Com a BRL1, Cainvest amplia atuação para além do setor bancário, afirma CEO

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Em parceria com um consórcio formado pelas principais exchanges brasileiras, a Cainvest anunciou o lançamento da BRL1, uma stablecoin totalmente lastreada em reais.

Em entrevista ao programa Cripto Brasil, o CEO Charles Aboulafia afirmou que a empresa vem se adaptando às demandas do setor bancário por meio de um processo de escuta ativa, que impulsionou sua atuação na revolução digital dos bancos, especialmente os digitais offshore.
“Nosso crescimento está ligado à entrada em negócios tecnológicos que vão além do sistema bancário tradicional”, disse o executivo.

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00:00Bom, na semana passada a gente mostrou pra você a sede da K-Invest, conhecida como o Banco dos Bancos.

00:06Hoje a gente te mostra a segunda parte da matéria com foco na Stablecoin BRL1,

00:12lançada pela empresa junto com o consórcio de exchanges. Vamos ver.

00:19Desde realmente nossa entrada no setor bancário, a gente procurou escutar dos bancos o que eles precisavam realmente pra crescer.

00:28Eu te diria que o grande impulso que a gente deu da nossa gestão, a partir de vários bancos que o grupo adquiriu,

00:36foi ter participado da revolução digital dos bancos, principalmente os bancos digitais offshore.

00:43E a partir daí a gente começou a entrar realmente um business de tecnologia, não só apenas bancário.

00:47Hoje o business bancário e tecnologia, ele anda junto.

00:50E foi natural, dentro realmente desse ambiente que a gente já estava circulando,

00:55escutar essa ascensão do mercado cripto.

01:00A gente está no business faz bastante tempo, formalmente, a gente já está há oito anos.

01:07O BRL1 é uma moeda que é uma infraestrutura de mercado.

01:11Ela conecta em blockchain mercados com alta eficiência e zero de velocidade.

01:18O lançamento da BRL1, ele vem no meio, né, numa situação macroeconômica,

01:26onde a gente tem o avanço das stablecoins de dólar, uma grande adesão,

01:32e começa a haver um uso muito grande pra pagamentos e pra finanças descentralizadas em geral.

01:38Por exemplo, se você tem, opera no mercado Bitcoin, na Bitson, e quer interagir com ofertas da Foxbit,

01:49você pode usar a BRL1, que é o caminho mais rápido, mais parato, pra você mover entre exchanges.

01:56Essa infraestrutura, ela vem diretamente de um call da K-Invest, que é líder de infraestrutura de mercado, né,

02:03e consegue apontar pra gente diretamente o que o mercado realmente precisa em soluções concretas,

02:11diferente do hype que tem por aí, né.

02:14A BRL1 surge justamente com esse propósito, né, são as três maiores corretoras atuantes no Brasil,

02:21e a K-Invest, que vem com todo o seu background bancário, toda a parte de governança e de compliance necessárias, né,

02:29todas as médias já no sistema financeiro tradicional, trazendo isso pro mundo cripto.

02:37Hoje em dia não é mais uma opção, o que a gente já percebeu,

02:40que as instituições financeiras, elas estão sendo pressionadas por seus clientes.

02:45Então, é indiscutível a superioridade do blockchain, do serviço por trás, realmente,

02:52de tudo que tá integrado em termos de tecnologia,

02:55onde você conseguir realmente dar o melhor retorno para o banco e, obviamente,

02:59para o cliente que está pedindo esse tipo de transformação.

03:04Rodrigo, o que você acha do futuro dessas stablecoins que são pareadas com o real?

03:10Rita, existe uma discussão no mercado, uma discussão bem pertinente,

03:14se outras stablecoins fora as em dólar, né, se elas vão vingar.

03:19No caso do Brasil, especificamente, a gente, além das stablecoins em dólar,

03:23a gente tem o Pix, tem o Drex, que a gente vai falar aqui.

03:28Então, é muito difícil falar qual espaço que essas stablecoins vão ocupar.

03:32A gente vai discutir um pouquinho mais disso aqui nesse programa e nos próximos.

03:36É uma interrogação ainda, Rita.

03:38Obrigada, Rodrigo.

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