A Polícia Militar de São Paulo conta com uma tropa de elite de quatro patas: cerca de 200 cães treinados para missões de alto risco, faro de drogas e resgates. Na estreia desta série especial, a repórter Ana Carolina Almeida visita o Canil do 5º Batalhão de Polícia de Choque para mostrar a rotina e a história da unidade, que nasceu em 1909. Assista ao Jornal da Manhã na íntegra: https://youtube.com/live/tmvpkg7pwSQ
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00:00A Polícia Militar do Estado de São Paulo conta com cerca de 200 cães para vários tipos de missões.
00:06Esses verdadeiros soldados de quatro patas passam por um rigoroso treinamento e muitas vezes ajudam a salvar vidas.
00:14A repórter Ana Carolina Almeida preparou uma série de reportagens sobre esse trabalho tão importante. Acompanhe.
00:21Quando a polícia entra em ação, alguns heróis não estão de farda e sim de coleira.
00:26O canil da PM nasceu em 1909, quando 12 cães vindos da Alemanha chegaram ao Porto de Santos.
00:33Eram pastores belgas, os primeiros policiais de quatro patas do Brasil.
00:38Nos anos 1950, o canil quase foi extinto, mas um cão mudou tudo. O nome dele era Dick.
00:45Hoje, o canil é o 5º Batalhão de Polícia de Choque, com sede no Tremembé.
00:50São mais de 200 cães em 26 unidades em todo o estado. Treinados para atuar em patrulha, faro de drogas, resgate e operações especiais.
01:00Aqui, a rotina é intensa, mas cheia de cuidado.
01:04Há horário certo para treino, descanso e alimentação. Tudo supervisionado por veterinários e adestradores.
01:11Durante o treino, eles aprendem a reagir sob pressão, inclusive atacar sob comando.
01:16Hoje, a Jovem Pan está aqui, no canil da Polícia Militar de São Paulo, para mostrar para vocês a simulação de uma modalidade que todo mundo já viu e tem curiosidade.
01:25O Capitão Fuma vai explicar um pouquinho dessa modalidade para a gente.
01:29Oi, pessoal. Sou o Capitão Fuma, da Polícia Militar de São Paulo. Trabalho aqui no canil.
01:34E a gente vai fazer uma simulação de intervenção tática com cães.
01:38É uma modalidade em que o canil atua em apoio ao GAT, nas ocorrências de resgate de reféns, criminosos omiseados ou embarricados ou suicidas armados.
01:49É uma modalidade bastante específica, bastante especial, mas eu preciso de uma voluntária para ser a nossa cobaia aí.
01:58Vamos lá?
01:58Bora.
02:00Trava, trava o braço, trava o braço.
02:03Pode tirar, Piz.
02:09Oita, nós.
02:11Tira a mão.
02:12Aí, boa.
02:16Tá bom, Piz.
02:18Tô viva, não recomendo.
02:20Mas, por trás da farda e da coleira, existe uma relação de afeto e confiança.
02:25No próximo episódio, a gente vai acompanhar o treinamento desses heróis e entender como o faro e a disciplina transformam instinto em técnica.
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