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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma redução das tarifas de importação sobre produtos chineses, que passaram de 57% para 47%. Com isso, a tarifa imposta ao Brasil está no topo da lista do governo norte-americano.

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Transcrição
00:00A gente volta lá para os Estados Unidos, porque o presidente Donald Trump anunciou uma redução das tarifas de importação sobre produtos chineses, que passaram de 57% para 47%.
00:12E com isso, a tarifa imposta ao Brasil está no topo da lista do governo norte-americano.
00:18O Eliseu Caetano está conosco mais de uma vez e traz as informações para a gente.
00:22Esse anúncio veio justamente depois que Donald Trump se encontrou com o Xi Jinping, né Eliseu?
00:27Exatamente, Soraya. Muito bom dia novamente para você, para o Nonato e para todos que acompanham a programação da Jovem Pan na manhã dessa sexta-feira.
00:35A gente volta a falar ao vivo direto dos Estados Unidos, porque por aqui a repercussão é grande sobre isso.
00:40Existiu uma grande expectativa de que com o passar dos dias e desses muitos encontros e reuniões que aconteceram não apenas entre o presidente brasileiro Donald Trump,
00:49presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, mas também das jancelarias dos ambos países,
00:57que um acordo similar pudesse acontecer, pudesse ter sido assinado com o Brasil, o que não aconteceu.
01:05E hoje vem essa informação de que, no caso chinês, a redução das tarifas já é uma realidade, viu?
01:13Após o encontro direto entre Donald Trump e Xi Jinping, agora isso vai incluir aí concessões estratégicas de Pequim.
01:22Então vamos lá. O que ficou decidido nesse acordo com a China?
01:25Bom, a China vai retomar a compra de soja americana, vai manter a exportação de terras raras,
01:31algo que também foi colocado na mesa com relação ao Brasil.
01:34O Brasil vai manter, além de manter a exportação de terras raras, vai cooperar também no combate ao tráfico de fentanil,
01:42que é um problema interno grave aqui dos Estados Unidos.
01:45Já o Brasil, de acordo com os analistas políticos, não ofereceu contra as partidas econômicas imediatas
01:50e ainda está na mira política da Casa Branca.
01:54Trump acusou ao longo dos últimos dias o governo brasileiro de promover uma caça às bruxas,
01:59inclusive foi tema de reportagens aqui, não apenas na Jovem Pan, mas na mídia brasileira em geral,
02:05contra o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que é investigado pelo Supremo Tribunal Federal
02:10por tentativa de golpe de Estado.
02:13Esse gesto do tarifasso, então, segue sendo entendido, não apenas aí no Brasil,
02:19mas também pelas autoridades americanas, como uma punição motivada por política,
02:25e não apenas comercialmente.
02:27Enquanto isso, há um esforço muito grande por parte do governo do Brasil de tentar reverter esse quadro.
02:32Como eu disse no início desse link ao vivo, Lula e Trump já se encontraram.
02:37Há diversas reuniões sendo realizadas de caráter bilateral entre as chancelarias dos dois países,
02:45mas essas reuniões todas não resultaram em praticamente nada para o Brasil.
02:50Na verdade, não resultou em acordo nenhum, pelo menos até agora.
02:54Mas sim criou uma agenda, uma abertura de espaço para negociação que não existia até então.
03:03Já por outro lado, na manhã dessa sexta-feira, o que a gente percebe é que a China saiu fortalecida.
03:09Donald Trump impôs o tarifasso há 85 dias contra diversos países do mundo.
03:14A China foi um dos países mais atingidos, mas é a segunda nação mais importante do mundo,
03:19a segunda maior potência econômica do mundo e que agora sai fortalecida aqui desse encontro com o Washington.
03:26A redução das tarifas para a China, por exemplo, caiu de 57% para 47% e evita aí uma escalada dessa guerra comercial.
03:36Portanto, o Brasil nesse momento enfrenta uma tarifa mais alta do que a China após o acordo entre Xi Jinping e Donald Trump.
03:43Eu volto com vocês no estúdio.
03:45Obrigada, Elizeu Caetano, conversando com a gente ao vivo, direto dos Estados Unidos.
03:49A gente ainda vai seguir nesse tema porque o Alan Ghani está de volta para a gente entender um pouco mais dos aspectos econômicos.
03:56E do ponto de vista econômico, Donald Trump ficou feliz da vida com esse acordo com a China.
04:02E mais de um país aí conseguindo, enquanto o Brasil, nada.
04:05Pois é, olha como são as coisas, Soray.
04:08O Brasil que começou com uma tarifa de 10% lá no Liberation Day, no dia 2 de abril, agora está com 50%.
04:17A China, que foi fortemente taxada, chegou ali num meio termo, né, ali 10% e 30%.
04:24Para falar a verdade, essa reunião só reafirmou que foi decidido naquela cúpula, naquele acordo de Madrid.
04:33O ponto é que a China conseguiu reverter essa situação porque tem um baita poder de barganha com os Estados Unidos.
04:40Qual que é a arma dos Estados Unidos contra a China?
04:42Olha, você tem acesso aqui ao mercado, ao maior mercado consumidor do planeta para você vender os seus produtos.
04:50Essa é a arma dos Estados Unidos contra a China.
04:52Por outro lado, a China diz o seguinte, é, mas a sua indústria e principalmente a indústria bélica,
04:58dois terços da indústria bélica, depende dos nossos minerais, que é a tal das terras raras.
05:04E a China tem 90% do refino das terras raras do planeta.
05:09E você não consegue substituir isso da noite para o dia.
05:12Você demora 10, 12 anos e é altamente poluente.
05:15Então, a China fez um controle nas exportações de terras raras
05:19e, evidentemente, que os Estados Unidos tiveram que ceder em relação às tarifas protecionistas.
05:24Agora, o Brasil precisa achar justamente o poder de barganha, a sua arma, para usar contra os Estados Unidos.
05:33Caso contrário, a gente vai ter uma tarifa bastante elevada, Soraya.
05:38O Gani, isso é peso apenas de cada nação?
05:40À medida em que o Trump foi lá, conversou com o Xi Jinping e resolveu.
05:44Tudo bem que ele foi uma visita mais formal, me parece, do que um encontro em uma cúpula, como foi o governo brasileiro.
05:50Mas a impressão que dá é essa.
05:52É o tamanho, porque agora os nossos diplomatas é que vão resolver,
05:56ou alguém ligado à nossa economia, à economia americana.
05:59O Trump e Xi Jinping resolveu entre os dois?
06:01É, exatamente. É o tamanho, né?
06:02É o poder de barganha e o quanto que isso também prejudica a economia norte-americana.
06:06Então, quando você coloca uma tarifa contra a China, você tem dois efeitos.
06:12Primeiro, a reação chinesa no controle das terras raras.
06:15O segundo também, que a China vende muito para os Estados Unidos,
06:17os produtos começam a chegar muito mais caros no supermercado norte-americano.
06:22Então, tarifar a China é muito mais complicado.
06:26Então, mesmo... Olha que interessante, né, Nonato?
06:28A China é uma adversária geopolítica dos Estados Unidos.
06:32Talvez hoje a principal adversária geopolítica juntamente com a Rússia.
06:37Mas você compõe um acordo de tarifa menor justamente porque a China consegue ter um grande poder de barganha contra os Estados Unidos.
06:45Então, a gente percebe que a escolha do Trump não é uma escolha muito ideológica, né, de tarifar A ou B.
06:53Mas é muito mais uma questão pragmática.
06:56E aí, é justamente, se o Brasil conseguir encontrar alguma brecha para fazer com que os Estados Unidos retrocedam nessas tarifas, seria ótimo.
07:07Talvez, né, o encarecimento do café da manhã lá do norte-americano, né, o suco de laranja, a carne,
07:13e tenha uma insatisfação por parte do consumidor, talvez seja um caminho para diminuir as tarifas protecionistas
07:21ou oferecer terras raras.
07:23A gente é o país com a terceira maior reserva de terras raras do mundo, mas a gente não tem capacidade de refino.
07:30E talvez uma troca nesse sentido seja vantajoso para os Estados Unidos.
07:34Valeu, Gani.
07:34Até.
07:35Até.
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