Grampos: PF refuta narrativa lulista de Eduardo Appio

O Antagonista

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Transcript

00:00A Polícia Federal disse não ver motivos para a abertura de uma nova investigação

00:03a fim de apurar o caso das escutas encontradas em 2014

00:07na cela de Alberto Youssef Doleiro, que foi um dos pivôs da Lava Jato.

00:12Quer dizer, é mais uma narrativa que cai depois de uma análise técnica

00:17feita pela Polícia Federal.

00:19O delegado Alex Levi Bersandre Rezende, coordenador geral de assuntos internos da PF,

00:25argumentou que já houve intenso escrutínio sobre o assunto

00:28e que não há fatos novos que justifiquem a retomada do caso.

00:32A manifestação ocorreu no âmbito de um processo que tramita desde abril

00:35na 13ª Vara de Curitiba e no qual a defesa de Youssef

00:38pede a cópia integral de todos os procedimentos já abertos

00:41para apurar o caso dos supostos grampos ilegais.

00:44O juiz Eduardo Apio, que era responsável pela Lava Jato naquela época,

00:49a gente está falando aí de pouco tempo atrás.

00:52O Apio veio depois do Sérgio Moro naquele cargo

00:55e ele é aquele que se registrava no Sistema Eletrônico de Justiça

00:59como LULU 22.

01:02Só faltava o A ali.

01:04O Apio acolheu a solicitação dos advogados do doleiro, Alberto Youssef,

01:08e depois determinou a instauração de um inquérito

01:10sobre a alegação de ter encontrado indícios concretos

01:13e documentos acerca do cometimento de graves delitos

01:16em tese na referida carceragem.

01:19Vale lembrar que esses fatos já tinham sido objeto de sindicância da PF,

01:22que foi arquivada em 2017, sem conclusão,

01:25e o Apio está afastado da 13ª Vara Federal em Curitiba

01:28desde o final de maio,

01:30sob a acusação de ter feito ameaças por telefone

01:32contra o filho do desembargador Marcelo Malusselli,

01:35que havia ordenado a prisão de Rodrigo Tacla Duran,

01:38ex-operador financeiro da Odebrecht,

01:40derrubando, portanto, decisões do próprio Eduardo Apio.

01:45A gente acompanhou esse episódio,

01:47a gente ouviu ali a voz no telefone do sujeito

01:50se passando por um servidor de uma área de saúde

01:53com o nome de alguém que não existia

01:55para tentar intimidar o desembargador da segunda instância,

01:59ele sendo de primeira, por meio do filho dele.

02:02Quer dizer, coisa assim de gente muito baixa.

02:05E esse juiz lulista,

02:09que doou 13 reais para a campanha do Lula,

02:12diz que não foi ele,

02:12mas está lá o CPF dele registrado,

02:14que vendeu imóvel subfaturado

02:16para o então deputado federal do PT André Vargas,

02:19esse estava querendo reabrir investigação

02:22sobre essa narrativa

02:24de grampos ilegais na cela,

02:27de Alberto Youssef,

02:28porque houve, portanto,

02:29toda uma construção baseada em ilegalidades

02:32para inventar mentiras sobre a classe política

02:35que foi criminalizada, etc.

02:38É essa a narrativa.

02:40E isso vai sendo repetido ad infinitum

02:42nos microfones de aluguel,

02:46entre as claxos, os porta-vozes,

02:48falam o tempo todo de abusos.

02:49Aí, quando o Doutor Dallagnol, inclusive,

02:51pergunta qual o caso específico,

02:52as pessoas ficam completamente perdidas,

02:54baratinadas,

02:55porque elas se acostumaram a repetir

02:56umas frases de efeito

02:58e não sabem citar o caso específico,

03:00fazer uma análise.

03:00Quando você vai ver de onde saiu

03:02aquela narrativa,

03:03você volta até o acontecimento original,

03:06você vê que não é bem assim desde o começo.

03:08Mas uma narrativa vai se somando à outra

03:09quando você vê que tem uma narrativa genérica

03:11para englobar tudo

03:12e que não está apontando nada de concreto

03:15dentro da realidade.

03:16Os pontos precisam ser apontados,

03:19que se debata, condutas reais.

03:22Agora, é um processo de generalização,

03:26de platitude,

03:27de acusação rasteira e leviana

03:30que gera esse bombardeamento

03:33de narrativas

03:34e decisões judiciais

03:36sem qualquer tipo de fundamento.

03:38E aí

03:43E aí

03:44Obrigado.

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