Profissionais foram ouvidas no 24º DIP, que apura possíveis falhas no atendimento que levou ao óbito de Benício Xavier, de 6 anos, no Hospital Santa Júlia
A médica Juliana Brasil Santos e a técnica de enfermagem envolvidas no atendimento do menino Benício Xavier, de 6 anos, compareceram nesta sexta-feira (28) ao 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), em Manaus, para prestar depoimento. A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte da criança, registrada no último fim de semana no Hospital Santa Júlia.
Juliana chegou à delegacia acompanhada de seu advogado e não falou com a imprensa. Usando roupas brancas e com o rosto coberto, ela entrou rapidamente na unidade policial e optou por não responder às perguntas dos jornalistas que acompanhavam o caso.
A técnica de enfermagem responsável por aplicar a medicação prescrita também foi ouvida. De acordo com a Polícia Civil, ela administrou adrenalina por via intravenosa durante o atendimento emergencial e concedeu entrevistas à imprensa.
Na quinta-feira (27), o delegado Marcelo Martins pediu a prisão preventiva da médica por homicídio com dolo eventual, sob alegação de possível conduta negligente. A Justiça do Amazonas, porém, negou o pedido, afirmando que não há, até o momento, elementos suficientes que justifiquem a medida.
As investigações continuam e buscam identificar eventuais falhas nos protocolos de atendimento, erro médico ou outras irregularidades que possam ter contribuído para a morte da criança. Laudos periciais e documentos médicos seguem em análise.
O caso causou grande repercussão em Manaus e é acompanhado de perto pelas autoridades e pela família de Benício, que aguarda esclarecimentos sobre o que ocorreu durante o atendimento hospitalar.
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