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Luciana Gimenez surpreendeu ao desabafar sobre o sacrifício da vida social, o que prejudica a sua intensa rotina. A apresentadora revelou que possui poucas amizades e só percebeu o isolamento após a separação do seu casamento. O debate desta terça (18) no Morning Show contou com a participação do psicólogo Yuri Busin para analisar a solidão na vida adulta, o equilíbrio entre a obsessão pela carreira , a maternidade e a necessidade de cultivar ativamente as amizades verdadeiras.


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Transcrição
00:00Vamos falar de coisa séria aqui neste programa, até porque ninguém mais, ninguém menos que
00:06Luciana Gimenez fez um desabafo surpreendente sobre a própria, a vida pessoal dela, né?
00:13E ela admitiu que tem poucas amizades por culpa dela mesma.
00:17Aninha Beatriz diz, que fofoca é essa? Conta pra gente.
00:20André, recentemente a Luciana Gimenez participou de um podcast no qual ela reconheceu que por
00:26conta da rotina dela, ela apresenta um programa no período da noite, todos os dias, por conta
00:32da sua dedicação à família e à academia, ela acabou não mantendo muitos amigos e disse
00:39que só se deu conta disso depois de se separar em 2018, quando ela precisou de companhia e
00:44percebeu que os amigos se afastaram. Ela reconheceu que a falta de tempo pra vida social pesou
00:49muito e que entre trabalho, filho e a rotina de academia, não sobrou tempo pra cultivar
00:55as suas relações pessoais de amizade.
00:58É, é um sentimento aí que, enfim, muitas pessoas que são ali workaholics, né, obstinadas,
01:05se dedicam intensamente ao trabalho, acabam sacrificando, o famoso todo escolha é uma
01:08renúncia. Estamos de volta agora assim pontualmente também pra quem tá nos ouvindo, dando sequência
01:12aqui ao debate do momento com o nosso querido doutor Yuri Buzinha, que é psicólogo plantonista,
01:17né, o psicólogo plantonista dessa terça-feira aqui na nossa equipe de colunistas do Morning Show.
01:23O tema da vez, pessoal, Luciana Gimenez, enfim, confessando, um tom ali até de retrospectiva
01:29da própria vida, né, que ela acabou sacrificando a vida social, tem pouquíssimas amigas, tudo
01:33porque se dedicou muito ao trabalho. Será que você do outro lado se identifica em algum
01:37grau? Doutor Yuri, desconstrói aqui esse sentimento que a Luciana tá manifestando aqui pra nossa
01:42audiência, por favor.
01:43Eu acho que é um sentimento muito comum que a gente vê às pessoas, no geral, que
01:46é a solidão. A partir de momentos onde ela acaba sacrificando em prol da carreira,
01:51em prol de alguma coisa que ela deseja. Isso traz um olhar, muitas vezes, que é a
01:57solidão, onde você não se sente compreendido, não tem também companhia e assim por diante.
02:02Mas dentro da vida adulta é muito natural que a gente faça uma escolha diferente daquelas
02:08pessoas que estão próximas de nós. Muitas vezes, principalmente pessoas que são muito
02:13grandiosas, como a Luciana Gimenez, acaba tendo que delimitar cada vez mais quem são as
02:19pessoas que devem entrar na vida dela e quem são as pessoas que não entram na vida
02:22dela. Apesar de estar rodeada de pessoas, e esse é o ponto da solidão, a gente às
02:27vezes tá rodeado de pessoas, mas não se sente conectado a elas. E quando a gente vai se
02:31tornando adulto, também é natural com que a gente tenha menos amizades, mas amizades
02:36muito mais profundas. Onde a gente não precisa falar todos os dias com aquela pessoa, mas
02:42a gente sabe que aquela pessoa está lá. Por exemplo, eu tenho amigos de mais de 20 anos
02:45que não necessariamente eu ligo pra eles todos os dias, mas eu sei que se eu ligar
02:49agora, por exemplo, um grande amigo meu, ele vai me atender, vai me dar um suporte
02:54necessário, ou a gente vai trocar uma ideia. Mas pela vida natural, a gente tem um afastamento
02:58porque cada um tá tocando um pouco da própria vida.
03:00Eu quero dica, eu quero recomendação aqui pra todo mundo botar a cabeça no lugar e
03:04perceber, porque, tudo indica pelo que você tá dizendo aqui pra gente, doutor Yuri, dá pra
03:09conciliar carreira, casa, academia, amizades, ou é necessário delimitar prioridades?
03:13Se dá pra conciliar, como fazer? Da forma inteligente.
03:17Obviamente dá pra conciliar e acho que o primeiro ponto é a gente fazer essa reavaliação.
03:21O quanto eu tô me dedicando aos meus amigos, ao meu trabalho, à minha família e assim
03:25por diante. A gente vai priorizar, obviamente, algumas coisas que fazem mais sentido pra gente
03:30naquele momento. Mas a partir do momento que a gente percebe isso, a gente tem que começar
03:34a fazer uma movimentação ativa, onde a gente vai buscar o amigo, vai ligar, vai mandar
03:38uma mensagem e assim por diante e não se esmente falar, né?
03:42Oi subido. É, oi subido, hein? Como é que você tá?
03:45Não, mas posso só... Ficou muito estranho isso daí? Mas tudo bem.
03:49Posso só fazer um comentário rápido? Por favor.
03:50Eu acho que isso tem um valor ainda maior pras mulheres, porque além de ter todas essas
03:57questões e essas tarefas, a gente ainda tem, e a Luciana Gimenez é mãe, a questão
04:02da maternidade. Então o que acaba acontecendo na prática? Você vai deixando de lado aquelas
04:08caixinhas que te exigem menos, que são menos obrigatórias, por assim dizer. O trabalho
04:13você não tem como parar de trabalhar. O filho você não tem como deixar de cuidar.
04:17A academia também. Então você acaba numa escala de prioridades deixando essas amizades
04:22e você percebe isso somente quando você precisa delas. Por exemplo, num momento de separação.
04:28E eu concordo com você que nesse momento, muitas vezes, quando a gente precisa que a gente
04:32nota a falta. E por isso que a gente deve cultivar as amizades o tempo todo.
04:37Não, sem dúvida.
04:38Existem diferentes tipos de exigência de manutenção, né? Tem aquela amizade de baixa manutenção,
04:44digamos assim.
04:45As melhores.
04:46Você já é amigo há tantos anos que você não precisa ficar... Agora, quando é que
04:52você precisa prestar atenção de que, olha, talvez essa baixa manutenção, na verdade,
04:59você tenha asfixiado aí de tanto que não teve manutenção nenhuma.
05:04Você sumiu, literalmente, né? Mas acho que é valioso a gente sempre notar o que é uma
05:09amizade, né? A gente confunde o que é coleguismo, do que é um contato simples ali com uma amizade.
05:14A amizade, ela é construída ao longo do tempo. Ela é profunda.
05:17A amizade!
05:18Ela é uma conexão entre pessoas, né?
05:21O coleguismo é aquela coisa que a gente bate um papo aqui, bate um papo ali, mas a gente
05:25não conta com aquela pessoa. A gente não compartilha a vida com aquela pessoa.
05:28E já diz um grande sábio, né? A gente vê quando a pessoa é sua amiga, quando você
05:32conta, muitas vezes, até uma vitória pra ela, ela fica feliz por você.
05:35É, mano.
05:36Ela tem empatia por você. Ela quer o seu melhor. Ela não quer simplesmente ver o seu pior.
05:42Mas no seu pior, ela estará lá com você.
05:44Como diria o glorioso fundo de quintal, nem mesmo a força do tempo irá destruir a amizade
05:50verdadeira, né? Baita música, baita música. Vamos aqui com a Aninha, quer comentar?
05:55Não, rapidamente. Só que tem um ponto, né? A gente tá aqui falando de que normalmente
05:59você acaba buscando as amizades somente quando você precisa delas, mas essa não é a postura
06:05ideal, porque é uma relação bilateral. Não é só você que procura o seu amigo, e
06:11ai, eu preciso, quero falar de mim, quero desabafar, nananã.
06:14Via de mão única.
06:15Exato. A gente também tem que ter a percepção sobre o outro, e também se preocupar com o
06:20outro. Também lembrar que esse outro é um sujeito de direitos.
06:23Isso.
06:23E também quer que você escute sobre a vida dela, e pergunte, e esteja lá pra ele, né?
06:28E eu concordo com você, porque é uma relação onde tem que ter atividade de ambos os lados.
06:32Não é um monólogo a dois, né? É uma coisa que eu acho que é muito bacana de a gente
06:36perceber que existem milhares de relações que são esse monólogo a dois.
06:39Então é você ter uma atividade, uma ativa em cima da sua amizade.
06:45É fazer algo, é ter um comportamento ativo, não simplesmente passivo, mas sim mandar uma
06:49mensagem de vez em quando. Aproveitem agora que a gente tá falando sobre o tema, manda
06:52uma mensagem de oi, e ai, como é que você tá pro seu grande amigo?
06:55Um grande abraço a todos os meus.
06:57E também, justamente, celebrar, né? Ter a relação, ter o cultivo da relação, não
07:04apenas pra resolver questões quando está precisando, né? Ter o cultivo pelo simples
07:11prazer da amizade também é fundamental, né?
07:13É fundamental. E hoje os grupos de...
07:15Tem um mantra que meu pai me ensinou, que é esse aqui, que vale pra todo mundo.
07:19Se ele fosse embora amanhã, ficaria esse mantra aqui, que é o seguinte, cultive as boas
07:24amizades. Isso faz toda a diferença na vida. Cultive as boas amizades. E a gente
07:28cultiva aqui com vocês hoje. Só pra quem nos ouviu pela rádio, a gente vai se despedindo.
07:32Pânico daqui a pouco. Amanhã às 10, morre em volta. Tchau.
07:35Doutor Yurbozinho dando sequência aqui, cultive as boas amizades. Esse é o mantra.
07:38E deve cultivar mesmo, e até um ponto que a gente, quando a gente vai reavaliar a vida,
07:43quando a gente tá mais velho, é um dos preditores maiores de felicidade, e são as nossas
07:48relações. Claro. E as nossas relações envolvem nossas amizades profundas, nossos
07:52parceiros amorosos, nossos filhos, nossas relações como um todo. Então a gente deve
07:58sim cultivar as amizades. Isso não quer dizer que tem um detalhe sobre tudo isso, porque
08:03também podem ter amizades tóxicas, que a gente acaba excluindo e pessoas que acabam
08:07nos drenando muitas vezes, e a gente precisa sempre reavaliar. Mas amizades verdadeiras
08:12são aquelas que nos agregam. A gente tem que sempre fazer essa avaliação e fazer
08:16essa troca. Mas tá aí nossa Luciana de Mendes, enfim, já tá com a vida social, financeira
08:23organizada, filho grande. Financeira tá ótimo. Financeira, né? Você viu que ela vendeu
08:27aquele apartamentão, finalmente? É verdade. Finalmente, né? Finalmente. Mas também, pelo
08:33visto, ela tá correndo atrás do prejuízo, porque o que eu já vi é a Luciana de Mendes
08:37em festa recentemente e não tá escrito. Então é uma festeira, tá aproveitando, conhecendo
08:41aí uma gente mais nova, e ela é uma pessoa bem querida. Isso é inegável, ninguém
08:46tira dela. Bom, algo a declarar, David? Não, eu tenho muitas amizades, eu amo meus
08:52amigos de prudente, mas por fato também, da distância, nem sempre eu tô presente ali
08:56na vida deles, né? Muitas vezes eu mando até memes, sabe? Pra manter esse contato,
08:59esse diálogo. Então é mais fácil, hoje em dia tá tão simples também de você demonstrar
09:04que você se recorda da pessoa, ou que pensou nela ao ver determinada situação, então
09:08acho que é isso também. Isso faz toda a diferença, deixa uma marca boa, né?
09:10É 100%, 100% isso. Além dos grupos de WhatsApp que a gente vê hoje, né? Onde as pessoas
09:14ficam comentando o tempo todo, então você pode ter uma presença virtual, mas nunca
09:19esquecer de uma presença física também, onde a gente vai sentar ali e conversar.
09:23Também tem gente que vai pro bar e não sai do celular, né?
09:26Totalmente, totalmente. Esse é o outro problema, literalmente, que a gente precisa corrigir
09:30100%. Aqui em São Paulo também o pessoal tem um pouco de preguiça, né? Se você mora
09:33numa zona sul e o outro na zona leste, é o rapaz, vamos marcar assim, aquele marcar que nunca
09:38se fez. Marcar de carioca.
09:39É o típico paulista, vamos tomar um café e nunca marca esse café.
09:43Eu acho que...
09:43Pô, não, peraí, peraí. Então a situação do Brasil ficou realmente complicadíssima,
09:47porque esse era o estereótipo do carioca. Até a paulista ganhou essa fama agora?
09:50Ganhou essa fama, ganhou essa fama.
09:52Pode fechar pra balança esse país aí, não é possível.
09:54Não, mas você sabe que tem uma coisa, de novo, eu sempre trago pro lado feminino,
09:58pelas questões óbvias.
10:00Sensibilidade, feminina.
10:01Mas é que assim, às vezes você tá tão embebida na sua própria rotina e nas suas tarefas
10:06e de repente você sai pra tomar um vinho com as suas amigas no bar. E você dá tanta risada.
10:12Você lembra quem você era antes de ter tanta tarefa, antes de ter tanta obrigação e de repente
10:18aquilo te fortalece pra sua rotina. Então não deixa de ser um autocuidado você estar com seus amigos
10:24de verdade, porque é uma forma de você se fortalecer pras demandas do dia a dia, né?
10:28Eu fiquei meio bêbado com esse papo aí. Embebida das coisas da própria vida, aí eu saio com as amigas
10:33pra tomar um vinho.
10:33Porque eu sou uma todóloga, né?
10:36Você entendeu.
10:38Eu já ouvi relatos de amigas que são amigas que tiveram filho e que falam de uma dificuldade
10:45de mulheres com filho de simplesmente curtir o momento.
10:49Mas faz uma aninha, levou a criança pra Dua Lipa, pro show.
10:54Levei mesmo, porque eu tô ensinando ela a ser feminista e maravilhosa desde cedo.
10:58Quantos anos tem?
11:00Dez!
11:01Num show.
11:02E sabe cantar todas as músicas, tá, queridinho?
11:04É isso aí, deu um jeito. É isso que eu tô te parabenizando.
11:08Tem que tomar cuidado com isso daí, tá ok?
11:10Tô brincando.
11:11Tô brincando.
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