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No Jovem Pan Saúde desta semana, a apresentadora Soraya Lauand recebe a Diretora Médica da AACD, Renata Menegazzi, e a Superintendente de Marketing da AACD, Silvia Paz. Entenda como funciona a associação que ajuda milhares de pessoas em todo o Brasil.
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NotíciasTranscrição
00:00Jovem Pan Saúde
00:05Olá, seja muito bem-vindo a mais um Jovem Pan Saúde.
00:11No programa de hoje, vamos conhecer de perto o trabalho de uma instituição que há décadas transforma vidas em todo o Brasil.
00:19A ACD, Referência em Reabilitação e Inclusão de Pessoas com Deficiência.
00:24Para falar sobre os desafios, inovações e o impacto social desse trabalho, recebemos a doutora Renata Menegazi, que é diretora médica da ACD.
00:35E também Silvia Alves Paz, Superintendente de Marketing. Obrigada por estarem aqui.
00:42Eu acho importante a gente começar essa conversa para que o público conheça a importância da ACD.
00:47Então, eu queria que vocês falassem como a ACD nasceu, qual a essência da missão da instituição hoje.
00:53Doutora Renata.
00:54Então, Soraya, a ACD nasceu em 1950 e ela foi fundada por um ortopedista chamado doutor Renato da Costa Bonfim.
01:03Na época, o país passava por uma epidemia de poliomielite.
01:07E aí o doutor Renato, numa visita aos Estados Unidos, conheceu vários centros de reabilitação
01:12e trouxe a ideia então para o Brasil para atender essas crianças que na época tinham muitas sequelas devido à poliomielite.
01:19Então, junto com um grupo de voluntários, fundou a ACD.
01:24E naquela época, inclusive, a vacina era pouco divulgada ou tinha muito pouco contato.
01:30Os pais não levavam as crianças para vacinar como é hoje difundido.
01:34Sim. E hoje a gente também não tem mais a cobertura vacinal que já se teve no passado.
01:41Então, esse também é um outro ponto.
01:43Mas acho que a Renata depois pode complementar ainda.
01:47Mas assim, o importante da gente falar aqui da ACD é que ela surgiu, como a doutora Renata falou,
01:52nessa epidemia de poliomielite.
01:54Mas ao longo dos anos, ela veio evoluindo e tratando outros perfis de pacientes.
02:00Não só as pessoas com deficiência congênita ou adquirida,
02:04mas também pessoas com problemas de mobilidade.
02:06Então, hoje o cenário e a atuação da ACD, ela vai muito além do que muita gente conheceu lá no passado.
02:14E ainda tem algumas pessoas que não conhecem todo o portfólio de atendimento da ACD.
02:20A gente tem sete unidades no Brasil.
02:22Então, a gente tem quatro unidades no estado de São Paulo,
02:26que é aqui no Ibirapuera e no bairro da Moca, no município de Osasco e de Mogi.
02:30Temos em Recife, Porto Alegre e Uberlândia.
02:33Nas unidades fora do Ibirapuera, a gente tem centros de reabilitação e as oficinas ortopédicas.
02:41E aqui em São Paulo, a gente tem o hospital ortopédico,
02:44que acho que a Renata pode explicar um pouco melhor o que a gente é capaz de atender por ali.
02:48Queria só que você voltasse um pouquinho na missão
02:50e até como essa missão orienta os trabalhos hoje em todas essas unidades.
02:57Então, a nossa causa é a vida e o movimento.
03:01E o que a ACD faz, na verdade?
03:04A ACD, ela é uma referência para pessoas com limitação temporária ou definitiva,
03:11mas principalmente ela tem um braço muito forte de reabilitação
03:15com o propósito de fazer com que as pessoas com limitação atinjam o seu máximo potencial.
03:21Então, quando a gente fala em capacidade funcional,
03:25em capacidade em potencial físico,
03:28e isso é muito importante porque a ACD, ela trabalha com reabilitação física.
03:33Então, pessoas que têm limitação de mobilidade física.
03:36Então, a gente auxilia essas pessoas a atingirem o seu máximo,
03:41a sua capacidade máxima, para que elas possam ter autonomia.
03:45Qualidade de vida.
03:45Qualidade de vida e serem incluídas na sociedade.
03:49Perfeito.
03:50Existe hoje uma área de atendimento específica que vocês priorizam?
03:58Tipos de pacientes que vocês recebem?
04:01A gente é referência em ortopedia e neuroortopedia.
04:05Então, como a Silvia explicou um pouquinho antes,
04:09nós somos referências em todas as patologias ortopédicas,
04:12sejam aquelas com limitação que causam uma limitação definitiva
04:18ou até mesmo uma limitação temporária.
04:20Então, todos os pacientes que têm qualquer problema ortopédico,
04:24seja uma lesão no joelho, no pé, na mão,
04:27eles podem ser tratados lá na ACD.
04:30E nós também temos a parte toda de reabilitação.
04:34Na parte de reabilitação, dos centros de reabilitação,
04:37nós atendemos oito linhas de cuidados diferentes.
04:40Então, nós começamos lá com a poliomielite,
04:43mas hoje a poliomielite já não é a maior parte dos nossos pacientes.
04:48Então, a maior parte dos nossos pacientes tratados no centro de reabilitação
04:52são pacientes com paralisia cerebral.
04:54Então, esses pacientes são responsáveis por mais ou menos 40% dos nossos atendimentos.
05:00Seguidos aí de pacientes com lesão encefálica adquirida.
05:03Então, o que é uma lesão encefálica adquirida?
05:05Uma sequela de AVC ou um traumatismo craniano.
05:09Pacientes com lesão medular, pacientes com mielomeningocele,
05:16pacientes com sequelas de poliomielite, doenças neuromusculares
05:20e malformações congênitas, amputados também.
05:24Então, são essas oito linhas de cuidado.
05:26Perfeito.
05:27Só para trazer um pouco dos dados e para que a gente possa entender
05:31a dimensão do trabalho da instituição ao longo desses 75 anos de atividade.
05:35A associação já realizou 70 milhões de atendimentos
05:39e em 2024 foram realizadas mais de 7 mil cirurgias,
05:44855 mil atendimentos e 62 mil produtos ortopédicos foram entregues.
05:51Como que vocês comunicam essa diversidade de serviços
05:55e o impacto que isso gera na vida dessas pessoas que são atendidas?
05:59Então, a gente tem o site da ACD, a gente tem os perfis nas redes sociais,
06:06a gente tem uma assessoria de imprensa interna muito ativa
06:09e a gente tenta divulgar ao máximo não só os serviços que a gente tem lá dentro,
06:16que é tudo isso que a gente falou aqui,
06:18mas principalmente desde o ano passado a gente começou a trabalhar
06:21muito fortemente campanhas de prevenção.
06:25Então, como a Renata falou, a gente cuida desses pacientes,
06:29por exemplo, que tiveram um AVC, que é o popular derrame, né?
06:32Ou os pacientes com diabetes que passaram por uma amputação.
06:37Então, a gente entende como instituição, que é essencialmente SUS,
06:41faz parte do nosso trabalho orientar a população sobre o que causam essas doenças.
06:46Como que elas podem tratar dessas doenças, cuidar dessas doenças,
06:50porque tanto as consultas podem ser feitas em rede pública,
06:53quanto os medicamentos que tratam a hipertensão arterial e a diabetes
06:57estão disponíveis na farmácia popular.
06:59Então, a gente faz essas campanhas para esclarecer as pessoas
07:02e tentar com que isso não vá para um quadro mais grave.
07:06E na parte de captação, que a gente também tem uma política muito transparente
07:12do que é feito com os recursos que a ACD arrecada.
07:15Então, no nosso site, a gente tem um portal ali com a transparência
07:18de tudo que é feito.
07:20A gente publica um relato integrado anualmente,
07:22que é explicando todos esses números que você falou,
07:26tudo o que foi, quanto a gente arrecadou
07:27e tudo o que foi feito em cada uma das unidades
07:30que a gente citou aí, espalhadas pelo Brasil.
07:33Então, as pessoas podem saber direitinho o que é feito ali na ACD.
07:36Perfeito.
07:36E ao longo desses anos de atuação,
07:39eu imagino que a inovação nesses serviços prestados
07:43também foram avançando.
07:45Tratamentos, as terapias de reabilitação.
07:48Sim, hoje, né, Soraya, a gente tem lá na unidade central, principalmente, né?
07:56Então, a unidade central é a maior e é a unidade que abrange
07:59o maior número de unidades de negócio, né?
08:03Então, lá na unidade central do Ibirapuera,
08:05a gente tem o hospital ortopédico.
08:07O hospital ortopédico, ele tem um parque tecnológico
08:10equivalente a grandes hospitais aqui de São Paulo.
08:13Então, nós temos 14 salas cirúrgicas equipadas com arco cirúrgico,
08:18todas elas, que é muito importante, né,
08:20quando a gente fala de procedimentos ortopédicos.
08:23Nós temos um equipamento chamado OARM.
08:26O equipamento OARM, ele permite com que os cirurgiões
08:29que operam coluna, principalmente os cirurgiões que operam
08:33as deformidades de coluna, as escolioses,
08:36com que eles façam a neuronavegação.
08:38Então, o cirurgião, na hora que ele está colocando
08:40todo o material no paciente, colocando o parafuso,
08:43ele está on time, ele está observando ali aquele trajeto.
08:47Além de vários microscópios e todas as outras tecnologias
08:51necessárias para esses procedimentos cirúrgicos
08:53de alta complexidade.
08:55Ainda no nosso hospital, a nossa central de material
08:57de esterilização, ela possui todo um sistema
09:00de rastreadibilidade de materiais por inteligência artificial.
09:04Então, isso permite que toda a nossa equipe,
09:08ela saiba onde esses materiais estão
09:11e qual é o estágio desses materiais de esterilização.
09:15E o cirurgião, mesmo antes de começar a cirurgia,
09:18ele sabe tudo o que tem ali disponível para ele.
09:20No nosso centro de reabilitação,
09:23que também foi lá onde a gente começou,
09:26todos esses anos, eles também foram acompanhados
09:28de muitas inovações.
09:30Então, hoje nós temos a reabilitação robótica,
09:32com a presença da Locomate, do Andago, do Emotion,
09:37que são aparelhos de primeira tecnologia,
09:40que são capazes de fazer a reabilitação robótica.
09:42Temos reabilitação virtual,
09:45temos outros dispositivos também que nos auxiliam
09:47nessa parte de reabilitação.
09:49Além também do nosso centro de inovação e tecnologia.
09:54Então, todo o nosso centro de inovação,
09:56ele está voltado a melhorar a assistência dos nossos pacientes,
10:00e a nossa oficina ortopédica também trabalha
10:04com um parque tecnológico bem interessante.
10:06Então, todos os nossos produtos estão feitos
10:08através de um escaneamento e através de impressão 3D.
10:12Olha só, Silvia, como que essas inovações impactam
10:15a forma de comunicar a CD e até aproximar a sociedade da instituição?
10:20Então, toda oportunidade que a gente tem,
10:23inclusive a gente convida muito a própria imprensa
10:26a visitar a CD para tomar café com a gente,
10:28para conhecer,
10:29toda oportunidade que a gente tem,
10:31a gente mostra toda essa estrutura,
10:35porque é muito comum as pessoas associarem
10:37SUS a uma tecnologia defasada,
10:41a um tipo de ambientação não conforme
10:44com os principais hospitais e tudo mais.
10:47Então, assim, a gente tenta desmistificar isso
10:50por todos os meios de comunicação.
10:52Então, a gente tem os perfis nas redes sociais,
10:54como eu te falei, do Hospital Ortopédico
10:56e da CD, em todas as unidades a gente tem perfis
10:59e a gente conta muitas histórias ali
11:01e faz muitas parcerias de marketing relacionado à causa.
11:05Então, a gente também tem apoio de empresas
11:07que a gente consegue fazer webséries,
11:09a gente consegue fazer cartilha,
11:11mostrando o quanto essa tecnologia embarcada,
11:14junto com o conhecimento científico dos profissionais de saúde
11:17que a gente tem lá nas equipes multidisciplinares,
11:20trazem o melhor.
11:21Acho que vale a pena a gente falar que a ACD
11:23tem duas certificações internacionais de qualidade.
11:28Na área de saúde existem duas importantes certificações,
11:31uma americana e uma canadense.
11:32A gente adotou essa canadense, que é a Quimenton,
11:34a gente tem no nível diamante.
11:36E a gente tem uma americana, que chama Planetry,
11:39no nível ouro, que é a que garante a humanização.
11:42Então, esses dois pontos são muito fortes na ACD
11:46e toda vez que a gente comunica os serviços que a gente faz
11:49e toda vez que a gente tem essa oportunidade,
11:53seja num congresso, seja num ambiente social,
11:56seja numa entrevista, a gente tenta colocar tudo isso
11:58para que as pessoas entendam mais de perto
12:01o quanto tudo isso traz o desfecho que a gente quer
12:04e como a gente consegue fazer, como a Renata falou,
12:08levar cada um dos nossos pacientes a sua máxima potencialidade
12:11e conseguir a inclusão de fato.
12:13Acho que você falou uma palavra super importante,
12:15que é a humanização.
12:16E como conseguir que a equipe multidisciplinar,
12:20integrada à tecnologia, ainda consiga fazer um atendimento
12:25com esse cuidado humanizado.
12:27Sim.
12:28A Silvia citou uma acreditação nossa muito importante,
12:31que é a do Planetry.
12:32O Planetry, ele é um selo de certificação
12:36do cuidado centrado na pessoa.
12:41Então, acho que vale a pena a gente lembrar
12:44que lá na ACD, todos os pacientes são tratados da mesma maneira.
12:49Então, os pacientes, eles chegam através,
12:52para nós, através do Sistema Único de Saúde,
12:57através do convênio ou até mesmo em atendimentos particulares.
12:59E o que é esse atendimento centrado na pessoa?
13:04É você personalizar o cuidado,
13:06é você saber o que importa para aquele paciente.
13:09Além disso, nós temos várias iniciativas
13:13dentro do nosso hospital
13:14que caracterizam um cuidado mais centrado na pessoa.
13:19Porque o hospital é ruim, né?
13:21Sempre que a gente vai para um hospital
13:23ou para uma unidade de saúde...
13:25Enche essa imagem, pelo menos, de que é uma coisa ruim,
13:28mas não precisa ser, né?
13:30Não precisa ser.
13:30Porque as pessoas estão fragilizadas, né?
13:33Sim, é um momento ruim.
13:34É um momento difícil, claro.
13:35É um momento angustiante para o paciente.
13:36Receber o diagnóstico de uma doença,
13:39ou já conviver com ela, né?
13:41Isso.
13:41E é algo que envolve a família toda, né?
13:44Porque vocês atendem pessoas de diversas idades, né?
13:49Desde crianças até adultos, idosos.
13:53E ali, naquele momento de vulnerabilidade,
13:57o que é mais importante
13:59é você dar um pouco de conforto para esses pacientes.
14:01Então, todos os nossos leitos
14:03contam com a cromoterapia.
14:05Então, a cromoterapia é ali uma terapia de cores,
14:09em que cada cor acaba dando um retorno ali para o paciente.
14:15Então, cores que acalmam, cores que energizam.
14:18As nossas anestesias, né?
14:21Então, quando a gente vai receber aquele gás
14:23para poder adormecer,
14:24aquele gás, ele não tem um cheiro agradável.
14:27Mas a gente tem aromoterapia na indução anestésica.
14:30Então, o paciente pode escolher
14:32qual é o aroma que ele quer sentir
14:35na hora de ser anestesiado.
14:37E para as crianças, nós temos várias outras iniciativas, né?
14:41Então, os pacientes, eles chegam no centro cirúrgico,
14:44numa maca-foguete.
14:46Nós temos uma iniciativa chamada
14:48Meu Amigo é Igual a Mim,
14:50onde a criança leva o seu brinquedo
14:53e as nossas enfermeiras caracterizam o brinquedo
14:56da mesma forma que aquele paciente vai sair do centro cirúrgico.
15:00Então, se ele vai operar o pé e vai sair de gesso,
15:03as enfermeiras caracterizam,
15:04colocam ali um gessinho no nosso brinquedo, né?
15:08Então, o amigo sai parecido.
15:11Nós temos o nosso solário dentro do hospital.
15:14Então, o solário é um espaço terapêutico,
15:16um espaço ao ar livre,
15:18que é para os pacientes, para os familiares.
15:20E ele tem uma arte
15:22nas paredes do artista Mena.
15:26O que mais que nós temos?
15:31Essa integração, enfim,
15:35é possível ser percebida, de fato, nas campanhas,
15:39no engajamento do público?
15:41Sim.
15:41O valor maior que a gente tem na CD,
15:46quando eu entrei lá, era a gratidão.
15:49O termo, a palavra gratidão e o sentimento gratidão,
15:53ele vinha muito forte,
15:54tanto do paciente em relação à instituição
15:57e aos profissionais da instituição,
15:59quanto dos próprios profissionais de saúde
16:01que se sentem gratos também
16:03quando alguém confia a saúde.
16:05Na verdade, é o que você falou.
16:07Por isso que ir para um hospital
16:08é um momento angustiante.
16:09Porque, assim, eu acho que o bem maior
16:11na vida de todo mundo é a saúde.
16:13Então, os profissionais também se sentem gratos
16:15por poder contribuir e cuidar dessas pessoas.
16:17Então, a gratidão, ela era muito forte ali.
16:20E aí, a gente criou, inclusive, uma personagem
16:22que chama Gratidão.
16:23E foi na época do lançamento daquela animação
16:25Divertidamente, que se explorava uma série de sentimentos
16:29e a gente explorou ali a gratidão
16:31porque em todas as histórias de vida,
16:34que até a gente também, na campanha do Teleton,
16:36a gente explora um pouquinho essas campanhas,
16:38essas histórias de vida, contando o que acontece ali,
16:41dá protagonismo para os pacientes poderem falar.
16:45O boca a boca é muito forte, né?
16:47A gente é uma instituição filantrópica, sem muitos recursos.
16:51Então, é lógico que a gente não tem um plano de marketing,
16:53um plano de mídia robusto, como uma empresa privada tem.
16:56Então, o que a gente faz é isso, assim,
16:59divulgar, deixar as pessoas que usufruem dos serviços da CD
17:03falarem sobre a CD,
17:05porque o que a gente mais sente em todos eles
17:08é a confiança.
17:09Tanto que o tema da campanha do Teleton desse ano
17:12é confiamos no futuro, confiamos em você.
17:14Se a gente chegou nesses 75 anos
17:17e fizemos 70 milhões de atendimentos, como você falou,
17:20parte disso foi, parte não, praticamente a totalidade disso
17:24foi porque as pessoas confiaram na gente
17:27e as empresas e as pessoas físicas doaram
17:29para que a instituição seja viabilizada financeiramente.
17:33O SUS tem um déficit, a gente sabe disso,
17:36tem um déficit de dip tabela,
17:37então a gente precisa de 94 milhões por ano
17:40para cobrir esse déficit.
17:41Então, a gente conta com as empresas, com os mantenedores
17:44e com o Teleton, que traz 40% dessa receita que a gente precisa.
17:49Então, as campanhas, acho que não tem campanha melhor do que a verdade.
17:52E por isso que a gente deixa o paciente ser o nosso protagonista.
17:56Então, vamos aproveitar esse gancho
17:57para a gente ouvir uma paciente,
17:59porque a nossa produção conversou com a Marli Travassos,
18:02que é paciente da ACD,
18:04e relata como a associação tem ajudado na sua recuperação.
18:08Vamos ouvir.
18:09Bom, a minha história é longa,
18:12em vista de várias cirurgias que eu fiz, né,
18:14desde 2022.
18:18E na última cirurgia, que eu fiquei internada há oito meses,
18:22eu, quando terminou lá no período da internação,
18:28eu procurei a ACD por indicação de uma pessoa
18:31que eu a conheci,
18:33e ela falou, vai na ACD.
18:36Eu comecei primeiro fazendo no Santa Catarina,
18:39depois aí eu vim para cá
18:41e estou aqui desde outubro fazendo a fisioterapia.
18:45Um caso complexo,
18:47vai demorar ainda,
18:49mas a ACD é maravilhosa.
18:52A ACD é muito séria,
18:54eu acho que
18:54eles focam muito no paciente,
18:58sabe,
18:58acho que trabalha assim individualmente,
19:01e é muito bom,
19:03porque fisioterapia fala,
19:04não é boa,
19:05é boa,
19:06é melhor que uma academia,
19:08porque você não faz força inadequada,
19:14e eles são profissionais à altura, né,
19:17são pessoas maravilhosas,
19:18que entendem do assunto,
19:21faz o teste,
19:22sempre,
19:24entendeu,
19:25avalia como você está,
19:27é muito legal,
19:29muito legal.
19:30Eu nunca tive uma fisioterapia tão boa.
19:34Então,
19:35eu acho que
19:35é uma instituição séria,
19:39e que
19:39tem vários casos aqui,
19:42N casos,
19:42complexos,
19:44eu acho que
19:45tem um grande avanço.
19:49Essa é a história viva,
19:50o exemplo aí da gratidão
19:51que a gente falava, né?
19:53Exato.
19:53E da confiança no trabalho,
19:55e dessa
19:56percepção,
19:57isso é assim,
19:58a gente tem
19:59praticamente 90%
20:01de índice de satisfação
20:03dos nossos pacientes,
20:04e como a Renata falou,
20:05eu acho que
20:06é esse cuidado individualizado,
20:08isso que a paciente
20:09também citou,
20:10é um cuidado
20:11um para um
20:11no centro de reabilitação,
20:13isso faz toda a diferença,
20:15e por nós sermos
20:17focados em
20:18ortopedia e neuroortopedia,
20:19todos os nossos profissionais
20:20são altamente
20:21especializados nisso,
20:23né?
20:23Então,
20:23esse também é um
20:24grande diferencial,
20:25acho que
20:26é por isso que a gente
20:28acaba falando,
20:29não tem propaganda melhor
20:30do que a verdade.
20:30É verdade,
20:31é verdade.
20:32E é tão fácil
20:33falar quando você
20:34sente, né,
20:35o resultado
20:36no seu dia a dia,
20:38acho que
20:38a gente ouviu
20:39e sentiu
20:40exatamente o que
20:41ela passa, né?
20:42Esse conforto
20:43que os profissionais
20:44estão dando ali
20:45e a atenção
20:46que ela precisa
20:47ali
20:47nas dificuldades
20:49que ela enfrenta
20:50na rotina, né?
20:50Acho que isso é
20:51o nosso maior
20:52diferencial, sabe?
20:54São as pessoas
20:55que estão lá,
20:56né?
20:56Então,
20:56todas as nossas
20:57equipes,
20:58multidisciplinares,
20:59elas são super dedicadas,
21:01super especializadas,
21:03então,
21:04esse atendimento,
21:05um paciente
21:06para um terapeuta,
21:07esse é um grande
21:08diferencial,
21:09né?
21:11Assim,
21:11é muito difícil
21:12você achar
21:13uma fisioterapia
21:14que ela é individualizada
21:15e que você consegue
21:16fazer pelo convênio,
21:18que você,
21:18pelo SUS,
21:19vai ter esse acesso,
21:21né?
21:21E os nossos profissionais,
21:22eles são,
21:23acho que são,
21:23a nossa maior riqueza
21:24são os nossos profissionais,
21:26as nossas equipes
21:26são excelentes
21:28e trabalham
21:29com muita dedicação,
21:31então,
21:31isso ajuda também, né?
21:33A Silvia falou
21:34do Teleton,
21:35acho,
21:35a gente,
21:35importante a gente
21:36falar que esse ano
21:37tem um tema
21:38de destaque, né?
21:39Que é solidariedade
21:40e também inovação,
21:42destacando o impacto
21:44da reabilitação
21:45na vida dos pacientes,
21:47como a campanha
21:48fortalece ainda mais
21:50a missão de vocês?
21:51Ela é essencial
21:52para ceder
21:53por inúmeros motivos,
21:55um,
21:55lógico,
21:56o principal deles,
21:57o principal motivo
21:58pelo qual o Teleton
21:59foi criado
22:00foi sim
22:01ajudar financeiramente
22:03e isso é extremamente
22:04relevante,
22:05como eu te falei
22:05anteriormente,
22:06hoje os recursos
22:07vindos do Teleton
22:08representam 40%
22:10do que a gente precisa,
22:11então se a gente
22:12bater a meta
22:13e a gente espera
22:13que o público
22:14participe,
22:15doe,
22:16mas o Teleton
22:16ele também teve
22:17um papel muito importante
22:18na sociedade
22:19porque quando o SBT
22:21abriu as portas
22:22da emissora
22:23para a causa
22:24da pessoa com deficiência
22:25era um momento
22:27em que não se via
22:28tantos deficientes
22:30circulando pelas ruas
22:31o que era um absurdo, né?
22:33Porque é um direito
22:34de toda pessoa, né?
22:35O direito de ir e vir
22:36então assim,
22:37essa visibilidade
22:39numa maratona televisiva
22:41onde você fica
22:42dois dias
22:43praticamente no ar
22:44falando das pessoas
22:46com deficiência
22:46falando da importância
22:48da reabilitação
22:49falando da importância
22:50do bom atendimento
22:52e do bom tratamento
22:53porque é possível
22:54reabilitar essas pessoas, né?
22:57Então assim,
22:58é possível,
22:59é necessário
23:00e é um direito
23:02de cada um
23:02as pessoas têm direito
23:03a ter qualidade de vida
23:04ter saúde
23:05então acho que o Teleton
23:07ele teve esses dois papéis
23:09e pra gente hoje
23:11é essencial
23:12e de novo
23:13é uma outra vitrine
23:14pra gente mostrar também
23:16tudo que é feito lá
23:17tudo que é feito na CD
23:18daqui de São Paulo
23:19e das outras unidades
23:21e mostrar o impacto social
23:22porque é o que você falou
23:23atrás de cada paciente
23:25a gente fala
23:26de 858 mil atendimentos
23:27isso em 2024
23:29se refere
23:31a 51 mil pacientes
23:34porque cada paciente
23:35tem mais de um atendimento
23:36evidentemente
23:36devido a cada caso
23:38cada caso é um caso, né?
23:39Mas essas 51 mil pessoas
23:42tem por trás delas
23:43família
23:44então você tem as pessoas
23:46da família
23:47você tem o ambiente
23:48onde ela vive
23:50e numa sociedade
23:51não dá pra você achar
23:52que vai estar bem
23:53se você não estiver bem
23:55você não estando bem
23:56você me impacta
23:57de alguma maneira
23:58um impacta o outro, né?
23:59Então essa coletividade
24:00é importante a gente pensar
24:02então o impacto social
24:04que o trabalho da CD traz
24:06é muito importante
24:08é as crianças
24:09que podem ir pra escola
24:10se elas estiverem reabilitadas
24:12é o adulto
24:14que pode entrar
24:15no mercado de trabalho
24:16e às vezes ele deixa
24:17de ser produtivo
24:18por exemplo
24:18uma pessoa que sofreu
24:19um acidente
24:19ou sofreu um AVC
24:20se ela ficar com
24:22sequelas permanentes
24:23ou se ela não puder
24:24passar por um processo
24:25de reabilitação
24:26as chances dela voltar
24:27é muito grande
24:29e hoje a gente tem
24:30alguns dados
24:31de 69%
24:32das pessoas
24:33por exemplo
24:33que tem um AVC
24:34hoje
24:34são pessoas
24:35com menos de 60 anos
24:36então o perfil
24:38de saúde do brasileiro
24:39também mudou
24:40antigamente
24:40a gente falava de AVC
24:42pensando em pessoas idosas
24:43hoje não
24:45a gente tem na CD
24:46jovens que tiveram AVC
24:48que tiveram sequelas
24:50então assim
24:51a gente precisa olhar
24:52pra isso
24:52como uma questão social
24:53mesmo
24:54não adianta a gente falar
24:55ah, temos a lei
24:56de cotas
24:58pra gerar
24:59empregabilidade
25:00pra pessoa
25:00com deficiência física
25:01mas se ela
25:02não estiver bem
25:03saudável
25:04com qualidade de vida
25:05ela não tem como voltar
25:07e não tem como entrar
25:08no mercado de trabalho
25:09então acho que o Teleton
25:10ele trouxe
25:11todas essas questões
25:12pra uma TV
25:14num programa de domingo
25:15com muita alegria
25:16um domingo não
25:17de sábado
25:17porque é de sexta e sábado
25:19mas é
25:20que ele tem tanta cara
25:21daqueles programas
25:21de auditório de domingo
25:22mas ele é de sexta e sábado
25:25esse ano
25:25vai ser dia 7, 8 de novembro
25:27e ele tem
25:28a mesma energia da CD
25:29é um programa alegre
25:30porque o ambiente da CD
25:32ele é assim
25:33ele é um ambiente alegre
25:34Renata
25:35antes da gente encerrar
25:36eu queria que você
25:37deixasse uma mensagem
25:38até pra gente saber
25:39quais são os sonhos
25:41e as metas
25:42da CD
25:43pros próximos anos
25:44Bom
25:45a CD
25:45é uma instituição
25:47que é pra todos
25:49eu acho que essa
25:49é a mensagem principal
25:51porque como a Silvia disse
25:53nós não somos conhecidos
25:55pelo que realmente
25:56nós fazemos
25:57então a CD
25:58é pra todos
25:59e quando eu digo
26:00pra todos
26:00eu digo
26:01das crianças
26:02os adultos
26:03e os idosos
26:04pacientes do SUS
26:05convênio particular
26:07e pacientes
26:08com patologias
26:10com mobilidade
26:11que levam
26:12a mobilidade
26:13reduzida
26:14temporária
26:14ou permanente
26:15a CD é pra todo mundo
26:17e a CD
26:18é uma instituição
26:20que está
26:21em constante desenvolvimento
26:22em constante evolução
26:24e pronta
26:25pra ajudar
26:26e ainda tem desafios
26:28a serem encarados
26:30imagino
26:31sim
26:31muitos
26:32muitos desafios
26:33então
26:33o desafio da sustentabilidade
26:35esse é o nosso
26:36maior desafio
26:37então por isso
26:38que a gente tem
26:39o Teleton
26:40que está chegando
26:41e que é muito importante
26:42pra gente
26:43então
26:44a gente vem aqui
26:45também
26:46pedir pra que todo mundo
26:47ajude
26:48dia 7 e 8
26:49de novembro
26:50nós estaremos lá
26:51no SBT
26:53e contamos
26:54com a ajuda de todos
26:55Silvia
26:55como que o marketing
26:56vai continuar
26:58sendo
26:58essa ponte
26:59entre o público
27:01a sociedade
27:01e essa causa
27:02tão importante
27:03eu acho que o marketing
27:04tem o papel principal
27:05de trazer
27:06essa causa
27:07de uma maneira
27:08fácil
27:08pra que todo mundo
27:09entenda
27:10e principalmente
27:11com esse propósito
27:13de levar
27:14informação
27:15sobre saúde
27:16de uma forma segura
27:17a gente hoje
27:18tem cada vez mais canais
27:19então a internet
27:20está aí
27:21mas as redes sociais
27:23estão aí
27:24mas assim
27:24a gente sabe
27:25que tem muito
27:25fake news também
27:26então a gente
27:27tem essa responsabilidade
27:29de levar
27:30informação segura
27:31pras pessoas
27:32e lembrar que assim
27:33o envelhecimento
27:34da população brasileira
27:36é um fato
27:36e a mobilidade
27:38ela está diretamente
27:39ligada ao envelhecimento
27:40então os nossos desafios
27:42é isso
27:42cada vez mais
27:43investir em tecnologia
27:44em pesquisa científica
27:45em estudo
27:46pra poder atender
27:47e se transformar
27:50a gente transforma vidas
27:51mas ao mesmo tempo
27:52como a gente falou
27:53desde a fundação da CD
27:54a CD também se transforma
27:55então o marketing
27:56tem esse papel
27:57de tentar trazer
27:58à luz
27:59todas essas questões
28:00e divulgar
28:02pras pessoas
28:02isso que a Renata
28:03acabou de falar
28:04que a CD é pra todos
28:05e a gente espera
28:07que as pessoas
28:07tenham qualidade de vida
28:09e que a gente possa
28:10atender cada vez mais
28:11pacientes em todas
28:12as nossas unidades
28:13acho que é importante
28:13a gente dizer
28:14a gente falou bastante
28:15aqui do Teleton
28:15mas o Teleton
28:16não é a única forma
28:17de ajudar a CD
28:18então quando a gente fala
28:20que a CD é pra todos
28:21pacientes particulares
28:22de convênio
28:23quando você tá procurando
28:25a assistência da CD
28:26você tá se beneficiando
28:28com toda a expertise
28:29dos nossos profissionais
28:30e com toda a tecnologia
28:32que a gente tem
28:33você indiretamente
28:34também está ajudando
28:35a CD
28:36a ajudar mais pacientes
28:38que não tem
28:39toda essa oportunidade
28:41que a gente tem
28:41quando a gente tem
28:42um plano de saúde
28:43ou tem
28:44uma condição
28:45que possa nos fornecer
28:46um atendimento particular
28:47então essa também
28:49é uma ajuda
28:50então você
28:51ajuda
28:53é mútua
28:54porque você procura
28:55uma assistência
28:56de qualidade
28:56lá nos temos
28:57profissionais excelentes
28:59com toda a tecnologia
29:00então você se beneficia
29:02e irá a CD
29:03pra ter o seu atendimento
29:05e indiretamente
29:06você tá ajudando
29:07as pessoas que não tem
29:08tanto acesso
29:09à saúde
29:10e pequenas atitudes
29:12já são suficientes
29:13pra transformar vidas
29:15eu queria até
29:15deixar aqui
29:16o recado
29:18pra que você
29:18acesse o site
29:20da CD
29:20e conheça
29:21de perto
29:22esse trabalho
29:22o aacd.org.br
29:25você lá vai conhecer
29:26os projetos
29:27como participar
29:28como poder
29:29até ser um voluntário
29:30e fazer a sua doação
29:32eu quero agradecer
29:32mais uma vez
29:33a participação
29:34de vocês
29:35Silvia
29:35também doutora Renata
29:37e a você
29:38que nos acompanhou
29:39obrigada também
29:40se você tiver
29:41alguma dúvida
29:42sugestão de tema
29:43mande um e-mail
29:44pra nós
29:44saúde
29:45arroba
29:45jovempan.com.br
29:47e pra rever essa
29:49e outras entrevistas
29:50só acessar o canal
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