Multiplicam-se os apelos à calma um dia depois de confirmada a chegada do ébola à Europa. Nesta escola nos arredores de Paris, não há qualquer sinal do vírus, mas há quem prefira prevenir. Algumas crianças deixaram de ir à escola por decisão dos pais isto porque um dos alunos esteve, recentemente, na Guiné-Conacri.
Os encarregados de educação não escondem a apreensão
“É verdade que podia ter ficado em quarentena visto que o tempo de incubação do vírus é de três semanas. Mas o que fazer durante este período. Tiramos ou deixamos as crianças na escola” refere uma encarregada de educação.
“Não há razões para estigmatizar esta criança, nem a família por riscos que, ainda, não existem” afirma Sebastian Dumont, membro da Associação FCPE.
Medidas precisam-se para travar a entrada do ébola por ar, terra e mar. Para os virologistas a solução é simples, basta ir à raiz do problema.
“Sei que o presidente Obama evocou a necessidade de realizar testes nos aeroportos. Mas isto não funcionou no passado. Nem com a “influenza” nem com outras doenças. Acabou, sim, por gerar maior confusão. Penso que a melhor forma para lidar com o problema – até porque creio que vale a pena tentar e estamos em condições de o fazer – é declarar guerra ao vírus onde ele se encontra. Ir à fonte, na África Ocidental” conclui o Professor e Virologista John Sydney Oxford da Universidade Queen Mary, em Londres.
Uma guerra que necessita de equipamento adequado. A médica norueguesa que contraiu a doença na Serra Leoa já foi repatriada. A profissional de saúde que se encontrava ao serviço da organização Médicos Sem Fronteiras encontra-se internada no hospital da Universidade de Oslo.
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