00:00Como é que a Hidro vem atuando aqui na Amazônia, a Hidro, como é que tem que parar em relação a essa transição energética?
00:12Eu acho que a gente começa a transição energética e melhorar o nível da nossa transição energética, a limpeza da energia dentro de casa.
00:22Então, a Hidro tem dentro da sua operação operações eletrointensivas. Então, desde 2022, nós investimos R$ 12,6 bilhões nessa troca de matriz energética da Lua Norte, investimento em quatro plantas de energia renovável, estamos eletrificando a nossa operação,
00:42também usando de tecnologia, através de parcerias com as universidades, usando o caroço do açaí, que é um resíduo do Pará para fazer biomassa.
00:52Então, eu acho que dentro desse processo, a Hidro vem fazendo um grande trabalho e vem disseminando também esses trabalhos para outras mineradoras.
01:02E não só nessa parte de transição energética, mas economia circular, o que a gente chama de licença social para operar, sempre considerando as pessoas, os indígenas, os quilombolas, as comunidades ribeirinhas.
01:16Eu acho que a gente vem, nos últimos dez anos, mudando o jogo, como a gente coloca, sendo cada vez mais aberto, mais transparente, dando a cara para bater e explicando como funciona a nossa operação.
01:27Tem muito a se fazer ainda? Tem muito a se fazer ainda.
01:30Você vê, por exemplo, às vezes você tem um protesto de um grupo usando o celular de alumínio para fechar a fábrica, não faz sentido.
01:39Então, é esclarecimento que precisa. Então, não se tem hoje, por exemplo, não tem hoje, você não consegue viver sem os minerais, mas ao mesmo tempo, como viver com os minerais dentro de um ambiente sustentável,
01:54dos projetos de sustentabilidade. Eu acho que a gente vem mostrando isso cada vez mais, vem abrindo a sua porta para explicar como é que funciona,
02:02para mostrar que, onde tem mineração legal, onde tem uma operação como a daí, tem proteção ambiental, porque é onde nós estamos.
02:10Não tem ataques à floresta que a gente preserva, aonde a gente opera tem reflorestamento.
02:16Então, eu acho que temos que quebrar um paradigma e a sociedade está vindo cada vez mais junto.
02:22E eu fico feliz de ver, porque colaborando e participando para que a gente tenha um mundo melhor.
02:27É exatamente essa questão que eu adorava com você, porque eu queria entender. Como é que a Índio integra essa questão de sustentabilidade, de comunidade?
02:36Tem vários projetos sociais que nós temos hoje, com os jovens, o Tô Jovem, por exemplo, com o Tipitix, que tem agricultura familiar.
02:44Então, você traz o seu entorno para discutir, você vê os problemas que existem.
02:49Porque a gente tem 244 quilômetros de Mineiro Duque, que sai de Paragominas e vem para Barca Arena, Mineração Paragominas e Alunorte.
02:58São sete municípios ali. Então, a gente vem trabalhando muito com essas comunidades.
03:02Tem o Fundo Hidro, que já beneficiou mais de 100 mil pessoas.
03:05Tem parceria público-privada com o governo, o Interpaes.
03:08Um projeto maravilhoso, que oferece mais de 70 serviços à comunidade, traz segurança para a comunidade.
03:15Então, eu acho muito bonito. Muita gente da Noruega veio conhecer.
03:19E se emocionou, não só porque tem um médico, um psicólogo, mas você vê pessoas ali carentes,
03:25que aprenderam, numa aula de culinária, a fazer um alimento tradicional do Pará.
03:30E depois foi ensinado como montar o seu próprio negócio.
03:33Quer dizer, são coisas que dão base a uma nova sociedade que eu acho que todos nós,
03:39não só as empresas, não só as pessoas, não só os governos, todos queremos construir.
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