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Um ano de dor e silêncio: a família de Kellan Tainara clama por justiça!

O programa relembra o trágico caso de Kellan Tainara, a jovem de 26 anos que desapareceu misteriosamente durante um passeio de lancha na Baía do Guajará, sendo encontrada sem vida no dia seguinte. Desde 17 de dezembro do ano passado, amigos e familiares buscam respostas incansáveis sobre o que realmente aconteceu.

A reportagem traz os desdobramentos da investigação, revelando a angústia de uma família que sente a falta de empatia das autoridades e a paralisação do inquérito. A falta de perícia no celular da vítima e a demora nas respostas da Polícia Científica contribuem para o tormento de todos.

O depoimento emocionado de Pedro Carvalho, amigo de Kellan, evidencia a revolta e a tristeza pela falta de respostas, questionando a sensação de que a dor da família não é levada a sério. A mãe de Kellan, Dona Elisabeth, compartilha a saudade avassaladora e o sofrimento do neto, que ainda pergunta pela mãe.

O caso levanta sérias questões sobre a segurança em passeios de lancha e a agilidade na resolução de crimes. A família clama por mais atenção e agilidade do poder público para que a verdade venha à tona e a justiça seja feita.

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Transcrição
00:00O programa relembrando você de casa do caso Kellen Tainara, a jovem de 26 anos que desapareceu na Baía do Guajará
00:07após um passeio de lancha e encontrada morta no dia seguinte na região das ilhas.
00:13Pois é, esse caso foi registrado no dia 17 de dezembro do ano passado e desde então amigos e familiares buscam
00:19respostas sobre o que poderia ter ocorrido com a Kellen.
00:23É por isso que vamos agora acionar a repórter Luísa Casas. Quais são as respostas que a família tem com relação às investigações?
00:32Conte para nós, Luísa. Boa tarde.
00:37Olha, Genô, a gente já começa o Ao Vivo de hoje com essa notícia triste, com essa família que está com o coração machucado,
00:45está muito triste com essa situação, pois hoje está fazendo um ano da morte da jovem Tainara de 26 anos.
00:52Segundo os familiares, ela teria desaparecido após um passeio de lancha na Baía do Guajará, na ilha do Kombu,
01:00e ela foi encontrada morta no dia seguinte. Mas desde então o caso, infelizmente, está parado.
01:07Não foi solucionado e ninguém se sabe ainda se foi o homicídio, ninguém sabe de fato o que teria acontecido com a Kellen.
01:15Agora a gente vai conversar aqui com o Pedro Carvalho, ele é amigo da vítima.
01:19A gente vai conversar com ele. Pedro, como é que está o coração? Como é que você se sente?
01:24Como é que você está se sentindo nesse momento?
01:27Bom dia, Genô. Bom dia, Natália. Para todos que estão nos acompanhando em casa.
01:32O sentimento é de tristeza, de revolta por tudo que está acontecendo,
01:37pela falta de empatia das autoridades policiais com a dor da família, com a dor dos amigos.
01:46Daqui a alguns dias já completa um ano de tudo isso que aconteceu.
01:49Até hoje não temos resposta, não temos retorno.
01:53Parece que a nossa dor não é sentida.
01:55Tantas coisas em aberto e nada é respondido.
02:01Tantas perguntas no ar, a gente não tem notícia de nada, não sabe de nada.
02:06E é uma vida.
02:08Ela saiu naquele dia de casa e não foi com a certeza de que iria morrer.
02:13Então não é justo com a gente a nossa luta.
02:15A gente está fazendo isso para honrar a história dela,
02:18porque a gente sabe quem ela sempre foi e para sempre vai ser na nossa vida.
02:21Vou falar aqui também com a mãe da vítima, a dona Elisabeth Nascimento, a Genô.
02:27Ela está muito emocionada esse momento, porque com certeza deve estar sentindo falta da filha
02:33e também ela quer que o caso seja solucionado, não é, dona Elisabeth?
02:38Sim. Bom dia, Genô.
02:41É muita falta, sabe?
02:44Não só eu, mas como a família toda, o filho dela, que ainda precisa muito dela.
02:48E o inquérito que parou, ninguém dá resposta para a gente.
02:55A gente fica querendo saber de fato o que aconteceu, né?
03:01E era uma filha que me ajudava muito, né?
03:05E a gente está sentindo muita, muita falta.
03:08Eu só queria uma resposta, sabe?
03:10Do poder público, né?
03:13Que está acompanhando esse caso.
03:16Eu queria que desse mais atenção, mais um carinho para a gente ter uma resposta.
03:22O filho dela vive perguntando por ela, né?
03:25Essa semana ainda ele disse,
03:27Poxa, avô, pede para Deus devolver minha mãezinha, entendeu?
03:32E isso mexe muito com a gente, muito mesmo.
03:36Porque a minha filha jamais ia pular.
03:39Ela jamais ia se jogar de noite, entendeu?
03:42E isso, desculpa, se eu não consigo mais.
03:47Ela está muito emocionada nesse momento, a Genor e a Natália.
03:50Então, a gente volta aqui a falar com o amigo dela, o Pedro.
03:54Pedro, e por onde anda a lancha que ela sofreu o acidente?
03:57O que aconteceu?
03:59A lancha, por ontem, eu fui surpreendido com um anúncio de publicidade
04:04que agora eles estão alugando para fazer passeio no Cumbu
04:09para futuramente fazer uma próxima vítima, assim como foi, infelizmente, a vida da Nara.
04:14O celular dela foi apreendido desde o dia 17 de dezembro do ano passado.
04:19Até hoje não foi feita a perícia no celular.
04:23O inquérito está em aberto por conta da perícia do celular
04:27e por conta de uma requisição que o delegado Ergon, responsável pelo inquérito policial,
04:34solicitou alguns esclarecimentos acerca do laudo da morte da Nara à Polícia Científica.
04:42E desde 19 de maio desse ano, ele não tem retorno da Polícia Científica
04:48sobre essas perguntas referentes ao laudo.
04:51Então, a gente se sente muito triste, muito arrasado com tudo o que está acontecendo.
04:56Eu sei que tudo que a gente faça, a gente tem plena convicção que vai trazê-la de volta,
05:02mas é uma dor que fica de saber que a pessoa morreu da hora para a noite,
05:09a luz acendeu e apagou, a pessoa foi embora e não tem resposta, não tem retorno de nada,
05:15quer dizer que a nossa dor não vale de nada.
05:18Todo esse tempo, a gente aguardando sem retorno nenhum das autoridades policiais
05:23e é um ano que a gente fica sem resposta de um trabalho que a gente não vê que está sendo feito.
05:28A nossa impressão, quanto família, é que a polícia está fazendo pouco caso de tudo isso.
05:36Obrigada pelas suas informações.
05:38Agora, bora interagir com o pessoal do estúdio, a Genoura e Natália.
05:42Vocês têm alguma pergunta aos familiares da Tainara?
05:44Temos sim, Luísa.
05:46Inclusive, um ponto muito importante que a gente tem que relembrar sobre o caso
05:50Kellen Tainara é que a época, a jovem de 26 anos, quando foi passear na lancha,
05:57a gente tem informação de que ela não conhecia as pessoas que estavam lá.
06:02Apenas uma pessoa.
06:04Ela conhecia apenas uma pessoa, mas o condutor da embarcação,
06:09o piloto da embarcação e algumas mulheres que estavam lá, ela não conhecia.
06:13A gente quer saber, e essas pessoas, o que elas falam à família?
06:18O que elas falaram no depoimento?
06:23Perfeito, Natália.
06:25Pedro, queria perguntar para você, eu sei que é um momento difícil, uma pergunta difícil,
06:30mas quando ela estava na lancha, ela não conhecia o piloto,
06:35não conhecia as pessoas que estavam lá ao redor, ela não conhecia ninguém.
06:39Então, o que essas pessoas falam aos familiares?
06:42Por que ela sofreu um acidente, desapareceu, foi encontrada morta no outro dia?
06:47O que essas pessoas que estavam com ela nesse momento dizem a vocês, aos familiares?
06:53Então, desde o ocorrido, nunca, nunca e nenhuma das vezes ninguém nos procurou
06:59para saber se estava tudo bem, para saber se o filho dela precisava de alguma coisa,
07:03e não que a gente precise.
07:04Mas seria o mínimo da consideração, já que eles estavam com ela,
07:09eles que falaram que não conheciam ela, não viram ela, ela caiu dentro daquela lancha de paraquedas,
07:15ela pulou porque ela quis, ela já era de maior,
07:19ela disse para um que pulou porque estava com calor,
07:23tamanha nove horas da noite, dentro da Baía do Guajará,
07:26de biquíni, e a pessoa com calor, isso não existe,
07:29em hipótese alguma, nem aqui, em nenhum canto do universo.
07:33Isso não existe.
07:35Então, as pessoas que estavam com ela, que falaram que não conheciam ela,
07:38e todos os depoimentos, todas as oitivas, as duas oitivas,
07:43a da madrugada do dia 16 para o dia 17, foi quando a gente estava na delegacia,
07:47eu virei o dia na delegacia,
07:49e no dia 17, quando nós estávamos no funeral dela,
07:53eles foram prestar depoimento de novo.
07:55Tem diversas contradições.
07:58O nosso advogado, doutor Marco Pina,
08:00fez diversos requerimentos ao delegado, doutor Ergon,
08:04o máximo respeito à autoridade policial,
08:07mas nenhum requerimento que nós fizemos foi acatado, nenhum.
08:12Então, isso a gente passa a ter certeza,
08:16devido a todas essas contradições, que ela não pulou, ela não pulou,
08:20e é por isso que a gente está cobrando justiça,
08:23é porque a gente quer saber da verdade.
08:25E ela deixou também um filho, um filhinho para trás,
08:28que ele com certeza tem as dúvidas dele,
08:30ele é criança, mas entende a situação,
08:33e até ele quer saber o que aconteceu com a mãe dele,
08:36e ele também está com o coração muito aflito, né?
08:38É, por mais que a gente encha ele de amor,
08:42o amor de uma mãe, ele é insubstituível,
08:45ele é incomparável, ele sente a falta dela a todo momento,
08:49ele era muito apegado com ela,
08:51e a única coisa que eu consigo falar é que hoje ela virou uma estrelinha,
08:56e mora no céu, cuida da gente lá de cima,
09:00ele tem três anos só, mas apesar de ter três anos ele é muito inteligente,
09:04e, infelizmente, ele ainda não entende que a mãe dele,
09:09ela não está aqui hoje e também não vai voltar nunca mais.
09:14Olha, é muito triste essa situação, né?
09:16Eu tenho certeza, nós, o pessoal de casa também que está assistindo,
09:20a gente tem certeza que ela estaria feliz em saber que ela tem uma mãe,
09:24um amigo, um filho que tem dúvidas,
09:27querem saber o que aconteceu com ela e querem fazer a justiça no nome dela,
09:30e, com certeza, a justiça será feita algum dia, né?
09:34Assim a gente espera, confia primeiramente em Deus,
09:37segundo, na justiça dos homens,
09:40apesar de ser demorado,
09:41a gente está aqui lutando por ela,
09:44lutando pela história dela,
09:46de alguma forma, como eu já disse,
09:48eu sei que não vai trazer ela de volta,
09:50nada que a gente faça,
09:51mas a gente vai continuar lutando por justiça,
09:54porque o mínimo que a gente, enquanto família, merece,
09:57é saber da verdade,
09:59é deixar o luto,
10:02é deixar de viver a luta para virar o luto,
10:05porque hoje o nosso luto, ele se transformou em luta.
10:09Obrigada pelas suas informações,
10:11nós sentimos muito,
10:13espero que Deus, nesse certo momento,
10:14conforte o coração dos familiares,
10:16assim como eu tenho certeza que os apresentadores
10:18desejam isso para vocês.
10:20Obrigada.
10:20Então é isso, Agenor e Natália,
10:22a gente finaliza por aqui,
10:24a família se encontra muito triste com essa situação,
10:26e eles querem saber a verdade,
10:28o que aconteceu com a Tainara,
10:30o que de fato aconteceu naquela noite,
10:33simplesmente ela desapareceu,
10:35depois já foi encontrada morta,
10:37então a família quer respostas,
10:39a família quer que o caso continue em investigações,
10:43porque eles querem que a justiça seja feita,
10:46como o amigo dela falou ainda há pouco,
10:48uma criança foi deixada para trás,
10:50que até hoje sente falta da mãe,
10:52e não sabe de fato também o que aconteceu.
10:55Eu volto com vocês aí no estúdio.
10:57Muito obrigado.
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