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Após o ataque do Irã a bases militares dos EUA no Catar, a questão da reação americana domina o cenário internacional. A bancada do 3 em 1 avalia os próximos passos, lembrando que o presidente dos EUA, Donald Trump, preicsa da aprovação do Congresso para ingressar em uma possível guerra no Oriente Médio.

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Transcrição
00:00Daqui a pouco a gente vai trazer um pouco mais dessa consequência econômica,
00:05mas eu quero falar agora com Eliseu Caetano, que chega aqui à nossa programação,
00:08para trazer também quais são as atitudes esperadas dos Estados Unidos
00:12diante desse ataque que foi conduzido contra a base militar do Catar.
00:15Me parece, né, Eliseu Caetano, que Donald Trump já se reuniria ali na sua sala de crise
00:21com os principais representantes de seu governo para tratarem dessa situação.
00:26O que temos até agora? Conta pra gente, meu amigo. Bem-vindo.
00:30Exatamente, Cine. Aliás, ele já estava lá no Salão Oval, na sala de crise,
00:35reunido desde uma hora da tarde pelo horário local daqui dos Estados Unidos,
00:38portanto, desde as duas horas da tarde pelo horário aí de Brasília,
00:41com o mais alto escalão da atual administração no quesito militar e defesa, viu?
00:46Muito boa tarde, Cine, pra você sempre uma honra, uma alegria estar aqui no 3 em 1 com você
00:51e com todo esse timaço debatedor e, claro, com a nossa audiência pujante da Jovem Pan.
00:55A gente fala ao vivo, direto dos Estados Unidos, 3 horas da tarde com 10 minutos na Costa Leste,
01:00do país, temperatura de momento aqui no sul da Flórida, na casa dos 30 graus Celsius.
01:03Ainda não se sabe se haverá uma contra-ofensiva americana,
01:09mas neste momento existe uma expectativa de que Donald Trump fale sobre o assunto daqui a pouquinho.
01:14ao sair dessa reunião que acontece lá na Casa Branca, em Washington DC, na capital do país,
01:20há uma expectativa de que ele converse com a imprensa que já está na porta,
01:24esperando por esse momento, esperando por essa possibilidade.
01:27O que a gente tem de informação agora, de momento, Cine, é o seguinte,
01:31o Irã confirmou há poucos minutos esse ataque contra a base dos Estados Unidos no Catar.
01:36Através do Conselho de Segurança Nacional do Irã, foi, portanto, confirmado que este ataque
01:41à maior base militar dos Estados Unidos no Oriente Médio, no Catar, foi feita pelos iranianos.
01:48Segundo eles, em nota, em resposta aos bombardeios americanos contra as suas instalações nucleares
01:54neste final de semana, e ainda acrescentaram que essa ação não representava nenhuma ameaça ao Catar.
02:01Aliás, o Catar também confirmou ainda há pouco esses ataques, e também na mesma nota disse
02:07que foi informado previamente. O governo da Arábia Saudita, agora há pouco,
02:13através de uma nota oficial do reino da Arábia Saudita, condenou e denunciou,
02:18nos termos mais veementes, a agressão lançada pelo Irã contra o Estado irmão do Catar,
02:24que constitui uma flagrante violação do direito internacional e dos princípios da boa vizinhança.
02:29Segunda nota, é inaceitável e não pode ser justificada em nenhuma circunstância.
02:36Vale lembrar que Donald Trump falou ainda há pouco, um pouco antes, na verdade,
02:41de entrar nessa reunião sobre aquelas informações que estavam dando conta
02:46e que ventilaram durante toda a manhã de hoje, Evandro, dizendo que os ataques do final de semana
02:51realizados pelo governo americano lá no Irã não foram um sucesso, como Donald Trump falou,
02:57que foram, inclusive, ataques que não renderam em absolutamente nada,
03:02porque, segundo algumas dessas notícias, divulgadas por grandes veículos aqui nos Estados Unidos,
03:07aquelas bases, aquelas instalações nucleares já estariam desativadas,
03:12uma, a de Natanz, há aproximadamente 40 dias.
03:17Inclusive, estava fora de funcionamento, segundo essas informações.
03:21Donald Trump fez um post na Truth Social, que é a rede social dele,
03:25um pouco antes de entrar nessa reunião, e desmentiu, e chamou de fake news, viu?
03:29Ele disse o seguinte, Sine, os lugares que foram no Irã,
03:33os lugares, perdão, que atacamos no Irã foram totalmente destruídos,
03:37e todos sabem disso.
03:39Só as fake news diriam algo diferente para tentar degradar o máximo possível,
03:45e até elas dizem que foram praticamente destruídas.
03:48trabalhando especialmente duro nessa falsidade, estão, e aí ele lista o nome de jornalistas
03:54e de veículos que estariam, segundo Donald Trump, divulgando fake news
03:58sobre o não sucesso da operação do último final de semana no Irã.
04:03E ele disse o seguinte, ainda mais, e sempre os perdedores,
04:07e cita uma outra rede de televisão, e disse o seguinte,
04:10isso nunca acaba, é com os canalhas da mídia, e é por isso que seus índices de audiência
04:15estão sempre no nível mais baixo, credibilidade zero.
04:19Donald Trump questionando o trabalho de alguns jornalistas
04:22e de alguns veículos de comunicação aqui nos Estados Unidos,
04:26mais uma vez reafirmando que a operação do último final de semana,
04:29a operação militar contra instalações nucleares no Irã, foi sim um sucesso,
04:34e ele está nesse momento, enquanto a gente está aqui conversando, Sine,
04:37literalmente em reunião, recebendo os relatórios, as fotos, os vídeos,
04:43fazendo uma análise completa do cenário, e por isso a expectativa de que ele fale
04:47com a imprensa também sobre os ataques do Catar, que ele vai querer trazer esses dados,
04:50certamente, para mostrar para a imprensa e provar o que é fake news e o que não é.
04:55Eliseu Caetano, obrigado por enquanto, então se a gente tiver novidades,
04:58você chama aqui, já já converso contigo novamente, meu amigo.
05:00Gustavo Segre, como é que você avalia o posicionamento dos Estados Unidos
05:03diante dessa mudança no jogo agora com a entrada também, mesmo que sem querer, do Catar?
05:09Primeiro foram seis mísseis de Irã até as bases norte-americanas de Catar.
05:14Não se sabe exatamente qual foi o impacto militar da situação,
05:18mas para que a audiência consiga entender,
05:21esse ataque do último final de semana dos Estados Unidos
05:24é uma autonomia do presidente Trump para fazer cirurgicamente esse tipo de ataques.
05:29se agora os Estados Unidos entra ou deseja Trump entrar de pleno na guerra,
05:36tem que ter a autorização do Congresso.
05:37Ele não tem autonomia para entrar com uma determinação presidencial,
05:41tem que ter a autorização do Congresso.
05:43Se o Congresso não aceita, os Estados Unidos não entram na guerra.
05:47E aí tem uma questão de contraponto com a sua campanha,
05:51em que ele indicou que não entraria em novos conflitos internacionais.
05:56Esse aí que ele entrou, que fez esse ataque às bases nucleares,
06:03tem a ver com uma situação que não é política estritamente.
06:09Tem a ver com evitar que Irã, que é o financiador de todos os atos terroristas da região,
06:16possa ter fundamento para obter a possibilidade de ter um arma nuclear.
06:21E é muito discutível isso, porque muitos analistas falavam,
06:27mas está com 60% do enriquecimento do urânio, ainda falta para chegar a 90% para a bomba nuclear.
06:33E poderia fazer, e isso me explicou um cientista argentino,
06:37poderia fazer entre 6 e 8 bombas nucleares.
06:40Israel tem 200.
06:42Mas aí que vem a jogada, Evandro.
06:43Quando você utiliza o urânio para fins pacíficos,
06:48o enriquecimento do urânio não precisa passar de 20%.
06:51Pois é.
06:52Então, se alguém tem 60% e a desculpa era,
06:56não, eu estou usando para fins pacíficos,
06:58me conta por que a diferença é entre 20 e 60.
07:01Se você vai utilizar para fins pacíficos, é 20, até 20.
07:05Não precisa 25 e muito menos 60.
07:08De 60 a 90 é uma questão estritamente de tempo.
07:10E aí vem a colocação.
07:13Por que Israel ataca esse tipo de situação e por que Estados Unidos reforça isso?
07:17Primeiro que Israel não poderia atacar absolutamente nada
07:20se tem autorização dos Estados Unidos.
07:22Não tem autonomia para isso.
07:24Até porque a grande maioria das armas específicas de Israel são americanas.
07:28Mas aí vem a outra questão.
07:30Estados Unidos está tentando que Irã não tenha essa proliferação de arma nuclear,
07:36porque qualquer bomba atômica no poder de Irã seria para tentar destruir Israel.
07:42E depois a gente pode explicar de onde vem essa história.
07:45Qualquer questão de Israel não é para atacar, é para se defender.
07:49E é importante mencionar isso e conversei com muita gente sobre isso,
07:54porque tentavam igualitar.
07:56Falaram, não, mas seis armas nucleares de Irã versus 200 de Israel.
08:00Não.
08:01Israel tem as armas nucleares para se defender, não para atacar.
08:05Caso diferente, se Irã tivesse uma arma nuclear e, de novo,
08:09de 20 de enriquecimento urânio para fins pacíficos,
08:12para 60 tem um monte de tempo de diferença.
08:16E Estados Unidos pediu para ter informações.
08:20Esteve aí, inclusive, Grossi, que é o presidente da Associação
08:23Organismo Internacional de Energia Nuclear,
08:26e muitas informações foram negadas para ele por Irã.
08:30Inclusive, o argentino que foi ameaçado por Irã porque tinha ido a fazer essa pesquisa e investigação
08:37em função do acordo e não proliferação de armas nucleares.
08:40Pois é, segundo as informações dos especialistas, há uma divergência nessa situação também,
08:43dos países que hoje fazem o desenvolvimento ou o enriquecimento do urânio,
08:47ou que trabalham com pesquisas nucleares,
08:49mas têm os seus trabalhos completamente fiscalizados
08:52e há uma transparência na maneira como eles são feitos nesses países,
08:55diferentemente do que aconteceria no Irã.
08:57Inclusive, principalmente naquela usina de Fordow,
09:00que é onde esse enriquecimento,
09:03onde as centrífugas que enriquecem o urânio
09:05ficavam a quase 100 metros de profundidade.
09:09Por isso, segundo os Estados Unidos,
09:10que só esse país tem o míssil necessário
09:14para poder ultrapassar o solo,
09:17as rochas, as estruturas de concreto,
09:21para chegar a 60 metros de profundidade
09:23e tentar impedir que houvesse uma evolução
09:27nesse trabalho nuclear realizado no Irã,
09:29principalmente na usina de Fordow.
09:30Diga.
09:31Isso que o Segret trouxe é bastante relevante,
09:33porque é o seguinte, né?
09:34Bom, por que estão enriquecendo o urânio a 60%?
09:37Agora, por outro lado,
09:39a diretora de inteligência dos Estados Unidos,
09:42que comanda, né,
09:43que supervisiona a CIA, FBI e NSA,
09:48disse o seguinte,
09:49não há evidências de que eles estavam fazendo bomba.
09:52Eles estavam enriquecendo o urânio,
09:53mas não tem nenhuma evidência concreta
09:55de que eles...
09:57Estou apenas aqui trazendo fatos
09:58de que eles estavam fazendo uma bomba.
10:02A Agência Internacional de Energia Atômica
10:04também foi nessa mesma linha.
10:06Olha, eles estão enriquecendo o urânio,
10:09estão enriquecendo, sim, a 60%,
10:11patamar que 90, né,
10:13já te dá autonomia de fazer essa bomba,
10:16mas não há evidência nenhuma
10:18de que eles estão fazendo uma bomba.
10:20Tem uma reportagem do Financial Times
10:22dizendo o seguinte,
10:24hoje o Irã já teria,
10:26se eles quisessem,
10:27a capacidade de transformar
10:29essa energia que, em tese,
10:32é para fins pacíficos,
10:34para a bomba.
10:35Eles já conseguiriam fazer isso rapidamente,
10:38eles teriam toda essa capacidade.
10:40Agora, resta saber, Evandro,
10:42que com toda essa situação,
10:45e fica uma pergunta no ar,
10:46com toda essa escalada,
10:47será que o Irã agora não quer acelerar o seu programa?
10:51Esse é o risco.
10:52Pois é, porque a informação que se tem,
10:53e que é até questionada pelo presidente americano Donald Trump,
10:56atacando algumas emissoras e alguns veículos jornalísticos lá dos Estados Unidos,
11:01é de que as informações que nós tivemos no fim de semana,
11:04é de que essas usinas nucleares foram atingidas,
11:07houve um retrocesso no trabalho que foi desenvolvido pelo Irã até aqui,
11:12mas não uma destruição completa,
11:15que impedisse o Irã de continuar com pesquisas
11:19ou com o enriquecimento de urânio nestas bases.
11:23E como há muita dificuldade de acessar informação no Irã,
11:27porque todo esse repertório é controlado pelo governo iraniano,
11:33tudo aquilo que é divulgado é controlado,
11:34você não consegue ter uma atuação de jornalistas independentes
11:39ou até de veículos que possam trazer mais transparência
11:42para toda essa situação,
11:44você não consegue compreender de fato qual foi o tamanho do estrago.
11:48O que o presidente americano informa e diz
11:50é que sim, o estrago foi completo,
11:54que houve um dano substancial,
11:58inclusive o vice-presidente americano J.D. Vance falou,
12:02houve um dano substancial às usinas nucleares iranianas.
12:06Mas agora será necessário.
12:08O Evandro, sabe o que é interessante?
12:09O Trump, no domingo, ele tweetou e disse o seguinte,
12:12foi uma destruição completa.
12:14E já na segunda-feira, hoje, ele já fala assim,
12:17foi um grande dano.
12:18Então a gente também começa a perceber já
12:20uma suavização em relação ao dano.
12:23Destruição completa, foi o primeiro tweet.
12:26Depois, foi um grande dano.
12:27Ou um dano substancial.
12:29Agora, sobre todo esse debate que nós estamos aqui agora,
12:31eu tenho uma informação muito relevante.
12:34O Comitê do Parlamento do Irã aprovou um plano
12:36para que o país suspenda a cooperação
12:38com a Agência Internacional de Energia Atômica.
12:41Ou seja, se já havia dificuldade de acessar informações
12:44ou dificuldade de transparência,
12:46isso aumentaria agora sem essa cooperação.
12:49A agência é um órgão da ONU
12:51que fazia inspeções constantes em estruturas nucleares do Irã.
12:54O fim do plano de cooperação
12:56pode minar os esforços diplomáticos
12:58e de monitoramento
12:59para impedir que o regime avance
13:02para o desenvolvimento de uma arma nuclear.
13:04Eu vou só ouvir rapidamente aqui o Zé Maria Trindade,
13:07que ainda não conseguiu falar conosco.
13:08Zé, qual é a tua avaliação
13:10sobre todos esses movimentos e decisões
13:12que estão sendo tomados agora?
13:15Pois é.
13:16O que me assusta
13:17é que eu vim avaliando
13:19a possibilidade de uma terceira guerra mundial,
13:22essa loucura que assusta a todos, né?
13:26E eu não via essa possibilidade,
13:28eu vim avaliações, né?
13:30Porque não há, vamos dizer,
13:32uma divisão clara do mundo em tendências, né?
13:36E, em certo momento,
13:38especialistas me dizem,
13:39olha, talvez nós já estamos aí
13:41no início de uma terceira guerra mundial.
13:44E isso me assusta muito.
13:45Porque uma terceira guerra mundial agora
13:47vai colocar em conflito
13:49países que são superpoderosos
13:52belicamente, né?
13:54Que têm armas de destruição em massa
13:56e, principalmente, a tal arma nuclear.
13:59Então, assim,
14:00isso me assustou bastante
14:01depois desta escalada.
14:04É uma escalada visível.
14:06O Irã não tem uma racionalidade
14:09que a gente pode avaliar,
14:10como você mesmo disse, né?
14:13Retaliou ali,
14:14a impressão que se deu
14:15foi mesmo para dizer,
14:16olha, nós estamos vivos
14:18e não gostamos.
14:19Não foi exatamente
14:20uma reação de peso.
14:24E também um recado interno.
14:25O Irã precisa fazer
14:27o discurso interno.
14:29O Irã é um país
14:30que é politizado,
14:32é um país que tem informações,
14:35apesar dos limites de internet
14:37e de todo esse sistema.
14:39Então, é uma escalada visível,
14:42grave,
14:43e que pode, sim,
14:44ser o estupim para um processo,
14:47pelo menos,
14:47de debate internacional.
14:50Não é verdade esta avaliação.
14:53Ah, o Brasil tem que ficar longe disso aí.
14:56Não tem.
14:57Não pode ser como o avestruz.
14:59Enfiar a cabeça debaixo da terra
15:02e esquecer o mundo.
15:03O Brasil faz parte do mundo.
15:04E não é só uma repercussão econômica, não.
15:09É uma repercussão política
15:10e uma repercussão de futuro.
15:12Ou seja,
15:13é uma situação complexa
15:14que pega um momento
15:15em que os organismos internacionais,
15:18que sempre, tradicionalmente,
15:20fizeram esta mediação,
15:22estão sem poderes,
15:23estão fragilizados
15:25para fazer esta mediação.
15:27ou seja,
15:28faltou o pai aí
15:29na sala das crianças.
15:31Sim.
15:32Fala,
15:32Segre.
15:33Não,
15:33essa informação que você trouxe
15:35pode ter uma outra visão
15:37que é
15:37Irã não quer mostrar
15:39para a Agência Internacional
15:41de Energia Atômica
15:41qual é a sua verdadeira situação.
15:44Não necessariamente
15:45porque esteja bem,
15:46senão para não explicar
15:48que esteja mal.
15:49E aí tem outra questão.
15:50Mesmo que as estruturas nucleares
15:52do Irã estejam protegidas,
15:54devemos lembrar
15:55que todos os cientistas
15:56que estavam vinculados
15:57com a exploração
15:58e enriquecimento do Irã
15:59foram mortos.
16:01Então,
16:01imagina aí no LinkedIn.
16:03Precisamos cientistas
16:05para ir para Irã.
16:06Eu quero ver quem vai.
16:08Então,
16:09essa negativa de informações
16:11à Agência
16:12ou dizer
16:12não vou colaborar mais
16:13pode evitar
16:15mostrar que está fragilizado.
16:18Pode ser.
16:18O que foi, Piper?
16:20Esse ponto que o segredo toca
16:21ele é fundamental
16:22porque
16:22é assim,
16:25é conversa
16:26para agradar
16:26o público interno
16:27a história do presidente Trump.
16:29Primeiro que ele destruiu,
16:31depois
16:31retengiu os danos
16:33definitivos e tal
16:34porque
16:34quando se explode
16:37um complexo nuclear
16:38por meio de bombas
16:40da forma como
16:41foi feito,
16:42quem faz isso
16:43está,
16:44inclusive,
16:46correndo o risco
16:46de provocar
16:47um dano
16:49assim,
16:49irreparável
16:50de radiação.
16:51Sim.
16:51então,
16:52você acabou
16:53de mostrar
16:54o mapa
16:54do Irã
16:55pertinho
16:55de todo mundo.
16:57Você imagina
16:57se houver
16:58um acidente
16:59que espalhe
17:01por exemplo
17:01radiação
17:02para aquela região
17:03toda,
17:04vai pegar
17:05por tabela
17:05muitos aliados
17:07dos Estados Unidos
17:08como
17:08Arábia Saudita
17:09por exemplo
17:09está ali do lado.
17:10Então,
17:11esse já é um problema
17:12muito sério
17:14que tem que ser avaliado
17:15por quem joga a bomba
17:16com o intuito
17:17de de fato
17:17destruir aquilo.
17:18segundo,
17:19e aí é importante
17:20que o Segredo
17:21falar um capital
17:22intelectual
17:22que não é fácil
17:24de ser reposto.
17:24Então,
17:25o Irã perdeu
17:26muitos cientistas
17:27que se dedicavam
17:28há vários anos
17:29a esse programa.
17:31A gente não tem
17:32as devidas informações
17:33para saber,
17:34por exemplo,
17:34qual é a capacidade
17:35de reposição
17:36ou se
17:37os segredos
17:39militares,
17:39os segredos
17:40que envolvem
17:40esse programa
17:41estão devidamente
17:42documentados
17:43para que a linha
17:44sucessória
17:45possa dar
17:46prosseguimento
17:46a isso aí.
17:47Essa é uma outra
17:48questão.
17:49Agora,
17:50também vale ressaltar,
17:52e eu falei sobre isso
17:52na sexta-feira,
17:54que desde 2006,
17:56quando houve lá
17:57um pronunciamento
17:58de Netanyahu,
18:00se diz que o Irã
18:00está na iminência
18:01de ter bomba.
18:02Então,
18:03nós estamos falando
18:03de 19 anos atrás.
18:05O acordo
18:06que o Brasil
18:06e a Turquia
18:07tentaram negociar
18:08foi de 2009.
18:10Então,
18:11é muito tempo
18:12com essa lorota
18:14de que o Irã
18:15daqui seis meses,
18:16daqui um ano,
18:16vai ter bomba.

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