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  • há 6 meses
Sec. Executivo de Segurança Pública de SP, Osvaldo Nico, fala sobre a morte de Adalberto, empresário encontrado morto em Interlagos.

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Transcrição
00:00...ali com o doutor Nico e o Lucas Martins, e agora sim seguindo um pouco mais, no caso Adalberto.
00:06Esse caso tem tanta informação, mas tanta informação, e ao mesmo tempo tantas dúvidas,
00:12que é um dos casos mais intrigantes dos últimos tempos.
00:15Pode ter certeza, o Lucas Martins está desde o início do caso.
00:19Ontem, quando nós tomamos ciência da divulgação dos laudos, dos laudos periciais,
00:24nós imaginávamos ali um pouquinho antes que alguma coisa importante seria colocada ali para dar base para a polícia.
00:31Infelizmente, não foi.
00:33Nós estamos contando hoje, principalmente, com a experiência policial, com a competência dos nossos policiais
00:39para tentar levantar ali algum fio da minhada para confirmar a desconfiança.
00:44Porque a polícia tem certeza que ele foi morto, tanto que tratava como morte suspeita e hoje trata como homicídio.
00:50Isso não cabe mais dúvida, né, Lucas?
00:52Mas, em nenhum momento, a polícia tem dúvida de que ele foi executado, né, Lucas?
01:00Exatamente, Joel.
01:01E tem uma informação.
01:03A gente teve acesso ao laudo necroscópico, que descreve aquelas lesões que a gente havia falado,
01:08lesões muito leves no pescoço.
01:10Então, significa...
01:12Não teve fratura, não teve nada.
01:14O que isso significa?
01:15Que se foi um mata-leão, se foi alguma coisa no pescoço que causou a asfixia, que foi a causa da morte, foi leve.
01:23Aí você pode falar, então não foi tão grave?
01:25Não, pelo contrário.
01:26Foi uma morte muito lenta e dolorosa.
01:29Foi a informação que o doutor Nico trouxe em contato com o médico legista responsável por esse laudo.
01:35Foi uma morte lenta, que demorou.
01:37Muito dolorosa, né, doutor?
01:38É isso aí, Lucas.
01:40Você estava presente na coletiva lá, junto com o pessoal da HPP, né?
01:44Eu conversando com o doutor Samuel, foi uma morte triste, uma morte leve, lenta, né?
01:48Lenta, que ele sofreu aquela asfixia.
01:52Enfim, hoje nós pedimos a decretação do sigilo para poder trabalhar.
01:56Porque cada órgão de imprensa dava uma versão, outra aqui, estava todo mundo preocupado.
02:00E em respeito ao Adalberto, os familiares do Adalberto, também a esposa dele,
02:05estamos chegando várias vertigas, a polícia não está parada.
02:07Nós estamos com três linhas de investigação, só que a gente não pode revelar, porque é trabalho nosso.
02:13Eu espero aqui, vim aqui, quanto antes o Lucas chegar.
02:15Ô, Lucas, achamos o caso, mais uma vez a polícia deu a resposta.
02:18E nós vamos fazer.
02:19Mas é um caso complexo, né?
02:21É um desafio para a polícia, como falou o Joel.
02:23É um desafio que temos que fazer com o pé no chão.
02:26Estamos aí, recebemos a lista de todo mundo que estava lá, os guardas, são mais de 200.
02:32Estamos trabalhando, vem quem tem antecedentes.
02:34Então é uma coisa... é lento.
02:35Mas nós vamos chegar lá.
02:37Nunca a polícia de São Paulo deixou ninguém para trás e não vai ser agora.
02:40Olha, Joel, tem uma informação importante também.
02:43Um laudo que está para ser divulgado.
02:45O capacete está rachado, está quebrado.
02:48Então a polícia acredita que esse capacete...
02:51Ele não tem lesões, o Adalberto.
02:52Então a polícia acredita que o Adalberto usou esse capacete como arma ou para bater ou para se defender de alguém antes da morte.
03:01Esse capacete foi para um exame que pode detectar ali ou resíduos de pele ou material biológico.
03:07Um laudo extremamente importante, né, doutor?
03:09É verdade.
03:09Quando a pessoa está para morrer por aquexia também, ele tem urina, tem fezes, tem essas coisas que é normal, conforme o Lado falou.
03:19Então não por isso que estão havendo alguns órgãos que falam que ele estava fazendo relação...
03:23Líquido seminal.
03:24Não significa que ele teve relação sexual.
03:25Nada, nada.
03:26Então muitos órgãos divulgam com isso.
03:27Então colocando em dúvida.
03:29Então hoje convocamos essa coletiva para dar um norte.
03:33E eu vou te falar, Lucas, nós vamos esclarecer o caso.
03:35É questão de honra para a polícia, nós vamos esclarecer.
03:37Garanto para vocês, é isso já um caso extremamente complexo.
03:41Lucas, nós percebemos aqui que o doutor Nico tem alguma informação importante, mas que obviamente ele não pode revelar.
03:49Que deve fazer parte de uma dessas linhas de investigação.
03:53E nós temos que fazer as perguntas para receber a resposta de um jeito aí, sem comprometer a investigação.
04:00Doutor, nós sabemos que os policiais já ouviram alguns seguranças que fazem parte lá da segurança do autódromo.
04:08Como o senhor disse, aí são 188, o número mais preciso.
04:12Pelo menos a maior parte...
04:14Não, passa de 200.
04:15Passa de 200.
04:16A maior parte deve seguir sendo ouvida.
04:18Eu já ouvi de várias vezes, não só do senhor, mas de outros policiais, de que pode ter acontecido uma confusão.
04:26Adalberto estava se dirigindo até o carro, pode ter acontecido alguma confusão, desentendimento.
04:31E ali, rolado alguma coisa que a gente imagina, mas que a gente ainda não tem certeza.
04:36Nós tomamos ciência também de que há algum tempo, acho que no final do ano passado, um catador de latinhas foi morto lá naquele mesmo espaço.
04:47Foi morto por dois seguranças, que inclusive estão presos.
04:51Não fazem parte dessa equipe mais, porém estão presos.
04:55Foi o seguinte, o catador de latinhas entrou lá, houve um desentendimento com os seguranças.
05:00Segurança mandou o cara ajoelhar, ou botou ele ajoelhado à força, e matou o cara.
05:05Mataram o catador de latinhas.
05:07Foram...
05:07Houve a investigação, os dois foram responsabilizados, como eu disse a vocês, estão presos.
05:12Essa ação, doutor, ela pode em algum momento contribuir com essa investigação do caso Adalberto,
05:20talvez mostrando ali uma linha de trabalho um pouco equivocada de alguns seguranças?
05:26É relevante esse fato que aconteceu no mesmo local no ano passado, doutor?
05:33Ó, obrigado pela pergunta, porque muita gente me pergunta aí o que você me perguntou, a gente nunca falou.
05:39Eu tenho esse inquérito de 2024, novembro de 2024, sobre a minha mesa, investigando.
05:43Tenho as fotos da época, tenho tudo o que aconteceu na época, estão presas as pessoas ainda que fizeram esse homicídio no catador de latinhas,
05:52mas ainda não encontramos nada que vincula, que vincule aquele caso que aconteceu com o catador de latinhas com o caso do Adalberto.
06:00Mas estamos trabalhando, nada está descartado, nada.
06:02Eu também, eu tenho, eu, no particular, você fala do meu tio Silvio, eu acho que o Adalberto não chegou nem até o carro dele quando ele voltou.
06:09Eu acho, eu falo isso, indo no local, falando com as pessoas, outro colega meu, não, ele voltou no carro,
06:15outro fala que não, mas nós estamos checando.
06:16E como você falou, a gente não pode revelar o que a gente tem na mão, Joel, mas a gente está trabalhando e trabalhando muito, Joel,
06:23que garanto para você isso aí.
06:24Não, eu tenho certeza.
06:25Ô, Lucas, não sei se você já conversou com o doutor Nico aí, fora do ar, a respeito de uma outra coisa que surgiu de ontem para hoje,
06:34pelo menos para mim, que eu não tinha ciência.
06:37De alguns vínculos que a polícia descobriu que o Adalberto tinha.
06:41Alguns vínculos, eu estou até tentando encontrar umas palavras aqui para não comprometer,
06:47não a investigação, mas para não comprometer a privacidade da família.
06:52Alguns vínculos com algumas pessoas que a polícia descobriu recentemente.
06:57Esses vínculos, em algum momento, podem ser relevantes?
07:00Isso pode mostrar alguma coisa?
07:02Você já captou o que eu estou querendo dizer, né, Lucas?
07:05Você já entendeu, né?
07:06Sim, Joel, é uma informação bastante importante, porque num primeiro momento,
07:13a investigação em torno de quem estava ali no evento, de pessoas que estavam trabalhando,
07:18eventualmente pessoas que estão ligadas ao Adalberto de alguma forma, também podem ser investigadas?
07:25Ô, Joel, você é um querido, a Débora é um querido, o Lucas é um querido,
07:28mas eu prefiro respeitar a família do Adalberto, por enquanto, você entendeu?
07:33E antes de tirar alguma conclusão, mas estamos trabalhando, sim, em várias vertentes.
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