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  • há 6 meses

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Transcrição
00:00O que o senhor achou da proposta de aumento do IOF e as mudanças propostas pelo governo
00:05após as críticas recebidas do Congresso e do setor produtivo?
00:09Bem, primeiro já me pronunciei aqui de que essa criação do IOF, que é um imposto regulatório como arrecadador,
00:16é praticamente a reedição da CPMF, portanto um absurdo e inaceitável.
00:22As populações de menor poder aquisitivo fazem empréstimos de prazo curto e por isso precisam renovar inúmeras vezes.
00:28A incidência do IOF em cada operação dessa caracteriza basicamente uma nova CPMF.
00:35O governo fez 24 mexidas agora numa proposta nova, que não terão resultado da mesma maneira,
00:43porque o problema que está sendo abordado, o problema que está sendo tratado é tópico, não é estrutural.
00:48Temos que enfrentar as questões estruturais do déficit fiscal brasileiro,
00:52que é basicamente a vinculação da Previdência e de todos os mecanismos de defesa social ao salário mínimo.
01:00Se indexarmos somente a correção da inflação, teremos em 10 anos uma economia de R$ 1,4 trilhão.
01:07Essa, sim, é uma medida de fundo para o êxodo da sociedade brasileira.
01:13Por que essas propostas afetam a competitividade da economia brasileira?
01:18Por óbvio, isso é uma agressão à competitividade no cerne da sua ação.
01:23Não há como toda hora vir uma nova medida.
01:27A adequação pura e simples a essas medidas e essa intervenção permanente na atividade empresarial e concorrencial
01:33é muito, muito danosa.
01:35Ataca diretamente a capacidade de produção das empresas e a competitividade delas.
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