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  • 17/07/2025
A base de apoio do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sofreu um duro golpe com a retirada dos dois principais partidos ultraortodoxos: o Judaísmo Unido da Torá (UTJ) e o Shas. A crise foi provocada pela falta de avanço no Parlamento para garantir a isenção do alistamento militar a estudantes religiosos. Com isso, Netanyahu pode ficar à frente de uma coalizão minoritária, aumentando a instabilidade política em meio ao conflito com Gaza e pressões internas.
Reportagem: Fabrizio Neitzke

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Transcrição
00:00A saída do judaísmo unido da Torá já era guardada desde o início da semana.
00:05O grupo possui seis deputados no parlamento, fazendo com que a coalizão de Benjamin Netanyahu
00:10passe a ter 61 assentos, apenas um acima do necessário para a maioria absoluta na casa.
00:17A medida foi confirmada durante a manhã de terça-feira, mas com prazo de 48 horas para entrar em vigor.
00:23Com isso, o governo ainda mantém uma pequena esperança de reatar as relações com o partido religioso,
00:30com o fim do prazo programado para hoje.
00:32O motivo da saída foi uma discussão que começou ainda no ano passado,
00:36envolvendo um projeto de lei que garantiria a isenção a judeus ultra-ortodoxos,
00:41conhecidos como Aredim, de realizar o serviço militar no país.
00:46Originalmente, a decisão foi tomada pela Suprema Corte,
00:49ordenando que o Ministério da Defesa interrompesse a medida,
00:53que começou ainda em 1948, na época da criação do Estado de Israel.
00:59Naquele período, o então primeiro-ministro Davi Ben-Gurion
01:02acreditava que a medida mantinha a segurança do setor mais tradicionalista e estudioso do judaísmo após o Holocausto.
01:11Mas com o aumento da população ultra-ortodoxa, que hoje representa 13% dos habitantes,
01:17e os conflitos na região, a pressão popular por mudança cresceu.
01:22Desde o início do século, os Aredim contam com a aprovação de emendas legislativas temporárias
01:27para manter a isenção em vigor.
01:30Na noite de quarta, porém, a situação tomou novos contornos.
01:34Além do judaísmo unido da Torá, outro partido, o Shas, que possui 11 deputados,
01:40também anunciou mudanças.
01:42Os parlamentares renunciaram aos cargos,
01:44mas a sigla não retirou oficialmente o apoio no Knesset,
01:49o que deixaria Benjamin Netanyahu em minoria e poderia provocar a queda do governo.
01:54Apesar dos problemas, o governo de Benjamin Netanyahu conta com dois trunfos
01:59para se manter de pé em Israel.
02:01O primeiro é uma questão de tempo.
02:04No final do mês de julho, o parlamento deve entrar em recesso de verão por três meses,
02:09mais do que o suficiente para que o primeiro-ministro consiga negociar com os partidos
02:14e manter a maioria absoluta na casa.
02:16A segunda é uma situação política.
02:19Mesmo diante do atual cenário, a oposição não consegue reunir forças
02:24para representar uma ameaça forte ao atual premier.
02:28A pressão contra Netanyahu tem crescido nos últimos meses,
02:32envolvendo as negociações pelo cessar-fogo na faixa de Gaza
02:35e a libertação dos reféns, considerada prioridade no país.
02:40De acordo com a lei local, as eleições em Israel devem ser realizadas de quatro em quatro anos.
02:46Mas, historicamente, os governos dificilmente conseguem cumprir com o período completo
02:52e disputas antecipadas são relativamente comuns.
02:56Desde 2019, por exemplo, já foram cinco votações nacionais.
03:00Para analistas políticos, o cenário deve se repetir mais uma vez.
03:05A expectativa inicial era de que um novo pleito seria realizado apenas no final de 2026.
03:11Mas os desdobramentos recentes fizeram a previsão ser antecipada para o começo do próximo ano.

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