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Durante coletiva de imprensa neste sábado (15), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) falou sobre o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O vice-presidente considerou a medida de retirar 10%, de 50% para 40% para o Brasil, como "positiva e correta", beneficiando setores como café, carne, frutas e suco de laranja. Elias Tavares comenta sobre o assunto.

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Transcrição
00:00Inclusive a gente recuperou um trechinho dessa coletiva de imprensa de Geraldo Alckmin que foi convocada meio sem aviso.
00:07Jornalistas, a coletiva de imprensa foi convocada ali às pressas.
00:11Um pouco antes foi avisado que Alckmin falaria a partir das 11h30 da manhã em Brasília.
00:15Nossa equipe esteve lá, correu pra lá e a gente então recupera uma fala do vice-presidente da República
00:20que liderou e continua liderando, foi designado pelo presidente Lula
00:25pra ser realmente ali a pessoa, o porta-voz sobre essas negociações desde que o tarifácio foi imposto.
00:31Vamos acompanhar, Geraldo Alckmin falando.
00:33Destacar também a última ordem executiva do presidente americano, do presidente Trump
00:40que foi positiva e na direção correta.
00:44A medida em que retirou 10% da alíquota para a entrada nos Estados Unidos, para as exportações.
00:53isso beneficia, no caso do Brasil, exclui da tarifa de 50%, café, baixa de 50% para 40%, tira 10%.
01:06Café, carne, frutas, manga, suco de laranja, esse foi pra zero, é o mais beneficiado
01:17e representa 1,2 bilhão de dólares a exportação do suco de laranja para os Estados Unidos.
01:28Elias Tavares, pra gente falar um pouquinho sobre a fala de Geraldo Alckmin,
01:32lembrando que ela aconteceu mais cedo, a coletiva de imprensa encerrou ali por volta do meio-dia e 20,
01:38mais ou menos, foi convocada pra 11h30 da manhã.
01:41A gente tem o tarifácio em vigor aqui no Brasil, pelo menos, desde ali o início de agosto, mais ou menos.
01:47Agora, então, a gente tem essas taxas sendo reduzidas não só aqui, mas a nível global, um bom tempo depois, né?
01:54A gente já tá em novembro.
01:56Houve demora, Elias, e essa negociação, ela pode ser tão assim, a gente já tava falando sobre isso, né?
02:02Mas ela realmente não diz respeito apenas à negociação brasileira, né?
02:07Como que a gente pode analisar esse tempo de demora e não ser algo específico pro Brasil?
02:13Bia, a gente começa pelo perfil do Trump, né?
02:16O Trump 2, agora, a gente percebe ele um tanto quanto mais flexível.
02:20Eu acho que isso é um bom sinal, né?
02:23É um bom sinal, evidentemente.
02:25Ele tentou impor, só que também custa lá dentro do seu país, né?
02:28Ele tem lá muitas outras questões, como o shutdown, ele tem sofrido pressões políticas internas muito grandes.
02:35E evidente que esse tema também tá custando caro pra eles.
02:39Os Estados Unidos dependem muito dessa cadeia produtiva do mundo inteiro, essa cadeia produtiva global, né?
02:45Alguns temas, alguns produtos, evidente que ele consegue absorver dentro da cadeia nacional norte-americana,
02:52mas muitos outros produtos, ele depende principalmente de outros países, como bem colocou aqui o vice-presidente,
02:58quando ele fala da questão do suco de laranja, que foi zerado, porque a gente sabe que os Estados Unidos consome muito suco de laranja.
03:05Então, assim, existe uma demora, mas ao mesmo tempo você percebe ali um Trump um pouco mais imprevisível do que a gente percebia lá atrás, né?
03:15Quando ele veio com aquela carta, que até virou muito meme, né?
03:18Aquela placa onde ele colocava ali o tarifácio e dizia que ali ele não ia ceder um milímetro daquilo, né?
03:26Se falava muito nisso.
03:27E a gente vem percebendo que ele tem mudado o seu discurso, né?
03:30E isso é muito provavelmente também por conta dessa pressão interna que ele sofre.
03:35Agora, como eu falei, né?
03:37O Brasil precisa se impor agora, aproveitar esse momento, não só o Brasil como os outros países,
03:42para fazer uma pressão, de repente, até, por que não, né?
03:46Colegiada entre esses países que sofrem mais com o tarifácio,
03:51para que possa vir e ter melhores negociações aí de forma global, né?
03:56Mas eu entendo que há espaço sim.
03:58Se a gente olhar o perfil do Trump hoje, depois desses três meses de tarifácio,
04:03e essas possibilidades que ele dá de negociação,
04:06versus o que a gente via de Trump muito tempo atrás, muito mais arrediu e etc.,
04:10eu entendo que dá para esses países que produzem para os Estados Unidos,
04:14importam para os Estados Unidos, dá para se posicionar e tirar um proveito melhor disso, né?
04:19Lembrando, né, que o Brasil é o maior fornecedor de café para os Estados Unidos
04:24e um dos maiores também de carne.
04:27Quando anunciou a redução das tarifas ontem à noite, sexta-feira,
04:31Trump disse aos repórteres o seguinte,
04:33olha, acabamos de fazer um pequeno recuo, os preços do café estavam um pouco altos,
04:38agora, em muito pouco tempo, eles estarão mais baixos.
04:42Então, entendo, e aí volto a chamar o Elias,
04:46que ele está falando sobre, justamente está falando para o público norte-americano aqui,
04:51não é uma sinalização exatamente para os países taxados.
04:55E tem até uma nota da Associação Brasileira de Cafés Especiais
04:59que lamentou o fato do governo dos Estados Unidos não ter excluído integralmente as tarifas.
05:04A entidade diz o seguinte, olha, tal situação de manutenção de elevada posição tarifária
05:09imposta ao Brasil amplia as distorções no comércio
05:12e tende a intensificar, no curto prazo,
05:15a queda nas exportações de cafés especiais aos Estados Unidos, Elias.
05:21Pois é, Bia, é o que a gente está falando, né?
05:23Existe uma necessidade muito grande e existem esses nossos produtores internamente exigindo mais.
05:29É possível, sim, eu entendo como totalmente provável uma negociação efetiva e com sucesso para o Brasil,
05:37desde que seja feita de forma muito organizada,
05:41utilizando muito bem esses grupos, esses grandes empresários que estão organizados,
05:46que tem até, de certa forma, até tem em alguns momentos soltado a mão do governo
05:51e tentado achar ali soluções caseiras dentro de casa, né, entre eles,
05:56para poder reduzir esse impacto.
05:57É um sinal positivo, é uma forma que a gente enxerga com bons olhos,
06:02mas o governo precisa ser muito mais impositivo nesse momento, né,
06:07de colocar ali, olha, vocês precisam da gente,
06:10porque o mercado dos Estados Unidos já está sentindo isso, né,
06:13o mercado norte-americano já está sentindo falta,
06:16já está sentindo os preços aumentando,
06:19porque tem o tarifácio e isso, evidente, que é ruim para o Brasil
06:22e também é ruim para os Estados Unidos.
06:24Então, nesse momento, há uma possibilidade de sim,
06:27eu enxergo uma possibilidade de uma negociação ganha-ganha
06:30entre os dois países, principalmente nesses produtos
06:33que são tão explorados pelos Estados Unidos.
06:36Agora, Elias, ainda no nosso bate-bola e falando um pouco de eleições,
06:40a gente relembra, né, nos últimos tempos, então,
06:43a gente falava agora no início dessa edição do Fast News,
06:47logo que Alckmin deu a coletiva.
06:48O tarifácio, ele, na verdade, favoreceu, de alguma forma,
06:52pelo menos na popularidade, nas pesquisas eleitorais.
06:55O presidente Lula e o governo federal, eles utilizaram bastante, né,
06:59das falas de soberania, teve até campanha de comunicação sobre isso,
07:03dizendo que o Brasil era soberano sobre as tarifas
07:06e também ali da relação, da imposição de sanções
07:09aos ministros do Supremo Tribunal Federal
07:11por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
07:15Então, teve um movimento nesse sentido em que Lula saiu ganhando,
07:20mas as pesquisas dessa semana mostraram um cenário já um pouco diferente
07:24de estagnação do presidente Lula e de até redução da vantagem dele
07:28sob adversários e nomes da direita que aparecem para a eleição do ano que vem,
07:32de 2026, principalmente com a chegada de um outro assunto importante,
07:36que é a segurança pública, o PL antifacção,
07:39que recebeu relatoria de Guilherme de Ritch,
07:41deputado federal que é secretário licenciado aqui de São Paulo de Segurança,
07:45como será que agora esses players, esses assuntos vão se mesclar
07:50a partir do que a gente já deu uma olhada nas pesquisas dessa semana
07:54e agora, então, com essa redução de tarifas para o Brasil, hein, Elias?
07:59Bia, tudo que a gente vê no país, ele tem um período curto,
08:04a gente já imaginava isso, né?
08:06Então, a gente ouve ali um crescimento da popularidade,
08:09agora tem uma estagnação.
08:10Agora, o ponto mais curioso que eu enxergo nisso tudo
08:14é que a direita agora, de fato, passa a ter uma pauta, né?
08:18E eu entendo que esse equilíbrio que está acontecendo,
08:21ou até esse retorno e essa queda do governo,
08:24ele dá justamente por...
08:26A direita tem uma pauta de fato, né?
08:28Porque a gente estava falando só de anistia,
08:29o campo da direita falava só de anistia, né?
08:32E essa tecla, batendo nessa tecla de 8 de janeiro, de anistia,
08:36e agora não, a segurança pública, ela vem...
08:38E a segurança pública é um tema que, com toda certeza,
08:41será o tema principal das eleições de 2026.
08:45Então, a direita polariza a questão da segurança pública,
08:49que custa caro ao governo nesse momento,
08:52e o governo tenta se pegar ao tarifácio que, vamos convenhar, né?
08:56Talvez seja o único tema do governo Lula
08:59que ele conseguiu surfar, de certa forma, na onda, né?
09:03Só que tudo tem um certo teto, né?
09:06Então, agora, a gente chega num momento que o tarifácio precisa
09:10mostrar mais efetividade para que o governo consiga recuperar de novo,
09:15ou ficar ali no jogo, né?
09:16Vai ficar muito polarizado, como tudo no país, né?
09:20O tema da segurança, que custa muito ao governo,
09:23e o tema do tarifácio, que custa muito ao campo da direita,
09:26que é principalmente a extrema-direita,
09:28que falava tanto em anistia, etc.
09:30Então, agora, eles equilibram esse jogo
09:33com essas duas pautas que irão polarizar, né?
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