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  • há 4 meses
"Assustador", afirmou Joel Datena sobre um homem que matou a mulher ser queimado vivo e morto pela população que invadiu uma delegacia.

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Transcrição
00:00Fala pra mim, olha aqui, essa chama que você vê aqui é o cara, o sujeito pegando fogo.
00:07Eu até imaginei, porque eu não tinha visto a matéria que o Marcelo preparou pra gente,
00:11eu até imaginei que a população teria agido com a viatura em deslocamento.
00:17A viatura chegou na delegacia, a população agiu lá e tirou o cara de dentro da viatura, mas não.
00:23Vocês viram que em um momento da reportagem aparece ele entrando ali, ele algemado?
00:28Não sei se vocês botaram um reparo nisso, pode girar a imagem, o que vai aparecer ao meu lado aqui?
00:32Ele entrando na delegacia, eu não tinha percebido isso, eu não notei isso, e na matéria eu vi.
00:38E o que mais me assustou foi o fato da população, aqui ó, vai aparecer, vai vendo ali, olha o cara aqui chegando, não tinha visto isso.
00:48Então ele fugiu, a polícia encontrou, prendeu o cara e levou ele pra delegacia.
00:52A polícia não teve força suficiente pra impedir a entrada da população dentro da delegacia, arrebentaram com tudo, destruíram com tudo, arrancaram o cara de dentro da cela lá.
01:04Assustador, não é? Assustador também o que ele fez.
01:08Nada justifica isso que nós estamos vendo aqui.
01:11Não tem justificativa pra isso, né?
01:13Eu, sempre que posso, eu falo, pô, justiça com as próprias mãos nunca é legal.
01:19Não tem como você pensar em manchar as suas mãos pra fazer justiça com as próprias mãos porque o cara cometeu um crime.
01:26Ali o correto é ele seguir preso e cumprir a pena que ele próprio procurou.
01:32Agora, isso aqui é um certo descontrole.
01:34Você sabe muito bem, a cidade de Tonantins é uma cidade pequena que fica no extremo norte lá do Amazonas, mais ali pro noroeste do Amazonas.
01:46Fica bem na divisa lá, acho que é com Colômbia, se não me engano.
01:49Então imagine, uma cidade distante, fica mil quilômetros de distância quase da capital Manaus.
01:55Ou seja, é uma terra em que tem poucos recursos.
01:58Aí a população vê um negócio desse aqui e fala o quê?
02:01Porque o cara matou lá a mulher que a gente conhece, a fulana, tentou matar a outra lá também que escapou por muito pouco.
02:10E nós vamos deixar ele vivo aqui?
02:12Nananina não.
02:13Esse é um pensamento que eu concordo com você, com alguns que estão falando o seguinte, isso é insano.
02:19Eu concordo, eu acho insano também.
02:21Mas é um pensamento que ele é real em algumas partes do Brasil.
02:26Nós sabemos bem disso.
02:27Para quem conhece algumas regiões que são distantes e tal, sabe muito bem do que eu estou falando.
02:33Esse cara aqui sabia que ele estava correndo um risco grande fora da cela.
02:38Acho que ele nem imaginou que ele correria o risco que estava correndo dentro da cadeia.
02:44Ele estava correndo um risco muito maior do lado de fora.
02:46Achou que se entregando à polícia ali, quando os policiais chegaram para prendê-lo, ele estaria mais seguro.
02:52Mas não, Marcelo, eu não tinha reparado isso aqui, cara.
02:56É impressionante.
02:57Ele chega a entrar na delegacia.
02:59Eles arrancaram a grade, foi isso que você disse?
03:02A população lá, dezenas de pessoas entraram na cadeia e arrancaram a grade?
03:07A força mesmo arrancaram a grade, Marcelo?
03:13Tamanha revolta e fúria dessa população da cidade de Tonantins.
03:16Agora, um outro detalhe interessante, Joel, que esse homem, depois de matar a companheira, ele foi para a varanda da casa e dormiu.
03:22Só que um vizinho ali percebeu, chamou a polícia, aí que ele foi preso, enquanto a enteada já estava no hospital, a mulher morta em casa e ele dormindo na sacada, na varanda ali da casa dele.
03:33A população ficou furiosa porque foi a terceira vez que ele foi levado a uma delegacia por violência doméstica.
03:38Três vezes ele foi levado a delegacia por violência doméstica e saía no dia seguinte, voltava para a casa da companheira e voltava a bater nela.
03:45Então, neste final de semana, a população enfurecida, cansada, resolveu fazer a justiça com as próprias mãos, o que, repito, é errado.
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