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  • há 2 dias

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Transcrição
00:00Ao longo de 40 dias, foram pelo menos 15 depoimentos de familiares, vizinhos e dos próprios investigados
00:08por envolvimento na morte da pequena Esther Isabelle Pereira da Silva, de 4 anos.
00:15Desde o dia em que a garota foi encontrada morta na cacimba de uma casa em São Lourenço da Mata, no mês de outubro,
00:22a equipe de investigação não parou de trabalhar.
00:24Mas foi com a chegada dos exames periciais, principalmente os realizados no Instituto de Genética Forense,
00:32que a Polícia Civil conseguiu as provas necessárias para indiciar Fernando Santos de Brito, de 31 anos, pelo assassinato da criança.
00:43No quarto, foi encontrado sangue de Esther no chão e marcas de mão, com sangue, em duas paredes.
00:49A menina foi assassinada com uma pancada na cabeça. Morreu de traumatismo craniano.
00:55O fundamental dessa investigação foram os laudos periciais.
00:58Eu acredito que a nossa prova cabal foi quando a força-tarefa encontrou sangue no quarto de Fernando.
01:07E eram vestígios de sangue lavado, mas só que com a ajuda de luminógeno, de alguns produtos que a nossa perícia tem à disposição,
01:14a gente conseguiu localizar o sangue, sabendo que ele era de uma pessoa humana.
01:19E aí, quando a gente bota no Instituto de Genética, a gente faz a confrontação e a gente descobre que o sangue era de Esther.
01:27Fernando mudou a versão contada no primeiro depoimento, quando disse que por volta das quatro da tarde,
01:33depois de sair da casa de Esther, foi para a residência da mãe dele.
01:36A nova história dita por ele foi de que foi num bar comprar cerveja e que acabou levando a mulher para casa,
01:44onde manteve relação sexual.
01:46A polícia não localizou essa suposta mulher.
01:50Existia a suspeita de que Esther, encontrada morta, sem roupas, pudesse ter sido estuprada.
01:57Mas o exame sexológico não confirmou isso.
02:00A delegada acredita que depois de matar a criança, ele próprio arrastou a menina para a cacimba.
02:05Somente o Ilma foi indiciada.
02:08A delegada não conseguiu provas de que Fabiano tivesse ficado sabendo que ali tinha acabado de acontecer o assassinato de Esther.
02:16O Ilma mentiu.
02:18Desde o início, o Ilma insiste em afirmar que ela não entrou no quarto de Fernando.
02:25E ela começa a jogar tudo para Fabiano, entendeu?
02:27Ela começa a dizer que foi Fabiano que lavou, foi Fabiano que jogou fogo nos móveis.
02:32Qual ia ser o interesse de Fabiano atirar fogo nos móveis, enfim.
02:37E aí, essa conduta dela, e as pessoas viram, a gente conseguiu uma testemunha que ela ofereceu a geladeira de Fernando,
02:46por sete da noite, ou seja, após o cometimento do crime, quando ela está começando a se desfazer dos móveis.
02:53O Ilma se desfaz dos móveis e ajuda Fernando a sair dali.
02:56O inquérito foi concluído e encaminhado ao Ministério Público.
03:01Agora é a promotoria que decide se denuncia Fernando e o Ilma ou se devolve o inquérito para a Polícia Civil realizar novas diligências.
03:12Também é o Ministério Público que pode recomendar a soltura de Fabiano, já que ele não foi indiciado.
03:18Esse inquérito foi remetido ao Ministério Público.
03:20Então o Ministério Público ainda pode solicitar novas diligências e, enquanto isso, a prisão dele pode ser prorrogada.
03:27Quem vai decidir ao final se ele vai ser denunciado ou não vai ser o Ministério Público.
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