Foram violentas, as palavras do Presidente do Afeganistão num discurso em que Ashraf Ghani atacou os talibãs e pediu a todos os afegãos, incluindo os líderes religiosos, para ajudarem a travar a violência numa altura em que a NATO faz as malas para deixar o país no final do mês.
“Basta. Isto é inaceitável. É contra o Islão. É desumano”, vociferou Ghani antes de enviar um recado aos talibãs: “Se eles pensam que vão vergar a nossa vontade através de ações terroristas, devem ficar a saber que os afegãos têm um objetivo comum. Nunca nos iremos render ao terrorismo (...) O Afeganistão existe há 5.000 anos e continuará a existir dentro de outros 5.000. Ninguém nos conseguirá dividir”, afirmou o chefe de Estado que, após dois meses no cargo, ainda não conseguiu apresentar um governo.
Ghani quer que os chefes religiosos e tribais “digam bem alto” que a violência não é aceitável, um discurso duro numa altura em que o Afeganistão vive uma nova vaga de atentados sangrentos. O Presidente afegão tem também planos para fazer renascer uma força de segurança que existiu nos tempos do governo apoiado pela União Soviética, nos anos 80.
A força de intervenção da NATO já está a fazer as malas. Dos 130.000 militares que chegaram a estar no país, a partir de janeiro, vão restar apenas 12.500, que terão a missão de treinar as forças de segurança afegãs.
“Basta. Isto é inaceitável. É contra o Islão. É desumano”, vociferou Ghani antes de enviar um recado aos talibãs: “Se eles pensam que vão vergar a nossa vontade através de ações terroristas, devem ficar a saber que os afegãos têm um objetivo comum. Nunca nos iremos render ao terrorismo (...) O Afeganistão existe há 5.000 anos e continuará a existir dentro de outros 5.000. Ninguém nos conseguirá dividir”, afirmou o chefe de Estado que, após dois meses no cargo, ainda não conseguiu apresentar um governo.
Ghani quer que os chefes religiosos e tribais “digam bem alto” que a violência não é aceitável, um discurso duro numa altura em que o Afeganistão vive uma nova vaga de atentados sangrentos. O Presidente afegão tem também planos para fazer renascer uma força de segurança que existiu nos tempos do governo apoiado pela União Soviética, nos anos 80.
A força de intervenção da NATO já está a fazer as malas. Dos 130.000 militares que chegaram a estar no país, a partir de janeiro, vão restar apenas 12.500, que terão a missão de treinar as forças de segurança afegãs.
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