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Logo após o clássico entre Corinthians e São Paulo, realizado na Neo Química Arena, em Itaquera, Zona Leste, torcedores rivais entraram em confronto do outro lado da cidade. A violência tomou conta das ruas do bairro do Bexiga, na região central da capital paulista. O time de comentaristas analisa as imagens e o cenário de insegurança no futebol: Mano Ferreira, Priscila Silveira, João Belucci e Jesualdo Almeida.

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Transcrição
00:00Aconteceu no centro aqui da capital paulista, logo depois da partida entre Corinthians e São Paulo.
00:04Corinthians venceu por 3 a 1 o São Paulo.
00:07E aí depois disso, os torcedores novamente protagonizaram cenas lamentáveis,
00:13com pedaços de ferro, de pau, um atacando os outros.
00:18É lamentável a gente ver isso ainda acontecendo.
00:21Mesmo com a torcida única, as pessoas parecem que se reúnem única e exclusivamente pra brigar, Mano Ferreira.
00:27Pois é, e isso aconteceu no bairro do Bixiga, que nem é tão perto assim do estádio.
00:32Exatamente, aqui pertinho da paulista.
00:33Exato, aqui pertinho da paulista, cenas de guerra civil, uma coisa selvagem.
00:39Imagine os moradores que estão simplesmente ali querendo o sossego das suas casas, isso tarde da noite.
00:46E de repente, cenas de guerra civil, de Brutamonte se enfrentando como se não houvesse amanhã completamente o chamado da tribo.
00:55Como o João falou, é como as pessoas em manada parecem que viram outros seres humanos.
01:01É um negócio completamente reprovável e que precisa de ação das autoridades pra evitar isso com policiamento estratégico.
01:10Eles se encontrariam sozinhos, não aconteceria nada, mas os dois grupos se encontram, aí eles vão e brigam.
01:15Você bem mencionou, é torcida única em São Paulo, então não faria sentido essa briga.
01:19Mas mostra também que a questão da torcida única não é uma solução para o jogo, ela é ruim, para o espetáculo, o futebol é ruim.
01:25O torcida única, tanto que outras capitais têm a torcida dividida e acontece a quantidade de problemas similares ao que acontece em São Paulo.
01:32Mas eu acho que foram as duas torcidas que elas se cruzaram em determinado momento, né?
01:35Não foi só por questão da torcida única, eu acho que elas se cruzaram e foi onde teve problema.
01:38É porque há concentrações de grupos distintos, né?
01:41Então, assim, torcedores do Corinthians no bar, outros torcedores do São Paulo, aí quando se encontram, acabam promovendo esse confronto.
01:49Mas não justifica.
01:51E outra, você fica no campo das ideias, na brincadeira, que nem hoje mesmo o Lineker, nosso estagiário,
01:55que chegou com a camiseta do São Paulo, eu brinquei com ele, falei, e aí?
01:57E o 3x1, e a caneta no Memphis, né?
02:00Então, acho que brincar não tem problema agora.
02:02Vamos mudar de assunto, não?
02:03Vamos fazer.
02:04A gente só falou uma coisa.
02:05O Giswaldo tá carinhado.
02:06Ah, você também é São Paulino, Giswaldo?
02:08Cara, vamos mudar de assunto.
02:09É que era um jogo que não valia nada, né?
02:10Que são os times bem abaixo da tabela.
02:14Desculpa aí, mas...
02:15Gostou da canetinha?
02:17Eu só digito, eu não escrevo.
02:18Não gosto de caneta.
02:21Eu sei que, assim, a gente leva na brincadeira, mas muitas pessoas não levam na brincadeira,
02:26tendo em vista que essa questão é identitária, né?
02:28O futebol faz parte da vida.
02:30É como se a pessoa...
02:31É como se fosse um pedaço do braço, vamos dizer assim.
02:34Então, quando há essa perda, ou seja, aquele pedaço, aquela emoção,
02:38então, por que as pessoas brigam?
02:39Eu não sou psicóloga nem nada, mas eu entendo, né?
02:43Pouco, de que a pessoa tá parecendo que tirou dela.
02:46Então, é um pedaço dela.
02:47Então, ela se sente ali ofendida.
02:49E a agressividade tem a ver com a pessoa.
02:51Porque a violência...
02:52A gente tem a violência em todos os cenários, né?
02:55Tem violência entre amigos.
02:56Por quê?
02:56Porque é uma pessoa que...
02:57Um exemplo, aqui a gente tá brigando.
02:59O Giswaldo é tranquilo.
03:00Não brigou com o David.
03:02Mas tem pessoas que não levam isso como uma brincadeira.
03:04Levam como a ferro e a fogo.
03:06Mas ele não gostou, não gostou.
03:07Não gostou?
03:08Mas ele riu.
03:09Ele não deu uma paulada no David, né?
03:11Porque ele é o grande, né?
03:12O cara é desse tamanho.
03:12E a criminalidade, ou seja, a criminologia,
03:16quando a gente vai explicar crimes, né?
03:17Porque ali não deixa de ser crime, porque tem violência.
03:19Mesmo fora dos estados, a gente tem a responsabilização.
03:22As pessoas, elas...
03:2495% das pessoas vêm fazendo uma coisa,
03:27elas são tendenciosas a fazê-lo.
03:29Por quê?
03:30Porque o homem é animal.
03:31E o animal, ele é...
03:33Vive de bando.
03:35Então, o bando, ele vive como se fosse um espelho.
03:38E aí, um...
03:39E não tô dizendo que é só o fato de um bater e o outro bate,
03:42mas vai sendo uma cadeia.
03:44Então, um vai vendo o outro fazer
03:45e vai despertando naquele que não está batendo
03:48o ciclo da violência, né?
03:49Então, a criminologia...
03:50Deveriam ir pra cadeia, mas, no caso,
03:52a cadeia traz as grades, de fato, né?
03:54Pro pessoal do rádio, a gente vai pra um rápido intervalo.
03:57Voltamos já.
03:57Enquanto isso, pras outras plataformas, a gente segue aqui.
04:01Mano, você queria comentar?
04:02O efeito manada é terrível,
04:04mas eu também queria chamar a atenção
04:05que a gente fala de torcedores,
04:07mas, geralmente, essa baderna
04:09não é feita pelo torcedor comum.
04:12É feita pelas facções organizadas,
04:15ligadas aos clubes,
04:16mas que têm uma vida própria
04:18e que, muitas vezes, têm
04:20nos seus códigos de pertencimento,
04:23no lugar do amor ao clube,
04:26a violência.
04:26E isso é terrível,
04:28porque acaba alimentando
04:30uma rivalidade,
04:32que não é a rivalidade sadia,
04:33como a gente acabou de ver entre o David
04:35e o Gesualdo aqui,
04:37brincando com o resultado.
04:38Mas é uma rivalidade bárbara,
04:40que é baseada em
04:42impor uma humilhação ao adversário
04:46por meio da violência.
04:47E isso é crime
04:48e precisa ser combatido pelas autoridades.
04:51É porque você bem colocou,
04:52porque é uma espécie de hierarquia,
04:53então, quem participou dessas brigas,
04:55ele tem um status maior, né?
04:56Dentro da torcida,
04:57que ele já participou,
04:58feriu alguém.
04:59E você tinha antigamente
05:00até um, entre aspas,
05:01um código de ética
05:02nessas brigas de torcida,
05:03que a pessoa caía no chão,
05:05meio que parou hoje,
05:06a pessoa desmaiada,
05:07as pessoas continuam a agredir,
05:08bater,
05:09e realmente é para causar
05:10o óbito da pessoa.
05:11Então, até nisso mudou,
05:13e são dois times,
05:13como vocês bem colocaram,
05:14que não disputam grandes coisas
05:15aí no campeonato.
05:16Não teria nem motivo
05:17para tanto nervosismo das pessoas.
05:19Não, e muitas vezes...
05:20Também não é assim.
05:20Calma aí,
05:20o respeito.
05:21Cadê o respeito?
05:22Acabou o respeito agora?
05:24Muitas vezes,
05:24o roubo de faixas e bandeiras
05:26é exibido como troféu, né?
05:28Então, tem uma glorificação
05:30da criminalidade mesmo,
05:31do roubo.
05:32Isso é inaceitável.
05:33Não, tem o
05:34arroba Eto Fora,
05:35ele participando aqui
05:36do Morning Show,
05:37ele disse assim,
05:37esses não são torcedores,
05:39e sim vândalos.
05:39Concordo com você.
05:41Aí tem a opinião também
05:41da Maria do Socorro.
05:43Ela diz assim,
05:44morar em São Paulo
05:44está cada vez mais emocionante.
05:46Eu diria difícil, né?
05:47Porque quando você
05:48não é assaltado
05:49na porta de casa ali,
05:51por supostos entregadores,
05:53que aí esses realmente
05:54têm que ser presos,
05:55ou no shopping, né?
05:55Não agredidos com os reais
05:57que a gente mostrou.
05:58Não tem mais lugar.
05:59Não tem mais onde você vá
06:00que realmente tem ali
06:02uma certa tranquilidade
06:04para você caminhar,
06:05para você passear.
06:06E até mesmo
06:06para você assistir
06:07uma partida.
06:07Porque se você está
06:08com uma camiseta ali
06:09no meio de um confronto
06:10como esse,
06:10você pode acabar se envolvendo
06:11sem querer se envolver.
06:12Nem câmera intimida.
06:13Você vê que às vezes
06:14tem câmera,
06:14muitas vezes eles fazem questão
06:15de olhar para a câmera.
06:16sabe que uma impunidade
06:18vai imperar.
06:19Não, é exatamente isso, né?
06:20E realmente a gente
06:22não protagoniza
06:23cenas como essa
06:24que realmente são difíceis
06:26e que a gente torce
06:27para que elas
06:28não aconteçam de fato.
06:30Então, precisa também
06:31de uma efetividade
06:33na identificação
06:34dessas pessoas
06:34e impedir
06:35que elas realmente
06:37consigam ir até o estádio.
06:39Tinha uma restrição,
06:40até as torcidas organizadas
06:41conseguiram, né?
06:42Do Corinthians,
06:43em relação a todas
06:44as torcidas organizadas
06:45que não podiam entrar
06:46com camisetas e tudo,
06:47porque muitas vezes
06:49essa identificação
06:49também é um convite
06:50para a briga.
06:51Eu, particularmente,
06:52assim, não vejo
06:53com bons olhos
06:54aqueles que querem
06:55só promover essa baderna,
06:57mas óbvio que
06:58algo precisa ser feito
06:59nesse sentido.
06:59E eu acho que começa,
07:01David,
07:01por tratar crime
07:02como coisa de criminoso
07:04e não de torcedor.
07:05Então, muitas vezes,
07:07parece que no Brasil
07:08a gente se habituou
07:10a criar uma lei paralela
07:12quando o crime
07:13é cometido
07:14por alguém uniformizado.
07:15Aí deixa de ser
07:17bandido,
07:18criminoso,
07:19ladrão,
07:19quando rouba
07:20uma faixa,
07:21quando rouba
07:21uma bandeira,
07:22quando rouba
07:23uma camisa
07:23e é tratado
07:24como torcedor.
07:25E aí fica sendo,
07:26tem aquela punição
07:28de anão.
07:28Então, não pode ir
07:29para o jogo.
07:30Mas, meu amigo,
07:30se roubou,
07:31se matou alguém,
07:33se tentou,
07:34se bateu em alguém,
07:36se tentou matar alguém,
07:37precisa ser tratado
07:38como bandido
07:39e precisa responder
07:41no rigor da lei.
07:43A gente não pode criar
07:44uma lei paralela,
07:46uma zona
07:49de impunidade
07:50oficiosa
07:52em função de alguém
07:53estar vestido
07:54de torcedor.
07:55Fica parecendo
07:55um salvo conduto, né?
07:56Ah, eu estou brigando
07:58por causa do meu time.
07:59Como é por causa
08:00do meu time?
08:00E tem uma sensação
08:02não só de impunidade,
08:03mas que eu possa, então,
08:04brigar,
08:05porque seria legítimo, né?
08:06Isso que a gente
08:07acaba dizendo.
08:08Isso vai contra a questão
08:08da torcida única, né?
08:09Porque essas pessoas
08:10se reúnem para ver o jogo
08:11independente de ser
08:12no estádio ou fora, né?
08:13Já é um hábito, né?
08:14Uma habitualidade,
08:15as torcidas se reúnem ali.
08:16Então, outras cidades
08:17não têm a torcida única,
08:18mistura a torcida.
08:19E aqui não, em São Paulo.
08:20Então, precisa até
08:21ver se vale a pena
08:22nesse sentido,
08:23especialmente para a questão
08:24do espetáculo,
08:24que ele fica melhor, né?
08:25Todo mundo é unânimo
08:26em dizer,
08:27com ambas as torcidas.
08:28Bom, o João Bellucci
08:29estava aqui falando
08:30sobre a rivalidade,
08:31na verdade,
08:32a briga entre as torcidas
08:33de São Paulo e Corinthians,
08:35né?
08:35Que protagonizaram
08:36cenas horrorosas
08:37que a gente ainda
08:38costuma ver.
08:39Só para o pessoal
08:40do rádio que está
08:41de volta com a gente
08:42entender o que a gente
08:43está falando.
08:44e...
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