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_CAPÍTULO 2_ O SILÊNCIO QUE RESPIRA
PEQUENO7 ARKANYS
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há 3 horas
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00:00
O que você viu na montanha?
00:02
Algumas estradas não levam a lugar nenhum.
00:04
Elas apenas param de existir e te deixam no meio do nada,
00:08
perguntando por que seguiu em frente.
00:11
No capítulo anterior.
00:13
Anotação não datada.
00:15
Diário de Clara Eduardo ainda tinha o print salvo no celular,
00:19
embora a imagem já estivesse apagada demais pelos pixels.
00:23
E uma coordenada marcada em um ponto no mapa e uma única frase.
00:26
Ele não esquece.
00:28
Está me chamando pelo rádio.
00:30
Abaixo, uma foto tremida de uma placa de madeira podre,
00:34
onde se lia com letras desbotadas.
00:37
Monte do Silêncio.
00:40
Quatro dias depois, ele estava nessa estrada de terra
00:43
que serpenteava como uma cicatriz marrom no meio da mata atlântica.
00:47
O carro, um gol branco que herdara do pai, reclamava a cada buraco.
00:52
A paisagem fora gradualmente mudando.
00:54
Primeiro as fazendas, depois as árvores mais altas.
00:57
Finalmente essa estrada estreita, onde os galhos das árvores formavam um túnel úmido e verde,
01:03
que se entrelaçava com o nevoeiro à frente.
01:06
Canal The Silent Hill Lendas e Terror.
01:09
Apresenta.
01:09
Que você viu na montanha?
01:12
Uma obra original do de Trindade.
01:14
Fique agora com a leitura do segundo capítulo.
01:17
Capítulo 2.
01:19
O Silêncio que Respira
01:20
O pior tipo de silêncio não é a ausência de som.
01:28
É aquele que escuta você de volta.
01:30
Anotação no verso da foto de Lara.
01:33
A névoa não era úmida, como Eduardo esperava.
01:36
Era seca e fria, com a textura de cinzas suspensas.
01:40
Cada passo que dava parecia absorvido pela brancura, sem eco.
01:43
A trilha sumira.
01:46
Agora, ele caminhava sobre um solo de musgo negro e raízes retorcidas que emergiam como
01:51
veias de um corpo subterrâneo.
01:54
A lanterna perfurava a névoa por apenas um metro, criando uma bolha de luz amarelada
01:58
e trêmula à sua volta.
02:00
E foi dentro dessa bolha que ele viu o primeiro deles.
02:04
À esquerda, entre os troncos de árvores esguias e sem folhas, uma silhueta alta e desproporcionalmente
02:11
fina.
02:12
Um vulto que deveria ter dois metros e meio, usando um chapéu de aba larga, como os de
02:18
lavrador antigo, mas alongado para cima, num cone absurdo.
02:23
Estava parado, de lado.
02:25
Eduardo congelou, a lanterna tremendo em sua mão.
02:29
A figura não se moveu.
02:31
Não pareceu notá-lo.
02:32
Apenas existia, fixa como um poste negro costurado no tecido da névoa.
02:38
Eduardo forçou a respiração a se acalmar.
02:40
É uma árvore.
02:42
Uma ilusão.
02:43
Mas quando piscou, a figura tinha virado a cabeça, ou o que quer que fosse a parte superior
02:49
de seu corpo, alguns graus em sua direção.
02:53
O chapéu agora ocultava qualquer rosto, apenas um vácuo escuro sob a aba.
02:59
Ele recuou um passo.
03:00
A figura não o seguiu.
03:02
Em vez disso, simplesmente deslizou para trás de um tronco e desapareceu.
03:07
O movimento foi fluido, antinatural, como se não usasse pernas.
03:12
Foi então que ouviu os passos.
03:15
Não vinham de trás, nem dos lados.
03:18
Vinham de frente, na direção em que ele precisava ir.
03:21
Um ritmo lento, arrastado, como se alguém caminhasse com os pés atolados na lama.
03:27
Chuac.
03:28
Chuac.
03:29
Chuac.
03:30
Eduardo chamou, num sussurro que soou como um grito naquele silêncio engessado.
03:36
Lara.
03:37
Os passos pararam por um instante.
03:39
E então retomaram, um pouco mais rápidos.
03:42
Chuac.
03:43
Chuac.
03:43
Chuac.
03:44
Ele não tinha escolha.
03:46
Voltar era impossível.
03:47
A estrada tinha sumido.
03:49
Seguiu o som, sua lanterna varrendo a névoa à frente.
03:53
As árvores começaram a rarear.
03:55
E o solo ficou mais duro, pedregoso.
03:58
O ar carregou um cheiro novo.
04:01
Mofo, madeira podre e algo adocicado, como carne esquecida ao sol.
04:06
Os telhados apareceram primeiro.
04:08
Pontas de madeira escura, algumas caídas.
04:11
Outras inclinadas em ângulos impossíveis, como ossos quebrados.
04:16
As paredes surgiram depois.
04:18
Casas baixas, de tábuas apodrecidas, com janelas vazias que pareciam órbitas cegas.
04:24
O vilarejo do Monte do Silêncio não havia sido abandonado.
04:28
Parecia ter sido deixado para trás, como uma pele velha que o mundo decidiu esquecer.
04:33
Eduardo parou na entrada do que seria uma rua de terra.
04:36
À sua direita, uma casa com a porta entreaberta balançava levemente em um vento que ele não sentia.
04:43
O silêncio aqui era diferente.
04:45
Era denso, pesado, como um algodão nos ouvidos.
04:49
Mas não era completo.
04:51
Havia sussurros.
04:51
Eles vinham das casas.
04:53
Não eram palavras, mas fragmentos.
04:55
Sopros de vozes masculinas e femininas entrelaçadas, cantando algo monótono e sem melodia.
05:02
Fica.
05:04
Quem vem, sempre fica.
05:07
Eduardo apertou o canivete no bolso, a lâmina fechada.
05:11
A lanterna iluminou uma placa de rua enferrujada, pregada em uma estaca.
05:16
Rua das Almas.
05:18
O nome estava quase apagado.
05:20
Os passos que ele seguia cessaram.
05:23
Ele olhou para a frente, para o fim da rua, onde a névoa era mais espessa.
05:28
Lá, uma construção maior se destacava.
05:31
Talvez uma capela, com um campanário torto.
05:34
E viu-a.
05:36
Sentada nos degraus de madeira de uma casa à sua esquerda, de costas para ele,
05:40
estava uma figura com uma jaqueta azul desbotada.
05:43
O cabelo castanho, curto e embaraçado, era inconfundível.
05:48
Lara?
05:49
Sua voz saiu rouca, cheia de esperança e medo.
05:53
A figura não se moveu.
05:54
Eduardo correu até ela, esquecendo por um segundo o lugar.
05:58
Os sussurros, as silhuetas de chapéu.
06:01
Ao se aproximar, viu que a jaqueta estava suja de terra e manchas escuras.
06:06
O corpo dela estava rígido.
06:08
Lara, estou aqui.
06:09
Eu vim te buscar.
06:11
Ele tocou seu ombro gentilmente.
06:13
Ela se virou.
06:14
Não era um rosto.
06:16
Onde deveriam estar os olhos, o nariz, a boca?
06:19
Havia apenas uma superfície lisa e pálida, como cera derretida e ressecada.
06:25
Não havia traços.
06:26
Não havia expressão.
06:28
Apenas uma máscara de carne inacabada.
06:31
Eduardo soltou um grito abafado e caiu para trás, a lanterna rolando no chão.
06:35
A criatura com a jaqueta de Lara se levantou.
06:39
O movimento desengonçado e mecânico.
06:42
Ela, isso, ergueu um braço e apontou um dedo pálido e sem unhas em sua direção.
06:48
De dentro das casas ao redor, os sussurros se intensificaram, tornando-se vozes claras, urgentes, sobrepostas.
06:57
Veio.
06:58
Veio.
06:59
Por que veio?
07:00
As portas começaram a se abrir.
07:03
Das aberturas escuras, silhuetas altas e finas emergiram, uma após a outra.
07:09
Todas com chapéus largos e alongados.
07:11
Todas voltando seus vazios faciais para Eduardo.
07:15
Elas não se aproximavam.
07:16
Apenas saíam e se alinhavam à frente das casas, formando um corredor silencioso que levava a capela ao fundo da rua.
07:23
A criatura com a jaqueta de Lara abaixou o braço.
07:26
Então ela abriu aquele rosto liso.
07:30
Não uma boca, mas uma fenda que se rasgou da testa ao queixo.
07:35
E do interior não saiu um som, mas um silêncio ativo.
07:39
Uma onda de puro vácuo auditivo que atingiu Eduardo como um soco.
07:44
Ele sentiu os ouvidos doerem, a pressão cair.
07:47
A fenda se fechou.
07:48
A criatura então virou e começou a caminhar em direção à capela, arrastando os pés.
07:55
Tchuaque! Tchuaque! Tchuaque!
07:58
Os mesmos passos que ele ouvira na floresta.
08:01
As figuras de chapéu não se moveram.
08:04
Apenas observavam seus corpos negros como postes de uma cerca viva.
08:09
Eduardo, com o coração batendo na garganta, pegou a lanterna do chão.
08:16
Sua luz piscou.
08:18
Ele olhou para a criatura que se distanciava, usando a jaqueta de sua irmã.
08:23
Olhou para as silhuetas imóveis.
08:26
Olhou para as casas escuras e sussurrantes.
08:29
A mensagem era clara.
08:30
Ele era esperado na capela.
08:32
E em algum lugar naquele vilarejo, a Lara Real, ou o que restava dela, poderia estar.
08:40
O rádio de um dos carros abandonados, um Fusca enferrujado sem rodas, ligou sozinho com um estalo.
08:47
Uma voz feminina, distorcida, mas com um timbre terrivelmente familiar, cantarolou.
08:53
Irmão, irmão, entre e fique, o monte nunca esquece.
08:58
A voz era de Lara, mas era também a voz da mulher do rádio do carro, horas atrás.
09:05
Eduardo se levantou, as pernas trêmulas.
09:08
Ele tinha seguido o rastro até o fim do mundo.
09:11
Agora, o fim do mundo queria que ele entrasse em sua igreja.
09:14
Ele deu o primeiro passo pelo corredor de chapéus.
09:18
Nenhuma das figuras se moveu, mas ele sentiu o peso de seus olhares vazios.
09:23
O segundo passo foi mais fácil.
09:24
O terceiro, mais difícil ainda.
09:26
A capela, com sua porta de madeira negra entreaberta, engolia a névoa à sua frente.
09:33
Ele não sabia o que ia encontrar, mas sabia que as respostas, e Lara, estavam lá dentro.
09:39
E que, ninguém muito possivelmente, a porta se fecharia atrás dele para sempre.
09:44
Inscreva, continua.
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