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No Jovem Pan Saúde desta semana, a apresentadora Soraya Lauand recebe o Líder de prevenção de HIV na GSK, Roberto Zajdenverg, e o infectologista do Hospital Metropolitano, Igor Mochiutti, para uma conversa sobre HIV. Entenda quais os tratamentos disponíveis e medicamentos que ajudam na prevenção do vírus da imunodeficiência humana.
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NotíciasTranscrição
00:00Jovem Pan Saúde
00:05Você sabe o que é PrEP? Ou já ouviu falar desse método de prevenção?
00:12Além da opção oral já disponível no SUS, começou a ser vendido no Brasil o primeiro medicamento injetável de longa duração contra o HIV.
00:21O nome é complicado mesmo, é o cabotegravir, que é um tipo de PrEP que é usado antes de uma possível exposição ao vírus causador da AIDS.
00:32Sobre esse tema tão importante, o Jovem Pan Saúde de hoje conversa com o doutor Roberto Zeidenberg,
00:40médico líder de prevenção de HIV na GSK, que é a empresa que desenvolveu o medicamento aprovado pela Anvisa em 2023.
00:50E também o doutor Igor Mokiuti, que é infectologista do Hospital Metropolitano e está aqui no estúdio comigo hoje.
00:59Doutores, sejam muito bem-vindos. Obrigada pela participação.
01:02Obrigado pelo convite.
01:03Bom, antes da gente entrar no foco do nosso programa de hoje, doutor Igor, eu queria até pedir uma explicação rápida do que é o HIV, como que ele age e afeta o organismo.
01:16Então, primeiro eu preciso diferenciar um pouco sobre o que é o HIV e o que é a AIDS.
01:21O HIV é o vírus etiológico da AIDS, o vírus da imunodeficiência humana.
01:26Ele ataca principalmente as células de defesa do corpo, que são os linfócitos CD4,
01:31e se caso não haja tratamento e essa infecção evolua, esses linfócitos vão morrendo.
01:37E como são essas células de defesa, deixa o corpo vulnerável a doenças que a gente chama de doenças oportunistas,
01:42que elas não seriam esperadas em um organismo imunocompetente com a sua defesa completamente normal.
01:48Então, o que a gente observa da AIDS em si é essa defesa abaixo do organismo que vai tendo essas doenças oportunistas,
01:56mas ter HIV, estar infectado no HIV não é igual a ter AIDS.
02:00São coisas diferentes.
02:02E o que seriam essas doenças oportunistas?
02:05São doenças que a gente conhece, então a pessoa pode ter uma série de doenças tendo o HIV manifestado, enfim?
02:13Isso. O paciente com a AIDS, que é a doença avançada, ele tem mais suscetibilidade a algumas doenças que a gente chama de oportunistas.
02:21Que é a toxoplasmose de uma fórmula cerebral, que aí afeta o cérebro.
02:26Existem algumas pneumonias que é mais comum em pacientes imunossuprimidos.
02:30A gente vai observar tanto no HIV como em outros pacientes com imunossupressão grave.
02:36E são essas doenças que se chamam que elas são oportunistas, é porque elas têm...
02:41Posso voltar?
02:45Nós chamamos elas de oportunistas porque elas usam essa oportunidade abaixo da defesa do corpo para infectar o ser humano,
02:52que não era esperado se o paciente tivesse uma humanidade 100% normal.
02:55Agora, doutor Roberto, ainda a gente vê muitos mitos sobre as formas de transmissão.
03:03Quais seriam os principais meios reais de contágio hoje?
03:09Olá a todos, muito obrigado pela oportunidade.
03:12Um abraço ao doutor Igor, meu colega e as pessoas que estão nos escutando e nos assistindo também.
03:16Tem gente que escuta dentro do carro, coloca no YouTube.
03:18Essa sua pergunta é crítica porque muita gente ainda tem uma ideia equivocada, né?
03:26Depois de tantos e tantos anos, que acham que vai entrar no banheiro e adquirir o HIV.
03:31E não é assim.
03:32O HIV, principalmente aqui no país, é transmitido através de relações sexuais.
03:39Você pode também, se você for uma criança que vai nascer de uma mãe que tem o HIV que não está se tratando,
03:45você pode ter o que a gente chama de transmissão vertical também.
03:49E pessoas que compartilham seringas, agulhas com algum material infectado.
03:53Agora, uma informação que acho que é o mais importante de tudo para quem está assistindo
03:58e que ainda tem um preconceito enorme em volta é
04:02uma pessoa hoje vivendo com HIV, uma pessoa que tem o vírus do HIV
04:07e que faz o tratamento, que toma o remédio,
04:10que, por sinal, essas medicações são disponíveis gratuitamente aqui no nosso país, no SUS.
04:16Essa pessoa, tendo a carga viral indetectável,
04:18ou seja, a quantidade de vírus é tão baixa
04:21que o exame não consegue detectar aquele vírus,
04:24mesmo que ele esteja ainda dentro da pessoa,
04:26essa pessoa não transmite o vírus
04:28através de um contato sexual com outra pessoa.
04:31Que é o que a gente tem chamado de indetectável igual a zero transmissão.
04:36Então, essa já é uma forma de prevenção.
04:38Então, quando a gente fala, que a gente fala de métodos de prevenção combinada,
04:43além do que você citou, que é importantíssimo da prevenção através de medicamentos,
04:48você tem uma pessoa que se trata adequadamente,
04:51ela não vai transmitir para o seu parceiro ou para a sua parceira.
04:55A mesma coisa, uma mãe que, por ventura, tenha o vírus,
04:59se ela se tratar de uma forma adequada,
05:02a chance dela transmitir para o seu bebê é mínima, é próxima de zero.
05:05Tem vários locais, inclusive aqui dentro do Brasil,
05:09que atendem essas mães e que relatam que já tem vários anos,
05:12há muito tempo, que não tem nenhum único caso de uma criança
05:16que tenha nascido com HIV desde que a sua mãe faça o tratamento adequado.
05:21Então, é importante que a gente fale de uma prevenção
05:23de uma maneira um pouco mais holística,
05:25ou usando o termo que se usa hoje em dia,
05:29que é prevenção combinada.
05:30O que é, né, doutor Roberto, e também doutor Igor,
05:35até pouco tempo atrás, HIV era uma doença que matava, né?
05:39E hoje a gente sabe que as pessoas que têm e que são portadores da AIDS
05:44conseguem sobreviver e conviver até com essa doença,
05:48apesar de ser difícil, né?
05:50E, portanto, a prevenção, ela existe e é a melhor forma
05:54de se evitar ter essa doença num futuro, por exemplo, né, doutor Roberto?
05:57E é importante salientar também que, apesar de tudo,
06:03o Brasil tem um programa de HIV incrível,
06:07que é um exemplo para o mundo inteiro,
06:09ainda tem pessoas que morrem de HIV, sim, no Brasil.
06:13Relatos recentes de mais de mil pessoas que faleceram aqui
06:18de uma doença que você tem medicamento gratuito disponível no SUS,
06:23que se a pessoa tomar adequadamente, tiver um bom acompanhamento,
06:26que é disponível também, tanto na rede pública quanto na rede privada,
06:30essa pessoa vai ter uma vida normal.
06:33Existem várias pessoas que eu acompanho,
06:34que têm uma vida absolutamente normal, que estudam, trabalham,
06:37que têm sua vida sem nenhum problema.
06:39Então, isso é importante também chamar a atenção,
06:42um programa como esse que tem um amplo alcance no Brasil inteiro,
06:45por favor, não introjetem esse preconceito que existe na sociedade.
06:50Se você desconfia que tem o HIV ou se você já sabe que tem o HIV
06:54e não está se tratando, por favor, procure um profissional de saúde mais próximo
06:59para você poder começar o tratamento e você vai ter uma vida normal
07:03e também não vai transmitir sexualmente para nenhuma outra pessoa.
07:06Vamos falar, então, um pouquinho dessa possibilidade,
07:10dessa medicação já existente e disponível no SUS,
07:15que é a PrEP oral.
07:17Aqui na cidade de São Paulo, inclusive,
07:19já tem reduzido bastante os casos novos de HIV,
07:23mas até em outros lugares,
07:25esse acesso pode ser até mais difícil.
07:28E hoje a gente vai falar desse passo adiante da ciência,
07:31que bom que isso aconteceu,
07:33que é a PrEP injetável,
07:34a gente vai falar daqui a pouquinho,
07:36mas, doutor Igor, queria que você falasse e explicasse
07:38em relação a essa PrEP oral,
07:40que já está disponível no SUS,
07:42as pessoas têm acesso a ela.
07:45Como é que funciona a PrEP oral?
07:48O paciente que não possui ainda,
07:50o HIV, a pessoa que não possui,
07:52e ela tem algum tipo de atividade considerada de risco
07:55e ela quer ter mais uma forma de prevenção.
08:00É o medicamento oral tomado uma vez por dia
08:02e você reduz significativamente a possibilidade de ser infectado pelo HIV.
08:09Isso já é disponível, como se diz,
08:10é disponível no SUS, em todo o território nacional,
08:13é de fácil acesso.
08:15Em São Paulo, inclusive,
08:16existem alguns locais com máquinas de PrEP,
08:19então você, com a sua receita emitida pelo médico do programa,
08:24você consegue retirar essa medicação
08:26e também é disponível em todos os sites de São Paulo.
08:30Então, tem grande acesso a essa medicação,
08:33que é uma estratégia muito boa para a prevenção.
08:36E o Brasil, ele conseguiu introduzir essa forma de prevenção
08:41de uma forma excepcional, no território nacional.
08:45Marcelo, o senhor até comentou da diferença do vírus HIV
08:50e da AIDS, propriamente dita.
08:52Só para a gente explicar e entender um pouco melhor
08:54como que acontece a evolução, então, até a AIDS.
08:57As células de CD4, conforme o vírus vai se multiplicando,
09:01ele vai destruindo essas células.
09:02Elas vão reduzindo a sua quantidade no sangue.
09:05E chega um momento que elas são insuficientes
09:08para conseguir proteger o organismo sobre algumas doenças.
09:10E essas doenças vão se instalando
09:12e elas vão, e assim, elas causam lesões.
09:16Uma toxoplasmose cerebral, por mais que ela seja tratável,
09:19ela pode causar sequelas.
09:21E o paciente ter sequelas após essa infecção.
09:24Então, o que se procura?
09:27Diagnosticar cedo, começar a tratar o mais cedo possível,
09:30alcançar uma carga viral indetectável,
09:31porque é uma estratégia também de prevenção
09:33que a pessoa não irá transmitir para outras pessoas.
09:36E ela terá uma vida normal
09:37a partir que conseguir controlar a viremia do vírus.
09:40Perfeito.
09:42Doutor Roberto, vamos então falar dessa novidade?
09:44O que é exatamente esse novo medicamento,
09:47essa PrEP injetável,
09:49e que, por enquanto, o acesso é só de forma paga, né?
09:57Uma explicação breve,
09:59em termos que todo mundo vai conseguir entender.
10:02Como o doutor Igor explicou muito bem agora,
10:05nós já temos, já disponível na rede pública,
10:07e na rede privada também,
10:08a prevenção através de comprimidos, né?
10:11Que a gente chama de PrEP oral.
10:13Que é extremamente eficaz.
10:15A pessoa tomando as medicações,
10:18ela realmente tem uma chance de evitar o HIV,
10:20que é altíssima.
10:22Alguns estudos falam de próximo de 100%.
10:23O que acontece é que a maior parte das pessoas
10:26não consegue tomar,
10:28a maior parte não,
10:28mas um número razoável de pessoas não consegue tomar
10:31de uma forma adequada, né?
10:33De uma forma constante.
10:35E, na verdade,
10:36quando essa medicação que você citou,
10:38o Cabotegravir,
10:40quando saiu o primeiro estudo,
10:41que foi comparado com a PrEP oral,
10:44que já é uma coisa muito boa,
10:45o Cabotegravir,
10:46ele se mostrou superior.
10:48Ele foi melhor do que a PrEP oral
10:50em relação à prevenção do HIV.
10:54Foram dois grandes estudos, na verdade,
10:56com o nome de HPTN 083.
10:58Inclusive, foram vários voluntários aqui do Brasil
11:01e um outro 084,
11:02que foi feito no continente africano.
11:05Então, desde então,
11:06essa opção da prevenção injetável,
11:09que é uma injeção no glúteo, tá?
11:11Intramuscular,
11:13a cada dois meses.
11:14E que a pessoa tem...
11:16Que é uma coisa incrível,
11:17ou se é uma novidade, né?
11:18Você ter uma medicação de longa ação
11:20em que a pessoa fica protegida
11:22próximo dos 100%.
11:24Não existe nada 100%,
11:26mas próximo disso.
11:27Em que a pessoa fica protegida contra o HIV.
11:30Então, quando você me pergunta
11:32da disponibilidade,
11:34ela já desde agosto
11:35começou a ser comercializada aqui no Brasil.
11:38Então, tem um distribuidor,
11:39que é o Oncoprod,
11:40que faz essa distribuição
11:41de uma forma muito capilarizada
11:43através do Brasil.
11:44Quer dizer, isso não é uma venda direta
11:46da GSK.
11:47E existe hoje a possibilidade
11:49da pessoa que possui recursos
11:51de comprar essa medicação
11:53e receber.
11:55Por um outro lado,
11:56a empresa está muito empenhada,
11:58mesmo, bastante empenhada,
12:00em prover o acesso
12:02ao maior número possível de pessoas.
12:05Então, nós submetemos...
12:06Existe aí só para uma explicação breve
12:08que as pessoas entendem.
12:09Para uma medicação,
12:10uma nova tecnologia chegar no SUS,
12:12existem várias etapas.
12:14Uma delas
12:14é que você tem que aprovar
12:16num comitê,
12:17que é um comitê chamado Conitec,
12:19e que, então,
12:19depois tem uma consulta pública,
12:21as pessoas podem se manifestar,
12:23e vai ter um parecer favorável
12:25ou desfavorável
12:26a ter aquela nova tecnologia.
12:28No caso do Cabotegravir,
12:30isso já foi submetido,
12:32estamos aguardando,
12:33quer dizer,
12:33isso não é um controle nosso,
12:34mas aguardamos a qualquer momento
12:36ter o anúncio da consulta pública.
12:38Estamos realmente trabalhando
12:40intensamente para oferecer
12:42esse acesso
12:43ao maior número possível
12:44de pessoas no Brasil.
12:46Ou seja,
12:47que bom que há,
12:48pelo menos,
12:49essa expectativa
12:50de que essa medicação,
12:52no momento,
12:53só quem tem acesso
12:55à rede privada,
12:56mas que chegue
12:58em algum momento
12:59ao SUS.
13:00Pode ser demorado isso,
13:01doutor?
13:02Isso é uma coisa
13:03que a gente não controla.
13:04A expectativa da gente
13:05é que, assim,
13:06houve uma negociação
13:07muito forte,
13:07esse dossiê foi, inclusive,
13:09submetido com o aval
13:10da Sociedade Brasileira
13:12de Infectologia.
13:13Houve um trabalho
13:13interno intenso
13:15para encontrar
13:16um custo,
13:17um valor
13:18que fosse acessível,
13:19que não
13:21tivesse nenhum tipo
13:24de impacto negativo
13:25em relação
13:26ao Programa Nacional
13:27de AIDS.
13:28E nós estamos,
13:29claro,
13:29abertos
13:30à negociação,
13:31como sempre estivemos.
13:32E eu acredito
13:33que,
13:34logo no início
13:35do ano que vem,
13:36pelo menos,
13:36é o meu desejo
13:37que a gente tenha
13:38essa medicação,
13:40essa prevenção
13:41disponível
13:42para os brasileiros.
13:44Ela hoje está disponível
13:45na rede privada,
13:46qualquer pessoa
13:46pode ter acesso,
13:48basta se consultar
13:49com um profissional
13:50de saúde
13:50e solicitar
13:52a compra
13:53através dessa empresa
13:54e essa medicação
13:56chega até
13:57essas pessoas.
13:58Doutor Igor,
13:59como você vê
14:00as vantagens
14:02práticas
14:03do uso
14:04dessa medicação,
14:05que, como bem
14:05o doutor Roberto
14:06disse,
14:06é uma injeção
14:07a cada dois meses,
14:09é uma tecnologia
14:10segura,
14:11que já foi estudada,
14:12já foi aprovada
14:13pela Anvisa
14:14em 2023,
14:16apesar de ainda
14:17não estar disponível
14:19a toda a população.
14:20E até pedi
14:22uma explicação
14:22do senhor,
14:23quanto tempo antes
14:24a pessoa precisa
14:25tomar a PrEP
14:26oral?
14:27E talvez por conta
14:28disso que dificulte
14:29a prevenção
14:30e que as pessoas
14:31vão atrás
14:32para ter acesso
14:34a essa medicação?
14:35ambas são estratégias
14:37bem documentadas
14:39em literatura
14:40e funcionam.
14:42A PrEP injetável,
14:44talvez para
14:45pessoas com maior
14:46dificuldade
14:47de conseguir
14:47tomar todos os dias,
14:50talvez seja
14:52a principal indicação,
14:54mas ambas
14:54têm eficácia
14:55comprovada
14:56em literatura científica
14:58e ambas
14:58são estratégias
14:59que podem ser
15:01utilizadas
15:01para a prevenção
15:02do HIV.
15:05Perfeito.
15:06Doutor Roberto,
15:07existe algum tipo
15:08de efeito colateral
15:09já conhecido
15:11nessa injeção,
15:13nessa PrEP injetável?
15:16Uma pergunta...
15:18Bom,
15:18toda e qualquer
15:18medicação,
15:19qualquer produto
15:20tem eventos adversos,
15:21efeitos colaterais.
15:23O mais comum
15:24na injeção,
15:25como qualquer pessoa
15:26que já tomou
15:27alguma injeção
15:27na vida,
15:28como todos nós
15:29já fizemos vacinas,
15:30etc.,
15:31é a dor no local
15:31da injeção.
15:32Mas nesses estudos
15:33o que se mostrou
15:34é que a esmagadora
15:36maioria das pessoas
15:37continuava tomando
15:38a medicação
15:38sem nenhum problema.
15:39Vou citar números
15:40para que as pessoas
15:41entendam,
15:41para não ficar só
15:42o blá blá blá,
15:43que é,
15:43naquele estudo
15:44que eu sentei
15:44que o Brasil participou,
15:46cerca de 2%
15:47só das pessoas
15:48que pediram
15:49para tocar,
15:50ou seja,
15:5098% das pessoas
15:52continuaram com a injeção.
15:53E naquele mesmo estudo,
15:55só que foi na África
15:56com mulheres,
15:57zero,
15:58nenhuma única mulher
15:59deixou de tomar
16:00a injeção
16:01por causa de dor.
16:02E em estudos
16:03feitos aqui no Brasil,
16:04inclusive,
16:05tem um estudo
16:05bastante amplo aqui,
16:07com 1.200 pessoas
16:09tomando cabotegravir
16:10em vários locais
16:13aqui do Brasil,
16:1483% das pessoas
16:16escolheram tomar
16:17a injeção
16:17ao invés do oral.
16:18Ou seja,
16:19mostrando preferência
16:20sem nenhum medo
16:21em relação à injeção.
16:22Não é nada demais,
16:23é claro,
16:24o que incomoda
16:24é uma injeção.
16:26E o que a gente vê
16:27de relato das pessoas
16:28que tomam,
16:28tem pessoas tomando
16:29isso há vários anos,
16:30é que geralmente
16:31dói na primeira,
16:32eventualmente na segunda
16:33injeção,
16:34mas que com o tempo
16:35as pessoas
16:35ficam bem
16:37sem nenhum problema.
16:38E quase todo mundo,
16:39na verdade,
16:40mantém o uso
16:41das injeções
16:42a cada dois meses
16:43sem precisar parar
16:45por causa desse evento
16:46adverso,
16:46desse efeito colateral.
16:48Agora,
16:48essa aversão,
16:49doutor Roberto,
16:49ela é indicada
16:50para algum grupo
16:51específico ou não?
16:52O doutor Igor
16:55levantou uma questão
16:57que é muito importante,
16:58porque existe uma discussão
17:01que hoje em dia
17:02a gente vê uma tendência,
17:04até o nome que se dá
17:05em várias palestras,
17:06em congressos,
17:08é que o usuário
17:10tenha a opção.
17:11A gente sabe
17:12que às vezes
17:12na vida real
17:13isso não é possível,
17:14uma questão de custo,
17:15etc.,
17:16de logística,
17:17mas não existe
17:19nenhum grupo
17:21específico
17:21que não possa
17:22fazer uso
17:23ou se beneficiar
17:25de PrEP de alongação.
17:27É uma questão
17:27de decisão
17:28entre a pessoa
17:29que vai utilizar
17:30e o profissional
17:31de saúde
17:31que está atendendo.
17:33O que nós estamos
17:33trabalhando é justamente
17:34para que tenha
17:35essa disponibilidade,
17:36para que se o profissional
17:38de saúde
17:38possa então
17:39decidir
17:41para aquela pessoa
17:42em questão
17:42qual vai ser
17:43o melhor método,
17:45se vai ser
17:45a PrEP oral
17:46ou se vai ser
17:47a PrEP injetável.
17:48E também é preciso
17:49chamar a atenção
17:50que no nosso país
17:51nós temos
17:52como se fossem
17:55lá fora
17:55se chama guias,
17:56guias para orientar
17:58os profissionais
17:58de saúde.
17:59Assim que nós tivermos
18:00uma disponibilidade
18:03da PrEP injetável
18:04no país,
18:05certamente
18:06nós teremos
18:06o departamento
18:07do Ministério da Saúde
18:08nos orientando
18:10para que grupos
18:11ou para que pessoas
18:12a gente deve priorizar
18:13o uso da PrEP injetável.
18:15Mas não há
18:16nenhuma contraindicação
18:17isso é importante
18:18que as pessoas
18:18entendam.
18:19E só para a gente
18:20entender também,
18:21é preciso fazer
18:21algum tipo de exame
18:22antes?
18:23Quem é que pode
18:24indicar, né?
18:25Qual é o médico
18:26que prescreve
18:27essa medicação?
18:29Excelente pergunta.
18:30Olha,
18:30na verdade,
18:31isso é o que o Dr. Igor
18:32explicou e que eu também.
18:34A gente está falando
18:35de pessoas que não
18:35têm HIV, tá?
18:36A gente está falando
18:37de prevenção.
18:38Então é importante
18:39que a pessoa faça
18:40o teste do HIV
18:41para saber
18:42que o teste
18:42está negativo
18:43e então
18:44possa começar
18:45a prevenção.
18:46Isso serve
18:46tanto para a PrEP oral
18:48com comprimidos
18:48quanto para a PrEP injetável
18:50com injeção
18:51a cada dois meses.
18:52Tem que ter o teste.
18:54Em relação
18:54a quem pode prescrever,
18:56é importante
18:56ressaltar
18:58que aqui no nosso país
18:59a gente tem
19:00hoje regras
19:01que permitem
19:02que a prevenção,
19:04que essas medicações
19:06sejam prescritas
19:07não só por médicos,
19:09mas também por farmacêuticos
19:10e por enfermagem.
19:11Então nós temos
19:12serviços de excelência.
19:14Eu visitei um recentemente
19:15aqui no Rio de Janeiro
19:16com três enfermeiros
19:17num polo de prevenção
19:19aqui na zona sul
19:20da cidade
19:20funcionando
19:21num horário expandido
19:23para que mais pessoas
19:24possam ter acesso
19:25e recebendo.
19:26A mesma coisa
19:27em São Paulo também
19:28eu tive oportunidade
19:29com uma iniciativa
19:30incrível
19:31dos gestores
19:32de São Paulo
19:33oferecendo PrEP
19:34no metrô,
19:35oferecendo máquinas
19:36em que as pessoas
19:36chegam com QR Code
19:38no seu celular
19:39através daquilo
19:40que a gente não falou
19:41muito aqui
19:42mas que a gente
19:43falando de acesso
19:44tem que lembrar
19:44que a gente tem
19:45hoje em dia
19:46telemedicina
19:47então as pessoas
19:48podem hoje ter
19:49acesso a consultas
19:51com profissionais
19:52e que vão prescrever
19:54essa prevenção
19:55de uma maneira remota
19:56e aquela pessoa
19:57pode ter acesso.
19:58Isso é muito importante
19:59que as pessoas
20:00às vezes têm vergonha
20:01de se dirigir
20:02à unidade de saúde
20:03e elas podem hoje
20:05ter uma consulta remota
20:07e conseguir acesso
20:08a essas medicações.
20:09A gente torce
20:09para que esse exemplo
20:11tão bem sucedido
20:12de São Paulo
20:12se espalhe
20:13pelo nosso país.
20:15Doutor Igor
20:15eu queria até
20:16uma avaliação sua
20:17e da prática clínica mesmo
20:19o senhor acredita
20:21que o preconceito
20:22ainda é um grande
20:23obstáculo
20:25para que as pessoas
20:26encarem a prevenção
20:27de maneira séria?
20:29Sim.
20:30O HIV infelizmente
20:32quando ele surgiu
20:33lá no final
20:33do décado do 80
20:34início do décado do 90
20:35ele teve um estigma
20:36muito forte
20:37e ele foi visto
20:39como outras doenças
20:39contagiosas
20:41em outros momentos
20:42da história humana
20:43como uma punição moral
20:45para aquelas pessoas
20:46que se infectaram
20:47independente
20:49de como elas se infectaram
20:51era visto como
20:52uma punição
20:53um castigo
20:54por uma vida
20:55que não concorda
20:57com o lado
20:57com o lado
20:58A ou B
20:59e isso
21:01reduziu
21:02mas ainda
21:03carregamos um pouco
21:04desse estigma
21:05então a pessoa
21:06ela fica pensando
21:08ah mas se eu for
21:09no infectologista
21:11ou for no outro médico
21:12para pegar essa
21:13essa medicação
21:14o que outras pessoas
21:15podem pensar de mim
21:16se alguém descobrir
21:17se a minha família
21:17descobrir
21:18o que eles podem pensar
21:19que eu estou fazendo
21:20o que eles
21:20podem pensar
21:22que eu tenho
21:23então até com medo
21:24de pensar
21:24que as pessoas
21:25acham que ele tem
21:26portador do vírus
21:28do HIV
21:28e esse estigma
21:30hoje
21:31é uma das
21:32principais barreiras
21:33inclusive para tratamento
21:34muitas pessoas
21:36que descobrem
21:37o diagnóstico
21:38elas evitam
21:39não querem nem se tratar
21:40não querem se tratar
21:41porque elas teriam
21:41que ir no médico
21:42teriam que ir em um serviço
21:43teriam que buscar
21:43vão ser vistas
21:44de alguma forma
21:45vão ser vistas
21:46vão ter que pegar
21:46o medicamento
21:47e elas
21:49correm o risco
21:50de ter a doença
21:51evoluindo
21:52então isso é importante
21:54a sociedade
21:55a sociedade
21:55a mídia
21:56desmistificar
21:57algumas coisas
21:58como o doutor Roberto
21:59falou
21:59e EGOI
22:00quem está infectado
22:01não transmite
22:02se você
22:02a PrEP
22:03é algo
22:04de excelente
22:06taxa de prevenção
22:09então
22:10tirar um pouco
22:11o estigma
22:12tirar um pouco
22:13dos mitos
22:13é uma forma
22:14de as pessoas
22:15acessarem mais
22:16terem menor
22:17meio de preconceito
22:18e por assim por diante
22:20sim
22:20e doutor Roberto
22:21até queria um
22:22é um complemento
22:23do senhor
22:24a respeito disso
22:25apesar da gente
22:26falar mais
22:27hoje em dia
22:28sobre esse tema
22:29ainda falta
22:30visibilidade
22:31e hoje
22:32acho que no Brasil
22:33a gente tem
22:33entre 40 e 50 mil
22:35casos novos
22:36de HIV
22:36por ano
22:37ou seja
22:38ainda é uma doença
22:39significativa
22:40no país
22:40e no mundo
22:41eu vou
22:43começar
22:45pegando
22:46o que o doutor Igor
22:47falou
22:47que você falou
22:49muito bem
22:49que o HIV
22:50se a pessoa se trata
22:52ela não vai matar
22:53agora o preconceito
22:55mata
22:55a discriminação
22:57mata
22:57então as pessoas
23:00continuam
23:00quem tem HIV
23:01com vergonha
23:02de procurar
23:03um auxílio
23:04tendo medicação
23:06gratuita
23:07e ao mesmo tempo
23:08pessoas que poderiam
23:09evitar
23:10de ter o HIV
23:11também com vergonha
23:13não conversam
23:15com as pessoas
23:16é muito importante
23:17que a gente traga
23:17essa conversa
23:18essa discussão
23:19pra dentro de casa
23:20nas conversas
23:21com as nossas famílias
23:22com pessoas
23:23de todas as idades
23:24então hoje você vê
23:26mulheres que estão
23:27começando
23:27indo no ginecologista
23:28começando a sua vida sexual
23:30e ninguém comenta
23:31sobre a possibilidade
23:32de fazer prevenção
23:33fala da possibilidade
23:35da contracepção
23:36mas não fala
23:37da prevenção
23:37a gente fica
23:38com vergonha
23:39de conversar
23:39com nossos avós
23:40achando que são pessoas
23:42que não tem relacionamento sexual
23:44eu me lembro
23:45que uma das pessoas
23:46mais velhas
23:47que eu atendi
23:47com diagnóstico de HIV
23:48foi uma senhora
23:49com 82 anos de idade
23:50e que ninguém pensou
23:52em HIV
23:52o diagnóstico
23:54foi retardado
23:55porque achavam
23:56que ela não tinha
23:57relacionamento sexual
23:58então é preciso
23:59quebrar esses tabus
24:00que todos nós
24:01carregamos
24:02em relação
24:03a oferecer
24:05essas pessoas
24:06um acolhimento
24:06adequado
24:07e eu gostaria
24:09que você pudesse
24:10repetir a sua pergunta
24:11por favor
24:11eu até trouxe dados
24:14dizendo que
24:15hoje a gente
24:15fala muito mais
24:17sobre esse tema
24:18mas como a gente
24:20falava aqui
24:20com o doutor Igor
24:21enfim com o senhor
24:22também
24:22temos no Brasil
24:24entre 40
24:2550 mil casos
24:26novos
24:26surgindo
24:27todo ano
24:28e é uma doença
24:29ainda
24:29significativa
24:31não só aqui no Brasil
24:32mas também no mundo
24:33e essa
24:35PrEP injetável
24:37ela vem
24:37como mais
24:38uma opção
24:39uma aliada
24:40nessa prevenção
24:41que tem que ser
24:42encarada
24:42com seriedade
24:44ela é mais
24:46uma ferramenta
24:47a gente já
24:48dispõe de
24:49inúmeros recursos
24:49como a gente
24:50está falando
24:50aqui agora
24:51nós temos
24:52uma PrEP oral
24:53disponível no país
24:55em que ela
24:56é bastante eficaz
24:57e a chegada
24:58da PrEP injetável
25:00do cabotegravir
25:01a cada dois meses
25:02traz um recurso
25:04que é fantástico
25:06que as pessoas
25:07podem se beneficiar
25:08então imagina
25:10uma pessoa
25:10que não quer
25:11que ninguém saiba
25:13que não quer
25:13carregar comprimido
25:14dentro da sua bolsa
25:15dentro da sua mochila
25:17uma pessoa
25:18que não quer
25:18ficar lembrando
25:19de tomar remédio
25:20todos os dias
25:21então assim
25:23traz
25:24para as pessoas
25:25que pretendem
25:26se prevenir
25:27do HIV
25:27uma ferramenta
25:29incrível
25:29muito fácil
25:31uma injeção
25:32simples
25:33no glúteo
25:34a cada dois meses
25:35e que a pessoa
25:36fica
25:36com prevenção
25:38prevenida
25:39sem possibilidade
25:41quase que remota
25:42mínima
25:42de adquirir
25:43HIV
25:44agora
25:45quem já usa
25:46a PrEP oral
25:47doutor
25:47pode migrar
25:49para essa opção
25:50também
25:50da PrEP injetável
25:52existe algum tipo
25:53de processo
25:54para que isso
25:55seja feita
25:55ou não
25:56essa migração
25:57pode ser imediata
25:59inclusive
25:59esses estudos
26:00que eu citei
26:00de vida real
26:01também oferece
26:03essa opção
26:03inclusive
26:04de mudar
26:05tanto da oral
26:05para injetável
26:06quanto da injetável
26:07para oral
26:07porque depende
26:08muito do momento
26:09de vida
26:09daquela pessoa
26:10o tipo
26:11de prevenção
26:13que a pessoa
26:13vai escolher
26:14então a resposta
26:15é sim
26:15essa migração
26:16pode ser feita
26:17a qualquer momento
26:18tanto de um lado
26:19quanto para o outro
26:19de acordo
26:20com o que vai ser
26:21melhor para aquela pessoa
26:23naquele momento
26:23de vida
26:24eu acho que o recado
26:25do nosso programa
26:26de hoje
26:27fica que
26:28prevenção
26:29e informação
26:30conversa
26:31são de fato
26:32aliadas
26:33nesse tema
26:34que é importante
26:36e precisa ser falado
26:37né doutor Igor
26:37sim
26:38a medicina
26:40evoluiu muito
26:40com o combate
26:42ao HIV
26:42eu fiz resenção
26:44em um hospital
26:44que foi um dos primeiros
26:45hospitais do Brasil
26:46a tratar o HIV
26:47ainda havia alguns pacientes
26:48mas era legal
26:49que eu pegava os pacientes
26:50antigos
26:51no ambulatório
26:52e eles falavam
26:52assim
26:53mudou muito
26:54os medicamentos
26:55que tinha naquela época
26:56tinham os efeitos colaterais
26:56hoje não tem
26:57efeito nenhum
26:58e a gente vê
26:59que a gente conseguiu
26:59evoluir enquanto humanidade
27:01enquanto ciência médica
27:02ciência farmacêutica
27:04entretanto
27:05a sociedade
27:05ainda carrega
27:07estigma
27:08lado passado
27:09lado passado
27:10menos mais ainda carrega
27:11bem distante
27:12inclusive
27:12então assim
27:13HIV tem tratamento
27:15entretanto
27:16o preconceito
27:17precisa ser extinguido
27:18para conseguir
27:19que mais pessoas
27:20consigam acessar
27:21esse tratamento
27:21porque senão
27:22elas vão se retrair
27:23não irão procurar
27:24com medo
27:25elas têm mais medo
27:26do julgamento moral
27:27que possa ocorrer
27:28do que da doença
27:29e isso mata
27:30quer complementar
27:32doutor Roberto?
27:33eu gostaria
27:34que as pessoas
27:35compartilhassem
27:36esse programa
27:37tão importante
27:38trazendo informações
27:39que são relevantes
27:40então
27:40converse com seu filho
27:42com a sua filha
27:42converse com suas amigas
27:44seus amigos
27:45mande para aquela pessoa
27:46que você sabe
27:47que terminou um relacionamento
27:49está num site
27:50num aplicativo
27:51de encontros
27:52converse com as pessoas
27:54o importante
27:55para querer
27:56quebrar
27:56estigma
27:57e preconceito
27:58é que a gente
27:59tenha diálogos abertos
28:00que a gente consiga
28:01compartilhar as informações
28:03e que as pessoas
28:04possam procurar
28:05um auxílio
28:06e um atendimento
28:07adequado
28:08a gente está falando
28:09aqui de medicações
28:10que podem prevenir
28:11o HIV
28:12como você mesmo
28:13lembrou
28:13que a gente tem hoje
28:14mais de 40 mil casos
28:15ainda
28:16novos
28:16todos os anos
28:17no Brasil
28:18e que a gente
28:19mesmo que não leve a zero
28:20a gente pode chegar
28:21muito perto disso
28:22se as pessoas
28:23tiverem acesso
28:25às medicações
28:27para prevenir
28:27o HIV
28:29perfeito
28:30o nosso tempo
28:31terminou
28:32eu quero agradecer
28:33mais uma vez
28:34a participação
28:34e disponibilidade
28:35do doutor Roberto
28:36também do doutor Igor
28:38e claro
28:39a você que nos acompanhou
28:40obrigada também
28:41se você tiver
28:42alguma sugestão
28:43de tema
28:43alguma dúvida
28:44mande um e-mail
28:45para nós
28:46é o
28:46saúde
28:47arroba
28:47jovempan
28:48ponto com
28:48ponto BR
28:49para rever essa
28:51e outras entrevistas
28:52só acessar
28:53o canal
28:53Jovem Pan News
28:54ou o aplicativo
28:55da Panflix
28:56para Android
28:57ou iOS
28:58e a gente se encontra
28:59na semana que vem
29:00até lá
29:01Jovem Pan Saúde
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