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  • há 23 horas
Senador bolsonarista e presidente da CCJ batem boca sobre PL que reduz pena por atos golpistas

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Transcrição
00:00Mas já que a Câmara votou um projeto que é uma meia sola de quem quer admitir o excesso todo,
00:10mas tem vergonha de votar ou se sente pressionado por ministro do Supremo Tribunal Federal,
00:17que nós também tivéssemos pelo menos a rapidez que tivemos para enterrar a PEC da blindagem,
00:23para pelo menos aliviar a dor de quem está preso injustamente.
00:27Senhor presidente, eu acho assim, nós temos um respeito quase que divino para o ministro do Supremo Tribunal Federal,
00:38mas será que eles merecem?
00:40Um deles, há um dia desse, acabou de, numa canetada, acabar com o poder do Congresso Nacional e do Senado da República,
00:49de abrir processo de impeachment de ministro.
00:52E aí o Senado responde com a cautela que o ministro não tem.
00:58O ministro resolve de uma hora para a outra.
01:00E o Senado vai passar todo o trâmite para ver se consegue consertar e devolver esse poder.
01:06Outro ministro viaja no jatinho com o advogado do pessoal do Banco Master e diz que isso tudo é normal.
01:17Decoro parlamentar, zero.
01:19E outro tem a esposa num contrato de três anos de 129 milhões de reais.
01:24Esse era o assunto, Omar.
01:26É isso que estava todo mundo dizendo.
01:27Então, senhor presidente, eu quero encerrar, porque eu não poderia deixar de dar a minha opinião
01:33ouvindo a dos colegas que eu respeitei do começo ao final.
01:38Então, foi falado aqui daquilo que a Câmara votou ontem.
01:42E eu quero deixar clara a minha posição.
01:44Pessoas inocentes estão pagando por um crime que não cometeram.
01:47Eu acho de uma crueldade monumental o grupo da esquerda,
01:52que faz parte do grupo de pessoas que foram perdoadas, anistiadas.
01:55Mas, esses sim, que assumiram tentativa de golpe de Estado, pegaram em armas e foram anistiados.
02:03E hoje, nós estamos aqui discutindo, vamos diminuir uma pena.
02:06Mas, mesmo assim, vamos pensar, vamos dar prazo, vamos pedir vista.
02:11Imagina se algum de nós, ou todos nós, tivéssemos algum parente,
02:15uma mãe, um pai, um irmão, uma irmã, preso por um crime que absolutamente não cometeram.
02:21Eu quero só apontuar, V. Exª, que V. Exª falou a respeito de pressão do Supremo Tribunal Federal.
02:31Se V. Exª tem algum senador que está sob pressão, deveria dizer,
02:37eu não estou nesse meio, porque eu não aceito pressão do Supremo Tribunal Federal.
02:42Segundo lugar, V. Exª falou sobre o golpe de 1964, porque não viveu isso.
02:49V. Exª não viveu o golpe de 1964.
02:52E quando fala em ação de guerrilha, devia se lembrar que a intentona comunista foi preste que fez.
03:02E que alguém que foi torturado, um jovem que foi torturado, com vários colegas meus,
03:11tomando choque, sob pressão, não tinha arma na mão absolutamente.
03:16Tinha uma ideologia.
03:18Acabar com o golpe militar, com o regime militar, pela democracia.
03:25Quem estava no 8 de janeiro, senador, estava para derrubar a democracia.
03:30E V. Exª não vai me dizer que o seu Presidente da República é um pacifista,
03:35ou foi um pacifista, que deveria ser o Papa, que não queria e chamava o meu Exército,
03:42e não quis botar o Exército para acabar com a democracia.
03:45Que não atentou contra a democracia em várias oportunidades.
03:49Isso aí, V. Exª querer pegar um Presidente da República,
03:54que a vida inteira, que foi, os quatro anos que foi Presidente, lutou para dar um golpe militar.
03:59Não teve apoio, não teve apoio das forças.
04:03Teve de alguns generais, mas não teve do atual comandante do Exército.
04:09É querer mudar, é querer pintar um quadro que não é exatamente a realidade.
04:15Eu vou discordar completamente de V. Exª.
04:18Até porque eu vivi isso, como o Omar viveu em 1964.
04:23V. Exª não teve colegas, como eu tive, que nunca foram de esquerda ou comunista,
04:32que foram fuzilados.
04:34V. Exª não teve parentes, como eu tive, que foram caçados porque não mudaram de partido.
04:38Porque não quis mudar de partido.
04:40Era do MDB, prefeito, era para mudar para a arena, não muda e era caçado e preso.
04:45V. Exª não sabe e não viu a realidade.
04:48Com a palavra do senador Alisson, não vou dar mais questão de ordem.
04:52Não vou dar, sempre esse assunto não.
04:54Senador Alisson de Vieira.
04:55Não, sobre esse assunto não.
04:56Senador General Moran.
04:58Sobre esse assunto não.
04:59Senador Alisson de Vieira, o item 2 da pauta.
05:02Presidente, isso não está correto, presidente.
05:05Eu só quero dizer que respeito a vossa opinião, mas a minha é outra.
05:10Pois não.
05:10V. Exª respondeu, mas não disse nada que...
05:13Mas V. Exª não pode dizer que senador...
05:17As pessoas que pegaram dados mataram também.
05:18V. Exª não pode dizer que senador está sob pressão do Supremo.
05:23Porque eu nunca estive e não estou.
05:25A mídia diz isso todo santo dia.
05:26Nunca estive e não estou.
05:27Quem diz isso é a mídia todo santo dia.
05:29Não estou sob pressão do Supremo.
05:33Eu não sei o nome.
05:34A mídia diz isso todo santo dia.
05:36Presidente, só para me incluir nessa sua relação de que eu não estou.
05:40Também não estou não.
05:41Aliás, devo dizer, V. Exª, não sei se V. Exª, não sei a carreira política de V. Exª, senador Bittar.
05:49Não sei se V. Exª foi executivo.
05:52Não sei se já foi executivo.
05:54Eu fui cinco vezes e nunca precisei de advogado.
05:57Nunca tive uma denúncia de Ministério Público.
06:01Nunca fui denúncia.
06:01Nunca respondi um processo na minha vida.
06:04Fui governador do meu estado, conselheiro de Tribunal de Contas, deputado, presidente da Assembleia, senador duas vezes.
06:12E posso dizer com toda a consciência.
06:14Nunca coloquei no meu patrimônio um real do setor público.
06:18Nunca na minha vida.
06:20Entendeu?
06:20Então, você precisa respeitar os senadores.
06:22E quando for dizer, nomeie as pessoas que estão lá no tribunal.
06:26Então, nesseensioniro do seu computador fala sobre as imaginas.
06:29Aí, vamos lá.
06:31Vamos lá.
06:32Vamos lá.
06:33Vamos lá.
06:34Vamos lá.
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