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  • há 2 dias
Barraqueiros negam homofobia após turistas serem espancados em Porto de Galinhas

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Transcrição
00:00Salve minha troca, primeiramente bom dia, eu sou o Márcio, dono do canal, estou aqui para os meninos esclarecerem esse episódio de ontem aí, pode falar aí minha fera.
00:07E aí rapaziada, bom dia, boa tarde, boa noite, ó, a história ela sempre tem em dois lados, né, então aqui a gente vai apresentar o nosso.
00:14Primeiro eu queria deixar claro, velho, que não existe como algum sobre homofobia, não foi um caso de homofobia, os caras estão tentando atrelar isso aí na história e não foi isso.
00:22O resumo da história foi mais ou menos esse, esse aqui é o companheiro Eduardo, tá, foi ele que abordou o cara lá de cima, veio explicando que o aluguel da estrutura custava 80 reais, que tinha que comer e tal, aparentemente os caras estavam embriagados, eles estavam com o hotelito de uísque, e ok, chegaram aqui e sentaram e tal, e assim, houve o primeiro lance, filma a bandeira aí por gentileza, mano.
00:41A gente tem um lance aqui que é o limite das bandeiras, tá, aonde não pode ser ultrapassada, então eles estavam mais ou menos aqui na frente, então nossa companheira Vera veio com uma outra família e foi aplicar aqui o guarda-sol,
00:51O que foi que eles fizeram, velho?
00:52Bom dia, boa tarde, boa noite. Quando o cliente chegou, a gente já abordou um cliente, o cliente ia sentar na frente, quando a gente colocou as cadeiras pro cliente sentar, simplesmente ele pulou da cadeira dele pra cadeira da frente e disse que ninguém ficaria na frente deles.
01:06Aí, sabe o que acontece também, gente? Tem muitos vídeos aí falando sobre porto, que cobra, que não cobra, mas também não saem vídeos falando do outro lado da história, gente, felizmente tem pessoas que saem com o intuito de, tipo, tirar uma onda, chega assim, não, velho, aqui é um espaço público, eu vou sentar, não vou pagar aí, gente.
01:21Infelizmente não é um espaço público, a praia sim é pública, mas existe uma concessão pra gente trabalhar.
01:25Pô, se tu chegar aqui na cadeira e sentar, ninguém vai te proibir de sentar na areia, mas se tu sentar e usar o guarda-sol, velho, tu vai ter que pagar o serviço do guarda-sol, porque ninguém aqui tá trabalhando já, todo mundo aqui é trabalhador.
01:34Então, o outro, o curso específico foi pra um rapazinho, e eu trouxe o cardápio pra falar o cara sobre o valor e tal, nesse desentendimento que teria que pagar os guarda-sol, ele falou que não ia pagar nada.
01:43Nada.
01:44Porque aqui era um lugar público e ele não ia pagar nada.
01:46Nada.
01:46Aí quando você questionou que teria que pagar o que foi que ele fez com você, viu?
01:49Ele me agrediu, deu um mata-leão em mim.
01:51Vou dizer, primeiro ele deu uma tapa no teu rosto, no cardápio, foi na hora que você o empurrou.
01:57Depois que você o empurrou, ele aplicou um golpe de jiu-jitsu em você, ele deu um mata-leão no vinho.
02:00Ele tava apagado no chão, os meninos foram e me socorreram.
02:02Gente, com todo respeito assim, velho, não tô desembalecendo você não, meu companheiro.
02:05Olha o calibre do rapaz, velho.
02:06Olha o cara como é.
02:07Cara fisiculturista.
02:08E assim, gente, e outra coisa, tá?
02:10Outra coisa.
02:10Foi falado que foi em torno de 30 homens em cima do cara.
02:14Velho, na hora da confusão, geralmente foi uma briga generalizada, isso aí eu não vou defender.
02:18Isso aí, hipócrita de falar que não foi.
02:19Mas que 30 pessoas agrediu ele, não foi não.
02:21Foi em torno aqui de, sei lá, 4 ou 5 pessoas.
02:24Esse aqui é um companheiro nosso, um turista, cliente há anos.
02:28E vai dar aí a versão dele aí sobre a equipe, sobre o rapaziada aí.
02:31Bom dia, primeiramente, meu nome é Guilherme, sou de Belo Horizonte, Minas Gerais.
02:35Sou frequentador de Futebol de Galinhas há muitos anos, né?
02:38O Dinho, o pessoal, todo mundo aqui.
02:41Eu fico sempre nessa barraca.
02:43Nunca aconteceu nada comigo, entendeu?
02:45A gente fica triste porque o Porto de Galinhas é um dos poucos lugares do Brasil
02:49que a gente ainda pode deixar nosso chinelo, nosso pertenço na barraca
02:54pra tomar um banho de mar.
02:55Eu acabei de chegar na minha caminhada, deixo meu chinelo aqui.
02:58Ninguém mexe, entendeu?
02:59Bom, Guilherme.
02:59Eu estava aqui na hora do ocorrido, a gente, ninguém aqui, tá...
03:05Guilherme, com todo respeito, a salvação que a gente apresentou aqui,
03:08tem alguma mentira nisso aqui?
03:09A gente está alterando a versão?
03:10Nada, nada.
03:11Você viu, você foi presente.
03:13A hora toda ele presenciou.
03:16Foi diferente da forma que a gente falou.
03:18Fora isso, ainda teve a parte que ele me jogou no chão,
03:20eu ia caindo por cima, eu ia caindo por cima da família,
03:22a família estava com um bebê.
03:23Ele me jogou no chão, eu queria que a família, a família nem quis voltar mais.
03:26Pô, foi velha.
03:27Eu tive que gritar e pedir pra o pai tirar a filha dele pequenininha de perto.
03:31E assim, gente, aproveitar o fio da merada aqui, como o Guilherme ressaltou.
03:35Gente, como tu falou, são poucos lugares do Brasil que você ainda vem pra cá,
03:39deixa as coisas, entra na água.
03:40Isso aí é a gente que cuida, velho.
03:42Vamos ver isso aí, velho.
03:43Essa rapaziada aqui, ó.
03:44A gente não pode ser...
03:45Como é que eu posso dizer?
03:47A gente não está aqui bem trajado, porque a gente trabalha na praia,
03:49mas, velho, todo mundo aqui é trabalhador, velho.
03:50Todo mundo aqui é pai de família.
03:52E eu queria deixar outra coisa, assim, que eu acredito que seja mais importante.
03:54Infelizmente, infelizmente, eles quiseram criar um cúmulo aí sobre homofobia e tal.
03:59Gente, não ouve isso.
04:00Eu quero deixar claro que a gente adora o público homossexual.
04:04Inclusive, acho que todo mundo aqui vai falar por uma boca só.
04:06É o melhor público.
04:07É o público que gasta, que consome.
04:09Velho, a galera é super hit boa.
04:11Não ouve nenhum lance de homofobia.
04:14Não ouve isso.
04:15Beleza?
04:15É nóis, família.
04:16Pra finalizar isso aí, o outro balão.
04:19Não, pai.
04:19Isso aí, pai.
04:21Tchau, tchau.
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