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  • 16/06/2025
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, afirmou nesta segunda-feira (16) que os bombardeios israelenses contra a usina nuclear de Natanz, no Irã, não causaram danos à parte subterrânea do complexo. Segundo a agência, os ataques de sexta-feira (13) atingiram apenas estruturas na superfície. A declaração foi feita durante reunião extraordinária em Viena.
Reportagem: Fabrizio Neitzke e Luca Bassani

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Transcrição
00:00Mais informações ao vivo aqui a respeito do conflito Israel e Irã.
00:04O chefe da Agência de Vigilância Nuclear da ONU, o italiano Rafael Grossi,
00:08forneceu atualizações sobre a situação nas instalações nucleares do Irã.
00:14Luca Bassani está com a gente, tem mais informações e detalhes direto da Europa.
00:19É um tema que, claro, todo mundo quer saber, né Luca?
00:22À medida que você não tem tanta informação assim fornecida pelas autoridades iranianas.
00:27Mas o que é que o Grossi falou? Qual é a situação lá no território iraniano, meu cara?
00:33Pois é, Nonato. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, o Rafael Grossi,
00:38disse que, por enquanto, não há novos danos às instalações nucleares de Natanz.
00:43Essa que é uma das principais para o enriquecimento de urânio dentro do Irã.
00:47De acordo com o que foi relatado pela agência, desde a última quinta-feira,
00:51apenas aquelas instalações que estão na superfície foram atingidas,
00:57uma delas, inclusive, praticamente inviabilizada,
01:01e também o suprimento de energia para as instalações subterrâneas,
01:05o que pode ter afetado, sim, o trabalho das centrífugas nucleares
01:09que fazem o enriquecimento de urânio.
01:11Todavia, ele não deu nenhum tipo de grau de destruição para estas instalações subterrâneas.
01:18Como nós sabemos, apenas as bombas muito específicas fabricadas pelos Estados Unidos
01:23têm a capacidade de destruir bunkers e outras instalações que estão embaixo da terra vários metros.
01:31O próprio agente, diretor-geral, perdão, Rafael Grossi,
01:35disse que outras instalações pelo país não tiveram também outros danos significativos,
01:40principalmente porque algumas dessas regiões estão localizadas dentro de montanhas,
01:47ou seja, o Estado iraniano sabe como protegê-las muito bem.
01:50Segundo o Israel, eles conseguiram não apenas inviabilizar o enriquecimento de urânio em algumas regiões,
01:55mas pelo menos fazer com que o processo até a arma atômica fosse retardado em alguns anos,
02:01o que já seria um alívio para todo mundo,
02:04já que não pode, em nenhuma possibilidade, permitir o Irã alcançar armas nucleares.
02:10A gente sabe que este assunto é extremamente sensível,
02:13afinal, mesmo sendo instalações energéticas,
02:15qualquer tipo de explosão pode causar um grande dano com a radiação,
02:19não só para as pessoas naquele local, mas no meio ambiente.
02:22Então, vários órgãos das Nações Unidas têm monitorado também os níveis da radiação
02:27nestas regiões, considerando que ataques continuam sendo previstos pelo Estado de Israel
02:32nestas localidades tão estratégicas,
02:35obviamente que a gente vai ficar de olho como eles responderão em relação a isso
02:39e se, de fato, o governo iraniano admitirá algum tipo de dano mais severo neste tipo de equipamento.
02:47Pois é, Luca, até porque uma dessas instalações, a de Fordow,
02:52que fica abaixo da superfície de uma montanha,
02:55precisaria de uma arma especial para atingi-la,
02:58que os Estados Unidos têm,
02:59mas até onde se sabe não cederam ainda para Israel.
03:02Obrigado, Luca Bassani, atualizando informações para a gente na Europa.
03:06O nosso editor de Internacional, Fabrício Nades,
03:09que está de volta aqui ao Jornal da Manhã,
03:11com novas informações, atualizações sobre o conflito no Oriente Médio.
03:16Só para a gente continuar esse assunto do Luca, Fabrício,
03:20bom, se o Ira de fato conseguir desenvolver uma bomba,
03:24Natan seria o centro disso.
03:26A gente pode dizer, afirmar isso?
03:28E por que a possibilidade do Ira, por exemplo, ter armas nucleares mudaria aí o equilíbrio desse conflito?
03:34Hoje, Natanz, é o principal centro das instalações nucleares do Irã, Soraya.
03:38Essa é a informação que a gente tem de acordo com aquilo que a Agência Internacional de Energia Atômica
03:43consegue colher de informações do governo iraniano,
03:47faz diversas inspeções por lá,
03:49é o país mais inspecionado pela agência, é o Irã,
03:53e é aquilo que a comunidade internacional entende também como sendo o centro das instalações nucleares iranianas.
03:59São várias ao redor do país, mas Natanz é a principal,
04:03com principalmente as centrífugas no subsolo,
04:06utilizadas para o enriquecimento de urânio.
04:08A equação muda muito no cenário geopolítico,
04:11a partir de um momento que o país tem uma bomba atômica, tem uma arma nuclear,
04:16porque a possibilidade de chantagem fica muito maior.
04:20Ninguém ataca um país que tem bomba atômica.
04:22Vamos lembrar o que aconteceu aproximadamente um mês e meio atrás,
04:26dois meses atrás, entre Índia e Paquistão.
04:30Nós trouxemos aqui no Jornal da Manhã as tensões crescentes na região da Caximira
04:34entre dois países com arsenal nuclear.
04:38A comunidade internacional foi muito rápida, muito célebre para resolver essa questão,
04:43porque entendia que isso era um perigo muito grande.
04:46Colocar dois países com arsenal nuclear frente a frente é algo perigoso.
04:51Um país, a partir do momento que é atacado a primeira vez,
04:54pode querer retaliar, pode querer revidar com o armamento nuclear,
04:59e isso desencadeia algo muito grave, não apenas para os dois países envolvidos,
05:04mas para o planeta como um todo.
05:05Ninguém ousa atacar, por exemplo, a Coreia do Norte,
05:08embora a gente saiba que a Coreia do Norte seja um inimigo dos Estados Unidos,
05:12da Coreia do Sul, do Japão, todos os países,
05:15que principalmente unidos, tem um exército muito maior e mais poderoso que o norte-coreano,
05:20ainda assim a Coreia do Norte tem lá o botão que está na mão do Kim Jong-un,
05:24que a partir do momento que ele quiser apertar e distribuir um ataque nuclear
05:28contra a Coreia do Sul, por exemplo, isso pode ser devastador.
05:31Então, essa é a equação que muda numa situação como essas.
05:35Obrigado.
05:37Obrigado.

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