Pular para o playerIr para o conteúdo principal
  • há 6 meses
Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro aponta que praias do Rio de Janeiro podem não ter mais faixas de areia até o final do século, em 2100.

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Clara Nery que tá dividindo a tela com a gente pra trazer um alerta pro futuro, né?
00:04Um estudo apontando, né, Clara, que praias do Rio podem não ter mais faixa de areia até o final do século.
00:10É uma promessa aí também de mudanças climáticas nesse caminho, né? Bom dia.
00:17É isso, muito bom dia pra você, Cíntia Rodrigo. Bom dia a todos que acompanham o Bora Brasil.
00:21Olha, o Rodrigo falou tanto, eu tô de volta aqui, ó. Já tô me sentindo em casa, que eu tô na praia.
00:26Eu tava pedindo, inclusive, pro Leonardo Teixeira focar aqui, ó, que eu tô hoje com o pezinho na areia.
00:31E eu descobri que não precisa de solzão, calor, porque, olha, a gente até achou uma parte aqui um pouco mais vazia
00:36pra gente mostrar aqui a distância da faixa de areia, do calçadão, né, até o mar.
00:42Mais de 100 metros, mais ou menos, né, que a gente pode definir aqui.
00:46Mas a praia tá cheia, muita gente nos outros cantinhos, também na orla, fazendo esporte, praticando atividades.
00:53Mas isso tudo pode mudar, né, porque esse estudo da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
00:59mostra que no final do século, ou seja, 2100, essa faixa de areia pode diminuir consideravelmente.
01:07Porque o mar, até o final do século, pode avançar mais de 100 metros.
01:11Ou seja, o mar pode chegar exatamente quase aqui onde eu tô, né, nesse ponto aqui pertinho, ou seja, do calçadão.
01:20E pra gente ter uma ideia, eu que sou, olha, entendedora de praia, posso falar que a faixa de areia de Copacabana
01:27é uma das maiores da zona sul do Rio de Janeiro.
01:30Maior do que do Leblon, de Ipanema, mas pode reduzir, então, consideravelmente,
01:35afetando não só a questão ambiental, mas também infraestrutura, vida urbana,
01:41complicar, então, toda a logística do Carioca aqui no Rio de Janeiro, que frequenta muito a praia do Rio de Janeiro, né.
01:48Então, esse estudo destacou a importância e um alerta pra tomar medidas urgentes.
01:54Isso tudo por conta, principalmente, do aquecimento global.
01:58Mas esse estudo e essa questão não se define apenas aqui a praia de Copacabana,
02:02mas também outras praias, principalmente da zona sul, como Leme, Ipanema, Leblon.
02:07Pra gente ter uma ideia, na década de 70, essa faixa de areia passou, então, pelo alargamento artificial.
02:14Tinha uma largura aí de cerca de 45, passou pra 145 metros.
02:21Então, é uma diferença muito grande, mas que, nos últimos 10 anos, já diminuiu a faixa de areia cerca de 10%.
02:28Então, é um alerta feito, então, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro,
02:33que tem chamado a atenção por aqui do Rio de Janeiro e espera, então, por mudanças.
02:37Tá certo, Clara. Obrigado. Eu fico preocupado.
02:40Você falou que em medidas, mas, por enquanto, não tem medida nenhuma, né?
02:44Nenhuma. E a gente vai pensando no histórico da urbanização das cidades, né?
02:50Se você vai pra pensar em como tudo era mato e quando o dia que Deus fez,
02:53como as cidades foram tomando conta desse lugar, né?
02:56Da natureza mesmo.
02:57Quem é do Rio de Janeiro vai saber muito bem que o mar, a água, ia até a Praça da Bandeira, né?
03:02Você vê até ali onde fica o cais do Valongo, hoje, era um cais, né?
03:06O mar ia até ali, então, o ser humano chegou e falou, não, deixa eu botar um cimento aqui, um concreto aqui.
03:11É uma ousadia muito grande nossa.
03:12Teve o aterro do Flamengo.
03:13O aterro do Flamengo, muito bem lembrado.
03:15O mar ia até um terraço que tinha ali no passeio público.
03:18Então, a gente teve essa ideia brilhante de ir aterrando, né, a natureza.
03:22E um dia ela vai cobrar e a gente ainda tá acelerando isso com o aquecimento global, né?
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado