Hungria e Sérvia: cooperação transfronteiriça em matéria de inundações e secas no rio Tisza
A Sérvia e a Hungria estudam a pulsação do rio Tisza. Partilham dados para criar uma plataforma para a gestão integrada das bacias hidrográficas na região fronteiriça. Objetivo: prever melhor os riscos hidrológicos associados às alterações climáticas.
Em parceria com the European Commission
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00:00O rio Tiza, o maior afluente do Danúbio, é tudo menos sereno.
00:09As alterações climáticas amplificaram a frequência e a intensidade das cheias e secas na sua bacia, que atravessa cinco países.
00:19Dois deles, a Hungria e a Sérvia, decidiram partilhar dados e cooperar para melhor reagir a estes fenómenos.
00:26O nosso objetivo é desenvolver uma plataforma de gestão de água, digamos um espaço digital, onde as instituições, instituições e decisões de cross-border podem exchange data, forecast, riscos e coordenar respostas real-time.
00:45Esta operação de limpeza em Bessex, na Sérvia, faz parte do leque de medidas do projeto interregional Ava Petiza.
01:00O voluntário Milian não esqueceu as cheias de 2006.
01:05O rio Tiza transbordou e destruiu a sua antiga casa, que ele, felizmente, conseguiu reconstruir.
01:11Os investigadores analisam a água das margens e do centro do rio, avaliam a sua qualidade, o pH, imíveis fetalatos e pesticidas, entre outros, graças a este mini laboratório portátil financiado pelo projeto.
01:38O orçamento total do projeto Ava Petiza é de cerca de 1,4 milhões de euros,
02:05dos quais 85% financiados pela política de coesão europeia.
02:12Os dados são processados pela Agência de Gestão Hídrica de SESCAD, na Hungria.
02:18Aqui, desenvolvem-se modelos hidrológicos e a plataforma integrada com recurso à inteligência artificial.
02:24Se, em 2006, a subida do Tiza foi superior a 10 metros, o que preocupa agora é a seca.
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