RUPTURA IMEDIATA: PUIGDEMONT RETIRA APOIO E FRAGILIZA PEDRO SÁNCHEZ
O líder independentista Carles Puigdemont anunciou nesta segunda-feira (27) a ruptura do acordo de seu partido, o Junts per Catalunya, com os socialistas. A decisão abala a estabilidade do governo de Pedro Sánchez, reeleito há dois anos. Puigdemont afirmou que Sánchez "não terá capacidade para governar" sem o apoio. A notícia, dada em Perpinhã, na França, cria uma crise urgente na política espanhola.
Em coletiva, Puigdemont criticou o Partido Socialista. Ele cobrou uma "reflexão" sobre como pretendem governar o país. O líder catalão, que vive na Bélgica, alegou que o governo não terá orçamento para avançar. O acordo rompido garantia a maioria de Sánchez no Parlamento. O centro da disputa é a Lei da Anistia, aprovada em 2024. O Supremo Tribunal decidiu que a lei não se aplica aos investigados por malversação de recursos, o caso de Puigdemont.
Reprodução: AFP
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00:00A direção do Juntz per Catalunya, o partido do independentista Carles Puigdemont, decidiu nesta segunda-feira romper com o Partido Socialista de Pedro Sanches.
00:11O acordo entre as legendas havia permitido Sanches ser reeleito presidente de governo há dois anos.
00:18Em coletiva de imprensa, Puigdemont disse que a decisão será submetida aos membros do partido.
00:23Acho que o Partido Socialista precisa refletir e precisa responder aos cidadãos.
00:33Eles precisam responder aos cidadãos como pretendem continuar, como pretendem governar o país.
00:38Porque há problemas, e os problemas não se resolvem a partir da minoria,
00:42e eles precisam ser capazes de explicar com muito mais precisão do que têm feito até agora
00:46como pretendem governar além da sua capacidade de ocupar o poder.
00:53Embora o parlamento espanhol tenha aprovado a lei de anistia em 2024,
01:03Puigdemont ainda não pôde se beneficiar dela,
01:06porque o Supremo Tribunal decidiu que não era aplicável aos investigados
01:10pelo crime de malversação de recursos.
01:13Presidente do governo regional durante a tentativa separatista de 2017,
01:18Puigdemont continua residindo na Bélgica,
01:20aguardando que o Tribunal Constitucional espanhol decida sobre o recurso
01:25que apresentou para poder se beneficiar da lei.
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