Antes de ser Belo Horizonte, a capital mineira era um arraial com cerca de 370 casas, um chafariz, a sede de uma fazenda e também jaqueiras, copaíbas, gameleiras, casuarinas, amoreiras, jatobás, saponeiras, jabuticabeiras e muitos ipês.
Essas eram as árvores que estavam aqui antes do lugarejo ser demolido para dar lugar a uma cidade cuidadosamente planejada, inclusive no quesito arborização, entregue aos cuidados do renomado “arquiteto-jardineiro”, como era chamada Paul Villon, o francês incumbido do paisagismo dos parques e das ruas da futura capital.
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00:00Belo Horizonte já foi conhecida como Cidade Jardim por conta das ruas cheias de árvores, canteiros arborizados e praças floridas.
00:08O jardineiro é Jesus e as árvores somos nós.
00:12Esse título sumiu com o tempo, depois que muitas ruas perderam suas árvores e hoje só tem asfalto e concreto.
00:21Triste, não é pessoal?
00:22Tanto que, de um grupo de nove árvores e um conjunto de espécies de BH que ganharam título de patrimônio público na década de 90, apenas quatro continuam de pé.
00:34Vem com a gente conhecer a ligação entre as árvores e a história de BH e descobrir algumas raridades que resistem, como este sortudo jambo do Pará, que se mantém vivo lá no centro.
00:45A arborização das ruas e parques de BH foi conduzida pelo paisagista francês Paul Villon.
00:54Parte das mudas vieram do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, inclusive para a criação do Parque Municipal no centro de BH.
01:01E se você acha que o parque é grande, sabia que ele tinha o dobro do tamanho atual?
01:07As primeiras árvores plantadas na nova capital eram da espécie de Lênia, conhecida popularmente como maçã de elefante ou árvore do dinheiro.
01:17Essas fotos raras que fazem parte do arquivo do estado de Minas mostram mudas recém plantadas na Avenida João Pinheiro, que na época é chamada Avenida da Liberdade.
01:28Lá foi a primeira via a ser arborizada durante a construção da cidade.
01:32Em seguida, foi a vez da rua Guajajaras e da rua Santa Rita Durão.
01:36Alguns anos depois, foi plantado o jambo do Pará ou o jambo rosa, que permanece até hoje na rua Espírito Santo.
01:44O plano inicial era preencher as ruas com magnólias, mas alguma atrapalhada entre as mudas teria levado o jambo até lá, um patrimônio que encanta a cidade há no mínimo sete décadas.
01:55Além deste jambo, apenas três árvores ou conjunto de árvores tombadas como bens públicos continuam de pé.
02:03As sapucaias da Avenida Gustava Silveira, no bairro Santo Inês, em frente ao Museu de História Natural da UFMG,
02:10as árvores de pau-ferro na Avenida Barbacena e os ficos da Avenida Bernardo Monteiro.
02:16Outras árvores não tiveram a mesma sorte.
02:19Este pau-brasil da Praça da Assembleia foi replantado depois que o original morreu.
02:23A mesma coisa aconteceu com essa Cotaíba, no bairro Caissara.
02:28História que se repetiu com essa belíssima paineira, no bairro Santo Agostinho.
02:32No Luxemburgo, não há nem sinal do antigo Jequitibá, que ficava na rua Guaicui.
02:38E na Afonso Pena, perto da Praça ABC, tinha um IP branco, que infelizmente foi de arrasta pra cima.
02:45No site do Estado de Minas tem uma reportagem completa sobre essas árvores que são patrimônio de BH
02:51e um mapa onde elas ficam ou ficavam.
02:54E se você conhece alguma história ou curiosidade sobre sua cidade ou nosso estado, conte aí nos comentários.
03:01Quem sabe vira tema de um próximo Sabia Não Vai?
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