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  • há 1 semana

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Transcrição
00:00Sentiu que aqui, apesar de ter alguns fundos, muitos fundos, né, que financiam a sociobiodiversidade
00:08ou a bioeconomia ou a sociobioeconomia, são conceitos totalmente diferentes, a gente
00:14sentiu que esse tipo de financiamento, ele chega um pouco, né, ou muitas vezes não
00:19chega.
00:20Por quê?
00:21Questão quilombola, estouração das termas, é o maior empecilho que a gente encontra.
00:27Hoje, para você acessar alguns mecanismos de financiamento, você tem que ter a titularização
00:33da sua técnica, tem que ter o certificado que aquele território é quilombola.
00:40E a gente sabe, nós sabemos aqui, que foram aqui no Brasil, pessoas que, desde o território
00:48realizado da África, que vieram, são 5 milhões de pessoas.
00:51E o professor Rafael Sanz, ele fala que essas pessoas, muitas conseguiram adentrar o território
00:59e outras não ficaram, não, na periferia, ficaram nas favelas.
01:04Então, a Amazônia, ela é indígena, ela é negra, ela é ribeirinha, é os 28 segmentos
01:12do Conselho Nacional de Comunidades Tradicionais.
01:16Então, a gente tem esse empecilho.
01:18A gente fez uma escuta ativa dessas comunidades para saber o que a gente poderia fazer.
01:25E daí surgiu o FUSA, que é essa escuta que a gente fez.
01:31Ah, e agora?
01:32Como é que a gente pode chegar para financiar?
01:35Primeiramente, a escuta participativa, a participação da comunidade nos processos, não só de beneficiamento,
01:46mas de gestão do projeto.
01:50A gente precisa que as pessoas da comunidade, quilombola, de Bragança,
01:56a gente precisa participar e fazer a gestão do processo de financiamento.
02:02Então, foram algumas lacunas que a gente identificou e a gente, olha, a partir de agora,
02:09vamos montar uma diretriz para se a gente montar um fundo, a gente conseguir fazer essa escuta participativa,
02:16conseguir colocar essas comunidades na gestão desse processo.
02:20Porque o principal, a principal queixo, a gente, das comunidades quilombola, indígena, extrativista, ribeirinha,
02:26é o que? Os projetos chegam, alguns, entre aspas, chegam, mas eles não caminham com a comunidade.
02:37Então, você faz o projeto, principalmente, a questão, muita reclamação com a questão,
02:43aqui, o projeto de ter saberes, ele fez uma abordagem diferente.
02:48Ele escutou a comunidade, juntou o conhecimento da academia, juntou o conhecimento ancestral,
02:53e a gente montou esse grande projeto.
02:57Agora, tem outras abordagens que são diferentes.
03:00Você monta o projeto, chega na comunidade, você copia aquele conhecimento
03:07e você não volta com o resultado para aquela comunidade.
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