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Os Estados Unidos vivem um estado de alerta e preocupação após os bombardeios no Irã. A análise foca nas implicações da escalada no Oriente Médio para a segurança interna americana.

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Transcrição
00:00E sobre esse momento que os Estados Unidos estão vivendo com a Copa do Mundo de Clubes da FIFA,
00:05o Eliseu Caetano também está fazendo uma cobertura sobre isso.
00:08E, Eliseu, há certa tensão relacionada aos movimentos nos estádios, nessas principais cidades,
00:15onde já houve alertas para que as pessoas se mantenham em segurança?
00:20Sim, Evandro, muito boa tarde novamente para você.
00:23A gente segue falando ao vivo direto aqui dos Estados Unidos.
00:25Estamos trabalhando a todo vapor desde o Jornal da Manhã,
00:27agora à tarde aqui no 3 em 1 e já, já, logo mais de noite,
00:32a partir das 9 horas da noite pelo horário daí de Brasília,
00:358 horas da noite pelo horário local da Costa Leste,
00:37eu estarei ao vivo nas redes sociais do Jovem Pan Esportes, do nosso canal de esportes,
00:43participando das transmissões do Mundial de Clubes da FIFA,
00:46como tenho feito desde o início direto aqui de Miami e do Sul da Flórida.
00:50Bom, posso falar enquanto morador e posso falar enquanto jornalista cobrindo.
00:54O que eu vejo, o que eu tenho percebido, o que eu tenho visto e ouvido também das conversas
01:01que a gente tem não apenas com os colegas do mundo inteiro, mas com as pessoas que estão lá, né?
01:05Porque tem muita gente, obviamente, daqui da Flórida, mas, como o Piperno bem disse,
01:10também tem muito turista, gente do mundo inteiro que vem para cá para assistir os jogos.
01:15Eu mesmo tenho um grupo com mais de 20 amigos brasileiros aqui assistindo,
01:18viajando os estados do país para acompanhar os jogos do Flamengo, por exemplo.
01:24E todos, assim, é uníssono a fala de que a segurança está, sim, reforçada
01:29de uma maneira diferente em todos os estádios.
01:33Inclusive, hoje, uma das cenas que viralizou aqui na TV norte-americana
01:37foi do jogo do último final de semana em Los Angeles.
01:41Aconteceu que o ICE, que é a Polícia de Imigração, fez uma batida em um dos estádios
01:47e queria entrar.
01:48A princípio, de acordo com as informações, seria para fazer uma batida
01:51para tentar encontrar imigrantes sem documentos, imigrantes ilegais, irregulares no país
01:57para fazer aquele processo de deportação.
02:00O pessoal do estádio negou a entrada deles, a FIFA teria negado a entrada deles,
02:05mas a gente viu até imagens de helicóptero, um policiamento reforçado.
02:10Aqui em Miami, eu também tenho visto muito isso.
02:12Em Orlando, que também fica aqui no estado da Flórida, também segurança nos aeroportos,
02:17nas estações de metrôs, de trem.
02:21A gente tem um trem que sai daqui de Miami, vai até Orlando.
02:24A gente percebe que tem até mais policiamento dentro dos vagões também.
02:29Ou seja, existe toda uma preocupação nesse momento, enquanto o Mundial está acontecendo aqui,
02:34de que a segurança não fuja do controle das autoridades,
02:38que tudo corra dentro do previsto, dentro desse quesito também.
02:41E, claro, não deixa de ser um tubo de ensaio para a Copa do Mundo,
02:46que vai acontecer aqui.
02:48Ontem ainda, a gente estava ao vivo aqui na programação da Jovem Pan,
02:51e já vi um questionamento por parte dos colegas jornalistas
02:53de diversos veículos aqui, se os Estados Unidos estariam ou não preparados
02:57nesse quesito para receber a Copa do Mundo que vem por aí.
03:02Tudo porque, com todas essas frentes de confronto que os Estados Unidos hoje estão imersos,
03:09será que seria fácil o Evandro e colegas que estão aí no estúdio
03:13entrar nos Estados Unidos para ver um jogo?
03:16Já é tão difícil você vir para cá, num dia normal, para ir para a Disney.
03:20Imagina para você assistir um jogo.
03:22Imagina se for um jogo de um time árabe.
03:24Como é que isso seria por aqui?
03:26Fica a questão no ar.
03:27Beleza, obrigado pelas informações, Eliseu Caetano.
03:30Como é que se avalia em Alangani?
03:32Olha, é claro que agora, para falar em turismo, fica muito mais difícil.
03:36Os Estados Unidos têm uma preocupação real com a escalada desses conflitos geopolíticos,
03:41e é claro que o país acaba sendo alvo de terrorismo.
03:45Agora, a única esperança foi esse tweet do Trump,
03:48porque ele diz o seguinte, olha, foi um ataque fraco, não houve danos, não houve vítimas,
03:55e também o Khamenei falou no mesmo sentido, nós não queremos fazer mal a ninguém.
03:59Como é que eu vejo isso, Evandro?
04:01O Trump não quer, pessoalmente, ele não quer a escalada desta guerra.
04:06Agora, há muitas forças em Washington, Deep State norte-americano,
04:11Neocons, indústria de armas, o lobby para o Israel, etc.,
04:15que querem, sim, a escalada do conflito.
04:17Trump vai ter que ter muito sangue frio nessa hora.
04:19Eu me questiono também se deveria ter sido, na ideia das autoridades iranianas,
04:26um ataque, de fato, mais violento e com maiores estragos,
04:29e não apenas um recado para se responder a algo que foi conduzido pelos Estados Unidos.
04:35Me lembrou muito aquele ataque, quando Israel atacou a embaixada do Irã na Síria,
04:41o Irã deu a resposta.
04:42Foi uma resposta calibrada, foi uma resposta sem danos, avisando Israel.
04:46Para por aí, senão a gente tem poder para continuar.
04:49E o mesmo ocorreu com a morte do líder do Hamas também.
04:52Então, talvez, nas devidas proporções, foi aquela resposta calibrada para falar para os Estados Unidos.
04:58Parem por aí.
04:59Fala, Piperno, o que foi?
05:00Eu concordo com o Alan, porque, veja, é um ataque a uma base militar americana,
05:05mas que fica em um país amigo.
05:06Não vamos esquecer que os dois, como a gente citou há pouco,
05:09estavam juntos, em defesa, por exemplo, da causa policia.
05:13E houve informações de agências internacionais de que foi um ataque avisado.
05:16De que eles comunicaram às autoridades do Catar que eles fariam e conduziriam esse ataque.
05:23É.
05:23É o mesmo modo do operante de lá de trás.
05:25Agora, Zé Maria Trindade, eu também pergunto a você se, diante da cobrança que Trump está sofrendo agora
05:33pelos parlamentares americanos, por não ter debatido ou discutido esse plano com o parlamento,
05:39se não houve também ali, digamos, uma retraída.
05:44Vai lá, instala o caos, isso entre aspas, e depois dá um passinho para trás
05:50diante das consequências políticas que isso poderia provocar.
05:53É porque os norte-americanos estão acostumados a fazer esse tipo de guerra longe do seu território, né?
06:02Houve momentos em que os Estados Unidos estavam em guerra contra três países,
06:07com ações de operações, né?
06:09E por isso tem bases estendidas em várias regiões, isso para facilitar as operações.
06:15Além disso, tem um material bélico que pode transportar porta-aviões fantásticos,
06:23grandes, né?
06:24E uma capacidade muito grande de fazer guerra longe do seu território.
06:28O grande terror dos Estados Unidos é esse mesmo,
06:31essa insegurança que esses países que são atacados de longe
06:37podem fazer nos Estados Unidos,
06:40que são esses ataques covardes,
06:42que são os militares que, na verdade, não têm farda,
06:46não têm identificação e que podem explodir o metrô,
06:50podem explodir a Times Square ou qualquer prédio, como foi nas Torres Gêmeas, né?
06:55Os Estados Unidos não estavam esperando um ataque tão grande
06:58como aquele das Torres Gêmeas.
07:01Acontece que a arma ficou mais barata, ficou mais portátil,
07:04então o perigo é muito maior.
07:07Então, nesse momento, ir para os Estados Unidos é problema,
07:10porque há uma vigilância muito grande,
07:13principalmente sobre estrangeiros nos Estados Unidos.
07:17E faz sentido, faz todo o sentido do mundo,
07:19porque não há como revidar com uma força compatível, regular,
07:24contra os Estados Unidos,
07:25senão esse tipo de guerrilha, esse tipo de terrorismo.
07:29O problemão que está instalado é o seguinte,
07:32é que toda a conjuntura mundial era organizada,
07:37ela tinha uma lógica e tinha uma administração geral
07:42que eram os organismos internacionais em cada setor.
07:47Aí veio a pandemia, eu ouvi especialistas dizendo
07:50que até hoje sofremos consequências da pandemia.
07:54Aí depois a guerra da Rússia e Ucrânia,
07:59que deu uma balançada, inclusive na área comercial,
08:03depois a história do Irã e Hamas,
08:05Israel e Hamas, e agora Israel e Irã.
08:10Então, isso tudo está confundindo essa organização comercial
08:14que já não existe, essa ordem mundial que existia,
08:18essa lógica que também já não existe.
08:20Então, a ideia geral é de que há dificuldades de interlocução.
08:25Não há no mundo ninguém que possa fazer essa interlocução,
08:31fazer esse trabalho de relações exteriores
08:34através de postagens no Twitter ou no Facebook.
08:39Isso não sei se funciona.
08:43É uma novidade.
08:44Então, como é que pode dois presidentes
08:46de países que estão beligerantes,
08:49ficarem se relacionando e mandando mensagens
08:53através da internet?
08:55Isso geralmente é feito através de profissionais
08:57do corpo diplomático que sabem exatamente
08:59qual termo usar e de que intenção.
09:04Então, é uma grande novidade
09:05e está aparecendo, assim, um mundo sem parâmetros
09:09e sem exatamente esses limites que existiam antes.
09:14É uma situação muito complexa
09:15e, de certa forma, grave exatamente por não ter limites.
09:19Exatamente, Zé Maria Trindade.
09:21O ambiente mudou e os recados agora
09:22são por meio das redes sociais.
09:24Fala, Segré.
09:24É, mas é um recado mais ou menos,
09:26porque se você morar no Irã,
09:29você vai ver que as redes sociais estão banidas.
09:31Exato.
09:32Internet, não tem.
09:33Não tem internet, não tem.
09:35Então, como é que o povo sabe?
09:36Através da TV?
09:37Pública.
09:38A outra não está.
09:40O ataque do Irã a essa base,
09:43tendo avisado para Qatar e para os Estados Unidos
09:46que atacaria, sendo que há uma semana
09:48não tem efetivos americanos,
09:50era para mostrar para a população,
09:52dizendo, vamos atacar.
09:53E como não tem rede social e não tem internet,
09:56o Irã está dizendo na sua TV pública,
09:58nós destruímos a base aérea, mas...
10:01Ou seja, um recado muito mais interno do que externo.
10:03Absolutamente.
10:04Puramente interno.
10:05Para falar para a sua população,
10:06nós não somos fracos.
10:07É a única forma,
10:08mas nós defendemos
10:10e agora a gente vai ver e está certo,
10:13mas é mais uma narrativa.
10:14Eu fiquei interessado com um comentário de Piperno
10:17que mencionou, lamentável,
10:19morte de 43,
10:21apareceu na fase de gasto por Israel.
10:23Mas eu não escutei nada
10:24de nenhuma pessoa do governo
10:27indicar que era contrário ao ataque de Irã
10:29a creche, a asilos, de idosos,
10:32a hospitais,
10:34ninguém falou nada.
10:35E aí vem a outra questão.
10:36Quando você avalia o território todo,
10:38são 22 países da Liga Árabe, Israel.
10:42Em termos de tamanho,
10:445,8 milhões de milhas quadradas
10:49contra 0,00855 de Israel.
10:55E aí você avalia,
10:56481 milhões de árabes e muçulmanos
10:59contra 7,2 milhões de israelitas,
11:04ou judeus.
11:04Então, você vê que seria a mesma coisa
11:07que todo o Brasil ser de uma ideologia
11:11e a cidade de São Paulo ser de outra
11:14no meio do Brasil.
11:17Então, tem que ter um contexto interessante.
11:19E aí eu vejo, rasgando as vestiduras,
11:22um monte de gente de esquerda
11:23defendendo o Irã.
11:25Quando se uma mulher no Irã
11:26fica com o cabelo solto
11:28num restaurante,
11:29vá pressa.
11:30Se um homossexual vai ao Irã,
11:32é apedrejado e morto.
11:34Ontem tivemos aqui em São Paulo
11:36a parada gay.
11:37Vai fazer a parada gay no Irã.
11:39E esse pessoal de esquerda
11:40defende o Irã?
11:41Teria que estudar um pouco mais de história.
11:43Mas veja, então falando em estudar um pouco mais de história,
11:46eu estou notando uma mistura, por exemplo,
11:48de melancia com cebola.
11:50Por quê?
11:51Quando se fala em 400 e tantos milhões de muçulmanos,
11:54pera lá.
11:55Primeiro que os muçulmanos não formam um monobloco.
11:58Você tem sunitas,
12:00xiitas, warrabitas,
12:02você tem uma série de divisões.
12:04Segundo,
12:05quando se fala em 400 e poucos milhões,
12:08por exemplo, está incluindo a Indonésia,
12:10que é o quinto, sexto país mais populoso do mundo,
12:13e a Indonésia está lá do outro lado,
12:15que não tem nada a ver com isso.
12:17A Indonésia não está envolvida em conflito algum.
12:19No próprio Oriente Médio,
12:21há divisões.
12:22Não existe também, digamos,
12:25uma coligação muçulmana
12:26que vai invadir um único país,
12:29que tenha em Israel
12:31um único rival.
12:33Até porque Israel tem tratados com outros países,
12:37como, por exemplo, o Egito,
12:38que é uma ditadura.
12:40que eu lamento muito
12:41e eu não vejo ninguém da esquerda...
12:43Todas as ditaduras.
12:44Não vejo...
12:44Menos Israel,
12:46que é a única democracia na região.
12:47Eu sei para que...
12:48E cadê o Brasil tomando partido contra as ditaduras?
12:51Veja, o Brasil,
12:52o Brasil, por exemplo,
12:53ele é amigo de ditaduras
12:55e amigo de democracias,
12:56como todos os países do mundo.
12:58Por exemplo, o Egito.
12:59O Egito.
13:00O Egito é amigo de todos os governos brasileiros,
13:03é amigo dos americanos
13:05e é amigo dos israelenses.
13:07E o Egito é uma ditadura.
13:08Aliás, o presidente Al-Sisi,
13:10ele chegou ao poder
13:12por meio de um golpe de Estado,
13:14derrubando o regime
13:16que havia tirado sua ascensão
13:18após a Primavera Árabe.
13:20Né?
13:20Então, ele deu o golpe de Estado
13:22e continuou.
13:23É uma ditadura.
13:24Amiga de Israel, por exemplo.
13:25Mas, Piperno,
13:26se os 22 aliássaros
13:28são ditadores,
13:29isso tem Israel
13:30como democracia na região,
13:31que é o único lugar
13:32que poderia ser feita
13:33a parada de guerra em Israel.
13:34Nos outros 22 não poderia.
13:36Mas a esquerda defende o resto.
13:38Não defende o resto.
13:39Mas por que o governo brasileiro
13:41não tem aliança com Israel?
13:43Que é a única democracia.
13:44Eu lamento dizer
13:45que não é uma verdade
13:46dizer que a esquerda
13:47defende todo mundo
13:48e todas as estadunas.
13:50E isso, como diria o padre.
13:52Não vou repetir o que o padre
13:53Quevedo dizia,
13:54mas o fato é que não é verdade
13:56que a esquerda defende
13:57os outros 22.

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