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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a revogação de vistos de servidores brasileiros envolvidos no programa Mais Médicos. Entre os afetados estão Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais da pasta.

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Transcrição
00:00E um ponto importante também, apesar da reação brasileira, a Casa Branca, que voltou a fazer ameaças de retaliações, já fez novos anúncios, é isso?
00:12Fez sim, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, usou as redes sociais para anunciar que estava tomando medidas para revogar vistos de funcionários do governo brasileiro.
00:24Dois alvos da sanção foram Alberto Kleiman e também ele, o Alberto Kleiman, que é atualmente diretor da Organização do Tratato de Cooperação Amazônica para a COP30, a Conferência para Mudanças Climáticas, e ainda Mozart Júlio Tabosa Salles, ele é atualmente secretário de Atenção Especializada à Saúde.
00:46Marco Rubio classificou esses dois como cúmplices de um esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano.
00:54O secretário americano se referia ao Mais Médicos, programa do governo federal que contratou cubanos para conseguir preencher vagas aqui no Sistema Único de Saúde, o SUS.
01:05Marco Rubio também disse considerar o programa social como um golpe diplomático inconcebível.
01:12Ele justificou que Mozart Salles e Alberto Kleiman usaram a Organização Pan-Americana de Saúde, a OPAS, como intermediária com a ditadura cubana para implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros,
01:29driblando as sanções dos Estados Unidos à Cuba e, conscientemente, pagando ao regime cubano, o que era devido aos trabalhadores médicos cubanos.
01:38Agora, Mozart Salles e Alberto Kleiman se juntam a ministros do STF e ao procurador Paulo Gonê, que também tiveram vistos suspensos.
01:49Tiago.
01:49Então, novas sanções anunciadas pelo governo americano.
01:52André Anelli trouxe as informações até daqui a pouquinho.
01:55Vou chamar a Deise Siocari, dora a câmera aqui com a gente.
01:58Deise, comece por você esse nosso giro aqui.
02:00Bom, de qualquer forma, mais calada nessa questão do Brasil com os Estados Unidos, nesse embate entre os dois países e, cada vez mais, novas sanções devem aparecer.
02:13Exatamente.
02:14E aí, é nessa linha que o Brasil tem que tomar cuidado para não elevar demais o tom e, depois, não conseguir recuperar o prejuízo.
02:22Porque o Haddad, o ministro Haddad, que até então era um dos mais pragmáticos, ou até, a gente pode falar, um dos mais tranquilos em meio a todas essas negociações e conversas, enfim, e até conversas que não aconteceram, agora ele eleva o tom.
02:37Então, isso é um pouco preocupante, porque o presidente Lula já vinha mais ou menos nessa atuada.
02:41A gente sabe que tem um componente político no meio disso tudo, mas o Brasil, aquilo que a gente já falou algumas vezes aqui, ele tem que usar a diplomacia para poder se manter no jogo, tem que equilibrar o discurso, tem que procurar parceiros alternativos, como tem feito agora em relação ao Canadá, e cuidar dos seus gargalos econômicos.
03:03Então, quando ele eleva o tom, diante de mais e mais tarifas que vão aparecendo, mais sanções que vão aparecendo, me parece que o caminho que vai sair disso, a resposta que vai sair disso, ela não vai ser positiva, Tiago.
03:14É, Dora, é um componente político e ideológico também, falando sobre Cuba, sobre o programa Mais Médicos. De que forma o Brasil deve acertar esse tom na resposta?
03:25Olha, tem um componente de loucura, né, também. Porque nem que se o governo ficasse de boca fechada, isso não ia parar.
03:31Porque, veja só, é uma punição retroativa referente a um programa de um governo que acabou tem nove anos.
03:39Quer dizer, como é que você vai lidar com um negócio desse? Como é que você vai lidar com gente que sai buscando, pescando qualquer coisa, recolhendo qualquer coisa para impor sanções?
03:53A sanha aí é punitiva, é impor sanções. Por isso que eu acho muito complicado a gente saber, sem saber onde o adversário quer chegar e o que ele quer, porque ele não disse o que ele quer.
04:08Até agora, o governo Trump não disse o que queria. A única coisa que ele disse que queria era impossível. E ele sabe, ele, governo americano, sabe perfeitamente que é impossível de entender.
04:20Que é o fim do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Vê se pode.
04:25Então, mais do que isso, ele não diz, fecha todos os canais. Então, olha, eu acho que nem se o governo ficasse de boca fechada e resolvesse não falar mais nada, isso não se resolveria.
04:39Talvez seja esse o caso, fechar a boca, cruzar os braços, só que isso não é possível no governo e ficar esperando ver até aonde o governo americano vai.
04:49Porque agora realmente é uma coisa assim, sempre, qualquer coisa pode acontecer. Só não tem aquele dito do inclusive nada, porque muito já aconteceu, mas muita coisa ainda pode acontecer e a gente não sabe o que.
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