foi um projeto muito legal.
16:08E foi um projeto onde, através do Quebrando Barreiras,
16:13a gente convidou algumas meninas que faziam parte desse programa,
16:18para fazerem uma campanha com a gente, para a gente dar a visibilidade da Copa do Mundo
16:24e da importância, a Aline está falando, né?
16:27Essa importância da gente dar a visibilidade que uma menina pode sonhar em ser jogadora de futebol.
16:33Ela pode querer ser uma Marta, ela pode querer ser quem ela quiser no futebol, né?
16:40E a gente fez uma série de ações, muitas ações.
16:45Um vídeo, que eu vou mostrar aqui daqui a pouco, vou pedir para passar daqui a pouco.
16:49A gente fez um vídeo, a gente fez ativações na Avenida Paulista, lá em São Paulo,
16:53que é um lugar de alta visibilidade.
16:56A gente chamou a Tamires para ser nossa influenciadora.
16:58Então, a Tamires também falando, trazendo a causa, contando sobre os desafios, né?
17:05E as alegrias desse processo no futebol feminino.
17:09A gente colocou muita divulgação por trás das redes sociais, em TV.
17:15Então, foi um pacote completo para conectar com o nosso programa social,
17:21trazer aquele momento da Copa do Mundo e amplificar toda essa mensagem
17:26que era o nosso Amaca Fala e Amaca Faz.
17:30Então, se a gente puder passar o vídeo agora, tem como passar o vídeo rapidinho?
17:33Que acho que tem... fica mais claro.
17:36Dá?
17:36Então, vamos lá.
18:06Então, vamos lá.
18:36E aí, vocês podem dar o play nesse vídeo aqui, que tem uma mensagem para vocês, tá bom?
19:00Oi, meninas, tudo bem?
19:03Eu queria falar um pouquinho de como eu vejo vocês no futuro.
19:06Ou melhor, eu queria mostrar como eu vejo vocês no futuro.
19:10Eu vejo vocês crescendo junto com o futebol feminino.
19:13Eu vejo vocês representando o nosso país e sendo referência para as próximas gerações.
19:19Eu vejo o que vocês vão ver aí agora.
19:21Esse é o álbum do futuro.
19:24Um álbum para que vocês e mais meninas se vejam como futuras craques.
19:30Meu sonho é, tipo, virar uma jogadora profissional.
19:34Eu vejo vocês.
19:35Eu vejo vocês.
19:36Eu vejo vocês.
19:37Que lindo.
19:39Parece realidade mesmo.
19:42É, pariu.
19:47Eu pensei...
19:48Continuem confiantes e que era só para homens, né?
19:59E eu vou junto com ela no sonho dela.
20:03Continuem provando que o futebol também é para meninas.
20:06A sua felicidade é a minha.
20:11Bebou.
20:13Mostrem que a gente não vai parar por aqui.
20:16Porque o futebol feminino está só aquecendo.
20:25Está autorizada.
20:26Então, essa é a história, né?
20:37A gente convidou...
20:38Obrigada, gente.
20:39A gente tem muito orgulho desse projeto.
20:42A gente fez esse projeto, né?
20:44Todo esse filme aqui.
20:46E a gente levou três meninas para a Austrália, na Copa.
20:49Eu fui junto.
20:50Então, vocês podem imaginar.
20:51Tipo, 30 horas de voo, dois voos.
20:55Essas meninas, algumas, nunca nem tinham andado de avião na vida.
20:58E foram lá e puderam participar.
21:00Falaram com a Marta.
21:02Foi assim.
21:03Elas choraram.
21:04E vendo aquilo.
21:05E elas se permitiram sonhar.
21:08Elas seguem jogando futebol nas comunidades dela.
21:11Em algumas escolinhas.
21:13Então, é, de novo, esse fazer algo.
21:16Para que, de fato, as coisas se concretizem.
21:20E eu vejo muitas marcas que conversam comigo hoje.
21:23Pessoas de outras marcas.
21:24Falando, nossa, eu usei muito esse case como inspiração.
21:27Então, eu acho que esse movimento também é importante.
21:30Uma marca que puxa a outra.
21:31E quando a gente vê, a gente dá a visibilidade que precisa.
21:35Para uma causa.
21:37E para um esporte feminino.
21:39Que tem tanto potencial e poder.
21:41É muito potente isso.
21:43Então, eu acho que esse é o combo, né?
21:46Que a gente trabalhou com esse projeto.
21:48Pegando esse gancho de Copa do Mundo.
21:50Qual é o...
21:51Você já tem um planejamento da marca?
21:54Já está pensando em novos projetos?
21:56Ou novas ações?
21:57Com certeza.
21:58Então, assim.
21:58A gente está confirmadíssimo para a Copa do Mundo de 2027 feminina.
22:03A gente vai estar com a masculina também.
22:05Mas a gente está confirmadíssimo para a 2027 feminina.
22:08E a gente já está trabalhando, assim, em altas novidades.
22:11Esse aqui já foi um sucesso para 2027.
22:15Então, a gente tem a obrigação de se superar.
22:18E fazer muito mais.
22:19Então, já estamos a todo vapor aí.
22:22Trabalhando sem parar para que as coisas aconteçam.
22:26Porque falta menos de dois anos para a gente trazer o futebol para casa.
22:29Está logo ali.
22:30E a gente tem que estar.
22:31E a gente espera que mais marcas embarquem com a gente.
22:34Para a gente fazer esse negócio grande.
22:36Porque juntos, como marca, a gente vai dar visibilidade que precisa.
22:41Os veículos dando visibilidade.
22:42As marcas dando visibilidade.
22:44Que eu acho que é o importante.
22:45Para a gente transformar o panorama do futebol feminino.
22:51E você, Aline, não vai estar em campo.
22:54Mas você está envolvida.
22:55Hoje você é coordenadora de seleções femininas.
22:57E também de competições femininas da CBF.
22:59Mas você se aposentou em 2013.
23:02Aí você se aventurou como comentarista.
23:03Como é que você faz esse seu balanço da carreira?
23:07E se tem algum torneio que ficou com aquele gostinho.
23:09Poderia ter vencido.
23:11O balanço é positivo.
23:13Porque foi futebol a vida toda.
23:18Então aquilo não pode jogar.
23:20Não vai dar certo.
23:21E foi tudo ao contrário do que aconteceu.
23:23Com muita luta.
23:25Dentro da realidade do momento.
23:28Então aquilo que eu falei.
23:29Hoje você tem uma geração que tem campeonatos.
23:32Que tem visibilidade.
23:34Que tem uma segurança.
23:36Como essas meninas hoje.
23:38Eu vou entrar num clube.
23:39Eu só vou jogar futebol.
23:40Eu não tenho que trabalhar.
23:41E ainda é o começo.
23:43A gente está muito longe ainda do ideal.
23:46Mas a gente já entrou no caminho correto.
23:49Agora a gente precisa acelerar o quanto esse carro vai andar.
23:54Então pensando que eu comecei lá.
23:57Arrumando confusão com os meninos para poder jogar.
23:59E aí na época não podia jogar.
24:02Então o menino quando te deixa jogar.
24:03Então quer jogar?
24:04Vai no gol.
24:04Sacanagem.
24:05Então você não pode.
24:06Você começa no gol.
24:06Então aí eu tinha lá coragem.
24:08Ia no gol.
24:09Fui conquistando meu espaço.
24:10Aí já escolhi o time com eles.
24:12Então assim.
24:12Eu acho que foi um processo que eu vivi cada etapa.
24:15Que se a gente for olhar e pensar no futebol brasileiro.
24:20Infelizmente ainda majoritariamente masculino.
24:22É o caminho que os meninos fazem.
24:23Começa na rua.
24:24Tal, tal, tal.
24:25Aí eu não tinha uma escolinha.
24:26Que hoje essas meninas.
24:28A hora que começam a mostrar talento.
24:31Você já consegue ser direcionada.
24:32Eu tive sorte que eu tive um time de várzea do bairro.
24:35Que eu descobri.
24:36Mas aí eu jogava com 12.
24:38Alguém com 20.
24:39Alguém com 45.
24:39Porque era uma categoria de mulheres.
24:42Então menina.
24:42Joga todo mundo ali no mesmo pacote.
24:44E fiz um processo de peneira.
24:46Então meu pai na época.
24:47A hora que viu que eu levava jeito.
24:49Começou a procurar nos times de São Paulo.
24:52Ligou o São Paulo.
24:53Que era na época ali a base da seleção brasileira.
24:55Sissica, Tia Silene, Tânia Maranhão.
24:57E aí fiz o processo da peneira.
24:59Que é terrível.
25:00Hoje mudou muito a forma de fazer.
25:04Não é aquela coisa do.
25:05Um monte de gente.
25:06Uma bola.
25:07E você tem que se virar.
25:08Todo mundo quer pegar a bola e fazer gol.
25:10E mostrar que é melhor que o outro.
25:11Então isso também melhorou hoje em dia.
25:13E aí entrei no profissional.
25:15Mas muito no susto.
25:17Que é aquilo que eu falei.
25:17Eu não queria ser jogadora.
25:19Então a hora que eu me vejo no processo do dia a dia.
25:21Profissional.
25:22Eu falei.
25:22Opa.
25:22Não é isso aqui que eu quero.
25:24Então ainda tive essa dificuldade ali.
25:26As coisas foram acontecendo.
25:28Então minha carreira profissional.
25:30Sem nunca ter tido uma carteira assinada.
25:32Porque essas meninas hoje começam.
25:34Em qualquer equipe sub-17.
25:36Qualquer clube já tem uma carteira assinada.
25:38Tem todo um direito.
25:40Todo esse resguardo aí que é importante.
25:43Então a minha carreira profissional.
25:45Ela vai ali literalmente dos 14 até os 30 anos.
25:50Então eu parei muito cedo.
25:51Mas nesse processo tive a oportunidade de jogar duas Olimpíadas.
25:55Duas Copas do Mundo.
25:56Primeira e a segunda Libertadores.
25:58Que foi aqui no Brasil.
26:00A primeira Copa do Brasil.
26:02A Copa do Brasil voltou esse ano.
26:03Eu joguei a primeira.
26:05Então você vai falando.
26:05Pô.
26:05Estou ficando velha.
26:06Fiz 43.
26:07Mas eu parei de jogar cedo.
26:09Então eu parei de jogar com 30.
26:11E a hora que eu paro de jogar.
26:12É meio que essa coisa.
26:13Eu preciso começar a trabalhar.
26:15Porque aquilo para mim não tinha sido um trabalho.
26:17Então aí eu volto para a minha formação que era educação física.
26:21Que eu tinha me formado em 2004.
26:23Que eu queria ser professora em escola.
26:26Educação física escolar.
26:27Sendo que a minha vida era o futebol.
26:29Onde eu podia contribuir era o futebol.
26:31E aí acabo tendo a oportunidade de ser técnica.
26:35Lá em Vitória de Santo Antão.
26:37Interior de Pernambuco.
26:38O clube tinha uma parceria meio que com o Santos na época.
26:41Então fui para lá.
26:42Um baita desafio.
26:44E aí assim.
26:44A dificuldade de quando eu era atleta.
26:46Ainda estava ali sendo técnica.
26:49Então ainda faltava estrutura.
26:50É o treinador ou a treinadora fazendo tudo.
26:53E aí saio de lá e falo.
26:55Agora eu vou ficar mais quietinha aqui.
26:56Comecei a trabalhar com futebol em clube social em São Paulo.
27:00Que é pior que a Libertadores.
27:01Que é a Copa do Mundo.
27:02Que é futebol de clube associativo.
27:05Seja no Flamengo, no Fluminense.
27:07Onde for.
27:08Eles levam aquilo a sério.
27:09Mas me deu bastante aprendizado.
27:12Que daí começa a gestão.
27:13Então é escritório.
27:15É organizar a tabela.
27:17Colocar no site.
27:18Ver se está tudo certo.
27:19Ir lá acompanhar o jogo.
27:21O resultado.
27:22Em 2016.
27:23Três, quase quatro anos depois que eu tinha parado de jogar.
27:26Eu recebi o convite da Cris Gambaré.
27:28Que hoje é a coordenadora de seleções femininas.
27:32Para reiniciar o projeto do Corinthians.
27:34Que foi o Corinthians Aldax.
27:36Que é esse projeto tão vitorioso.
27:37E eu relutei bastante ali.
27:39Falei, será?
27:40E aí fui para ser supervisora.
27:42Então para tentar ali junto a comissão técnica, atleta.
27:46E você tem que organizar a viagem.
27:48Que restaurante que vai parar.
27:49Que hotel que vai ficar.
27:50O horário que vai sair.
27:51Se o ônibus vai chegar.
27:52Se a grama está cortada.
27:53Então tudo que eu vivi enquanto atleta.
27:55E via não acontecer.
27:57E aí fiquei seis meses com a Cris.
27:58E recebi o convite ali.
28:01Passei por um processo seletivo.
28:02Para ir para a Federação Paulista.
28:03Em 2016 fiquei quatro anos como coordenadora de futebol feminino por lá.
28:08E recebo o convite da CBF em 2020.
28:10Para coordenar as competições femininas.
28:12Que é o que eu venho fazendo aí desde então.
28:14São cinco anos.
28:15Então olhando para trás.
28:16Eu acho que eu não mudaria nada assim.
28:18Eu acho que eu consegui cumprir todas essas etapas.
28:21E é muito bom.
28:21Porque isso traz essa experiência.
28:24E com certeza o título que ficou faltando.
28:26É o título que a gente vai ganhar em 2027.
28:29Que foi a Copa do Mundo.
28:30Que eu fui vice-campeã.
28:31Então eu sou a geração.
28:32E como capitã ainda.
28:34Então eu que ia levantar a taça.
28:35Já já o Cafu está aí.
28:36E quando eu encontro com ele eu brinco.
28:37Pô capita.
28:39Podia ter sido eu e você.
28:40Jardim Irene.
28:41Jardim Perique.
28:41A quebrada lá do Gabriel Jesus.
28:44Então eu acho que assim.
28:46Acho que o que ficou faltando foi essa Copa do Mundo.
28:49A gente ainda não tem também uma medalha de ouro.
28:52Mas eu acho que a Copa é muito impactante.
28:53E essa Copa vim para o Brasil em 2027.
28:5720 anos depois que a gente ganhou a medalha de ouro.
28:59Aqui no Pan.
29:00No Rio.
29:00No Maracanã.
29:01Então eu acho que tem muita coisa aí.
29:04Jogando para o universo.
29:05Que a gente tem chance.
29:08De fazer uma grande Copa.
29:10Mas a gente vai precisar da torcida.
29:11Da visibilidade.
29:12Das marcas.
29:13Gerar essa energia.
29:15E hoje a gente tem uma seleção muito talentosa.
29:17Com jogadoras jovens.
29:19Com o Arthur fazendo um trabalho excelente.
29:21Então eu acho que a gente tem tudo para daqui.
29:23Menos de dois anos aí.
29:25Trazer esse título que me faltou.
29:26E eu vou ficar feliz da vida que ele vem em 2027.
29:29Estando fora de campo.
29:29Não tem problema nenhum.
29:31Eu ia perguntar justamente.
29:33O que vocês esperam no futebol.
29:36Daqui os próximos anos.
29:37Além do título.
29:38Que com certeza a gente vai vencer.
29:40Está todo mundo muito otimista.
29:41O Arthur tem feito um excelente trabalho.
29:43As mudanças.
29:44Mas como marca.
29:46O que você projeta.
29:48Para daqui a alguns anos.
29:49No futebol feminino.
29:52Você falou do Jardim Peri.
29:53A gente quebrando barreiras.
29:54Está no Jardim Peri.
29:55Então uma das meninas.
29:56Inclusive que foi comigo para a Austrália.
29:58É do Peri.
30:00Mas o que eu imagino como marca.
30:03Bom.
30:04Primeiro eu imagino que.
30:05Eu acredito muito no potencial do futebol feminino.
30:08Então eu acho de novo.
30:09É uma cultura ali.
30:10É um momento cultural.
30:12Que acho que a gente como marca tem que estar.
30:14Então eu acredito num relacionamento amoroso duradouro.
30:18Eu acho que tem muitos frutos para a gente colher.
30:20E para a gente construir.
30:22É uma relação de ganha-ganha.
30:25Não é fácil.
30:27Então inclusive.
30:29Tem muito preconceito.
30:30Inclusive com as marcas.
30:32Então a Aline sabe bem disso.
30:34Inclusive com as marcas que estão lá.
30:36Então a gente também tem que passar por um processo de.
30:38Vamos junto.
30:39Vamos superar junto.
30:40E tudo mais.
30:41Mas eu realmente acredito que o futuro.
30:43Tem muita coisa.
30:45E é genuíno.
30:46Sabe?
30:47Porque é uma relação que a gente vai construindo juntos.
30:50Nas coisas boas e nas coisas ruins.
30:53Então eu super acredito num futuro promissor.
30:56E como marca.
30:57Eu acho que cada vez mais a gente precisa de mais marcas.
31:00E eu quero fazer parcerias com mais marcas.
31:02Inclusive.
31:03Para que a gente consiga fazer esse avalanche.
31:06De coisas para funcionar.
31:08E como pessoa.
31:10Porque eu acho que a gente também como pessoa tem um papel.
31:13Eu tenho dois filhos.
31:15Gêmeos.
31:15Sete anos.
31:16O Luca e o Tel.
31:17Eles fazem futebol cinco vezes na semana.
31:20Em três escolinhas diferentes.
31:21Na escola deles e outras duas.
31:24O pai é fascinado.
31:25E eles tem que fazer a escolinha ali.
31:28Todos os dias praticamente.
31:30Tem uma menina jogando com eles.
31:33Uma.
31:33Em uma das escolinhas.
31:35Apenas.
31:35Tem uma.
31:38E eu fico muito triste.
31:40Mas muito feliz que ela está lá.
31:41E ela vai.
31:42Todo sábado de manhã.
31:43Ela está lá.
31:44E ela joga.
31:45E o meu papel como mãe.
31:46É estar lá.
31:47Incentivando os meus filhos.
31:48A tratarem ela.
31:49Como eles tratam qualquer outro coleguinha.
31:51Que está ali jogando futebol.
31:53Então.
31:54É torcer para ela.
31:56É escolher ela para jogar junto com eles.
31:58É jogar de igual para igual.
31:59Ela joga sozinha lá.
32:01Com o cabelo todo colorido dela.
32:02Cheio de lacinho no cabelo.
32:04Maravilhosa.
32:04E eu grito por elas.
32:05Às vezes eles falam.
32:06Mas você está torcendo para mim ou para ela?
32:08Eu estou torcendo para eles todos.
32:11Porque acho que é essa.
32:13Esse movimento de vamos todos juntos.
32:15Todo mundo ganha.
32:16Então acho que como pessoa.
32:17A gente também tem um papel.
32:18E eu espero muito que ano que vem.
32:21Tenham cinco meninas.
32:22No próximo tenham.
32:24Ou nem tanto assim.
32:25Ano que vem tenham cinco.
32:26Vinte.
32:26E até o momento que a gente chegar.
32:28De igual para igual.
32:29Cinquenta e cinquenta.
32:30O que seja.
32:31Né.
32:31Então.
32:32Acho que é por aí.
32:33A gente precisa disso.
32:34Né.
32:35Para a seleção se renovar.
32:36É o papel da Rexona.
32:38Trazer novas caras.
32:39Como foi esse projeto.
32:41Voltando um pouquinho sobre o projeto.
32:42Só.
32:42Como é que foi essa.
32:44A definição de levar.
32:46Quem que foi escolhida para ir para a Austrália?
32:49Olha.
32:49A gente trabalhou muito em parceria com a comunidade.
32:52Né.
32:53Né.
32:53Então.
32:53Então.
32:54Eles entenderam muito.
32:57Quem estava muito afim de ir.
32:58Todas estavam.
32:59Né.
32:59Obviamente.
33:00Mas.
33:00Quem estava muito afim de ir.
33:02Quem se dedicava.
33:03Quem tinha disciplina.
33:05Então.
33:05Quem de fato estava levando a sério.
33:07É.
33:08Quem tinha futuro também.
33:10Né.
33:10Tinha um destaque ali.
33:12É.
33:12Sem tentar fazer distinção.
33:14Mas tinha um destaque.
33:14Queria seguir.
33:15Tinha um grande sonho.
33:17Então.
33:17Foram uma série de fatores.
33:18Mas muito em parceria com as ONGs que estão lá inseridas na comunidade.
33:22Porque eu como marca.
33:24É.
33:24Não tenho essa granularidade para conseguir fazer essa escolha.
33:29Mas tenho ali.
33:30Né.
33:30As pessoas de fato que estão capacitadas para fazer tudo isso.
33:34Foi uma delícia gente.
33:35Assim.
33:35Bastidores incríveis.
33:37É.
33:38As meninas descobrindo.
33:40O queijo que é diferente.
33:42O milkshake é diferente.
33:43É.
33:44Entrando no estádio pela primeira vez.
33:46Porque a gente tem lá o acesso VIP.
33:49Né.
33:49Nos bastidores.
33:50Então entrando.
33:51Sentando na sala de imprensa.
33:53Que você bem conhece.
33:54Tá lá.
33:54Aquela mesona.
33:56Foi assim.
33:56Foi maravilhoso.
33:57Eu só tenho boas lembranças.
33:59Obviamente adolescentes.
34:00Né.
34:00Então a gente tem que estar lá ponta firme com elas.
34:03Mas foi uma delícia.
34:04Assim.
34:04Foi um processo bem correto.
34:07É.
34:08Para incentivá-las.
34:10É.
34:10E para escolher aquelas que realmente iam aproveitar muito bem desse momento.
34:15Porque realmente o papel da marca assim é dar a visibilidade.
34:19Então é o que a Aline falou antes.
34:20Não tinha.
34:21Hoje já tem mais.
34:22E o que a gente espera realmente é que para os próximos anos tenham mais marcas e mais
34:26meninas patrocinadas.
34:28E é isso que a gente quer do futebol.
34:30Até porque não é só a Copa do Mundo.
34:32São todos os dias.
34:33A gente tem muitas competições.
34:35A Copa do Brasil voltou esse ano.
34:36Até o Arthur falou que a Copa do Brasil voltar esse ano é para dar visibilidade para o Brasil inteiro.
34:42Porque hoje o Brasileirão são aqueles clubes.
34:44A Copa do Brasil são diversos clubes que a gente não conhece.
34:46Isso dá voz e espaço para todas as jogadoras.
34:50Quem está começando.
34:52Realmente quem já tem experiência.
34:54Todo mundo.
34:54Essa união é muito importante.
34:55Eu queria agradecer muito.
34:57Muito obrigada.
34:58Então é isso gente.
34:592027 é logo ali.
35:01Vamos acompanhar as seleções.
35:02Todos os campeonatos.
35:04Obrigada.
35:06Obrigada pessoal.
35:07Valeu.
35:07Obrigada.
35:08Obrigada.
35:09Obrigada.
35:10Obrigada.
35:11Obrigada.
35:12Obrigada.
35:13Obrigada.
35:14Obrigada.
35:15Obrigada.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado