O chefe de políticas de segurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, anunciou nesta quarta-feira (8) que derrubou uma rede de "comportamento inautêntico coordenado" no Brasil.
Foram removidas 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram, que pertence à mesma empresa. Ao todo, 88 remoções.
Segundo o Facebook, a investigação e remoção desse tipo de conta se concentra no comportamento e não no conteúdo. Em maio deste ano, o presidente da empresa, Mark Zuckerberg, criticou o Twitter por classificar publicações do presidente Trump como enganosas.
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00:00O chefe de políticas de segurança do Facebook, Nathaniel Gleischer, anunciou nesta quarta-feira que derrubou uma rede de comportamento inautêntico coordenado no Brasil.
00:11Foram removidas 35 contas, 14 páginas e um grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram, que pertence à mesma empresa.
00:21Ao todo, 88 remoções.
00:23Segundo o Facebook, a investigação e remoção desse tipo de conta se concentra no comportamento e não no conteúdo.
00:31Em maio deste ano, o presidente da empresa, Mark Zuckerberg, criticou o Twitter por classificar publicações do presidente Trump como enganosas.
00:40Para o Facebook, as pessoas por trás das contas derrubadas hoje se coordenavam e usavam contas falsas para enganar o público sobre quem elas são e o que fazem.
00:51Essas contas eram usadas para evadir as políticas do Facebook, criar personagens fictícios que posavam de repórteres e gerenciar páginas mascaradas como veículo de notícias.
01:02Gleischer escreveu que, embora as pessoas por trás dessa atividade tenham tentado esconder suas identidades e a coordenação,
01:10a investigação do Facebook encontrou ligações com pessoas associadas ao PSL e funcionários dos gabinetes de políticos.
01:18Dos deputados estaduais Anderson Moraes e Alana Passos, do Rio, do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro e do presidente Jair Bolsonaro.
01:29Entre eles, Tércio Tomás, assessor especial do presidente.
01:33Era ele o gerente da página Bolsonaro Opressor 2.0 e da conta do Instagram Bolsonaro News, registrada em nome do seu Gmail.
01:43Mais de 888 mil contas seguiam uma ou mais das páginas derrubadas.
01:48E mais de 917 mil pessoas seguiam uma ou mais das contas no Instagram.
01:53Mas a ligação dessas páginas com pessoas ligadas aos políticos não estava clara para os leitores.
02:00Esta montagem do DFR Lab, por exemplo, mostra as diferentes contas de Leonardo Barros, o Bolsonéias, que já trabalhou para a deputada estadual Alana Passos.
02:10Ele aparece como Leonardo Barros, Léo Léo, Leonardo Barros com outra foto, Leonardo Rodrigues e Leonardo Neto.
02:18O DFR Lab, que estuda a desinformação digital, destaca que muitas das publicações da rede foram feitas em horário comercial,
02:26o que indica terem sido feitas no horário de trabalho dos funcionários.
02:30O conteúdo é o óbvio.
02:32Defesa de Bolsonaro e da cloroquina, ataques ao STF, João Dória, Sérgio Moro e outros adversários da militância.
02:39Em nota, o senador Flávio Bolsonaro informou ser impossível avaliar que tipo de perfil foi banido e se a plataforma ultrapassou ou não os limites da censura.
02:49Também criticou julgamentos que não permitem o contraditório e a ampla defesa.
02:54A deputada estadual Alana Passos contou em nota não ter sido notificada pelo Facebook e disse que não pode responder pelo conteúdo publicado por pessoas que trabalham em seu gabinete.
03:05Nas eleições de 2018, em um debate com Marina Silva, o então candidato Jair Bolsonaro recomendou.
03:13Leia o livro de Paulo.
03:14A Bíblia não tem um livro chamado Paulo, embora traga várias de suas cartas.
03:20No final da carta de Paulo aos romanos aparece este trecho.
03:25Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor.
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