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  • 28/06/2025
O ministro das Relações Exteriores de Israel fez uma crítica ácida ao grave erro cometido pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a respeito do número de crianças falecidas em Gaza.

Em sua publicação no X, Israel Katz afirmou: “Deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente a aprender a contar”, marcando o perfil do presidente brasileiro.
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Transcrição
00:00Eu queria saber mais sobre essa manifestação do ministro de Israel,
00:03ironizando os cálculos de Lula, a matemática, aí está.
00:08Vamos lá.
00:10O Israel Katz, que é o chanceler, o ministro das Relações Exteriores de Israel,
00:16reagiu dando um puxão de orelha no Lula, ironizando,
00:21porque o Lula falou aquela bobagem de que 12 milhões de crianças morreram em Gaza
00:27a partir da guerra, sendo que Gaza inteira tem 2 milhões de pessoas.
00:31Quer dizer, não dá para ter 12 milhões de crianças num lugar com 2 milhões de pessoas no total.
00:38É claro que ele se confundiu, propositadamente ou não, isso aí cabe a cada um imaginar,
00:46com um número que já é fantasioso, que é o número fornecido pelos terroristas do Hamas,
00:51que dizem que 12 mil crianças, não 12 milhões, 12 mil crianças morreram
00:57entre o que o Hamas diz das 30 mil mortes, que também não tem a menor comprovação.
01:04Para vocês entenderem, é número de ditadura.
01:07É igual, às vezes, você vê aquelas coisas de
01:09a educação e a saúde em Cuba são maravilhosas.
01:13São por quê?
01:14Ah, porque Cuba falou.
01:15Então, assim, obviamente a gente não tem como você levar a sério números fornecidos
01:22por ditaduras, imagina, por terroristas, por gente da pior espécie, os piores tipos
01:28de selvagens que a humanidade já produziu, que é essa turma do Hamas, essa turma do jihadismo
01:35islâmico.
01:36Então, assim, o Lula pega um número que, em si, já é mentiroso, as 12 mil crianças
01:43e multiplica por mil e fala em 12 milhões.
01:47Isso vai lembrar, no texto que eu publiquei, que o Matheus mostrou aí, vai lembrar, inclusive,
01:54uma fala dele lá em 2014, no Instituto Lula, quando ele chamou lá aqueles blogueiros
02:01lulistas, aquela turma que ele tem ali do lado dele, sempre, uns puxa-sacos normais
02:07dele, onde ele disse que fazia parte, ele falou, ah, eu já fui oposição e eu já cansei
02:15de falar mal do Brasil lá fora, 30 milhões de pessoas passando fome, não sei quantos
02:20milhões de abortos clandestinos, e aí ele confessa, ele fala, olha, é óbvio que eu
02:24não tenho esse número, não tenho fonte desses dados, mas a gente fala para causar.
02:29Então, ele é réu confesso de mentir em número, réu confesso, tá?
02:35Agora, ele propositadamente passou 12 mil para 12 milhões, não sei, realmente eu não
02:42tenho como saber, eu não tenho como estar dentro da cabeça dele, mas mesmo se ele tivesse
02:48falado 12 mil, é que claro que não dá mesmo a manchete que 12 milhões, mas também
02:5412 mil é um número fornecido pelo Ramaz, é um número que não tem a menor comprovação
03:00independente.
03:01Oi?
03:01A gente tem um vídeo do Lula falando dos 12 milhões.
03:04Vamos lá.
03:05Vamos lá.
03:06É uma homenagem a quase 12 milhões e 300 mil crianças que morreram na faixa de Gaza,
03:17em Israel, bombardeada numa guerra insana contra a humanidade.
03:24Nós não podemos perder o direito de nos indignarmos.
03:32Quando a sociedade perde o direito, perde o direito da indignação, tudo fica normal.
03:39E quando tudo cai na normalidade e que a gente não acha nada diferente, que a gente não
03:46se indignar com nada, significa que alguma coisa está errada no nosso comportamento.
03:54É, e errada nas suas contas também.
03:57Eu acho que ele errou.
03:58Eu acho que ele errou.
04:00É, 12 mil para 12 milhões...
04:02Ou foi mal informado.
04:03Como ele está com o papel na mão, ele está lendo, você dá uma olhadinha e confunde 12 mil
04:09com 12 milhões, é uma confusão...
04:11Eu acho que ele, de repente, colocou 12 mil.
04:13É, é.
04:14Ele colocou mil com mil.
04:16É, eu pensei nisso.
04:17Por isso até que no primeiro título que eu tinha escrito, eu tinha colocado o gafe,
04:21mas depois a gente mudou e tal, porque me pareceu uma gafe.
04:26Mas, de qualquer jeito, ninguém está passando pano, não.
04:32Nós estamos lembrando que em 2014 o Lula confessou que ele mente com o número, que ele já mentiu
04:38muito, então ninguém está passando a mão na cabeça desse sujeito.
04:41A gente sabe que ele mente, como todo político mente, e eu tenho que concordar quando ele
04:46diz que se a gente se acostuma com o absurdo, alguma coisa está errada.
04:50Exatamente por a gente não se acostumar com o absurdo, que nós estamos aqui falando
04:54que você não pode dizer para o mundo um assunto...
04:58E esse é o problema.
04:59A gente está num país cheio de problema econômico, com desemprego, a gente tem uma epidemia
05:04de dengue, a gente tem um monte de problema sério nesse país, esse sujeito fica dando
05:08palpite num assunto que ele não entende, num assunto lá do Oriente Médio, e ele fica
05:13se alinhando com... porque ele tem essa mentalidade de achar que é uma mentalidade da velha esquerda
05:21da geração dele, que tudo dos Estados Unidos está errado, tudo.
05:26E ele que devia ser um agradecido aos Estados Unidos, porque se não fosse o governo Biden,
05:30talvez ele nem tivesse sentado na cadeira que ele está sentado hoje.
05:34Houve uma tentativa, uma articulação de golpe de Estado nesse país, e eu acho, eu, Alexandre,
05:40minha opinião pessoal, que várias coisas juntas, elas ajudaram a não haver um golpe nesse
05:49país, elas colaboraram.
05:51Agora, o fator primordial, o mais importante de todos, foi o governo Biden ter mandado militares
05:59e ter mandado diplomatas aqui para o Brasil fazerem diversas reuniões, principalmente durante
06:06o ano de 2002, avisando não se metam a dar golpe de Estado.
06:11Vocês não se metam, não brinquem com isso.
06:13E eu acho que a ameaça americana pesou na decisão dos militares, muitos golpistas,
06:21mas que puxaram o freio de mão e falaram, olha, realmente, torturar gente aqui, a gente
06:29tortura numa boa, prender, dar choque elétrico, mas encarar os Estados Unidos a gente não
06:35encara, não.
06:36Então, assim, o Lula...
06:38Oi?
06:39Não, estou concordando com você.
06:40Então, o Lula, mais uma vez, inflacionou os números.
06:45Quer dizer, os números que favorecem a narrativa dele, ele põe nos zeros a mais.
06:49Então, esse que é o ponto.
06:50Os resultados ruins, ele corta nos zeros.
06:52Isso.
06:52Então, esse é o ponto.
06:54Mesmo que ele tenha se confundido de 12 mil, 12 milhões, mesmo 12 mil está errado.
06:59Porque 12 mil é um número fornecido pelo Ramaz.
07:02Então, tanto as 30 mil mortes quanto 12 mil crianças são números que não têm a menor
07:10comprovação.
07:12Entendeu?
07:12E isso, claro, que é importante para os historiadores, depois, para a gente avaliar o que aconteceu
07:18nesse conflito.
07:20Israel, por exemplo, o Duda comentou antes, foi uma matéria que até eu também dei mais
07:24cedo, que as Forças de Defesa de Israel fizeram um levantamento, fizeram uma investigação
07:29seríssima interna em relação a esse caso horroroso desses sete inocentes, dessa onde
07:35gente do mundo inteiro tinha americano, canadense, europeus, tinha gente do mundo entre os sete
07:43mortos.
07:44Uma coisa muito lamentável.
07:45Essas pessoas, claro, estavam expostas numa zona de guerra, num lugar perigosíssimo,
07:51num lugar mais perigoso do planeta e, infelizmente, Israel reconhece que houve um erro, que é
07:58um erro que acontece numa guerra, um erro lamentável.
08:01Israel fez o que podia fazer.
08:03Fez uma investigação em tempo recorde, achou os culpados, demitiu os militares envolvidos,
08:09outros superiores tomaram, ou foram afastados dos cargos, ou tomaram reprimendas públicas.
08:16Então, Israel fez o que dava para fazer.
08:18É claro que Israel preferia que nem existisse guerra, existisse e existindo guerra, que
08:25não tivesse erro nenhum humano.
08:27Mas a gente vive num momento onde muita gente acha que guerra é videogame, gente que comenta
08:36coisas dessa gravidade a partir de um hotel, a partir de coisas que fica vendo no YouTube,
08:43nas redes sociais e fica indignado, entendeu?
08:46Nós estamos lamentando, obviamente, cada morte de inocente é uma tragédia, não deveria acontecer.
08:53Mas é uma guerra, essas pessoas estavam numa zona de guerra e, lamentavelmente, isso aconteceu,
08:58isso não deveria acontecer.
09:00Acredito que Israel vai tomar ainda mais cuidados para que isso não volte a acontecer.
09:08Mas eu vou falar com o viés de alguém que é carioca, que mora no Rio de Janeiro, e aqui
09:13também a gente combate o crime organizado em comunidades onde os criminosos, fortemente
09:19armados, se misturam na população civil.
09:21Então, isso é um problema que acontece.
09:25O que você faz?
09:26O Rio de Janeiro, principalmente lá naquela época de anos 80, governo Brizola, aquelas
09:30coisas, eles resolveram fazer o quê?
09:32Nós vamos cruzar os braços, deixar para lá, porque...
09:37Ninguém sobe o morro.
09:39Ninguém sobe o morro e tal.
09:40Então, o resultado foi que hoje 20, 30, sei lá, 40% do município, da segunda maior
09:47cidade do Brasil, nas mãos do crime organizado, ou de milícias ou de traficantes.
09:51Por falta de combate, por falta de uma política de enfrentamento, de engajamento séria.
09:58E isso não diminui o entendimento que existe da complexidade disso.
10:07É óbvio que é muito complexo.
10:09Por exemplo, esse caso agora dos Mossoró.
10:12Conseguiram pegar os caras com uma ação de inteligência, sem disparar nenhum tiro.
10:18Aí eu já vejo comparações.
10:19Hoje de manhã eu vi gente fazendo comparação.
10:21Ah, você viu a eficiência da município federal.
10:24Cinquenta dias depois.
10:26É.
10:26Demorou cinquenta dias.
10:28Porque se acabou em primeiro lugar.
10:29E como se houvesse termos de comparação entre pegar dois bandidos foragidos de uma ação
10:35de fuga, de presídio, com uma situação de guerra.
10:38A faixa de Gaza, repito, é um lugar muito pequeno, extremamente populoso.
10:45A faixa de Gaza, só para vocês terem uma ideia, ela é, eu fiz uma comparação outro dia, que
10:49eu moro aqui próximo à Barra da Tijuca, é como se fossem duas Barras da Tijuca, uma
10:53do lado da outra.
10:54A Barra da Tijuca tem uma faixa de praia de vinte quilômetros, Gaza tem quarenta.
10:59Entendeu?
11:00Então assim, só que a Barra da Tijuca, na Barra da Tijuca aqui no Rio de Janeiro, moram
11:04cento e cinquenta mil pessoas.
11:05Então o dobro, na mesma proporção de densidade populacional, seriam trezentas mil pessoas.
11:10Em Gaza moram mais de dois milhões de pessoas.
11:14Entendeu?
11:14Então, é como se fosse uma Barra da Tijuca, mas com dez vezes mais pessoas no mesmo espaço
11:20físico.
11:21E com muito menos estrutura, com muito menos saneamento, muito menos segurança, aquele
11:26monte de túnel, enfim, realmente é um caldeirão de problemas.
11:30Quarenta por cento das pessoas jovens, crianças, é um lugar muito complicado.
11:36E aí você tem um contingente enorme de pessoas que estão ali misturadas, que são terroristas.
11:43São pessoas que no dia sete de outubro do ano passado invadiram kibbutz, invadiram cidades
11:51fronteiriças ali da área sul, gente civil como eu, você, famílias, que estavam acordando
11:58indo trabalhar.
11:59E um festival de música eletrônica pela paz, feita por ativistas que acreditam que a música
12:04ia dançar pela paz e tal, não sei o quê.
12:08E morreram mil e duzentas pessoas naquele dia.
12:10Esse número é confiável, ninguém discute.
12:13São mil e duzentas pessoas só naquele dia.
12:15O maior número de mortes de judeus, por serem judeus, desde a Segunda Guerra Mundial,
12:21desde o Holocausto.
12:22Então, nunca vamos tirar isso de frente.
12:24Ainda tem mais de cem reféns nas mãos do Ramaz.
12:28120 reféns.
12:30Então, é uma situação muito séria, muito grave para palpiteiro de rede social, influenciador,
12:38o jornalismo de hotel, é uma expressão do Nassim Taleb.
12:42O Routel Jornalismo.
12:42É, o Routel Jornalismo, que é o que o Nassim Taleb fala, o jornalismo de hotel.
12:50O sujeito fica no hotel, em Londres, lendo jornal e dando palpite sobre o Oriente Médio.
12:55Então, é uma coisa muito complexa.
12:58De novo, nós estamos, desde o primeiro momento que a gente noticiou esse caso,
13:03nós estamos lamentando as sete mortes.
13:06Eram inocentes.
13:08Eram pessoas, inclusive, que estavam fazendo um trabalho voluntário, levando comida.
13:13Então, pessoas que mereciam toda a proteção, todo o respeito da sua integridade física,
13:20da sua segurança.
13:21E nós, em momento nenhum, relativizamos ou diminuímos a gravidade da tragédia dessas sete mortes.
13:28Agora, Jornal fez o que caberia fazer.
13:32Investigou, afastou os envolvidos, puniu os envolvidos.
13:37Vai rever todos os seus protocolos para que isso não volte a acontecer.
13:41E vida que segue.
13:43É verdade.
13:51E aí
13:56E aí
13:58E aí
14:00E aí
14:05E aí
14:07E aí

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